❛ stop messing with my head! ❜
⠀ ⠀ ⠀ ⠀closed.
desejou, partindo de sua alma, que maximiliam pudesse traduzir seus olhos. que pudesse ler sua respiração; seus dedos e mesmo até o tempo em que levou para os lábios descolarem um do outro. por um instante, ortega se afogou no silêncio – max havia roubado todo som do ambiente, inclusive de sua cabeça. até as vozes perturbadas ficaram mudas.
foi amarrado e ameaçado ser jogado na fogueira.
no instante seguinte, libertou-se dos nós, segurou o príncipe pelos fios perfeitamente loiros e o fez queimar no braseiro que havia sido feito para si.
ortega sorriu e, gradativamente, encontrou-se rindo sem verdadeiro humor. parar de foder com a cabeça dele? havia escutado certo? o riso cessou com os olhos fechados e um suspiro profundo.
" repita? " ele estaria fodendo com maximiliam? não havia nada mais para ser ferrado ali. dominik já tinha feito toda a porra do trabalho; dominik já tinha destruído a criaturinha que poderia ser tão perfeita. . . se tivesse sob seus dedos desde sempre. com olhar lamentoso, deixou que nem mesmo um palmo coubesse entre eles. " não confunda os autores. " ; ou monstros.
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seria um diálogo,
ortega deu sua palavra ao príncipe verdadeiro.
w. @cubitumeamvs
* anteriormente.
não precisava manter uma conversa, estava simplesmente sendo acompanhado. o nobre de fios claros tinham olhos de cor semelhante àquele que pintou em sua mente durante todo o caminho, mas a semelhança terminava ali. porque os olhos de max, afinal, carregavam algo; aqueles ali eram somente coloridos. ortega não se comovia nem um pouco com a ideia de que seriam aqueles, com ar leve e vívido, que terminariam roxos. esperava, na verdade, que fosse aqueles. . . se maximiliam realmente valesse o impressão que quis passar.
havia avisado sobre pontualidade e o preciosismo da mesma. esperava que max fosse pontual, portanto, pois a sua parte ele cumpria: até mesmo abriu a porta, como todo seu cavalheirismo, para que o nobre de olhos falsos adentrasse o banheiro primeiro. ato tão natural e entrelaçada à si, que não incomodava nem o mais machão – ou metido à – de todos. ortega chegou a olhar sobre o ombro para checar a figura que mais ansiava surgir a poucos passos. para ele, não só segurou a porta como tocou o peito por um instante.
“ se não parar ao teu nome, farei fazer. ” soprou no pé do ouvido, logo então o deixando ir para fechar a porta e trancá-la.
a movimentação incomum certamente acendeu algo na terceira figura, que mostrou o cenho franzido pelo reflexo quando se entortou ainda no mictório. ortega arranhou a unha atrás da orelha, fazendo-se diplomata. . . e dissimulado.
“ bom, vamos dialogar. qual foi mesmo o problema? ”
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