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DOR

Nesse período retratamos alguns tipos dor e alguns situações onde ela pode ser encaixada e no último post vamos trazer o significado de dor no dicionário formal e como a maioria das pessoas conhece.

Segundo o Dicionário Priberam da Língua portuguesa “ dor” é :

-dor

| suf.

dor

| s. f. | s. f. pl.

-dor

|ô|

(sufixo latino

-tor, -toris

)

sufixo

Indica agente, geralmente na formação de adjectivos e substantivos a partir de verbos (ex.: colaborador, exibidor).

Palavras relacionadas:

-ando

,

-im

,

-iço

,

-diço

,

-ulo

,

-úncula

,

-ite

.

dor

|ô|

(latim

dolor, -oris

)

substantivo feminino

1. Sensação mais ou menos aguda mas que incomoda. = MAL, PADECIMENTO, SOFRIMENTO ≠ BEM-ESTAR, PRAZER

2. Sensação emocional ou psicológica que causa sofrimento. = DESGOSTO, MÁGOA, PESAR

dores

substantivo feminino plural

3. Conjunto de sensações físicas dolorosas, geralmente intermitentes (ex.: dores de barriga).

4. As dores do parto.

dor de barriga • Dor aguda abdominal; cólica intestinal. = ENTERALGIA, ENTERODINIA

• Sensação de dor ou desconforto abdominal causado por ansiedade, medo, tensão, nervosismo ou tensão.

dor de burro • Dor abdominal, temporária e isolada, geralmente lateral, relacionada com a marcha ou com o exercício físico.

dor de cabeça • Sensação dolorosa na região da cabeça, que pode ter características muito diferentes de pessoa para pessoa, podendo estar associada a outras perturbações.

• [Figurado]  Problema ou preocupação (ex.: o relatório é mais uma dor de cabeça).

dor de corno • [Informal]  Mágoa causada por traição amorosa ou conjugal.

• [Informal]  O mesmo que dor de cotovelo.

dor de cotovelo • [Informal]  Ciúme ou inveja.

dor de rins • Dor na região lombar. = LOMBALGIA

Sinônimos de Dor

Dor é sinônimo de: condolência, mágoa, pesar, compaixão

Antônimos de Dor

Dor é o contrário de: prazer, alegria, contentamento, satisfação

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A DOR SEM MOTIVO

Essa postagem será provavelmente a mais curta do tumblr por ser simplesmente sobre o sentir dor sem motivo aparente. Todos nós já sentimos dor sem motivo. Desde as físicas, que não se sabe o que está causando-a, até as sentimentais, em quais você chora, esperneia, sente raiva, angústia, incômodo, e simplesmente não sabe o por que. Na atual sociedade contemporânea, cresce nos indivíduos cada vez mais uma sensação de vazio que permeia as mentes, trazendo à tona questionamentos do tipo: porque me sinto assim se não me falta nada? por que eu não me sinto feliz? quando eu vou ter paz? quando essa dor vai passar? até quando vou aguentar isso? entre outros. Muitas vezes há a vontade de sumir, de desaparecer. Tudo isso, mais uma vez, sem motivo aparente. É um sentimento incontrolável que sua resoluta é mais difícil do que se pode imaginar.

https://www.youtube.com/watch?v=sVrQMwKGAos

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A DOR DO PARTO:

A dor de um parto é uma das maiores dores já sentidas por alguém. As mulheres carregam um bebê por 9 meses em sua barriga, sofrendo muitas transformações e alguns sintomas por conta da gravidez como o enjoo, tudo acarreta na situação do parto e em meio as dores nasce um bebê, e quando este já nasceu e está nos braços da mãe, ela sorri.

Mas por que a mulher sorriu? Ela acabará de sentir uma imensa dor. Bom, as mulheres são fortes mas e além disso? A resposta é que viu algo muito belo, uma criança cujo é seu filho, um dos maiores tesouros que poderia ter, e tudo que passou desde a gravidez, seus sintomas e a dor imensurável do parto ficaram para trás, ela reconheceu que tudo valeu a pena para que chega-se naquele exclusivo momento de ter em seus braços o seu amado filho.

Do mesmo modo que muitas mulheres que se tornam mães nós devemos suportar as dores da vida, da mesma maneira que a dor do parto acaba as dores da vida também possuem seu fim. Os momentos de angústia e pranto não são eternos. E depois da dor vem o sorriso, pois haverá beleza depois do sofrimento, mesmo que leve muito tempo.

E o significado da atitude das mulheres e mães se resumem em uma palavra, amor e todos nós precisamos tê-lo e fazer tudo em seu nome.

