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 Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. É o que todos dizem. E de fato é, mas por trás de toda a beleza, existe um grande caos. Conheçam meu novo amigo, Bryan, 11 anos. Eu o conheci  em uma lanchonete em Santa Cruz, onde o garoto contava um pouco de suas histórias na praia do Recreio e na Barra da Tijuca. Bryan vai até lá, para vender balas no semáforo e conseguir o seu próprio dinheiro. Lembro que ele disse que tinham pessoas que subiam o vidro do carro e fingiam não estar o vendo ali, mas ele não se importava porque também haviam pessoas que o ajudava e lhe dava atenção. Hoje, por coincidência ou não do destino, eu o encontrei na praia. O reconheci de longe, e ele também, já que quando me viu abriu um enorme sorriso. Depois que faz o seu trabalho, obviamente corre para o mar para se divertir. Hoje, ele ficou lá comigo, achou um absurdo eu pagar 10,00 reais em uma água de coco. “Tá maluca tia, eu subo ali na árvore e pego de graça pra tu”. Foi o que ele me disse. Deixou suas coisas comigo e correu para a água, minha mente fotografou perfeitamente aquele momento, a alegria, o sorriso no rosto, exatamente TUDO. Corria para a água, voltava, rolava na areia e corria para a água novamente, como a verdadeira criança que habita em si. Sua alegria me encantou, garoto. Bryan, a partir de hoje, estará sempre em minhas orações, espero que guarde os meus conselhos, porque eu vou guardar esse momento comigo. Que você continue sendo essa criança alegre independente de qualquer coisa. Que Deus te proteja todos os dias de todo mau e de toda ignorância do ser humano. Obrigada, Rio de Janeiro por me mostrar toda a sua beleza e principalmente, todo o seu caos.