Tumgik
#tudo surge da água
yakuly · 7 months
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Docinho
Pairing: Lee Jeno x Leitora
Warnings: leitora com corpo de mulher (biologia), uso de pronomes femininos pra falar da leitora, pornô com um pouquitinho de plot (🙈), boquete, na verdade é praticamente isso...
N/A: Ah sei lá gente... é meio que esse o resultado de um período fertil, uma foto muito boa do Jeno, e a vontade muito grande de escrever alguma coisa. (Não editei, escrevi e foi, então se tiver algum erro relevem pfr). MENORES NÃO INTERAJAM!¡
Namorar Lee Jeno é una maravilha. Além de extremamente romântico e apaixonado, ele entende a namorada que tem. Como por exemplo ele saber que você ama ler e escrever e por isso, usa exatamente os momentos em que ele vai pra academia para aproveitar seu tempo. Mas tem uma coisa que ele não sabe (ou finge não saber), que é o efeito que ele tem sobre você.
E pra você, ele fica ainda melhor no pós academia. Assim que ele sai da academia e chega em casa pronto pra tomar banho, com a pele brilhando de suor, o perfume amadeirado ainda mais forte, o cabelo bagunçado e nos dias em que ele corre até sua casa, a respiração desnivelada.
Toda vez em que ele passava pela porta, e te dava um beijo na testa, de "oi", não passava despercebido o modo como você o observava de cima à baixo, mordendo o lábio, praticamente o devorando com os olhos...e ele sempre se pergunta quando será o dia em que você vai se render e mostrar tudo o que se passa nessa sua cabecinha depravada quando o olha desse jeito.
E para a sorte dele, esse dia chegou.
Apenas mais uma segunda feira, e Jeno acaba de chegar da academia, chamando seu nome para te localizar na casa. No andar de cima, terminando de digitar um relatório para faculdade, você o responde e espera pelo barulho de passos da escada.
Quando seu namorado finalmente chega ao seu destino, para pra te observar. Encostado no batente da porta, cabelo bagunçado, jogados meio pra trás, os músculos dos braços brilhando do suor que parecia estar secando a pele, a regata preta escondendo quase nada do seu torso...
Jeno observa você se recostar na cadeira, piscando lentamente enquanto seus olhos passeiam por ele, sua linda boquinha desenhada praticamente formando um "o", e o sorriso que você carinhosamente chama de "cafajeste" surge, nos lábios do rapaz.
— Oi meu amor! — sua voz sai doce quando o comprimenta, e ele conhece bem esse tom. O tom que você usa quando pede pra ele te foder lento e gostoso... e só essa percepção faz seu corpo acender em expectativa.
— Oi paixão! — Jeno responde normal, caminhando até a frente da sua mesa, infelizmente mantendo o móvel ente vocês dois. Você observa atentamente o moreno se abaixar para colocar a bolsa no chão, de um jeito bem específico. Fazendo a regata se abaixar um pouco, mostrando ainda mais do peitoral brilhando. — a água gelada tá funcionando né? Vou direto tomar uma ducha...
— Hey! E meu beijo de todo dia?
É claro que Jeno não esqueceu de fato de te dar o beijo. Mas ele queria ver se você diria alguma coisa, e felizmente você disse. O biquinho manhoso, os olhinhos o olhando de um jeito pidão com as sobrancelhas juntas...
Seu doce e amável namorado se desculpa r finalmente vai ao seu encontro, deixando um beijinho rápido em sua testa, e um afago rápido nas suas costas. Mas antes de conseguir se afastar de fato, você rapidamente segura o pulso do rapaz, que te olha maravilhado e confuso ao mesmo tempo. Você dá dois tapinhas nos lábios, indicando onde quer seu beijo.
— Hum? — o moreno indaga, querendo te levar até o limite mais um pouco, ele decide te provocar — mas amor, eu preciso tomar banho, tô todo encharcado de suor...
E BOM! A mágica aconteceu. Jeno não sabe bem o que ele fez, se foi o tome de voz que usou, ou o uso exclusivo da palavra "encharcado", mas ele sabe que foi o suficiente pra que você o pegasse de surpresa, o puxando bruscamente pelo braço e colando seus lábios no dele.
Suas mãos vão para o cabelo espesso do rapa, o puxando mais para você, quase o fazendo cair sob sua cadeira (que de alguma forma não virou, uma vez que você estava praticamente de joelhos em cima dela), mas Jeno logo recupera o equilíbrio e segura sua cintura. O beijo era intenso, a boca de Jeno praticamente sendo invadida pela sua, e ele sendo controlado por seu desejo.
Isso é, até ele finalmente entender a situação e tomar o controle. As mãos de Jeno que estavam em sua cintura apenas para te segurar, a colam contra ele, te tirando da cadeira, e a encostando na mesa. Quando você consegue ficar em pé, o rapaz desce seus beijos para seu rosto e pescoço, mordendo e sugando sua pele sensível, te arracando gemidos.
— Então hoje é o dia que vai finalmente me mostrar o que se passa nessa sua cabecinha linda, meu amor? — Ele sussurra no seu ouvido, batendo com força em sua banda, e logo em seguida a apertando firmente.
— O...o que? — com dificuldade você pergunta. Seu namorado, faz com que você o olhe, segurando seu cabelo da nuca, tirando o ar dos seus pulmões.
— Todo o dia quando chego da academia, você me come com os olhos, como se eu não fosse perceber meu amor — Jeno explica com uma voz doce, como se falasse a coisa mais romântica do mundo, como muitas vezes já disse. — Então... vai me mostrar?
Bastou que seus lindos olhos piscassem algumas vezes pra entender o que ele estava pedindo, mas assim que o entendimento veio, o moreno observou seus olhos mudarem. Como você saiu de uma linda garota pedindo pau, para uma deliciosa mulher que provavelmente sugaria a alma dele através do seu pau. E tadinho do Lee... é exatamente esse seu plano.
— Na cadeira.
Foi tudo o que disse, e Jeno como o bom gatinho curioso que é, o fez. Você sorri sentando no colo do rapaz, a calça de moletom cinza denunciando seu membro já animado com você.
— Por algum acaso...essa é sua regata favorita? — você o pergunta como quem não quer nada, a levantando levemente, e passando os dedos por seu abdômen sentindo os músculos se contraírem e sorrindo com isso. Aparentando perder a fala Jeno nega com a cabeça.
Feliz com a resposta você rasga a regata no meio. Chocado Lee te observar boquiaberto e incrivelmente excitado. Seus lábios voltam a beijar a boca doce do rapaz que ama mascar chiclete enquanto treina, e por isso sempre fica com hálito de morango. As mãos do rapaz voltam a se alojar em sua cintura, mas não ficam por muito tempo...
Você começa a descer seus beijos por todo o torso do moreno, fazendo igual ele faz com você: mordendo, lambendo, sugando, e brincando rapidamente com seus mamilos sensíveis, o que o faz soltar um gemido doce.
Você se ajoelha entre as pernas de Jeno, tirando seu membro já melecado de pré gozo, vermelho e sensível da calça. E ele geralmente sabe o que esperar quando você faz boquete nele...mas ele ainda não tinha te visto como uma persona dominadora e faminta por ele, então seu coração bate forte no peito só de imaginar o que essa nova versão de você vai fazer com ele.
E de fato você o ataca de modo diferente. A "doce" você gosta de brincar com o pau de Jeno... dar beijinhos em sua cabeça, lamber de sua base até sua ponta... mas hoje tudo o que você quer, é se satisfazer.
Então coloca o membro direto na boca, o levando fundo até a garganta de uma vez. Jeno não se sabe se pela sensação nova, ou se pela surpresa, suas costas se arqueiam, e um gemido alto e rouco sai dele.
Você sorri internamente escutando o som "desbloqueado" do namorado, o sugando enquanto o tirava da boca. Jeno claramente já está bêbado de ecstasy, e você percebeu que ama essa visão: mais suor surge de sua testa, sobrancelhas juntas, olhos fechados e a respiração tentando ficar controlada... e uma sensação de poder luxuoso toma conta de si.
Será se é assim que ele se sente quando está te chupando? Por que se for, você o entende, agora.
Sem perder muito tempo, você volta a o chupar, sentindo o gostinho salgado do pré gozo, cada vez mais, e gemendo com o membro na boca. Por algum motivo, o pau de Jeno era ou estava muito gostoso, e você não conseguia parar de o chupar como se ele fosse seu tão amado picolé de morango.
O moreno leva uma de suas mãos para sua cabeça para tentar te controlar, tentar diminuir seu ritmo e avidez, mas você bate sua mão, o impedindo.
— Tsk, tsk, tsk... você não queria saber o que eu tanto sonho, meu docinho? Então me deixa fazer minha coisa... — você o repreende, e Jeno fica ainda mais excitado sentindo um arrepio descer por toda suas costas, sem ter certeza se foi seu tom de voz, seu olhar, o novo apelido...
Suas mãos brincam com o membro, subindo e descendo com facilidade, brincando com a cabecinha vermelha e sensível... mas você queria ver seu rosto, não só o escutar, então aproveita o ângulo para colocar suas bolas na boca. Uma de cada vez, as duas, lamber entre as duas...