#dor #dordoparto #maes #filhos #partonormal

https://youtu.be/aeuLhCEkTB0

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Arrependimento

https://www.psychologytoday.com/us/blog/the-carpe-diem-project/201710/the-meaning-regret

A Dor do Arrependimento

“No regrets” um termo comumente usado na contemporaneidade. Do mesmo modo que muitas vezes evitamos admitir quando estamos feridos, fugimos de reconhecer nossos arrependimentos. A final, sempre será um desafio aceitar e compartilhar nossas imperfeições. Entretanto, devemos interpretar a sensação do arrependimento como dor. Uma reação que após ser aceita e refletida, nos fortalece. Da mesma maneira que um joelho ralado melhora nossa tolerância a dor física, o arrependimento nos guia ao caminho da superação e evolução. Nossas dores devem ser aceitas por nós e pela sociedade. Somos seres imperfeitos que constantemente cometem erros, e aprendemos deles. Uma dor que muitas vezes é medicada com um simples “perdão”. Uma dor tão simples de curar e tão difícil de aceitar. 

Um ser evoluído não nasce evoluído. Passa por um processo de evolução, em constante mudança, onde falha, aprender, e ascende. Mudemos nosso termo, “no regrets” pois é vazio, e comecemos a dizer “many regrets, many lessons learned.”

https://www.youtube.com/watch?v=wWYchu4yUwM 

“seres mortos recebem mais flores que seres vivos, porque o arrependimento é mais forte que a gratidão.”

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 A dor da solidão

De todas as dores do mundo, talvez a dor da solidão seja a mais incompreendida. Isso porque quando as pessoas pensam nessa dor, sempre associam a figuras melancólicas sofrendo isoladas do mundo. Mas, na verdade, para se sentir só, não é necessário estar sozinho. Nos sentimos sozinhos mesmo estando rodeado de pessoas que amamos,  Quantas vezes você não se sentiu só mesmo sabendo que se precisasse teria com quem contar?

A solidão faz parte de nós e é necessário entender isso. Afinal, no fim do dia, somos só nós e nossos pensamentos. Quais pensamentos você vem cultivando?

https://www.youtube.com/watch?v=NQRMLLR2jrM

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Dor do abandono

Se hoje damos valor para as coisas que temos ou mesmo por sermos quem somos, devemos agradecer pelas experiências e perseverança das pessoas que vieram antes de nós e tornaram tudo isso possível.

Por trás de cada idoso há uma história que nos leva a conhecer melhor o lugar onde moramos, a cultura de um povo ou lições que, por mais que venham do passado, nos ajudam a construir o futuro.

Ninguém deve se sentir a mais por ser mais velho. Todos temos uma importância e uma missão neste mundo. E quem tem a felicidade de alcançar uma idade mais avançada tem também o privilégio de olhar para trás e perceber o que fez certo, mas também o que fez errado.

E isso não tem mal! Pior seria não poder fazer essa reflexão. Quem tem mais idade tem também mais sabedoria, experiência e enxerga o mundo de uma forma mais leve e serena. A pressa é menor ou deixa até de existir. Só os anos dão essa erudição que os novos em novos jamais conhecerão.

E lembrem-se que a juventude não carece da idade, cada um pode decidir ser jovem a vida inteira. É a pessoas assim que não acreditam na velhice que eu agradeço do fundo do meu coração pelo exemplo, pela determinação. Quem viveu muito tempo sem se deixar envelhecer merece toda minha admiração.

https://youtu.be/cBrvEUI9uGc

#dor #abandono #idosos

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a dor do ódio

Todos já sentimos a dor do ódio. Seja no final de uma briga, de um relacionamento, ou como reação à alguma atitude que vai contra o que esperamos e desejamos. Mas por que a dor do ódio pode ser considerada uma dor, e não apenas um sentimento, no caso, o de raiva? Acontece que quando estamos angustiados, raivosos, com sentimentos pesados, querendo ou não a dor chega: e ela pode vir de inúmeras maneiras. Seja fisicamente, por meio da automutilação, da tricotilomania ou ate mesmo do suicídio, seja de forma interna, onde o ódio consome sua vontade de sorrir e ter uma saúde mental. Em uma breve síntese, tal questão serve pra mostrar mais uma vez como a dor encontra-se atrelada a muitos significados, se mostrando como um sentimento que pode por vezes ser bom de ser sentido (vide outros posts do Tumblr). 

https://youtu.be/PoeUYdZBwI0

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Traição

cada um sabe aquilo que suporta e,

o que considera inaceitável na relação.

