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tci-dodohyun-blog · 6 years
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— “Eu só tô te pedindo uma escada!” — Arranjar uma escada não devia ser tão complicado numa ilha tão bagunçada como Changshi, mas olha... tava sendo complicado sim. E Dodo só podia bater o pé no chão e espernear porque tinha a porra de um gato pertinho dos fios de alta tensão, perto do poste na calçada onde ele tava, e todo mundo tava nem aí. — “Sei que pode me arranjar uma, vai. Por favor...”  
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—— Pelos Deuses! É claro que não posso fazer isso. Que tipo de mulher pensa que sou? Aish. — Bufou, aquele argumento tinha lhe irritado demasiadamente. — Ah, se Wangmu estivesse ouvindo isso agora…
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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— “Iiiih, puxa vida! É meu sim...” — Nessa vida de correria e no vício de enfiar tudo nos bolsos do casaco, Dodo nem se deu conta que tinha deixado cair seu bloquinho de notas! Era isso que acontecia quando saía apressado demais da garagem. — “Aqui tem tanta coisa importante... Acho que eu podia morrer se acabasse perdendo.” 
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✧*.☽ —— Com licença… Isto é seu? Creio que ele quis fugir! ❞ Estendeu o bloco de notas para a pessoa ainda estranha, com um sorriso dócil nos lábios.
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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— “E assim... Não tem nenhum problema nas pessoas entrarem aqui em casa, sabe? Porque aqui é meio que a casa de todo mundo. Papai é bem receptivo!”  
Dodo não parava de falar enquanto consertava o cleanbot do @tci-seyoon. E era meio esquisito como a concentração dele não quebrava mesmo quando seguia transitando entre mil diferentes assuntos. Agora mesmo tava falando sobre como achava esquisito (e legal) o fato de qualquer um entrar na sua garagem, sem distinção de qualquer coisa. 
Os Kang tavam nem aí se a pessoa era Higanbana, Wuya, No-mark, se trabalhavam nas okiyas, ou se trabalhavam em prostíbulos... Se o problema era robô quebrado, Dodo tava lá pra resolver o problema! 
Fazer o bem sem ver a quem, né? Isso que é importante.
— “Acho legal porque conheço muita gente e as pessoas também acabam me conhecendo.” — O baixinho também não fazia ideia se o padre ainda o escutava, mas Dohyun seguia com o seu discurso interminável sobre a sua vida nada convencional. Ninguém podia culpá-lo por ser meio solitário... Coitados dos clientes que precisavam escutá-lo. Pelo menos o serviço era baratinho. — “Mas o seu cleanbot já está prontinho, senhor Seyoon! Posso deixá-lo na catedral amanhã, se quiser...” — Um toque rápido no botão de ligar fez as luzes acenderem e o robôzinho voltar a ganhar vida, do jeito que tinha que ser! Dodo tinha as mãos boas, hein?
— “Quer comer alguma coisa? Acho que demorei demais hoje...”
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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dodo as the perfect good boy 🍎
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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tci-taeyong:
“Pequeno mas invocado…” o pensamento trouxe um sorriso leve aos lábios do mais velho que continuava acariciando a carcaça desgastada. Naquela posição ele esperou com o ar de quem estava certo, independente do que o pequeno fizesse, e o tempo se passou enquanto com seus olhos presos no horizonte ele mapeava o que era feito dentro da máquina. Trocou os fios, certo. Gambiarras? Aceitável, vai… Mais duas semanas foi se diagnóstico final. A máquina era velha e a mais concorrida do fliperama, pelo que anotou mentalmente que foi feito, ela duraria mais uma ou duas semanas no máximo até a fonte precisar ser trocada de vez graças à fiação do local ser muito mais pesada do que ela suportava mas esse não era o tópico.
Fora do seu costume foi aquele agradecimento e o sorriso que causou nenhuma reação, zero. A sobrancelha até chegou a se erguer com tamanha animação que via. Os mais novos, sempre os energéticos e Taeyong até havia se acostumado graças à sua rotina no Arcade mas até aquelas crianças se tornavam menos animadas quando sua presença se aproximava, afinal, tinha a sua reputação que o impedia de ser uma pessoa normal dentro dos ambientes.
