Não se trata de um mero blog do tumblr, aliás, aqui posto sobre mim, o que eu gosto. Me chamo Yan, tenho 22 anos e moro no RJ. Gosto de bons textos, boas coisas, e trarei o que for bom pra cá.
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Inimigos de nós mesmos
Nós somos seres humanos. Carne, rude matéria, mas humanos. Nós erramos, temos esse dom do erro, mas às vezes aprendemos com eles. Às vezes. Na maioria das vezes até negamos a nós mesmos que erramos. Nos tornamos inimigos de nossa própria natureza a partir do momento que não admitimos que erramos e que não aprendemos com nossos erros. É natural errar, a falha gera perfeição. Num ritmo gradual e lento, as falhas vão se tornando mais suscetíveis a dois caminhos: erro e sucesso. Mas um depende do outro, sem erro não obtemos sucesso e sem sucesso não teremos a chance de errarmos para nos consertarmos. É preciso de fato que tenhamos uma visão menos crítica do erro. Abater um inimigo não é fácil. Ainda mais quando o nosso inimigo somos nós mesmos. Diversas armas podem derrotar um inimigo implacável, seja lanças ou espadas, até mesmo um revólver. Mas para derrotarmos o nosso eu inimigo, basta termos a querência de vermos a nossa vitória sobre nossos desejos e nossas culpas. Enquanto nós estivermos nos culpando, mais nosso eu inimigo será mais forte contra nós mesmos, o que nos faz ficar abatidos, cansados da vida. É só um estopim para nossa imaginação acabar nos levando ao fundo do poço, ou até mesmo além do fundo, acredite que tudo que é ruim pode piorar. Só nós temos a solução para isso. Podemos nos abraçar a qualquer tipo de coisa, seja livro de autoajuda, religião, até mesmo um ombro amigo. Mas só nós temos a solução para derrotar nossa natureza, nosso próprio inimigo.
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Faça amigos agora, pergunte-me como
Roberto Carlos, em sua música Eu Quero Apenas, relata que deseja ter um milhão de amigos. Apesar da licença poética, você não pode ter um milhão de amigos. Nem cem. Nem vinte. A amizade, assim como o amor, é pra ser partilhado por quem nos é mais próximo. É um compromisso. É um voto perpétuo, não seguindo o rumo literal da palavra perpétuo, amizades se desfazem tão fácil quanto um castelo de areia (uma frustração minha nunca ter aprendido a fazer um castelo de areia quando mais novo). Tenho amigos sim. Poucos, ou melhor, o suficiente. Nós seres humanos temos o desejo deveras patológico de sermos paparicados por pessoas, muita delas que em nossas costas estão prestes a nos dar uma rasteira. Risos, rostos felizes...máscaras. Máscaras estas que quando caem, revelam um rosto podre, com cheiro semelhante a um cadáver. Aliás, falsos amigos são tão úteis quanto um cadáver, ou não tão úteis, já que nós veneramos os mortos e não se veneram os falsos, covardes, indignos de nossa memória. Quer saber quem são seus amigos? Entre em uma dificuldade. É na aridez do deserto da vida que vemos quem são nossos oásis, onde teremos refúgio e conforto. Sempre fique atento com areias movediças, escorpiões e com o calor exaustivo. É no deserto onde vamos para aprender, e a cada dificuldade, temos uma lição. E nessas lições, os amigos de verdade servem para nos ajudar a entender melhor nossas aflições, um conselho deles cura mais que antibiótico. É escolha sua querer ter um milhão de amigos, mas se lembre: quem dorme com cobra, amanhece picado. E não há soro antiofídico que cure este veneno.
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O fim (em minha visão)
Como já relatei aqui, minha namorada terminou comigo no Natal. Mas poderia ser qualquer término se não tivesse algo de podre no reino da Dinamarca, parafraseando Hamlet nesta questão.
Eu nesse dia estava comemorando o Natal, mesmo após estar com uma suave dor em minha barriga, decorrente a noite passada onde eu havia ido com muita sede ao pote na ceia. Mas, mal estar a parte, o foco. Ou tentar ir até o foco, se é que podemos ter uma introspecção sobre estes fatos.