Como a coluna de Jeno ainda não quebrou é um mistério, nem como o apoio de braço de sua cadeira. O moreno se contorce tanto, e aperta tanto o lugar que é praticamente um milagre tudo estar no lugar ainda.
— Amor... eu vou... — ele começa e você sorri, colocando o pau de volta pra sua boca. Subindo e descendo a cabeça, fazendo garganta profunda até ele não aguentar mais, e liberar todo seu gozo em sua boca. As mãos segurando sua cabeça no lugar, enquanto ele chama seu nome, em meio a balbucios de "por favor", "obrigada" e "meu deus".
Quando Jeno termina, você o tira lentamente da boca, escutando ele choramingar por conta da sensibilidade., e limpa os cantos da boca, onde o gozo do rapaz tentava escapar, engolindo o mesmo.
Ainda ajoelhada você observa dei namorado perfeito: seu corpo suado jogado na cadeira, a expressão de puro deleite, a regata rasgada mostrando seu peitoral e abdômen, o pau ainda pra fora da calça molhada da sua saliva e gozo dele... você queria poder o registrar de alguma maneira.
—Não se mexe — você comanda, mas a verdade é que nem se ele quisesse Jeno conseguiria sair daquela posição agora. Então você se levanta e pega onde fixa guardada a câmera de Jeno e tira algumas fotos: do ângulo em que estava, e alguns de cima.
Quando está satisfeita, percebe que o moreno conseguiu pelo menos abrir os olhos e sorri pra ele. Você deixa a câmera em cima da mesa, e se abaixa para ficar na altura dos olhos do rapaz, fazendo carinho em seu cabelo.
— Amor você tá bem? Tá começando a me assustar...— você sussurra, mas o rapaz sorri te acalmando um pouco.
— Eu acho que me apaixonei de novo...— Jeno diz te fazendo gargalhar. Você oferece ajuda até a cama, e par ao limpar, mas ele nega — não se preocupe, eu só preciso de mais dois minutinhos pra levantar daqui e folder cada buraco que você tem, meu amor. Claro que isso te assustou um pouco, mas te excitou muito mais. — Ah, e não sou mais amor... agora é docinho.
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Meu Jardim 2.1
Após os acontecimentos da última história, Ezequiel e Carlina estavam no jardim regando as plantas, trocando os potes de comida dos animais e limpando o que estivesse sujo, no meio disso tudo eles começaram a brincar de jogar água um no outro, até que o vestido novo da fadinha ficou todo encharcado, Eze foi para dentro para pegar umas pequenas toalhas para ela se secar, enquanto isso a mesma foi para casa e tirou seu vestido novo e colocou roupas novas. Ezequiel ao chegar no jardim novamente se perguntava onde estaria sua amiga e para sua surpresa ao olhar o varal viu um longo vestido idêntico ao de Carlina pendurado e não sabia como poderia já que naquela casa só viviam os dois, eis que surge a pequena fada na sua frente e ele pergunta.
— Carlina você sabe de quem é esse vestido? — Perguntou ele em dúvida — É meu, não o está reconhecendo mais bobinho? — Disse ela rindo — Mas isso é enorme, como isso caberia em você?! — Respondeu espantado — Seu bobo, vai me dizer que você não sabia que as fadas podem mudar de tamanho haha?! — Rindo novamente
Logo após sua fala Carlina pousa no chão e começa a balança o corpo, num ritmo de música, a cada segundo crescendo mais e mais até ficar próxima à altura de Ezequiel, que a olhava extremamente surpreso e logo perguntou.
— Desde quando você consegue fazer isso? — Desde sempre bobinho haha. — Porque você nunca cresceu para me ajudar no jardim? — Eu não tinha pensado nisso haha
Nesse momento Ezequiel estava com a mão no rosto pensando sobre como teria sido tudo mais rápido se ela mostrasse isso antes, estava um pouco exausto, mas mesmo assim estava rindo da situação.
— Então a partir de hoje você pode vir na minha casa nesse tamanho também, vamos fazer sucos e biscoitos juntos, fora as outras receitas que eu conheço. — Disse ele feliz com a descoberta — Claro será um prazer lhe ajudar com as coisas, você me recebeu no seu reino com tanto amor. — Agradeceu ela sorrindo. — Quem sabe com o tempo não lhe conto sobre minhas outras habilidades e minhas histórias haha. — Tem mais coisa?! — Disse ele surpreso. — Com o tempo você vai descobrir. — Rindo ela completou.
Eze ficou com uma pulga atrás da orelha, mas respeitou o espaço de sua amiga, lhe disse para mostrar tudo no seu tempo, e assim os dois seguiram cuidando do reino e agora do castelo também, sempre rindo e se divertindo bastante naquela aventura que estavam vivendo. — De onde será que essa minha amiga mágica veio? — Ezequiel perguntou enquanto olhava para o céu.
Thadeu Torres
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meuemvoce · 1 month
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O pensamento se sobressai de forma aleatória, ideias surgindo em um claro objetivo de querer fazer dar certo ou acabar com tudo de uma vez. nesses momentos tudo o que eu mais queria era tirar meu coração fora do peito e não sentir mais nenhuma dor ou sentimento. quando damos conta que chegou a nossa hora de se retirar, tirar o nosso time de campo ficamos algum tempo em um estado quase letárgico se perguntando em como fazer isso sem se machucar no processo e ao recebermos a resposta através da nossa intuição sabemos que não tem como isso acontecer.
Plantei a semente da coragem há alguns dias e comecei a regar todos os dias no intuito de vê-la crescer aos poucos para conseguir te deixar de vez, houve o pensamento de voltar atrás e deixar as águas rolarem mais tinha plena convicção de que iria me afogar no processo e ninguém estaria disposto a me salvar, principalmente você que é acostumado a fugir de tsunamis em que denomino o meu aparecimento em sua vida. toda vez que penso em te deixar surge a esperança me dizendo pra ter um pouco de paciência que as coisas irão se ajeitar, tudo entrará nos eixos, mas sei que isso não vai rolar, não agora.
Alguém teve que dar o primeiro passo em tentar seguir em frente sem olhar pra trás mais o peito pesa e a dor começa aparecer, queria que fosse diferente pra nós, queria que fosse real tudo aquilo que vivemos tempos atrás, mas o real foi somente pra mim, vivi, sentir e amei sozinha. se eu tivesse uma máquina do tempo programaria o tempo em que conheci você e queria apagar o momento em que conheci você. queria perder a memória na parte em que começamos algo e no final em que quase morri pelo caminho, apagar tudo sobre você, todos os vestígios e principalmente o momento em que comecei amar você. não é fácil dizer adeus. não é fácil te deixar. não é fácil fazer essa escolha, mas é muito difícil viver uma vida que não tenha você, mas tenho que te deixar ir mesmo sabendo que isso acabará comigo no processo.
Elle Alber
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sr-pedro-1 · 5 months
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16/04 - Sonho ou Pesadelo
Mais uma vez estou cansado, trabalhei o dia todo, estresse, diversos clientes, projetos, urgências e idiomas, ônibus lotado até em casa, comida a ser feita, roupa a ser lavada e casa a ser limpa. Ignoro tudo, pego minha roupa, vou para o banheiro, coloco qualquer música e só deixo a água correr pelo meu corpo, preciso relaxar, desligar, descomprimir. Esqueço que existe um mundo fora desse banheiro, nesse momento eu só existo na minha mente, aquela água me leva pra outra realidade, sinto sua mão abaixando meu rosto, o calor do seu corpo surge como a fumaça que me rodeia, sinto seu beijo em minha boca, consigo sentir as curvas do seu corpo e elas não mudaram nada, parece que tudo que eu imaginei de você está exatamente como da última vez que te vi. Mas só tem um detalhe, você está a muitos quilômetros, você não pode estar aqui, você não tem como estar aqui, você não me pertenceu nem vai me pertencer como mulher. Mas isso não me impede de reviver aquelas conversas ferventes por ligação, não impede o seu gemido de ecoar até hoje na minha mente… merda, tão cansado que mais uma vez, sonho acordado, ou será um pesadelo, que veio apenas pra me deixar mais uma noite em claro abraçado ao travesseiro.
02 dias para o fim do meu mundo.
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pesquisaouroboros · 1 year
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SE SEGURA QUE A PESQUISA VEIO AÍ!
E aí, tag bonita! Peguem os seus cadernos, escolham suas duplas e venham prestar atenção na aula de hoje! O professor está revisando sobre água, terra, fogo, ar, e... parece que temos um elemento surpresa aqui!
SENTA QUE LÁ VEM O RESUMO!
Viemos apresentar um tema um tanto quanto conhecido, mas com algumas inspirações e alterações e muitas, muitas atividades já pensadas: uma academia de magia e feitiçaria, sendo a magia baseada nos quatro elementos + uma extra surpresa! A academia divide os alunos em cinco clãs/casas elementais.