A cabeça balançou de um lado para o outro, afastando os devaneios tão recorrentes da mente e voltou a, mais uma vez, tentar focar no ponto principal. Aquele baixinho - perto dos seus 1,80 - o martelava na cabeça como a única informação concreta que havia extraído de Taehyun e talvez este o deixasse mais perto de quem realmente queria saber: Dongil. Seus passatempos ficavam cada vez mais complicados, isso o de cabelos ainda avermelhados admitia mas tinha começado a sua busca e não iria parar até que algo saísse.
— Está certo, aqui é minha segunda casa, até por isso conheço tão bem essas máquinas. —  O líquido mais uma vez molhou a garganta, gasoso e docinho como gostava, enquanto seus olhos traçavam a figura de cima à baixo com pouco mais de um bico nos lábios tocando aquele canudo. — Você é… — Se fez de sonso. — Dohyun? Ouvi falar de você, é bom com isso de conserto, ‘né? — Por ser um dia de bom-humor, o assassino pensava um pouco antes de agir, tinha uma faceta mais amigável e realmente não queria nada além de saber um pouco mais das coisas que o outro tinha para contar. — Só esquece de checar as fontes… — Sorriu.
Experiências na ilha ensinaram a Dodo que ser observado por gente desconhecida nunca era um bom sinal, por isso ele tava com um pézinho atrás sobre o cara que tava conversando. 
Ninguém nunca chegava assim tão de repente quando a coisa era boa.
Agora sobre o hyung mais alto saber o seu nome, isso aí Dohyun já tava muito acostumado. O pai era famoso por consertar as tralhas de todo mundo, e como era o filhinho dele, a fama acabava sendo agregada por naturalidade. Tudo se espalhava em Changshi, mais cedo ou mais tarde! — “Sim. Sou Dohyun! Eu tento ser bom... Ainda tenho muito o que aprender.” — Tipo lembrar de checar a fonte, né? As bochechas do Dodo ficaram rosadas de culpa, e ele ainda ficou segurando na nuca enquanto olhava pro chão. Cheio de insegurança.
— “Não quero soar indelicado...” — E veio aquela pequena pausa esquisita, de quando a gente tá tentando criar coragem para falar algo estranho, ao mesmo tempo em que pensa direito nas palavras para conseguir passar bem a mensagem que tá sendo preparada. — “Mas você precisa de ajuda com alguma coisa?”  
É que só chegavam no Dodo se fosse pra pedir alguma coisa, sabe? E como nem todo mundo tinha coragem de pedir logo de cara, o baixinho foi logo facilitando a vida do hyung.
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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tci-dongil:
                                                                      A moto era deixada em uma distância considerada; em um beco escuro até mesmo para o horário; em um ponto conveniente para a fuga. O resto do caminho, Donm faz à pé com passos ritmados e como quem não quer nada ou pelos ares, pulando de um prédio e outro. Parkour é como andar de bicicleta: não se desaprende. Em um ponto, no entanto, as pernas param. As mãos se apertam dentro do bolso do casaco de tecido leve e zíper, completamente fechado; mesmo quando o capuz é soprado para fora da cabeça, o cabelo e parte do rosto continua escondido pelo boné de aba curva. Os olhos passeiam pelo local antes de decidir um rumo e agir com o plano. Ou tentar.
                                                                       Nada havia sido útil suficiente para entrar na mochila que parecia moldar-se às costas de Donm, tampouco para ser fotografado pelos beeps, sempre mais que um, que carrega especialmente para aquele tipo de tarefa. Seu beep pessoal continha coisas demais para arriscar - e quanto à arriscar, já bastava à si; sua mente. De qualquer maneira, achar algo material não estava nos planos, e sim observar. O que Dongil realmente procurava era um lugar - e estava atrasado. 
                                                                      Haviam chegado antes ou assim parece ao considerar a situação que se encontra tempo depois: o corpo se choca contra o seu; mãos pequenas agarram sua camisa; voz braveja. Dongil para, atrasando um segundo para processar e, no seguinte, pragueja, pois poderia ter sido sua morte. Só não imaginava, de fato, ser abordado de forma tão afobada, indiscreta e ousada; audaciosa. E para esses adjetivos, Dongil só havia conhecido um garoto em toda sua vida: Kang Dohyun. E aí, o sangue ferve; o rosto esquenta. A destra agarra uma das mãozinhas que o puxa pela camisa e aperta, logo empurrando para fora de si com um solavanco. 
