𝘪𝘧 𝘪 𝘴𝘰𝘭𝘥 𝘦𝘷𝘦𝘳𝘺 𝘱𝘪𝘦𝘤𝘦 𝘰𝘧 𝘮𝘦 𝘪'𝘷𝘦 𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘰𝘸𝘯, 𝘸𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘪 𝘩𝘢𝘷𝘦 𝘦𝘯𝘰𝘶𝘨𝘩 𝘵𝘰 𝘣𝘶𝘺 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘪𝘦𝘤𝘦𝘴 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘪 𝘸𝘢𝘯𝘵?
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rileynavarro,
a special day with a special one
onde: parque & apartamento de riley
quando: sábado, 21 de janeiro.
Riley não é uma pessoa comunicativa ou simpática na visão de desconhecidos, mas, na última semana, essas suas características estavam à todo vapor ao ponto de se tornar um pouco estranho para seus amigos mais próximos do colégio. Todos recebiam respostas vazias ou desculpas esfarrapadas de que “estava preocupada com os últimos meses de aula” (o que também era verdade), porém o real motivo para seu isolamento intensificado era de conhecimento de pouquíssimos: seu aniversário estava chegando.
Já fazia longos anos em que o dia 21 de janeiro deixou de ser especial para a Navarro, mas não por ter crescido e a ideia de ganhar mais anos na conta lhe deixarem amarga, e sim por ser a exata data em seu pai a abandonou. Era torturante dividir seu aniversário com um momento tão traumático e sua ansiedade sempre falava mais alto quando a data se aproximava — bem que o maldito poderia ter esperado uns dois ou três dias para fugir, não? Riley só conseguia sentir raiva e tristeza. Não queria festas, não queria bolo, não queria nada. Seu desejo era passar por aquela data como se fosse outra qualquer, porém não era idiota e sabia muito bem que Jade iria planejar algo para não deixar em branco. E o maior problema disso é que a garota estava desgastada demais para cair na armadilha. Logo, seu plano mudou de “ficar trancada no quarto o dia todo” para “sair com o namorado”. Sentia-se um pouco culpada por não compartilhar aquele detalhe de sua vida com @thedicklee, afinal, que tipo de namorados não falavam sobre seus aniversários? Mas tudo o que Riley queria era se distrair de todos os pensamentos distorcidos que inundavam sua cabeça e estar perto dele sempre se mostrou ser a solução perfeita.
Com a mochila pronta desde a noite anterior, Riley só precisou trocar de roupa e pegar algumas comidas que havia preparado e seu skate antes de acelerar os passos para fora do apartamento. Era óbvio que a garota fugia de Jade e de qualquer “feliz aniversário” que surgiria assim que se esbarrassem pelo minúsculo apartamento — e óbvio também que a mulher percebeu. “Divirta-se e não chegue muito tarde” foi a única coisa que pôde dizer antes de ter a porta principal fechada em sua cara.
Avistando o carro de Dick estacionado, Riley estava afobada pela pressa de sair daquele bairro tão familiar, pois encontrar conhecidos também significava receber as felicitações indesejadas, então foi bastante breve na hora de entrar no veículo e esqueceu completamente de colocar o skate na mala. — Ah, foi mal! — disse agitada enquanto tentava criar espaço ao redor de todas as suas coisas, precisando se contorcer mais que o desejado para jogar o skate no banco traseiro junto com sua mochila, deixando no colo apenas uma ecobag com alguns potes de comida. — Bom dia, oma. — sorriu desajeitada enquanto se inclinava para beijá-lo brevemente. — Espero que não esteja com raiva por eu ter feito você acordar cedo num sábado. — eram nove horas da manhã, mas sabia muito bem o quanto ele gostava de esticar o próprio sono. — Especialmente para cair do skate algumas vezes.