Quanto ao universo em questão, trata-se de um mundo fictício em que é dirigido pelo Império, e este tenta controlar o fluxo mágico a seu favor. Consequentemente, parte da população discorda do Imperador e assim surge a rebelião.
Nosso plot acontece na Academia de Magia e Feitiçaria Ouroboros (ou só Ouroboros, caso prefira), onde há a influência direta do Império em seu ensino — o que não necessariamente significa que os alunos e os professores concordem com tamanha barbaridade.
Tem criaturas mitológicas, tem esportes mágicos, tem briga, tem amizade, tem amor proibido, tem detenção bizarra, tem plot drop, tem aula legal, aula chata, sistema inovador de sorteio de casas/clãs... TEM TUDO O QUE VOCÊ IMAGINAR!
LEU TUDO? CLICA AQUI PARA AJUDAR A GENTE NA PESQUISA!
Gif meramente ilustrativo. Ou não.
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babyanneh · 4 months
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Confissões de uma antissocial aspirante
Pânico
28 de maio de 2024
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Eu tive episódio de pânico na rua mas daddy me acalmou por ligação, até certo ponto coisas fluiam até que velha falta de ar voltar, sensação de estar sendo sufocada volta escala de alto peso como se meu peito fosse apertar e garganta fosse enforcar com nó imaginário, estou sensível não quero dirigir a palavra aos meus pais ou qualquer conhecido que não seja meu daddy. Se não for ele, não quero que ninguém chegue perto de mim ou me toque ou me elogie ou diga que sou isso ou aquilo, sensação de estar sendo reduzida a zero como se todas minhas conquistas de hoje viraram sinônimo de pó depois de ouvir aquelas palavras, porque pessoas fazem isso? Isso dói.
Um ataque de pânico é o que eu menos preciso. Mais não existe meio termo quando histórico de ataques são constantes algo que sempre jurei lutar mas hoje foi diferente, apenas deixei vir e esvaziar talvez único modo de acabar com todo emaranhado de coisas ruins é sentindo dor para não sentir nada depois.
Eu queria ficar bem
Cada coisa que me acontece que me pergunto como ainda estou de pé. Estava chorando agora pouco encolhida abraçadas livro sagrado enquanto janela estava aberta entrando corrente fria, tremendo e só sussurrando: "vai ficar bem" . Uma espécie de consolo mental para ajudar todo efeito da crise ir embora, evitar que houvesse gritos ou tentativas desesperadas de sair correndo. As vezes me esqueço que lidar com essa parte, porque quando penso que está morta parece que algo surge através de uma memória e essa crise de pânico é revivida.
Não tem como fugir ou você enfrenta ou sai
Como coisas são complexas. Lidar com crises sendo que eu tinha me curado e jurado nunca mais ceder pensamentos negativos mas dessa vez tudo se virou contra mim.
Eu queria sair logo desse ambiente familiar conturbado mesmo que perdesse meus pais mas minha saúde mental não tá aguentando mais essas brigas e discussões é como se eu fosse entrar num colapso mental, não creio que estou longe, estou muito perto de entrar colapso ao ponto de fazer coisa, coisas que eu fazia anos atrás mas que hoje nem faço e evito. Mas dói saber que ambientes que estou exposta está me deixando mal num extremo de saúde mental quase em colapso.
Meu corpo tá dando sinais. Não tô podendo beber muita água porque parece que minha bexiga não tá segurando xixi por muito tempo, como se questões de segundos já me acontece acidente em especial aconteceu ontem durante trabalho e me senti mal, só comentei com amiga que não sei porque isso tá acontecendo.
Nessas horas abraço seria bem vindo. E sim abraço verdadeiro.
Fazer refeição uma vez ao dia tá me corroendo aos poucos porque não posso comer muito mesmo que queira o estômago rejeita.
Depois de muito pânico aqui em casa e traçando no quarto me acalmei fazendo exercícios como polichinelos, agachamentos e bicicleta e tomei muitos chás de camomila, ao menos como me conheço jamais optaria medicina mas colapso está pedindo.
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Tenho medo de ficar num colapso mental tão forte que eu acabe surtando para outro nível ao ponto de precisar me internar numa clínica psiquiatra, não quero ir por esse caminho de novo, mas passar com psiquiatra seria necessário, mas vamos ver. Quanto mais eu adio pior coisas fica. Seria minha rota tomar medicação para evitar esse colapso mental?
Minha mente diz que não, mas se essa semana não acabar logo talvez o caminho seja mesmo: internação ou medicação
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chicontista · 5 months
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CHUVA LEVA
Sábado 13h, fim de expediente. Trabalhava num comércio de produtos navais perto da feira da Panair. Nem ao almoço tinha direito. Vai almoçar em casa o patrão falava ainda rindo. Filho da puta. Odiava aquele cara. Velho nojento. Dizem que cresceu na vida por meios obscuros e hoje pagava de empresário. Mas era o que tinha, precisava do emprego. Ria com o canto da boca e seguia a vida. Só aceitou aquele trabalho porque precisava mesmo, estava a muito tempo desempregado. E também não podia escolher muito, tinha que pegar o que tivesse pra sobreviver. Nunca pode escolher muito, sempre se apegou ao que dava pra ter. Naquele dia refletiu isso mais seriamente enquanto caminhava em direção a parada de ônibus.
Janeiro, primeiros dias do ano, o comércio seguia fraco em decorrência das festas de fim de ano. Uma angústia. Nos primeiros dias do ano as horas não passam. É como se a vida parasse por alguns dias pra gente perceber o quão inútil são nossas buscas. A euforia da sensação de recomeço se encerra e voltamos a ser engolidos pela rotina. Nada mudou, mais um ano se inicia. Mais um ano ou menos um ano? pensou enquanto esperava o ônibus. Tempo de chuva, se preocupou, esperava chegar em casa antes do diluvio que se anunciava.
Pegou o ônibus pra casa. O sábado no centro passa um sentimento de ressaca. Olhava pela janela os transeuntes pelas calçadas e os passageiros dentro do coletivo, cada um seguindo seu destino, pensou: Qual seria o seu? Andava perdido nos últimos meses. Queria chegar em casa e se esconder. A semana tinha sido exaustiva, estava cansado e triste. A depressão estava lhe abraçando forte ultimamente. Andava infeliz com o emprego, com a família, com as escolhas, que acabara de perceber que nunca as fez, e com tudo aquilo que um dia deu sentido pra sua vida. As coisas que respondia quando lhe perguntavam quem ele era já não o descreviam. Estava sem rumo. Apenas vagando. Lembrava de uma canção que dizia “perder o rumo é bom, se perdido a gente encontra um sentido escondido em algum lugar”. Achava bonito. Coloria sua tristeza momentaneamente. Gostava de música. Até escrevia canções as vezes.
Desceu do ônibus na parada mais próxima, andava ainda uns 10 minutos por uma rua em linha reta até chegar em sua casa. Apressou o passo. Sentiu os primeiros pingos. A rua vazia. Não conseguiu chegar a tempo. A chuva desabou sobre ele. Vento forte, mas sem trovões. Se escondeu embaixo de um toldo de lona de um casebre no caminho, se acomodou ali no canto da parede pra evitar se molhar. Em sua mente pensava que estava tão próximo, mas agora precisaria esperar. Estava cansado. Olhava a chuva cair arrastando pela calçada todo lixo. Se sentia um lixo também naquele dia.
Depois de longos minutos perdido em seus pensamentos vê uma bola rolando passando pela rua, uma criança corre pra alcançá-la, some de seu campo de visão. Retorna com mais uma criança, ambas agora batem bola na chuva, se divertindo e rindo alto, quebrando o barulho tenso da água nas telhas de alumínio. Observou atentamente as crianças, lembrou que também já brincou na chuva quando era uma, que havia tido uma infância boa, saudável. A quanto tempo não lembrava de nada de quando era criança? A quanto tempo não lembrava de nada além da tristeza que sentia? Ficou assustado com a reflexão. Se sentiu uma pessoa sem passado. Voltou a observar a cena.
Após alguns minutos apareceram mais crianças, como num pacto, surgiram correndo na rua. Após isso, um homem, pai de alguma delas eu suponho, também aparece na chuva para jogar com eles. Um adulto brincando na chuva aproveitando o momento com seus filhos. Que legal. Sorriu. Seu pai também fazia isso, foi uma boa pessoa, pensava enquanto via a cena. De repente o homem corre na janela da casa e chama alguém, na porta surge uma mulher jovem com um bebê no colo, um ano, ou um pouco mais. Num ato de euforia ela também sai pra chuva com a criança em seus braços.
Olhava assustado a cena que se formava na sua frente. A vida surgindo no meio da tempestade por meio de personagens tão aleatórios. A jovem moça dança com a criança em seu colo como se tentasse mostrar a ela alguma maneira diferente de sentir a chuva, a criança, por sua vez, olhava pra cima encantada e sorrindo com os olhos entreabertos tentando evitar os pingos que caem sobre eles. Juntos, homem, mulher e criança se colocam na direção de uma calha pra receber a água que descia com mais força, como se lhes lavassem a alma. Sorriam. “Deve ser isso que chamam de poesia...”, pensou enquanto observava atentamente cada detalhe daquele espetáculo de vida no qual era um mero coadjuvante.