                                                                      “ —Não faça mais isso.” ordena em um tom que só os dois ouviriam, olhos voltando à dureza de sempre. Não admitiria, no entanto, que foi uma sorte encontrar Dohyun ali, pois não havia, de fato, percebido a chegada daqueles qual cogitou a presença e, até, esperava. Ele tira o menor do caminho, indo em direção à porta e agachando-se para encostar o rosto no chão e tentar ver sombras pela frecha da porta. Ainda abaixado, porém sobre os calcanhares, Donm vira para onde o mais novo estaria. “ — Se vieram aqui, será por sua culpa. E vou te entregar.” aterroriza ( ou tenta ). Com os olhos como de predador, o moreno vasculha o ambiente que estão. Em uma das paredes, um bucaro para onde seria a saída para a mangueira do ar condicionado. Felizmente, e culpa de um péssimo arquiteto, provavelmente, na parede do mesmo lado de onde os desconhecidos poderiam estar. 
                                                                         Donm tira o beep do pulso e se levanta para mandar (mania incrível): “ — Dohyun, venha. Vou te levantar e você vai colocar o beep naquele buraco.” 
Changshi era um desses lugares onde todo mundo se conhecia ou já tinha se esbarrado pelo menos uma vez.
Mas talvez porque Dodo não estivesse mais passeando por aí com tanta frequência, devia fazer bem uns meses que não via mais Dongil - e mesmo depois de todo esse tempo, Dohyun ainda nem conseguia decidir se gostava ou desgostava do hyung mandão. — “E que diferença vai fazer se me entregar?” — No final, não ia importar se era Donm ou Dodo quem tinha chegado lá primeiro, os caras lá fora iam matar os dois!
E todo mundo sabe que Kang Dohyun é um garoto meio difícil. 
Esses lapsos de independência o transformaram em alguém bastante: “eu pelos outros, e ninguém por mim”, tipo um super-herói sem super poderes! E essa personalidade nobre e insensata demais o torna alguém difícil de aceitar ordens. Mesmo assim, ele foi bem obediente e confirmou só com a cabeça, sussurrando um “sim” muito quieto. Em seguida foi pra pertinho de Dongil depois de observá-lo (dando umas risadinhas marotas de quem tava achando engraçada a cara inteligente do hyung), segurou o bip e firmou os pés no chão. — “Você tem força pra me levantar? Eu sou magrinho, mas meus ossos são pesados!”
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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Essa vida de acumulador-mecânico-criativo consumia a vida do Dohyun desde quando ele tinha bem uns onze anos de idade. 
E mesmo agora, quando já não tinha mais tanto tempo livre pra catar peças esquecidas ou robôs inteiros descartados, Dodo fazia questão de aparecer nos galpões esquecidos do porto pra procurar alguma coisa interessante. Sempre dava pra conseguir encontrar alguma coisa! Carcaças de cleanbots, próteses robóticas descartadas, TypeBots inteiros e bancos de dados mais inteligentes que a mente humana... As pessoas não tem coração na hora de jogar o lixo fora! 
Tudo tinha utilidade. Seja para trazer mais qualidade de vida aos robôs, ou para reaproveitar peças nos consertos ou para construção de engenhocas explosivas lá na casa dele.
Quem chegasse no galpão agora, ia ver um Dodo quieto, sentado ao redor de um montão de lixaria metálica com uma mochila laranja ao lado dele, cantarolando “Another Ones Bites The Dust” - uma musiquinha legal que tinha escutado no Just Dance, quando tava no Arcade! Hoje não era um dia de sorte. Até agora, não dava pra dar tanta utilidade ao que tinha achado! Exceto os parafusos meio caros e umas rodinhas novas pra colocar no Sujinho, seu cleanbot de estimação.
E aí, quando tava pertinho de ir embora, aquele barulho característico de pneu arrastando na areia fez Dohyun erguer o rosto. Nos dois minutos seguintes de desespero, Dodo correu para a primeira saída e escutou vozes de lá, mas os pés foram rápidos e a porta onde tava escrito “Entrada apenas para funcionários” foi a sua saída. 