Minha namorada queria conversar comigo, e eu como atencioso que era, procurei saber o que era. Não foi pessoalmente, mas por mensagem do Twitter, a rede social do pássaro azul testemunhou essa cena dantesca, quiçá digna de um filme meia boca de romance, desses que vendem em lojas de varejo a dez reais (e muito destes nem funcionam quando colocamos nos aparelhos de dvd).
Os motivos? Foram um mais horrendo que o outro, chegando até a dizer sobre relacionamento abusivo. Eu explico o porquê de ter dito sobre esse tipo de relacionamento. Ela usou o termo porque pedi que visitasse minha tia, pois ela não estava conseguindo andar em decorrência a um problema no joelho, que agravou-se quando óleo quente caiu em seus pé direito. Abusivo não é você pedir para visitar uma pessoa sem condições de se locomover, abusivo é agredir, forçar, privar os sentidos e sobretudo, ameaçar. Isso é abusivo, fora disso é só uma tentativa de forçar condolências de amigos e terceiros.
Os outros motivos foram que eu tenho 22 anos, não tenho carteira de habilitação e não possuo faculdade, porque ela (deixo em negrito para dar ênfase) queria alguém que a acompanhasse. A própria mãe dela jogou uma piada dizendo que era pra eu fazer logo uma faculdade senão ficaria para trás. Eu acho importante uma pessoa cursar o ensino superior, uma chance de ter uma formação no campo acadêmico, mas não significa uma formação no campo da moral. Existem pessoas que sem o ensino superior, são pessoas de caráter irretocável. E não, eu não sei dirigir. Não é por falta de querer, mas vou chegar no x da questão. Eu trabalho, e além de trabalhar, eu ajudo em casa. Ela não trabalha, ganha dinheiro da pensão do pai. É fácil pra ela fazer cursos, e eu não estou me vitimizando e nem quero me vitimizar para transparecer a imagem de coitadinho, típica de programas meia-boca da televisão, onde a pessoa força o choro para comover o público. Mas ela não precisa se preocupar em pagar contas, deixar dinheiro para compras em casa. É esse o x da questão. Talvez se meus pais fossem divorciados, eu teria como fazer até um curso de como fazer tapiocas (embora eu saiba cozinhar deveras bem), mas eu prefiro eu mesmo financiar o que eu consumo, com o meu suor. Eu sou dos que dizem que tudo ocorre no seu devido tempo. Apressar ou forçar o rio a seguir o rumo que queremos pode ocorrer que ele seque, e do que serve um rio seco? Ah, faltou eu citar que ela terminou porque também não passei o natal com a família dela, dormido com ela porque o argumento a ser usado foi porque as primas dormiram com os namorados. A famosa história do: se elas tinham, porque eu não tinha?. Natal é uma data sublime, família, eu apenas era namorado dela, não iria me sentir confortável dormindo na casa da tia dela, com pessoas que eu não conheço, apenas para que ela possa ser feliz. Ela jamais viria até minha casa, tem repulsa por favela. Repetindo: não quero me vitimizar, mas sim elucidar os fatos que até então, ficaram presos em minha garganta e em minha mente, sendo cozidos numa panela de devaneios. A verdade é que ainda não digeri o término, apenas engoli sem deglutir, igual fazemos com uma comida ruim para não sentirmos o gosto. O término tem gosto de jiló, guardem isso na mente.
Não terminamos por morarmos em bairros distantes, nem por qualquer outra coisa, como traição, falta de amor...embora isso seja falta de amor. Mas terminou por hipocrisia e falta de humildade. Quero deixar meu compromisso aqui de que não quero seguir uma carreira e ser hipócrita, acredito que humildade evita que sejamos hipócritas, tal qual um lobo vestido de ovelha. Mas o término não fez mal a mim, embora eu tenha passado duas horas refletindo o que ocorreu. Seis meses foram suficiente para que a pessoa mostra-se o que ela é. Fiquei chateado? Claro que fiquei, isso é normal em um término, mas isso não podia ser maior que eu. Coisas maiores e melhores virão, diria minha mãe. O fim não foi o fim, mas sim um começo de um ano novo (sendo bem enfático por conta das comemorações de fim de ano).