Neste momento se sentiu arrancado da sua lógica de produtividade. Nada mais fazia sentido. Por um breve instante sentiu-se vivo novamente. “A chuva não é pra todos, é apenas para as crianças, porquê são inocentes, pra mim é só água”, filosofou em sua mente. Queria ter a chuva também. Sentir aquela alegria. Sentir alguma coisa. Não fazia mais sentido se proteger. Esticou a mão e sentiu sobre a pele as gotas que caiam com força. Deu dois passos à frente e saiu debaixo da lona que o protegia, ficou parado por cerca de um minuto sentindo seu corpo todo ser enxarcado pela água. Olhou mais uma vez a cena das crianças brincando. Naquele momento já lhe era comum, pois ele também fazia parte dela. Seguiu lentamente pela rua até sumir encoberto pelo cinza da tempestade. Caminhava em direção a sua casa, porém, nunca chegou nela... Depois daquele dia, nunca mais foi visto.
 Francisco Chagas
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zmarylou · 5 months
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MISSÃO: Roubar o grimório de Hécate - enfrentando medos.
@silencehq
equipe: @apavorantes, @thxverenlim e @littlfrcak.
"O medo é a dor que surge da antecipação do mal."
Desde seu grande fracasso em uma de suas missões, todas as vezes que era convocada para outra, Mary sentia um frio em seu estômago e um nó em sua garganta. Não tinha muito mais o que perder, visto que já havia perdido aqueles que amava. Então, a ruiva contava até cinco e engolia seu medo com o objetivo de tentar provar, nem mesmo para seu pai, mas para si mesma, que ela valia algo. Mesmo antes de tudo, Mary sempre lembrava de ser assim, de sentir que sua importância estava correlacionada ao seu sucesso. Talvez por isso o fracasso fosse seu maior medo; até mesmo maior do que o medo por qualquer criatura que pudesse cruzar seu caminho.
O Parque Nacional Cotubanamá se estendia majestosamente diante dos olhos da semideusa ruiva. As densas florestas tropicais exalavam uma energia antiga e misteriosa, enquanto os picos de montanhas cobertos de neblina pareciam tocar o céu. Mary-Louise sentia-se envolvida pela atmosfera carregada de história e magia enquanto adentrava os limites do parque em busca do que procurava. À medida que se aventurava pelas trilhas sinuosas e caminhos rochosos, ela finalmente chegou à entrada de uma caverna oculta entre as encostas juntamente com sua equipe - Verena, Sasha e Bishop. Com uma tocha em mãos, Mary-Louise adentrou o domínio sombrio da caverna, sentindo uma nervosismo tão grande por estar ali que a única forma que encontrou de acalmar os nervos fora comendo mais um de seus sanduíches já que ela parecia ser a única com qualquer apetite. O eco de seus passos ressoava pelas paredes de pedra, criando uma trilha sonora que arrepiava os pelos dos braços da filha de Zeus.
À medida que avançava mais fundo na escuridão, os detalhes da caverna se revelavam lentamente: estalactites pendiam do teto como afiadas lanças de gelo, estalagmites se erguiam do chão como sentinelas petrificadas. A passagem apertada em sua frente quase fez Mary-Louise surtar, algo relacionado ao seu medo extremo de ficar presa em algum lugar. Não demorou muito para que ela começasse a tagarelar sem parar sobre qualquer fato banal que cruzasse sua mente, numa tentativa de acalmar seus nervos. Ao encontrar a bifurcação na caverna, a filha de Zeus engoliu em seco.
"Eu já mencionei que adoro quando isso acontece? Experiência 10/10", ela brincou, tentando manter um tom de leveza diante da situação desafiadora. Apesar do medo que a apertava, Mary-Louise estava determinada a continuar sua busca pelo grimório, se convencendo que o desafio em sua frente era parte de seu destino e que valeria a pena no final.
Independentemente de quanto parecia andar, um dos caminhos parecia se alastrar bastante, mas não levava a lugar nenhum. Seu sentimento foi confirmado quando ela e Verena se encontraram novamente com Bishop e Sasha. "Vocês vêm sempre aqui?", perguntou Mary-Louise, tentando quebrar o gelo com um riso meio amarelo.
Seguiu então para a terceira entrada da caverna, sentindo o coração palpitar. Ela sabia que o que quer que estivesse escrito nos livros dos deuses que iria acontecer lhe aguardava ali. Não demorou muito para que Mary começasse a perceber que o caminho que trilhava a levava para algo, e estava certa disso. A névoa que se erguia em seus pés lhe causou um arrepio na nuca, deixando-a nervosa pela antecipação do que estava por acontecer. O zunido que ouviu após um de seus passos fez com que seu coração quase parasse. Ousava dizer que preferia ver o diabo encarnado a ter que lidar com vespas.
Ainda quando vivia com sua família, sem saber de seu DNA metade divino, Mary Louise uma vez precisou se esconder das vespas nas águas de um canal próximo a sua casa. Acabou por se afogar até que seu pai a salvou, e ainda hoje tinha horror ao som que as vespas faziam. O medo instintivo e visceral das criaturas voando ao seu redor a deixava paralisada entretanto as palavras de Bishop lhe tirou do tipo de transe que parecia estar, não era real. A ruiva fechou os olhos por alguns segundos se repetindo aquela frase como um mantra, não era real, não era. Por longos minutos para Mary ela ainda conseguia ouvir o zumbido das vespas e então o silêncio.
Quando Mary-Louise finalmente abriu os olhos novamente, sentiu um alívio profundo ao escapar das ilusões que a haviam aprisionado. Mentalmente, ela agradeceu a Bishop por ter intervindo. A última coisa que ela ou toda sua equipe precisavam era que a filha de Zeus perdesse o controle sobre seus próprios sentimentos e acabasse desencadeando uma tempestade dentro da caverna. Já tinham problemas suficientes com a situação como estava. "Eu já falei que eu odeio esse lugar?"
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marginal-culture · 10 months
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A Matrix é uma das maiores metáforas e neologismos de todos os tempos. No seu contexto literal, a Matrix é constituída por máquinas inventadas para fazer a vida humana mais fácil, mas que acabaram escravizando a humanidade.
Não é à toa e nem só pelo filme bem produzido que essa palavra ficou gravada na mente do povo. Ela tem uma explicação mais profunda.
Nós vivemos essa Matrix diariamente, claro, não são máquinas que estão no controle, mas sim algo mais subjetivo. Especificamente “Os Governos”.
Supostamente governos foram inventados para tornar nossa vida mais fácil e segura. Mas os governos sempre acabam escravizando a humanidade.
Aquilo que criamos para nos servir acabou nos dominando. Em especial o governo Americano, com títulos e discursos usando belas e esperançosas palavras, mas que no fundo encarceram milhões, têm a renda mundial em suas mãos, está sempre à frente, pune, tortura, massacra países, derruba e deturpa outros governos menores e por aí vai.
No Brasil não é diferente, obviamente não tem o mesmo poder persuasivo e financeiro dos Estados Unidos, mas segue o mesmo script para com nós cidadãos. A Matrix tem suas ramificações, mas não munda em essência, é como a água do mar, onde quer que experimente será salgada.
Vivemos uma realidade ilusória, há algo por trás dos panos. Estamos em volta de tecnologia e dizemos que somos os melhores e mais inteligentes habitantes dessa terra.
Será que estamos realmente felizes com nossos “Smartphones”, nosso “Apê” na cidade cinzenta? Tornamo-nos desconectados de tudo a nossa volta por mais conectados que estamos. Eis o paradoxo.
O homem está cercado de todo tipo de material, mas ele não está presente.
Estranhamente o budismo, hinduísmo e o Jainismo detectou isso, (de um modo místico) mas ainda sim muito peculiar esse processo fantasioso que vivemos.
Ramakrishna e Sidarta Gautama disseram que a vida é Maya (palavra em sânscrito que quer dizer ilusão) e que o homem comum dorme profundamente. Não apenas seu sono ordinário e comum ao chegar a noite, mas também quando acorda. Cristo também disse isso, mas pela tradução errada da palavra perdemos o seu sentido, a sua nuance. Cristo disse que o homem vive em pecado. A palavra pecado vem do latim peccatum e quer dizer “errar o alvo”, tropeçar e não como as religiões pregam que é fazer algo proibido, ou seja, você errou pois era inconsciente, seus atos são inconscientes por natureza.
O que mais me preocupa é o fato de que a grande maioria não está ciente nem mesmo do sono e da ilusão que vivem, claro isso é importante para a manutenção do status, pois sem sua alienação e desconhecimento não há como manipular, controlar, reprimir o ser humano.
Porém surge a pergunta, como se libertar disso?
A resposta é mais simples do que parece, simplesmente consiste em estar consciente de que está dormindo. Ter o insight de que esteve desatento e dormindo para essa dimensão do pensamento crítico e reflexivo já começa o processo de “cura”. Isso é um fenômeno simples da psicologia humana, aquilo que é trazido à luz da consciência se desintegra. Todo erro, toda angústia e infelicidade são subprodutos manifestados na inconsciência. Ter o reconhecimento disso o faz tomar outras atitudes, outros pensamentos, outras buscas, outras emoções, pois insanidade é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Um homem com conhecimento é um perigo para a sociedade já dizia o ditado popular “O conhecimento liberta”.