E lá Dodo encontrou um escritório esquecido. Tinha computador, cadeira, livros, escrivaninha... mas tudo tava empoeirado e de cheiro esquisito. A força para não espirrar lhe custou bem umas três costelas, mas a necessidade de sobreviver falou mais alto. Quando tava caminhando em direção à mesa, Dohyun quase esbarrou numa figura humana escondida nas sombras. Sinceramente, podia até considerar a possibilidade de encontrar o diabo agora...
Mas não Dongil. 
— “Esse esconderijo é meu!”
Ele falou raivoso feito um beagle cheio de rancor, no lugar do “boa noite! quanto tempo que a gente não se vê”.
As mãos agarraram na camisa que o @tci-dongil vestia pra tentar puxá-lo daquela sombra onde queria se esconder. Dodo tava pouco se fodendo caso os caras lá fora escutassem a agitação fazia no escritório esquecido.
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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tci-yuuri:
✧・゚:*  ☾ Sorriu largamente com a aparente inocência alheia, achando-o uma gracinha. ❝ —Os que eu peguei já acabaram… mas você pode ir até lá? Só não sei se seu pai vai ficar muito feliz de você fazer uma coisa dessas. Eu voltaria lá para pegar mais um pra você, mas meus joelhos já estão doendo. — ❞ Mordeu um pedaço do próprio tanghulu, pendendo a cabeça para o lado enquanto olhava-o debaixo para cima. ❝ — Mas… bem, se você for ele está ali naquele becozinho. O cara é meio estranho, um pouco grosseiro. Particularmente, já tive experiências melhores.❞
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Parecia até que Dodo tinha esquecido do preço a se pagar por um tanghulu, mas prestar atenção no hyung foi o suficiente para a realidade voltar a bater na porta e o menor arregalar os olhos, assustado com o que tinha acabado de dizer. O lance só piorou quando Dohyun tentou se explicar...  — “Opa, opa! Não foi isso que quis dizer! Achava que eu podia comprar de outra forma, sabe?” — E ele ainda ficava todo nervosinho tentando se explicar, agarrando a própria nunca ao mesmo tempo que a voz tremia e os pés ficavam trocando o peso do corpo. — “E outra forma significa dinheiro! Claro... Entendeu, né?”
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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Se tratando de comida, Dodo não ia negar um tanghulu mesmo que nem conhecesse direito a pessoa que tava lhe oferecendo. São escolhas que a gente faz, né? — “Eu já vi oferecerem menos por um boquete aqui...” — Entre uma mordida muito suculenta no abacaxi melado, a cara indiferente acabou se tornando cheia de surpresa satisfeita porque, minha nossa, aquilo tava gostoso pra caramba! Dohyun tava nos céus com aquele docinho gostoso. — “Cara, isso tá muito bom... Posso pegar um pro meu pai?!”
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✧・゚:*  ☾ ❝ — Essa cidade cada dia me surpreende mais: um cara estava oferecendo tanghulu por boquete. É cada uma que me aparece, a humanidade atingiu sua decadência. — ❞ Riu baixinho, balançando a cabeça em descrença. ❝ — De qualquer maneira… esse aqui tem abacaxi e eu não gosto muito, quer pra você? São frutas com cobertura de caramelo! Eu gostei mais desse de frutas e chocolate. Mas o de granulado e o de chocolate branco também estavam gostosos. ❞
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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Se você não fosse um gangster ou um desses caras que aparecem no Mao’s Place para comer as strippers, a presença de Kang Dohyun numa boate dessas poderia lhe parecer no mínimo muito engraçada.
O contraste chegava a ser absurdo... Dodo ficava bonitinho demais com aquela roupa de garçom - e de vez em quando, de acordo com os temas das festas noturnas, ele precisava botar uns adereços novos! Hoje mesmo ele tava com duas felpudas orelhas de gatinho, carregando uma bandeja metálica de cor rosa muito forte e anotando pedidos mesa em mesa.
A ideia era parecer invisível, e ele logo aprendeu a desaparecer no meio das luzes avermelhadas! Facinho, facinho... 
Pela formatação do salão, Dodo ainda tinha a obrigação de atender certas mesas em específico. Nem todos os dias era fácil dar boa atenção à todas, porque em noites especiais, como quando as strippers se “vestiam” (porque elas mal usavam roupas) de gatinhas, a boate ficava meio lotada.