Não espere de mim aquilo que você

não seria capaz de suportar também.

Mas, algo que pra mim parecia impossível de acontecer, algo que nunca imaginei ter que enfrentar, algo que me pegou de surpresa e justamente no momento em que eu estava completamente apaixonada, tudo desmoronou. Penso em você, só penso em lágrimas, sofrimento, dor, angústia. Essa dor parece que nunca vai embora, que eu nunca vou conseguir falar de você sem derramar uma lágrima, que toda noite antes de dormir, eu vou pensar em tudo o que você fez, tudo que passamos, todas as coisas que me fazem lembrar de você, tentar entender aonde eu errei, em que momento você esqueceu que eu estava ali, só por você, só com você! Eu não tinha ninguem e você agora tem alguém para pensar, para viver uma nova história!

Eu estava desprevenida, não pensava em ninguém, só em você, e para mim assim seria até o dia em que eu não respirasse mais. Seria eterno, meu futuro, meus planos, você fazia parte de todos eles, mais agora eu estou aqui sem objetivos, sem futuro, congelada no tempo.

Queria acordar com você do meu lado e dizer que tive um pesadelo, mais no fundo eu sei que tenho que acordar e me olhar no espelho e dizer para mim mesma...

"você vai ter que conviver com isso pelo resto de sua vida, pois você sim amou por completo, de verdade."

A série original da Netflix, “black mirror” tem um episódio onde o tema traição é abordado indiretamente.

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RO ser humano é estimulado constantemente pela sua busca a prosperidade ideológica. Nossa evolução como seres, é determinada a partir da nossa capacidade de superação aos desafios e inconveniências que enfrentamos a decorrência do nosso progresso. Consequentemente, desenvolvemos sistemas e mecanismos que fortaleçam e auxiliem nossas metodologias de resiliência. A dor, é um obstáculo fundamental na nossa trajetória e por mais inconveniente, é necessária. Pois o nosso enfrentamento, nos permite revigorar como seres transcendentes. Um joelho ralado fortifica nossa tolerância a agonia física, um mal estar fortalece nossos anticorpos, nossa depressão reforça nossa luta contra o sofrimento psicológico, mas o que é atingido com a dor de preconceito? Como um ser humano é capaz de progredir após um sentimento de inferioridade? Uma dor sem escapatória fomentada por aqueles da mesma espécie. Uma dor que atraves dos anos aparenta eternizar-se. O preconceito tem-se tornado um atributo essencial no caráter do ser humano. Um comportamento social que impedirá o alcance ao nosso objetivo como seres evoluídos.  Trata-se das atitudes do ser humano de discriminar e desvalorizar indivíduos que possuem características diferenciais a sua. Estimulando nossa aptidão de ódio e agressividade. A sociedade do preconceito conceitua-se como uma sociedade autodestrutiva. Onde seus membros constantemente oprimem e são oprimidos. Os oprimidos, são incapazes de prosperar pela sua raça. Um atributo incontrolável, que nunca representou participação na formação de caráter em nenhum ser humano. Logo, uma dor que não se pode ser enfrentada, nunca possibilitará a resiliência de nenhum indivíduo, o desenvolvimento a uma sociedade evolucional torna-se inatingível. E os que oprimem, deliberam caracterizar-se como seres ignorantes. Ineptos de conviver em uma coletividade tolerante a diversidade. Portanto nos tornamos seres incapazes de evoluir. Pois a dor sem enfrentamento converte-se em uma dor perpétua.

A obra é "Castigo de Escravos", 1820, de Jean-Jacques Arago

Vídeo "2 minutos pra entender - Desigualdade Racial do Brasil"

https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0

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É  comum associar o sentimento de dor sempre à algo ruim. Só que como supracitado em textos anteriores, existem dores que valem a pena serem sentidas. Em específico na abordagem a seguir, a dor como fetiche. Há aqueles que achem absurdo a simultaneidade que pode existir entre dor e prazer, porém, ao ser realizada uma pesquisa mais profunda acerca do assunto em questão, percebe-se que a apreciação da prática sadomasoquista, a qual envolve submissão e sofrimento, é mais comum do que se pensa. Algemas, chicotes, roupas características e insultos psicológicos e verbais. Tudo isso oriunda divergentes opiniões e polêmicas em nossa sociedade. De um lado, os que acham doentio, de outro, os que consideram a prática exclusivamente como algo “prazeroso”. Os estudos por trás do termo possuem várias conclusões, porém nunca uma certa ou errada. Uma pesquisa realizada por um cientista, nos Estados Unidos, sugere que o sadomasoquismo deixa o cérebro no mesmo estado de "consciência alterada" que uma sessão de meditação ou um exercício de corrida, o que favorece o ponto de normalização da prática. Em síntese, é necessário pontuar que a questão mais importante não é o certo ou errado, e sim o respeito. Tem-se a necessidade de respeito vinda de ambas as partes, independente do método realizado e da relação a ser questionada. Afinal, com indivíduos se respeitando acima de tudo, o que pode dar errado?