- Jomar Lessa Mukteshi
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bameyu · 1 year
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Floresta ameaçada
Em um incomum há uma beleza rara, um perfeito animal corre livremente, sua crina balança ao vento como se fosse um tecido de seda estendido no varal, apenas a sua existência já causa o caos, está linda beleza já está ameaçada.
No sopé da montanha ele pasta, as gramas lindas da cor verde limão deixam a paisagem ainda mais perfeita, há um perigo se aproximando do local magnífico, humanos, seres destruidores, ao longe só se escuta o pio dos passarinhos no ninho implorando por comida, mal eles sabiam que a árvore que estavam seria usada para a criação de cadeiras.
Ao som de gritos, ele corre, tiros são escutados, ele não entende o que está acontecendo, sua ingenuidade ainda o matará…
Mas para a tarde se olha no reflexo da água do riacho e lembra de quando ainda era um potro. Ele era tão feliz, prestando atenção no movimento sereno das águas, sua infância passou diante de seus olhos.
Ao anoitecer ele trotava em busca de sua manada em qual se havia perdido, ele escuta um barulho de galho quebrando, isso chama a sua atenção, um rosnado quebra o silêncio da noite, um relincho e uma empinada foi o necessário para afugentar o animal desconhecido.
Ao amanhecer ele buscava por pistas, qualquer detalhe que pudesse informar a localização de sua manada, ele observa calmante marcas de cascos que ficaram marcadas na terra.
Já amanheceu e nada de sua manada, ele tenta seguir os rastros dos cascos, mas é difícil…
Ele diminui a velocidade para poupar energia, um animal sozinho não dura muito tempo…
Ele continua sua jornada, suas patas já estão doloridas, mas ele não desiste.
Ao caminhar ele vai observando atentamente a floresta, macacos alegres e saltitantes, borboletas e abelhas nas flores, até se nota a presença de uma cobra.
Ele continua sua jornada incansável, apesar de suas patas exaustas. Sua força interior é o que o impulsiona, a fome é apenas um obstáculo temporário. O verdadeiro desafio é o inverno que se aproxima..
O inverno está chegando, esquilos já unem nozes para o frio que vem, tudo já está ficando branquinho.
O sol dá lugar a lua, a noite está calma demais para ser verdade, ele não encontrou nada para comer, está tarde demais para encontrar algo.
Na noite ele acorda coberto por uma coisa gelada e branca, aquilo é desconhecido, pelo menos para ele, por algum motivo ele sabe que aquilo é perigoso.
Ele levanta e caminha até uma caverna que estava por perto, ao entrar ele percebe um cheiro diferente, um animal surge do meio das pedras, ele era marrom e enorme, o animal solta um rugido, ele considera um perigo e corre para o lado de fora.
Ao andar na neve ele nota uma construção de madeira;
Ele caminha em sua direção, calmamente ele cheira o local, novos cheiros são descobertos, um animal pequeno e peludo corre até ele, ele se assusta e sai galopando…
Aquilo foi estranho, uma corrente segurava o animal… Ele é curioso demais, não vai deixa que um simples animal o assuste, ele volta para o local de tarde.
Um animal que caminha sobre duas patas está lá, ele caminha calmamente até lá, o desconhecido vem andando…uma corda é laçada em seu pescoço, ele empina e bate as patas, foi forte o suficiente para se livrar disso…
Ele corre desesperadamente para a floresta, galhos e arbustos espinhosos o cortam em pedaços, ele abaixa a cabeça e corre fungando; longe de lá ele para em uma planície recuperando o seu fôlego.
Após se recuperar, anda em direção a um pasto, de baixo da montanha, ele se lembra que ali começou sua jornada, parado pensando no que poderia fazer para mudar o que aconteceu, sem ideias, ele relaxa e pensa em desistir, abandonar tudo que viveu, sem mais nada para o fazer acreditar, algo o diz para continuar, apenas caminhando para lugares que não conhece, em busca da felicidade, na qual não sabe se existe.
Andando, ele vai desistindo do que conhece, ele volta a correr sem rumo, ele não vê o perigo em que está, ele tropeça em um galho caído no chão, caído no chão sem se mexer, sua respiração está tão leve, um vento traz um cheiro familiar, ele levanta a cabeça e olha para o horizonte, sua visão está um pouco desfocada, mas ele consegue identificar, é a sua manada, ele tenta levantar, mas não consegue, sua pata está sangrando, atraindo moscas para suas feridas, ele relincha para tentar chamar, porém, eles estão muito longe para escutá-lo, ele não aceita isso…
Ele conseguiu levantar, correndo o mais rápido que pode, galopando com toda a sua força, pegadas fortes e profundas são deixadas para trás, quando chega no local, percebe que era apenas uma mentira, nada havia lá, era apenas uma ilusão, era apenas um monte, leve caminha até a ponta, o monte não aguenta o seu peso, então ele despenca, caindo como uma pena, tão lendo, suas memórias vão se apagando, lembrando do que viveu, lembrando de seus amigos potros, ele era um exemplo a ser seguindo, sua beleza havia chegado ao fim, ele desistiu de tudo.
Depois de um tempo, ele recuperou a consciência, suas feridas estavam abertas, uma presa fácil para qualquer predador, uma promessa havia feito, não iria desistir de tentar, levantar não era mais possível, ele fecha os olhos e apaga…
Ele acorda e olha para o céu, era um pesadelo, ele julgou seu próprio estado, julgou que suas feridas não eram tão graves, ele pensa que já descansou demais, está na hora de levantar...
Mesmo ferido ele tenta levantar, por cercas de horas, é perigoso ficar ali, ele sabe disso, se não conseguir levantar naquele momento é capaz de nunca mais conseguir ver sua família de novo.
Ele conseguiu, ele levantou, lá estava ele, ele começa a caminhar e logo se desestabiliza, ele cai, um tombo não irá impedir ele.
Ele levanta de novo e continua, ele caminha até uma nascente, a água estava fria, uma pequena raposa o observa de longe, ele estava meio acabado, mas levanta a sua cabeça e não deixa nada o deixar para baixo, ele quer mostrar sua força, ele sai galopando loucamente, uma atitude imatura de um pequeno potro, ele tropeça e cai de cara na neve.
Permanecendo naquele lugar por um tempo, ele apenas pensando na vida, tantas coisas já aconteceram, que longa jornada, o que o aguarda no final?
Ele vaga perdido na floresta, já era por volta das 10:30pm, era para ele estar descansando, mas ele se nega a parar, sua aparência está tão acabada, seu brilho com sua família, ele caminhou durante horas, quando menos espera ele cai no sono.
Seu sono foi interrompido por barulhos de tiros, ele levanta e sai em disparada, ele se sente inferior ao que vê, a imensidão do fogo, o brilho que está em seus olhos não o pertence, o cheiro da fumaça entram em seu pulmão, ele bufa, não há para onde escapar, ele corre em direção aos tiros.
Um confronto, entre a polícia e garimpeiros, correndo em direção a sua morte, por que diabos a um cavalo no meio do tiroteio?
Os tiros lhe perfuram, uma dor inimaginável, o sangue escorre em seu corpo, ele usa toda sua força para sair de lá.
A dor é insuportável, ele respira ofegante, ele está ferido e cansado... sua visão vai se escurecendo, o medo pulsando seu peito, o som ensurdecedor dos tiros, e das balas cortando o ar; levando-o à beira da morte.
Então, a escuridão toma conta, sua consciência é abraçada pelo vazio.
Não há mais dor, nem medo. Apenas uma sensação de paz e tranquilidade, como se estivesse flutuando em um mar sereno.
Em plena tranquilidade, ele se vê através de lindas memórias, tudo vai desfocando, suas lembranças desaparecem, o que costuma o alegrar não existe, como poderia seguir, sendo que nada o motiva, tudo parece perdido.
Realmente estava tudo perdido, quando acorda tudo parece estar em chamas, a agonia de estar preso diante do fogo, tudo que ele viveu na linda floresta havia sido queimado, ele não conseguia levantar, muito menos respirar, a fumaça era densa, ficava presa dentro dos seus pulmões, tudo estava indo para o destino da morte, ele era tão teimoso, mesmo diante desta situação ele persiste, tenta levantar com suas últimas forças, como poderia levantar, tanto sangue havia perdido, se permanece parado iria morrer queimado, o que ele fez para receber este destino...
Ele desistiu de levantar, e viu tudo ao seu redor queimar, ele fechou seus olhos aceitando o destino, antes de perder a consciência, suplicou para não sentir dor, seus pedidos foram atendidos, ele não sentiu nada antes de partir, tudo que pensava simplesmente desapareceu, a existência dele foi apagada, ele se foi deste mundo.
