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Oi, eu sou a Bruna :)
Se você teve fake e participava da comunidade #odeiosegundafeira com a foto do Garfield, me chame e conte sua experiência!
Era uma vez...
Tudo começou em 2007, na falecida rede social Orkut. Na época, eu tinha 12 anos e, junto com meu próprio perfil pessoal, criei também uma conta fake – alguém sabe o que é? Fakes eram contas que os (pré) adolescentes criavam no Orkut com fotos de pessoas famosas e nomes fictícios a fim de interagirem com os outros. A diversão ficava por conta de você não saber quem estava por trás da outra tela e vice-versa. Portanto, você poderia ser você mesma ou criar uma outra versão sua, bem como entendesse. O mais interessante é que muitas pessoas levaram o fake para a vida pessoal após sua extinção: amizades que continuaram existindo, pessoas que casaram com outros usuários do fake e etc. Eu, por exemplo, fiquei no fake durante 5 anos e casei com minha namorada de lá, além de ainda manter amizades daquela época :D

PS: Ainda fiz uma tatuagem com o nome fictício que usei durante anos, porque minha vida mudou completamente por causa dele <3
Ah, as novas redes sociais...
Como o Orkut não existe mais (RIP), atualmente participo de outras redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter. Entretanto, posso dizer que minha participação é super passiva, pois não tenho costume de postar no meu perfil, apenas olho o feed para me manter atualizada dos memes, principalmente (haha), e das notícias – como o caso das eleições 2018. No meu Instagram, por exemplo, tenho apenas 14 publicações, ainda que eu tenha a conta há anos. Tenho muitos amigos que utilizam estas redes sociais com muita frequência, mas o ato de postar não chama muito minha atenção – talvez porque eu não tenha muita paciência para editar fotos, pensar em legendas ou participar de fóruns e votações. Não sou muito ligada ao meu celular de modo geral, e, por incrível que pareça, nem Whatsapp me segura por muito tempo na frente da tela.
Internet e educação
Além das redes sociais mencionadas acima, também participo do Pinterest porque acho muitas ideias interessantes e criativas para sala de aula. Como trabalho com ensino de língua inglesa para crianças e adolescentes, o Pinterest é uma mão na roda pra mim! Outros sites também ajudam bastante na preparação das aulas e criação de jogos educativos, como Busy Teacher (atividades), Kahoot! (jogo), British Council (atividades) e All students can shine (planejamento e gestão de sala de aula).
Essas foram algumas das atividades feitas e inspiradas nesses sites:



Adaptações do cotidiano...
Como estamos falando sobre tecnologia, acho válido e curioso pensarmos em como nossas práticas mais básicas mudaram ao longo dos anos por causa dessa evolução. Se antigamente ficávamos horas no computador com o também falecido MSN, hoje temos a facilidade do Whatsapp. Também anotávamos todos os telefones em agendas e usávamos enciclopédias para pesquisas da escola, mas hoje temos os Contatos no celular e o deus grego Google. Se antes era mais difícil ter contato com uma língua estrangeira por causa da distância, hoje o Youtube e diversas outras plataformas proporcionam o ensino de língua e cultura, a prática, bem como cursos profissionalizantes – inclusive de universidades internacionais, como o Coursera.
Todavia, nem tudo são flores pra algumas pessoas, não é? Quando paro para pensar que eu não consegui me adaptar ao Google Agenda e aplicativos de check-list online, por exemplo, penso nos nossos pais e avós que ainda têm dificuldade com toda essa inovação. Alguns não têm interesse em aprender, outros nunca ouviram falar em algumas coisas mesmo. Você já parou para pensar que agora temos bancos 100% online? Como o Nubank e o Inter, mas será que nossos pais e avós confiariam o dinheiro sagrado deles há um lugar que nem se quer existe fisicamente? Tem que ser muito aberto ao novo mesmo. Exemplificando, em relação à minha organização do dia, admito que sou bem cabeça fechada! Preciso riscar o papel pra sentir o prazer de ter terminado uma tarefa, só clicar na tela do celular não funciona para mim. Por muito tempo gastei rios de dinheiro comprando agendas, até que achei a loja Criare (online, óbvio) que vendia life-planners. Comprei e me apaixonei <3 O life planner é como se fosse uma SUPER agenda: você tem visão da semana completa, controle de hábitos, consultas médicas, filmes, séries, livros, listas de desejos, aniversários, contatos, senhas e logins... UFA! E tudo no papel, zero tecnológico (exceto pela compra que é feita online, ops)! Ou seja, as vezes a tecnologia não funciona bem pra todos, temos que saber adaptar e sobreviver na selva de pedra! Aproveitando o espaço, olha a propaganda grátis desse life-planner que salvou minha vida:
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E a gente consegue ficar sem essa loucura?
Enfim, pensar em tecnologia é pensar em movimento e rapidez (e memes). É pensar em evolução, em conhecimento amplo e acessível. É pensar em adaptação, em amizades distantes. É pensar em geração de empregos, em aplicativos que salvam a vida. É pensar em não ter que ir ao banco para pagar contas. A tecnologia é, de fato, surpreendente e positiva, se utilizada com moderação e cautela. Não consigo pensar em um dia que eu não acorde e olhe no celular que horas o ônibus vai passar, que eu não converse com amigos e familiares no Whatsapp (nem tanto), que não olhe o Google para fazer uma pesquisa, que eu não ligue o computador pra fazer o trabalho da faculdade (imagina fazer tudo à mão? Ajuda, Luciano!), que eu não faça todas as transações financeiras pelo celular e que não olhe até o sistema da faculdade. Que não peça um Uber ou Ifood, que não pesquise sobre os candidatos das eleições na internet. QUE NÃO ASSISTA NETFLIX. Você consegue?
Curiosidade! No vídeo a seguir, é possível vermos várias diferenças entre o mundo com e sem internet, é só clicar :)
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Obrigada pela leitura! Até!
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