Porque eu quis relata isso? Porque eu achava que era melhor dizer isso, tirar esse peso da cabeça e seguir adiante. E é essa a palavra que posso dizer aos que passam por términos: sigam adiante. Não vai curar a dor mas é um anestésico. Não cura a doença, mas é um placebo.
O fim não é o fim da história. O fim é só um ponto final e uma chance de iniciarmos um novo parágrafo para seguirmos adiante.
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(via https://www.youtube.com/watch?v=U2ReSU8jck8)
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Transborde amor, quem não souber nadar, que afunde sozinho.
(via ironica--vida)
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A paciência é a virtude dos desvirtuados impacientes
Eu confesso que sou uma pessoa impaciente, meu nível de humor varia de acordo com a maré do dólar: ora alto ora baixo. Mas, tento lidar com as coisas da melhor forma possível, desde que não invadam meu espaço.
Pode ter sido por um motivo bobo, mas, perdi a paciência por terem comido um doce meu. Acho que é pelo fato de ter sido egoísta demais a ponto de me irritar por um doce. Um doce que posso comprar no dia seguinte, se eu quisesse, mas não se trata do objeto ter sido tragado por bocas famintas e larápias, mas se trata do fato de ser meu. O ser humano tem um apego por coisas, ainda mais quando estas coisas não são nem tocadas por ele. Confesso que eu poderia fazer vistas grossas, mas, não. Hoje foi um doce, amanhã pode ser dois reais em minha carteira. Deve ser por isso que ando sempre com minha carteira, nunca a deixo desacompanhada tal qual uma criança na rua.
A paciência é uma virtude, e eu sou um desvirtuado impaciente. Concluí que perdi a paciência, e isso não trouxe o meu doce de volta. Talvez essa metáfora, ainda que bem realista, possa me trazer uma lição. Mas não trará meu doce de volta. Nem minha paciência perdida.
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The pioneers used to ride these babies for miles!
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Mais uma de amor, ah o amor
Sabe quando descobrimos o amor? Aliás, o que é o amor? Tem quem diga que o amor é fogo que arde sem se ver, e pode até ser, mas cada um tem o seu amor, da forma como o merece.
Ao nascermos, ganhamos o amor mais puro que dura toda a vida, que é o amor de nossos pais. Esse sim é o amor verdadeiro. O amor que uma mãe e um pai possa dar para um filho, embora hoje o cenário seja de pouco amor, a coisa está esfriando.
Mas tem o amor de amigo, embora certas amizades o amor é visto como interesse. E tem o amor de namorado/namorada, que lotam as páginas de redes sociais e se alastra espalhando um amor, verdadeiro ou não, quem sou eu para julgar.
O amor tudo crê, espera, suporta, atravessa até o pior dos momentos. Se em uma crise acaba, não é amor. Amor é uma fortaleza que precisa constantemente ser restaurada, fortalecendo os muros e guarnições, para que nada possa ruir as estruturas. Se um abalo acontecer, tem que se fazer o impossível para não deixar a fortaleza cair. E se cair, é porque não era forte o bastante.
Aprender a amar é aprender a se fortalecer. E o amor mais forte é o mais puro que existe.