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butterflylifecycle · 1 year
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Alguns dias são semelhantes a nuvens escuras. São carregados de incertezas, angústia, ansiedade e solidão. Quando passamos em meio a tempestade, olhamos para dentro do nosso barco e vemos como estamos prestes a naufragar. Nossa estrutura não foi preparada para suportar todo esse vento de surpresas desagradáveis, muito menos a quantidade absurda da salgada água de decepção. É como se não houvesse solução.
Não é fácil nem prazeroso viver em dias de tempestades, mas são nessas situações que temos a oportunidade de fortalecer a nossa fé, afinal, há uma mão soberana que nos trouxe até aqui e ela não nos deixaria a deriva, mesmo agora.
Sobre as ondas de toda e qualquer dificuldade, quando já não encontramos mais forças para remar, surge uma voz mansa e suave que é capaz de fazer o mar revolto se acalmar. Não é que Ele nos encontra em nossa necessidade; Ele vive na nossa necessidade. O desejo dEle de que você saia da tempestade e encontre o descanso é muito maior do que o seu.
Não tenha medo, apenas peça. Fale para Ele “ajuda-me!” - é o suficiente.
“Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: Aquiete-se! Acalme-se!” O vento se aquietou, e fez-se completa bonança.” Marcos 5:39.
É Deus quem fala e quando Ele fala há calmaria, paz e harmonia. Conseguimos voltar para a rota original. Mediante a sua doce presença somos cobertos por seu manto e os pingos de chuva já não são capazes de nos alcançar. Somos aquecidos com seu caloroso abraço e percebemos que não está mais tão frio como no início. Tudo parece novo. O mar está mais calmo, não há mais água no barco e você não está sozinho.
Com Cristo no barco
Tudo vai bem…
Não se esqueça de olhar além das nuvens escuras, pois não demorará para um lindo arco-íris surgir.
Feliz sábado!
LL
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dragonprincebr · 1 year
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REFLECTIONS: PERSEGUINDO SOMBRAS
Capítulo 1: Fantasmas Familiares
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Quando as botas de Rayla pisaram na doca, ela suspirou profundamente em alívio – e quase se engasgou quando o chão continuou a se mover sob seu pé.
A madeira velha e retorcida se inclinou e rolou, ecoando o movimento horrível da Boca do Andarilho, atracado atrás dela. Rayla percebeu que, de alguma forma, enquanto estava recolhida no compartimento de carga do terrível barco, ela se acostumou com as ondas nauseantes do oceano. Agora a terra parecia se mover sob ela como água
“Ugh!” Rayla gemeu. “Não é justo!”
Ela se ajoelhou, esperando pela sensação de enjoo passar. Nas sombras dos enormes navios atracados ao seu redor – seus cascos rangendo, seus mastros eminentes – Rayla se sentiu pequena. Stella saiu de seu capuz e chiou em preocupação.
“Estou bem,” Rayla lhe assegurou, dando tapinhas em sua cabeça delicadamente. “Estarei melhor em alguns instantes. É terra, vai ficar firme eventualmente. Bem – acredito que seja uma ilha...”
Uma ilha é ilhada, disse uma voz em sua cabeça, tão brincalhona e travessa que ela quase poderia ver seu sorriso.
Rayla estremeceu.
Entendeu?
Ela silenciou a voz. Rayla não iria entreter sua assombração. Não hoje. Não agora. Ela veio para Scumport escondida na barriga do Boca do Andarilho perseguindo uma sombra – e essa sombra estava perto. Ela só precisava encontrar. Rayla se levantou.
No final das docas, um porto obscuro surge como um aglomerado de cracas, envolto por uma névoa marítima e na escuridão das nuvens. Scumport parecia que havia sido inundado pelo oceano e reconstruído um milhão de vezes com sobras e redes de pesca. A silhueta de uma grandiosa torre pairava sobre os tetos da cidade, três vezes mais alto que tudo, com uma janela que lembrava Rayla de um olho.
E o pior de tudo, o lugar inteiro cheirava à sal, madeira apodrecida e tripas de peixe. Rayla assistiu um par de gaivotas partir um caranguejo ao meio e picar suas entranhas. Stella se enroscou em seu ombro e pressionou todas suas quatro patinhas em seu nariz.
“Vamos lá, seja corajosa.” Rayla disse com um sorriso. “Não ficaremos muito tempo aqui.”
A macaquinha entortou a cara.
Rayla subiu pelas docas ao encontro de uma feira movimentada efervescente à luz das lanternas: barracas cobertas, pilhas de caixa de carga, e gritos de mercadores anunciando seus produtos. Uma multidão de clientes fervorosos passeava pela feira, trocando e negociando. Rayla colocou seu capuz e se juntou à eles. Ela se misturou com facilidade, esbarrando com marinheiros – humanos e elfos.
“Promoção de lonas!” Gritou um mercador. “Lonas estão em promoção!”
“Redes para o convés!” gritou um segundo. “Pegue um peixe e tire uma soneca!”
“Repolhos” Gritou uma voz fraca. “Só... repolhos comuns aqui!”
Os olhos de Rayla passaram pelos mercadores para uma barraca mostrando milhares de cristais brilhantes envoltos em bolhas, e ela se aproximou sorrateiramente para examinar a coleção. As pequenas peças pareciam ser artesanais de Lux Aurea, provavelmente raros após o que aconteceu com a cidade. Rayla se perguntou onde que o vendedor – um elfo da Terra com bolhas similares penduradas em suas galhas – teria adquiro coisas tão bonitas e raras.
Ela atribuía à reputação de Scumport para pensar em diferentes respostas. Rayla só ouviu falar do local após meses procurando por pistas, e ainda assim o nome só surgia em sussurros de línguas soltas. A cidade era o ponto de encontro dos indivíduos mais inescrupulosos de Xadia: caçadores, piratas e ladrões. Com a Borda aberta, humanos com designações similares encontraram seu caminho para as docas “acolhedoras” de Scumport – e com eles, vieram os magos sombrios.
Rayla tocou despretensiosamente um dos cristais e chamou a atenção do mercador. Ele se virou para ela, metal e vidro balançando de suas galhas e tilintando enquanto ele a observava. “Vai levar o que?”
Ela limpou a garganta, enquanto remexia com um dos ornamentos de cristal. “Você não tem nas suas prateleiras.”
O elfo da Terra cruzou os braços. “Manda.”
“Preciso de informação.” Ela disse. “Sobre alguém que pode estar aqui em Scumport.”
Ele franziu a testa, suas bolhas tilintando.
“Havia alguém em um barco que deveria ter parado aqui hoje de manhã.” Rayla contou, sua voz baixa. “Um homem humano. Um mago sombrio–”
“Eu vendo cristais.” O mercador rosnou. “Não irá encontrar o que procura aqui.”
“Mas–”
Ele bateu sua mão contra a madeira de sua barraca. “Vá embora.”
Rayla se afastou. A multidão se esbarrava com ela, e precisou lutar para manter seu foco. Resolveu ir atrás de outra barraca, essa sob a sombra de um prédio velho que Rayla quase confundiu por uma pilha de lixo. Sobre sua mesa havia longas e delicadas cordas, nós e tecido feitos de linhas estranhamente transluzentes.
“Boneweave” disse o mercador. Rayla cerrou os olhos para a figura, mas ela conseguia ver pouco debaixo do tecido grosso envolto em sua cabeça. Olhos azuis ferozes brilhavam para ela dentro da barraca. “O mais forte do arquipélago.”
Rayla se encostou sobre as amostras. “Estou atrás de informação, na verdade.”
O mercador cerrou seus olhos.
Dessa vez, Rayla manteve sua voz baixa. “Um barco que atracou essa manhã estava transportando um passageiro específico. Um humano, um mago sombrio–”
“Boneweave” rosnou o mercador. “E não segredos.”
Frustada, Rayla suspirou. “Bem, então me diga aonde ir. A quem perguntar. Alguém aqui deve saber alguma coisa!”
O mercador apontou para um grupo no meio da feira com um aceno quase imperceptível. “Pergunte a eles”
Rayla se virou para ver um par de elfos do Oceano corpulentos andando até ela do final do mercado. Enquanto seus passos pesados rangiam sob a doca, um deles estalou os dedos. As mãos de Rayla foram para suas costas para pegar suas espadas–
­­–mas alguém a agarrou pela sua capa e a botou para trás.
“Aqui está você,” falou uma voz alta e desconhecida. “Te falei para me encontrar quando seu barco atracou, e não para passear pelo mercado.”
Rayla lutou contra o puxão em sua capa e a dona da voz a largou. Ela se virou e hesitou.
Uma elfa da Lua estava em sua frente, alta e musculosa e trajando roupas díspares. Marcas pálidas emolduravam seus olhos, e uma cicatriz igualmente pálida traçava um caminho do queixo até a orelha. Rayla não sabia dizer sua idade, mas a mulher parecia velha do jeito que pessoas aparentavam quando algo além do tempo as haviam envelhecido. Seu cabelo branco caia em tranças espessas e ásperas, secas pelo vento do mar e sal, e sua pele brilhava no sol como couro usado. E ainda, ela sorria, e o brilho de seu sorriso a fazia parecer jovem.