Pelo menos a pista de dança ficava bem afastada das mesas! Aí deu pra Dohyun chegar numa moça bonita, sentada sozinha. — “Bem-vinda ao Mao’s Place! Posso te fazer muito feliz hoje?” — Só depois de reparar bem na moça que Dodo percebeu ser a @tci-sori. Aos poucos o sorriso foi conquistando a carinha meio exausta e ele foi logo puxando o bloco de notas pra anotar o pedido. — “Olha só quem tá aqui...”
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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dohyun starter call! (0/3)
envie 1 se quiser ser atendido pelo Dodo no Mao’s Place
envie 2 se quiser ser atropelado pela bike do Dodo
envie 3 se quiser um conserto do Dodo e ainda receber um convite de ficar para o jantar
e... deixa um like se quiser que eu te chame no chat pra gente combinar alguma coisa. :3
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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tci-taeyong:
Códigos, não aguentava mais vê-los na sua frente. Taeyong, em sua arrogância, achava que os seus conhecimentos de algoritmos e criptografia não podiam ser batidos por qualquer um mas a tal arrogância havia se formado por não conhecer Taehyun. Este parecia conhecer mais do que só como colocar algumas camadas sob as outras mas as informações dentro do seu pequeno e frágil chip de cobre, tão antigo quanto a própria era tecnológica, se embaralhavam em labirintos quase indecifráveis. Cada vez que via uma resposta possível para aquilo, seus códigos eram a chave que fechava suas portas e o recomeço era mais um artifício além da paciência. 
Das poucas coisas que havia conseguido extrair - nenhuma delas sobre seu real alvo -  alguma ou outra faziam paralelo com pessoas que já tinha visto, o que era bom, já que poderia extrair o que fosse delas. Nessa lista, certamente, estava uma figura pequena que parecia ter um valor e apreço muito grande pelo homem que Taeyong considerava um nada qualquer, o que deixava-o ainda mais interessante. Junto aos arquivos de fotos daquele menino, ele também achou algo à mão, uma pequena sentença: “Ursinho…” e nada mais. Estava na hora de descobrir o que era o real significado daquilo.
— Tenta a fonte. — Ditou apoiado na máquina velha do Arcade que por vezes ele mesmo tinha quebrado mas que não saía sem consertar. — Você sabe o que, né? — Estava desdenhoso na intenção de chamar a atenção daquele menor que cabia de maneira tão engraçada na máquina e uma vez que conseguiu, voltou a sorver do refrigerante que havia comprado em uma pose de pura descontração até oferecê-lo com o esticar do braço. — Não deve ‘tár passando corrente suficiente para a velhinha ficar ligada. — Acariciou a carcaça do aparelho como se fosse uma pessoa de verdade, o que fez sem parecer forçado ou falso, realmente apreciava a máquina.
Lá dentro da máquina, Dodo escutou uma voz desconhecida abafada pela música alta. 
E o rapaz baixinho saiu da carcaça da máquina com uma sobrancelha erguida e uma cara de “tá-querendo-ensinar-o-mestre?!”. Ninguém nunca dizia a Dohyun como consertar qualquer coisa, era a ordem natural do universo! Mas, né... Dessa vez ele tinha esquecido de checar a fonte. Força do hábito, como chamam por aí. — “Claro que eu sei, ué.” — Sem nem ligar por ter soado malcriado demais, Dodo se enfiou na máquina outra vez e agora fez questão de checar a fonte.
Surpresa foi perceber que aquele hyung tava certo e por um desleixo idiota, Dohyun perdeu vinte minutos tentando descobrir onde tava o defeito da máquina antiga. 
Bom, agora já não precisava mais perder tempo, né?
Com a língua presa entre os dentes, mexeu num fiozinho ali, trocou outro ali... Testou umas três gambiarras antes de tentar ligar a máquina outra vez e ver a tela acender junto ao característico “It’s me, Mario!” que fez Dodozinho sorrir todo alegre pela vitória. Como o trabalho já tava feito, o menino malcriado deu lugar a um dongsaeng agradecido e cansado, pronto para dar atenção ao rapaz tomando refrigerante. — “Valeu pela dica... Não tô acostumado a consertar videogames!” — Falou agarrando a própria nuca e rindo da culpa que sentia em ter duvidado do rapaz maior. Não era costume do Dodo ser prepotente também, mas ninguém é perfeito...