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LUTO

Lidar com a perda de algum parente, amigo ou alguém especial não é fácil.  Aceitar que aquilo nunca mais vai voltar é um processo longo e complicado, pois a perda, muitas vezes, leva à confusão interna difícil de ser controlada e compreendida pelo próprio indivíduo. Dessa forma, em um momento delicado como esse, o autoconhecimento é essencial para que o sofrimento possa ser amenizado. Para isso, um dos primeiros passos é entender as 5 fases do luto:

Negação 

Momento marcado pela dificuldade de acreditar que aquilo realmente aconteceu. A dor é muito forte.

Raiva

A revolta surge ao perceber que o fato realmente aconteceu e não existe nada que possa ser feito a respeito. Nessa fase, a pessoa entende que não é possível reverter a situação e a raiva aparenta ser a melhor maneira de enfrentar esse problema. 

Negociação

Nesta fase, ponderações são feitas a fim de aliviar a dor. A pessoa começa a considerar possíveis soluções e faz “acordos” internos, que, muitas vezes, são voltados a questões religiosas.

Depressão

Geralmente, é a fase mais longa do processo e é marcada pelo sofrimento intenso. As sensações de impotência, melancolia, culpa e desesperança aparecem e a pessoa passa por um período de isolamento. Portanto, é uma fase mais introspectiva.

Aceitação

O desespero é substituído pela aceitação e o indivíduo começa a enfrentar a saudade com mais consciência.

https://www.youtube.com/watch?v=Ap6tJNH5ri4

‘O enterro de Casagemas’, de Picasso: sofrimento com a morte do amigo gerou pinturas lúgubres da Fase Azul do pintor espanhol.

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Segunda feira, 6:30.

Acordo e, antes mesmo de levantar da cama, pego meu celular, abro o Instagram e me deparo com milhares de fotos impecáveis de pessoas com vidas aparentemente perfeitas. Uma está tomando sol com o corpo sarado em Mykonos, outra já está acordada e pronta para ir à academia e eu... Bem, eu nem sai da cama ainda. Vou até o banheiro, acendo a luz e me olho no espelho. Olheiras mais profundas do que nunca, cabelo bagunçado, seco e mal tratado e meu corpo repleto de imperfeições. Ao encarar meu reflexo, a única coisa que conseguia pensar era como é possível essas mulheres não terem sequer uma estria, celulite ou gordura localizada enquanto eu era capaz de ter todos os três juntos. Por que comigo? Por que eu? Provavelmente essas sãi as questões que mais cruzam meu cérebro durante o dia. Tantas pessoas com vidas maravilhosas e corpos perfeitos e por que não sou uma delas? Talvez o problema seja eu, e é dai que nasce minha dor. A dor de saber que nunca chegarei perto de ser aquilo que todos almeijam. Para que se vale o esforço, então?

Me deparo, mais uma vez, sem vontade de sair do quarto. Se nem mesmo eu consigo me aceitar, quem vai? O melhor que posso fazer é voltar para a cama, pois, dessa forma, ninguém poderá me julgar.

E assim foi o primeiro dia, o segundo, o terceiro... Agora completo 1 semana sem sair daqui. A dor, antes discreta, acabou virando a minha rotina. De pouco em pouco, ela tomou conta de mim e, consequentemente, da minha vida.

O post de hoje é um pouco diferenciado, vamos abordar o tema da semana com outra visão, pelos olhos dos integrantes do grupo. Nós estamos junto com a  geração atual, aquela que pelo fim dos padrões, sair do comum, acabar com a herança da sociedade não tem sido uma coisa fácil.   Através das mídias sociais movimentos de luta pelo fim do padrão nos encorajam  a ser quem realmente somos, nos aceitar da maneira que viemos ao mundo, mas para aqueles pessoas que não tem mente aberta, isso não passa de burburinho; burburinho que pode salvar vidas! Crescemos brincando com bonecas Barbie, aquela que é alta, loira, magra e com a “ meta de corpo” feminino, por influências na mídia, principalmente no Instagram, onde muitas postagens mostram o “corpo ideal “ com muitas plásticas para atingir a “perfeição” gerando uma falta de auto estima nas pessoas e uma insatisfação com sua própria aparência As pessoas principalmente mulheres, estão cada vez mais obcecadas em atingir o inatingível padrão estético, trazendo riscos para própria saúde. Pesquisas na internet de dietas rápidas, modos para conseguir o corpo de fulana leva milhares de jovens a compromoter sua saude.