“Desculpa,” Rayla disse. “Quem–?”
“Não se desculpe! Temos trabalho a fazer. Me acompanhe.”
A mulher girou com um aceno de sua mão, anéis brilhando no sol, e caminhou entre a multidão. Rayla permaneceu onde estava e considerou suas opções: ela poderia ficar com os elfos do Oceano para uma briga que não queria. Ela poderia correr– mas para onde? Scumport era uma ilha.
Uma ilha é ilhada, disse aquela voz assombrosa, não engraçada pela segunda vez, mas ela ainda podia ouvir seu sorriso–
Rayla cerrou os dentes. Ela só tinha uma única escolha: seguir a estranha.
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“Preciso admitir– aquilo foi ousado,” comentou a mulher enquanto abria uma porta para o que Rayla podia somente assumir que era sua casa. Foi construída como o resto de Scumport, com marcas do tempo nas pedras e a madeira branca e lascada. “E estúpido.”
Rayla hesitou na porta. Stella chiou em seus ouvidos e puxou seus chifres.
“Está tudo bem,” Rayla a assegurou. “Ficaremos bem.”
Stella deu mais um puxão petulante e voltou para o capuz de Rayla, emburrada.
Rayla entrou na casa. Ela quase bateu sua cabeça em uma garrafa pendurada por uma corda, mas a mulher a pegou e sacudiu o que parece fogo rubi dentro. A garrafa se acendeu, iluminando o lugar apertado com uma luz parecida com o pôr-do-sol.  Uma rede espessa estava pendurada no teto, e sob uma mesa torta com pernas bambas, havia uma pilha precária de baús e pergaminhos. No meio da bagunça uma jarra coberta de marcas dedos, cheia com algo que pareciam ser pequenas moedas de madeira.
“Então, novata. Como devo te chamar?”
A atenção de Rayla voltou para a elfa, esparramada na cadeira igualmente questionável da mesa enquanto tirava suas botas.
Ela endireitou a coluna e engrossou a voz. “Meu nome é Rayla.”
“Ah!” a mulher levantou uma sobrancelha. “Um nome real. Estou surpresa que você o manteve.”
Rayla franziu o rosto. “Como assim?”
“Você é uma Fantasma, não é?”
Ardeu– o quão casualmente ela disse, o quão insignificante a palavra parecia ser. Para Rayla, era como veneno em sua língua. Adoecia-a com culpa. Engoliu em seco, afetada.
“Não se preocupe,” a elfa disse, levantando suas mãos em um sinal de desculpas. “Quando um de nós aparece em Scumport, bem... eles raramente estavam em uma situação boa em casa.”
Rayla compreendeu o que ela queria dizer. “Então, você... também é...?”
“Claro, Há...” ela mordeu o lábio e contou seus dedos. “Hum, talvez uns 15 anos. Enfim, pode me chamar de Redfeather.”
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Ela fez uma pequena reverência dramática, com um florear de suas mãos. Pela primeira vez, Rayla notou cor em seu cabelo branco: uma pena entrelaçada em sua trança. Sob a luz da garrafa brilhante, parecia como um fio de sangue.
Rayla sentiu seu coração amolecer em seu peito do jeito que odiava. Ela queria saber mais, precisava saber mais. “O que você fez?”
“Nada do que eu me arrependa.”
Rayla piscou.
Redfeather a observou e se ajeitou na cadeira, suas botas batendo no chão. “Não diz que você ainda está presa ao que já aconteceu. Olha– se eles não tivessem me tornado uma Fantasma eu não estaria aqui.”
Rayla olhou cética ao redor do quarto.
“Não faça essa cara!” Redfeather riu. “Isso é tudo uma benção, uma vez que você aprende a ver assim. É liberdade– você não sente? Por que mais você estaria em Scumport?”
Rayla sentia várias coisas, e todas elas doíam. Ela pensou no Bosque Prateado. Ethari em sua mesa de trabalho, maravilhas de metal em seus dedos. Mushcup e surpresa de uva da Lua. E, além da Borda, um castelo aconchegante, e um mago–
­–mas Redfeather a observava, esperando por uma resposta.
Rayla endureceu. “Estou procurando um mago sombrio.”
Os olhos de Redfeather brilharam em interesse. Ela se inclinou para frente, sua voz baixa e macia atrás de um sorriso. “Ah, então você é uma caçadora. Procurando recompensas?”
“Não.” Rayla balançou a cabeça. “Procuro apenas por um. Apenas um mago sombrio.”
“Ah. Um rancor.”
Rayla cerrou os dentes. “Pode-se dizer que sim.”
“Então­­– procurando recompensas ou vingança, você não encontrará ninguém disposto a dar esse tipo de informação de graça no mercado.” Redfeather levantou e se espreguiçou, calma e sutil. “Eles são pessoas de negócios razoáveis à primeira vista. Você não pode só sair de um barco e começar a fazer perguntas. As pessoas aqui trabalham duro para proteger seus interesses– na maioria das vezes.”
“Na maioria das vezes?”
Redfeather estalou os dedos. “Ofereça um preço justo, e bem... línguas irão se soltar.”
Rayla considerou seus bolsos vazios. Ela só carregava o necessário: uvas da lua secas, algumas moedas de ouro, suas armas, e claro, Stella. A macaquinha levantou a cabeça do capuz de Rayla e fuzilou Redfeather com os olhos, chiando pequenas ameaças.
“Nada? Você pode sempre oferecer um favor.” Ela descansou seu queixo em sua palma. “Você pode até oferecer um para mim.”
O pulso de Rayla se acelerou. “Você sabe algo do mago sombrio?”
Redfeather traçou sua cicatriz com seus dedos salgados. “Não sei. Depende, claro. Está oferecendo um favor, ou não?”
Rayla olhou para a elfa. Redfeather encontrou seu olhar, olhos pálidos e espertos com perspicácia e segredos– e uma dor bem escondida que refletia a de Rayla. Os olhos de um Fantasma.
Ela é como eu, no fundo. Ela tem que ser.
Stella chiou nervosa em seu ouvido.
Rayla a ignorou. Ela chegou até aqui, e não desistira agora.
“Eu vou fazer.” Rayla disse, se aproximando de Redfeather. “Me diz o que você quer.”
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Continua...
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amarulha · 1 year
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Bibliotecas e opiniões que oxidam
Uma bibliotecária gerou uma discussão que se estendeu por uns dois dias no Twitter BR ao dizer algo como "não tenha uma biblioteca pessoal; os livros oxidam, você não lê tudo, depois que você morre eles só fazem volume" etc.
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(Ela fechou o perfil depois da enxurrada de críticas, então não consigo recuperar o tuíte original pra printar e deixar a referência certinha aqui, mas tudo bem; os comentários a respeito dele foram muito mais interessantes e enriquecedores.)
Minha opinião é de que tanto bibliotecas públicas como particulares são essenciais. Achei que fosse óbvio, mas pelo visto não é...
Não caiam nessa de se limitar. No governo do inominável, tivemos fechamento de bibliotecas públicas, inclusive. Elas "não dão lucro", e para qualquer governante tosco e simplório isso é o bastante. A gente precisa lutar por espaços recheados de livros compartilhados com outras pessoas, sim, mas isso não exclui ter um espaço só nosso, com as leituras que nos atraem e nos importam, com obras que a gente possa rabiscar, grifar, dobrar, arrebentar a lombada — sem alguém para nos repreender por tudo isso.
Não importa que você não leia tudo. Livros também são ferramentas de pesquisa, de socialização, podem ser doados, emprestados... podem ser o início de alguma discussão com alguém que os note na sua prateleira.
Também não importa que eles estraguem ou oxidem. Tenho livros herdados da família e, mesmo velhinhos e amarelados, eles ainda são legíveis. Tudo se desmancha com o tempo, fazer o quê? Se isso fosse desculpa para abrir mão de objetos, pouca coisa restaria. Sem falar que os livros também estragam nesse suposto ambiente com condições de conservação ideais que é a biblioteca pública, então não sei do que essa moça estava falando. Inclusive, a biblioteca da minha universidade passou vários semestres fechada por um cano de água que estourou e danificou tudo...
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Daí veio também a velha questão do minimalismo vs. maximalismo, como se todo mundo tivesse que optar por um outro, como se existisse uma resposta definitiva e moralmente superior.
Há quem defenda que minimalismo é escolha de gente rica, que pode optar por "se desfazer de bens materiais" (e comprar tudo de novo conforme surge a necessidade e a vontade), e isso é toda uma outra discussão que eu vou deixar pra outra hora (mesmo adiantando que eu meio que concordo)...
No fim, acho que a melhor resposta é: não cague regra nas coleções e nas escolhas de decoração alheias.
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inseptember91 · 1 year
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A morte do Rock
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Disclaimer: Apenas os meus 2 centavos sobre o assunto. Leia-se: apenas minha opinião. E também, quando digo rock, eu estou querendo falar do rock e metal. É isso.