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6 meses
Eu namorei por 6 meses e 20 dias, iniciados em 5 de junho (façam as contas e terão o dia exato de quando terminei). Eu tive culpa nesse período todo? Eu não diria culpa, até porque o término se deu por motivos que só seriam audíveis por quem faz ouvidos de mercadores. Claro que seriam audíveis por pessoas de corpo presente se tivesse sido terminado presencialmente e não por mensagens (a modernidade tem seu preço e ele é pago com a mais suja moeda). Há quem diga que eu devo namorar, porque ninguém é feliz sozinho. Acho que quem declarou isso estava infeliz em ter levado um fora, ou era um louco apaixonado que se baseava no amor filosófico; há quem diga que eu deveria voltar pra ela, coisas de quem deve se embebedar com a mais barata cerveja. Os fins justificam os meios, e vou além, os fins anulam os começos. Não pensem que terminei e chorei ao som de Coldplay (recomendo quando sofrerem por um amor não correspondido), apenas passei duas horas refletindo sobre as justificativas do término da parte dela em meio a uma data sublime e ímpar como o Natal. Apenas a hipocrisia daria razão a tal loucura de se terminar um namoro no Natal por seus motivos egoístas e hipócritas, sem que houvessem motivos que justificassem. As vezes terminar faz bem, claro, quando se tem uma mente bem estruturada. E mesmo que não tenha, veja o fim como o começo de tudo, as coisas boas da vida surgem no fim das coisas.
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15 anos
Eu trabalho com uma pessoa que fala muito dos seus 15 anos de empresa. 15 anos, 180 meses, 783 semanas, 5479 dias, 131490 horas e por aí vai até onde nossa matemática permite. Mas, em 15 anos, muita coisa mudou. Eu me recordo que em 2002, o Brasil se tornou pentacampeão, eu tinha 7 anos, era franzino e estava no ensino fundamental, lidando com as lições difíceis enquanto a minha vontade era ligar a televisão e me afundar em desenhos animados que nos divertiam, hoje em dia desenhos animados fazem seu cérebro regredir com tamanha baboseira e falta de roteiro, deve ser isso que as crianças preferem utilizar o Youtube. Aliás, a tecnologia na época era algo lento, os celulares eram com antenas retráteis, outros um simples pino como receptor de sinal das operadoras, e crianças não tinham seu próprio celular, só quem podia ter um tinha. Crianças eram crianças, corriam na rua, brincavam de pião, pipa, bolinha de gude, de bola, ralavam o joelho e simplesmente não choravam, continuavam a brincar; hoje, criamos nossas crianças como no filme de comédia Jimmy Bolha, onde os pequenos não podem correr, vivem reclusos e mal sabem o que é jogar bola de gude (até sabem, mas, poucas). O ano era 2002, tempo onde nós brasileiros elegemos Luís Inácio Lula da Silva, mas não iremos citar tragédias neste post. Em 15 anos, as coisas mudaram, umas boas, outras ruins. Ah, e em 2002 as meninas dançavam ao som de Kelly Key e faziam teste da Capricho, hoje rebolam ao som de “cantores” com nomes no diminutivo como Kevinho e ocasionalmente fazem teste, mas os de gravidez. A população brasileira cresceu desordenadamente, por conta do não cuidar, mas as jovens crianças não possuem culpa, apenas por não conhecerem bolinhas de gude.
Mas os nossos jovens podem nos dar orgulho, eu por exemplo tento pensar o melhor pro nosso país, mas só de pensar que o futuro da pátria sairá dessa lama de rebolados vulgares e de pessoas com espíritos de malandro, minha mente fica tímida, não me surpreenderei se vermos um presidente que ao invés de usar terno e gravata, vai usar roupas de marcas de gosto duvidoso, óculos espelhados e aparelhos dentários nas mais diversas cores. Se ele souber como elevar o PIB do Brasil, até posso considerar que ele seja um bom presidente, desde que o Palácio do Planalto não se torne um antro de música alta e promiscuidade.
De 2002 pra cá, Hebe Camargo morreu. Dercy Gonçalves morreu (demorou, mas morreu). Silvio Santos ainda não morreu, mas, perdemos pessoas queridas, públicas ou não. Iremos perder mais pessoas, seja por motivos de saúde, seja pela violência desenfreada e cada vez mais explícita e protegida por organizações de esquerda, onde a inocência e falta de recursos são motivos para marginais com menos de 18 anos possam cometer crimes.
Essa minha colega se gaba em ter 15 anos, como se isso fosse um mérito a ser ostentado, e pode até ser, mas 15 anos acabam muita das vezes em horas. Só basta movermos um dedo. Afinal, o tempo é o senhor da razão, já dizia Fernando Collor. Mas além de ser o senhor da razão, é também o remédio da ignorância.
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