Todas nós devemos aceitar quem somos e como somos, pois não é o tamanho de calça que vai determinar quem realmente você é! Antes de agradar os outros, agrade  si mesma.

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Comumente associa-se a palavra dor à uma sensação exclusivamente ruim. De fato, na maioria das vezes não é bom sentir dor. Entretanto, há situações em que tal sentimento vale a pena. Uma vez conheci uma menina, e ela me disse algo sobre serendipidade. Palavra estranha, nunca tinha ouvido falar. Decidi pesquisar sobre e eis o significado: o ato de acontecerem coisas boas ao acaso. Serendipidade é o sentimento que está nas entrelinhas dos detalhes. São as coisas que vem casualmente, quando menos esperamos, que fazem nosso dia: uma mensagem inesperada, conhecer alguém novo sem planejar ou até mesmo achar uma moeda na rua. É, de acordo com o poeta João Doederlein, sorrir por acidente. A alusão disso com dor? Resolvi tatuar ‘serendipidade’, e sem dúvidas, a dor da agulha não chega nem perto do sentimento misto e involuntário de gratidão pelas simples coisas que sinto quando olho essa palavra no meu corpo.

Existe também a provável dor mais bonita – há controvérsias – e mais digna de ser sentida (que anteriormente passou por outro tipo de dor que por vezes vale a pena, a do sexo): a dor do parto, a dor de dar alguém a vida. É comum ouvir por aí que dar a luz equivale à dor de 20 ossos quebrados. Se é verdade? Não se sabe. O que se sabe é que (romanticamente falando) todo o sofrimento sentido é completamente compensado quando uma mãe finalmente vê seu filho.

O ponto que quero chegar é exatamente esse: as dores que valem a pena. Seja uma coisa não tão esplêndida como uma tatuagem, seja um fenômeno surreal da vida como o parto, ambas são dores que nós indivíduos não hesitamos em sentir, por saber que a recompensa é maravilhosa.

No vídeo, uma campanha que rolou no Studio de Tatuagem ‘Tattoo You’, onde eram retatuados nome de ex-companheiros, em que estes eram substituídos por nomes de animais adotivos que seriam dados aos participantes da ação. Mais uma vez: uma dor digna de ser sentida. Eternizar o nome de alguém que você sabe que vai estar ali pra você sempre: seu bichinho.

https://www.youtube.com/watch?v=-e82bQU9rzI

A obra no post é um parto humanizado, da jovem rio-pretense Isa Rebello de 27 anos.

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A nação clama por socorro

O país grita por socorro. O verde da nossa bandeira – que carrega o significado do nome “Brasil”, que não coincidentemente é análogo à natureza – grita por socorro. Mas há aqueles que suplicam, imploram e clamam por alguma solução imediata que cesse com essa dor inexplicável. A dor da perda de seus lares, que por tanto tempo e com tanto esforço a comunidade indígena conseguiu manter (em parte) protegido. A dor da perda da fauna e da flora brasileira, que garante à nação o título de país com maior diversidade biológica do planeta. A dor de perceber que se tem um governo que está mais preocupado em interesses individuais do que a preservação e salvação do coração natural da pátria. É tempo de lutar, não se calar, e refletir as próprias atitudes. O que temos feito para contribuir com nosso país? Apenas falado? Apenas reclamado, resmungado? Há a urgente necessidade de medidas públicas, por parte de autoridades, assim como por parte de nós, cidadãos que se importam com o que temos de mais precioso no lugar que chamamos de lar. É também refletir sobre empatia: a quantidade de pessoas, animais, seres vivos no geral que estão sendo afetados com tal tragédia é exorbitante. Hora de nos colocarmos no lugar do outro e entrar em ação, pois a natureza não avisa. Quando menos esperarmos, algo pode vir a acontecer conosco, os “””””não afetados””””” – ênfase nas aspas por termos a ilusão do fenômeno em questão ser algo que não nos afeta diretamente. É hora de mudar o pensamento, e lembrar: caso tudo dê errado, não existe um planeta B.

"Fumaça de incêndios na Amazônia se espalha pelo Brasil"

https://www.youtube.com/watch?v=RQXCGaACXx0

No post, a obra da artista Andreza Katsani, que participa da exposição coletiva "A Amazônia é nossa"