Ontem passei umas horas conversando no Twitter com um rapaz de 19 anos. Esse carinha toca covers de Royal Blood, que eu amo. Em uma hora, ele me perguntou se eu curtia Alice In Chains. Disse que sim, só não tinha escutado o álbum mais recente deles e tal. Nisso, ele me falou que muitas pessoas o xingam, porque ele gosta e ouve mais os álbuns mais recentes - aqueles sem o Layne Staley.
Sempre que surge esse assunto de que o rock está morrendo, eu sempre digo que se ele for morrer mesmo, ele irá morrer por gente que diz gostar dele. Sempre tem um tr00zão querendo bancar uma pose e mandar um saudosismo, como se todo mundo devesse seguir ele nessa, caso contrário, você é um mero poser.
Quantas vezes você já ouviu algo do tipo: esse álbum do Sepultura? Bom mesmo era na época do Max. E geralmente é uma pessoa que tem anos que não escuta nem Territory. Aliás, tem pessoa que nem conhece do Arise para trás! Essa situação ocorre em uma porrada de banda. Bandas que mudam de vocalista, baterista, guitarrista ou seja lá mais o que for, e automaticamente a banda acabou ou deixou de ser boa. Não estou querendo dizer com isso que não é de se estranhar. Mas digo da atitude de nem tentar ouvir e se tenta, já vai com uma má vontade e propenso a não gostar.
E as briguinhas idiotas? Não, mas veja bem, a gente é do metal, temos que bater naquele povinho ali do rock. Somos pesados, eles nada. Temos que mostrar nossa superioridade. E nisso, a oportunidade de se fazer laços, amizades e contatos vai por água abaixo. E ai de você caso escute outro estilo de som, como pop ou mpb. Vai virar o motivo de piada e tudo a troco de nada.
E vamos ser sinceros: o rock/metal não morreu e nem vai morrer. A questão aqui é popularidade. Não vemos mais bandas por ai como antes. Digo: em programas de tv ou rádio. Porém, os eventos existem. Cabe também cada um de nós procurar. Acabou de ocorrer o MITA e lá teve Planet Hemp e The Mars Volta. No evento The Town teremos bandas como: Foo Fighters, Queens Of Stone Age, Garbage e Pitty. Fora os eventos do ano passado, que trouxeram ao Brasil bandas como Gojira, Slipknot, Iron Maiden, Dream Theater e outros.
E acho que cabe também a gente procurar pelos trabalhos das bandas. Esse ano já tivemos álbum novo do In Flames e Paramore. E ainda teremos lançamentos de: 30 Seconds To Mars, Queens Of The Stone Age, Foo Fighters, Royal Blood, Avenged Sevenfold e outros que não lembro de cabeça. Já chegou a ver a lista do ano passado? Tivemos: Slipknot, Korn, Rammstein, Ghost, Megadeth, Coheed And Cambria, Scorpions, Lamb of God, Alter Brigde,Red Hot Chilli Peppers, The Mars Volta, Bad Omens e muitos outros. Fora os "desconhecidos" como Memphis May Fire, Claustrofobia e Scalene.
De todos esses citados, creio que muita gente nem sabe que saiu coisa nova. Acredito que tem gente tão presa ao antigo que era bom, que deixa passar muita coisa boa. Tem coisa nova e boa saindo. Ontem, hoje e amanhã. Cabe dar uma pesquisada, tentar acompanhar. Pode até não escutar hoje, esse ano. Mas revisite e você pode descobrir muita coisa legal. E se possível, vá em um show.
Também não creio que vá acabar, porque sempre está mudando. Teve a febre do Dubstep. E não é porque você não escuta mais por ai e nem pesquisa mais, que ele morreu. Então o rock/metal não vai morrer. Ele pode se transformar e cabe a nós parar de birra e saudosismo e tentar entender e curtir aquela nova fase. Pode ser que ainda assim você não goste de determinado som, é verdade. Ninguém é obrigado a gostar se não curtiu mesmo. Mas só o ato de tentar e ir com a mente aberta, já conta e muito. E é isso que falta hoje em dia: vontade e mente aberta.
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bleuphantom · 2 years
Text
Quando surge em meu sonho com olhos amendoados
Um pequeno sortilégio do universo
Busco sair ileso de seus labirintos
Pela quinta dimensão sem rumo eu vago
Lançando me sem temer no vácuo
Sou da água, longe da superfície habito
Dou meus mergulhos dentre os penhascos
Navego de modo rítmico
Almirante do meu próprio destino
Encontrei me distante de tudo aquilo
Nos becos úmidos e precipícios
Sobrevivo após os incontáveis açoites do silêncio e ceticismo
Aquelas vozes que conversam comigo
Na minha mente o pior dentre os oponentes
À espreita, sempre
Empunhando suas armas e motivos.
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sky-talks · 1 year
Note
e aí, sky! bão? desculpa entrar assim com os dois pés na porta, mas vi uma ask antiga perguntando de onde vem a divisão entre krp br e rp br e, como player jurássica (jogando rpg de tumblr desde 2012), vim contar o que rolou da minha perspectiva, pelo menos no caso da tag brasileira!
antes, um disclaimer: eu posso estar muito errada sobre o que vou falar kkkkk minha memória é péssima e eu não ouvia kpop nem casualmente na época, muito menos me arriscava com fcs do leste asiático. também raramente jogava em alguma cmm, ficava mais no conforto do meu 1x1. então eu só observava os acontecimentos de longe mesmo, e da forma que repercutiam em talkers e helpers.
enfim, da minha perspectiva, a krp br surge lá pra 2016, por aí, pra ser um lugar seguro pra players que gostavam de usar fcs de kpop? e que acabaria abraçando outres fãs de rostinhos do leste asiático no geral. isso porque na época, na rp br, rolava muuuito hate com quem usava "kfc", e com central que permitia eles sem impor alguma limitação (pois é). xenofobia descarada.
um caso que me marcou muito, e pra mim foi um divisor de águas (fonte: a vida e o datacu dessa player mesmo), foi o de uma cmm que recebeu uma penca de ask reclamando do "excesso" de kfc nela e isso que devia ter 6 personagens de ascendência coreana quando muito? em uma cmm com bastante boneco? (não tava na cmm, só fui fuçar a followlist na época) o pessoal caiu matando falando que isso não era realista com a ambientação da cmm, que não sei que, não sei que lá... porque na hora de fazer "crítica" tirada do fiofó, player vira tudo recenseador do ibge, né?
você pode até pensar, nossa, onde ficava essa cmm em que seria pouco realista ter personagens de ascendência asiáticas, ou imigrantes? em pancinha do norte, com 100.000 habitantes? não, meu caro sky. a cmm ficava em los angeles. era um rp de hollywood, mas mesmo assim! (não que a xenofobia seria justificável em um rp em pancinha do norte, aliás. pessoal esquece que rp é jogo de faz de conta, de brincar de barbie, e que uma cmm de 60 bonecos nunca vai refletir estatisticamente toda a realidade de uma cidade, de um campus universitário ou nem mesmo de uma indústria gigantesca como hollywood)
enfim. esse caso deu o maior bafafá, com direito a muito textão rodando a dash, e é depois disso que eu lembro de ver surgirem nxn se passando na coreia, e a tag krp br surgindo. claro, posso estar muito enganada e essa intolerância da parte da rp br pode não ter afetado em nada. a krp br pode só ter surgido porque mais gente começou a consumir entretenimento coreano e decidiu que seria maneiro uns rps ambientados em seul, busan, etc, e isso acabou transformando esses rps em um diferencial. ou só viram esse tipo de rp na gringa e decidiram fazer igual. inclusive, deve ter gente mais que eu por dentro e que pode por favor me corrigir nessa história. fato é que as duas tags se consolidaram e seguiram caminhos distintos, desenvolveram "culturas" próprias, jeitos de jogar com algumas diferenças, etc.
no entanto, todavia e porém, aproveito pra relembrar esse caso porque quem não conhece a história está fadada a repeti-la, etc. sim, decidi mandar essa ask justo hoje porque uns burburinhos que escutei em outro talker me fizeram concluir que era uma boa hora pra lembrar dessa história, e me confirmaram que ainda existe intolerância com fc do leste asiático na rp br. MAS não quero que o pessoal da krp br ache que pode lavar as mãos disso e não fazer uma autocrítica, porque já vi casos de intolerância lá com fcs do sudeste asiático! eu fui, eu tava quando a moderação de um falecido krp de cidadezinha teve que postar advertência no gossip avisando que mensagens xenofóbicas não iam ser toleradas. deselegante, né? acho que todo mundo pode ser melhor do que isso. 2023, né, galera
e é issooo desculpa o textão espero que esteja bem e hidratado e tenha tido um bom dia!
Ou seja... Tudo isso pq a rpbr não queria se misturar com os "coreaninhos do kpop". Éééééééé, gatinhes... Começou por um motivo feio e segue com esse motivo até hoje vide os outros talkers recebendo ask xenofobica na cara dura.
Esse povo que usa Sydney Sweeney e todas as loirinhas padrão do Instagram deveria era ter vergonha de falar qualquer coisa sobre a krp sendo que foi a falta de noção deles que derivou a Krp br no fim das contas.
Obrigado pelos esclarecimentos, little star ☆
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