— “Você sempre aparece aqui, né? Já te vi outras vezes!”  — E agora já tava todo sorrisinhos, colocando a mochila nas costas e esquecendo até de parafusar a carcaça da máquina.
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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Dodo sentia falta de aparecer no Arcade pra jogar videogame. Ultimamente ele só aparecia lá pra consertar alguma coisa. 
Triste.
Mas não que isso fosse de todo ruim, porque ainda dava pra ficar felizinho apenas de escutar as conversas animadas da galera, ou os sons familiares das espaço-naves sendo destruídas ou de música antiga tocada no espaço onde a turma mais animada dançava no Just Dance! 
Ainda tinha a famosa máquina do Super Mario, sempre precisando dos cuidados especiais. Era uma velharia, usada todos os dias - nem sempre pelas melhores mãos. Parecia ter resistido à tanto tempo que dava até dó de jogar lá. Não era a toa que vivia precisando de conserto, né? Por isso Dohyun tava consertando todo cuidadoso, com metade do corpo enfiado atrás dela, saindo só pra puxar uma ferramenta diferente da mochila dele enquanto cantarolava baixinho a música ambiente. Agora mesmo, Dodo travava uma batalha espartana com vários fios coloridos amarrados para tentar descobrir onde tava o problema.
Dentro da máquina do Super Mario, dava pra ouvir tudo o que rolava ao redor, só não dava pra ver nada. Nem mesmo o @tci-taeyong, que Dodo nem fazia ideia de quanto tempo tava lá.
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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PRECISAMOS FALAR SOBRE KANG DOHYUN. As coisas mudaram muito nos últimos três meses...
de vez em quando, a gente precisa aceitar as responsabilidades e aguentar o peso nos ombros - mesmo se eles são curtinhos demais... o universo tá nem aí.
o mundo secreto de Dodo já não era mais a garagem dele, onde guardava todas aquelas tralhas metálicas e torrava seu tempo livre construindo engenhocas maravilhosas escondidas do mundo pelo sistema da ilha. 
em um lugar diferente, num tempo diferente, Kang Dohyun podia ser um gênio. quem sabe? 
mas dentro de Changshi, ele era só o nerdzinho perdedor que precisava entregar drinks na Mao’s Place, encher o bolso de gorjetas e mentir pro pai dizendo que trabalhava numa casa de chá familiar. pelo menos agora tinha mais tempo livre para estudar, né? no entanto, Dodo não tinha mais tanto motivo pra viver cruzando a cidade, como costumava fazer.
papai tava feliz com o dinheiro sobrando no fim do mês, os estudos estavam em dia e o Mao’s Place até que não era tão ruim - ignorando a sua clientela esquisita, claro. 
a questão é que a calmaria na vida do Dodo tem prazo de validade curtinho.
#WHAT’S NEW ABOUT DODO? + #BACKGROUND
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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tci-dodohyun-blog · 6 years
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the dodo tag dump.
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tci-dodohyun-blog · 7 years
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tci-sarayu:
Sarayu estava tão distraído com o suposto rapaz que estava interessado em si que pouco notou a expressão esquisita de seu dongsaeng.— Tímido? Que fofo.— Continuava olhando para os lados, procurando.— Quero sim! Talvez eu até o conheça. Mas assim…— Finalmente olhou para Dohyun. — Ele não é novinho assim como você, né? Estou meio velho para isso.
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Dohyun gostava muito de Sarayu, mas iria gostar mais dele se ele não lhe oferecesse sanduíches pelo pagamento de seus serviços, ou, mais importante, se ele permitisse Dodo executar suas brincadeiras conforme o planejado! Não precisava perguntar demais sobre o amigo, era só perguntar quem ele era! “Hm... É, acho que ele é novo sim...” Sentiu que sua resposta não fora nada convincente, por isso completou: “Ele tem vinte anos! Quer dizer, ele é mais velho, mas ainda é novo... É, isso aí.” E cruzou os braços, parando com as respostas, na esperança de ouvir Sarayu finalmente lhe perguntar qual era o nome do rapaz inexistente.
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