se fosse bom entendedor, de certo que não teria ficado tão chateado com o humor atípico da namorada. quer dizer, não via muita diferença no comportamento da garota naquela semana enquanto amigo, oras, antes estava até era acostumado com o tratamento mais distante, mas poxa, o novo status do relacionamento deles lhe fez criar certas liberdades que foram abaladas ao tê-la tão esquiva nos últimos dias, em especial quando seus momentos juntos durante o período escolar parecia tão escasso para o seu gosto. estava feliz de ter acordado cedo? a resposta era óbvia pela maneira que cochilava no assento do caro enquanto esperava a namorada aparecer ocupando a vaga que já quase podia chamar de sua em frente ao prédio dela, mas naquela altura do campeonato já era bastante claro que havia pouquíssimas coisas que ele não faria pela navarro. o sorriso ilumina o rosto de maneira quase automática ao tê-la ali, mas também é tomado por um breve sentimento de estranheza em, por um milagre, não ser o mais inquieto dos dois. tudo bem, love. disse enquanto se espreguiçava, aproveitando-se dos braços esticados para envolver a figura da namorada em um abraço desajeitado, mas não menos carinhoso! tá planejando passar o final de semana comigo? brincou, mas nem tanto assim ( uma vez que tinha uma leve esperança de suprir a sua cota de riley que estava em deficiência naquela semana ) ao mirar a pequena bagunça em seu banco de trás e a outra bolsa que ela ainda segurava, um breve riso sendo abafado contra os lábios dela em um beijo suave. hmmm, é só isso que eu mereço? era incapaz de conter a manha, sua destra se esgueirando entre os fios de cabelo dela quando envolveu a nuca feminina com delicadeza, um mordiscar tentador no lábio inferior. jokes on you se acha que eu dormi. o sorriso bestalhão escondia a seriedade de seu sono, mas não era nada que não conseguisse contornar uma vez que era acostumado a ir para a escola sem dormir, passar tempo de qualidade ao lado da namorada era fichinha perto daquele método de tortura. um último beijo é deixado sobre os lábios da namorada antes de abaixar os óculos escuros que estava no topo da cabeça e recolocar o cinto de segurança, o gps equipado com a localização do parque e logo já colocava o carro em movimento no caminho indicado, as ruas vazias colaborando em sua vontade absurda de tocar a namorada da forma que conseguia, a destra segurando a perna dela enquanto guiava despreocupado com a canhota no volante. um leve aperto é deixado na coxa dela com a provocação, acha mesmo que eu vou cair? eu sei esquiar, poxa. é quase a mesma coisa.
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I’m okay… I’m really okay!
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rileynavarro,
Com a respiração fraquejada próxima da audição masculina, os movimentos femininos eram constantes e desejosos; e se estivesse assistindo aquele momento em terceira pessoa, Riley definitivamente não se reconheceria. A garota nunca foi uma praticante muito fiel da masturbação pela falta de emoção que acreditava ter atritar-se em um travesseiro ou até mesmo com a própria mão, além da estranha sensação de estar sozinha se deixando levar pelo apetite sexual que surgia de vez em quando. No entanto, roçar contra a ereção do namorado era uma imagem muito longe do que acreditava ser alcançável para si visto que conhecia muito bem os próprios bloqueios — e perceber que estava sendo bom era surpreendente. Os gemidos de Dick eram excitantes, as unhas dele arranhando suas costas eram excitantes, as mãos dele alcançando suas nádegas eram excitantes, a maneira como ele lutava para se movimentar era excitante… Riley queimava diante da variedade de estímulos e era fácil perceber pela maneira que se permitia gemer ainda com timidez e pelos tremores dos músculos de suas coxas. Era diferente a forma como seu corpo estava leve e sua mente girava mesmo sem o consumo da maconha ou álcool, mas era bom. Era bom demais. Logo, ouvir a pergunta do namorado sobre parar lhe arrancou uma breve risada, afinal, aquele calor que sentia se mostrava cada vez melhor. — Não. — respondeu objetiva enquanto balançava negativamente a cabeça com suavidade como reforço antes de levar a canhota ao rosto dele para depositar um selar ébrio em seus lábios. Os olhos femininos estavam fechados a todo momento para apreciar os sentimentos que corriam em seu interior, mas ouvir Dick sem poder enxergar o seu rosto parecia um erro grave e foi por esse motivo que a garota voltou erguer seu tronco mesmo que isso significasse perder aquela gostosa aproximação.
Passando os dedos pelos cabelos para tirá-los de sua face e os jogar no ombro, Riley soltou uma nova arfada ao ser capaz de ver melhor a disposição de seus corpos e o semblante contorcido do namorado, suas mãos saindo de seus cabelos para se apoiar no peitoral dele em busca de equilíbrio. Se em algum momento daquela noite a garota esteve insegura quanto ao que faziam, naquele instante a luxúria já havia feito sua parte ao lhe entregar toda a confiança que acreditava não ter e as palavras masculinas de possessividade reverberavam em sua mente enquanto insistia no movimento guiado pela mãos dele em sua bunda. O formigamento de sua intimidade tornava impossível parar com o que faziam, mas, como consequência, também se encontrava cada vez mais molhada e mais arrepios percorriam seu corpo. — Porra, isso é tão gostoso. — as palavras saíam da boca de Riley sem que passassem por sua mente. — Você é tão gostoso. — o que tentava dizer se misturava com os gemidos mais frequentes que lhe escapavam ao tornar seus movimentos mais desesperados. Não sabia o que estava acontecendo dentro de si, mas estava sedenta por mais. Muito mais. Mais velocidade, mais contato com a ereção e mais firmeza. Com a boca entreaberta e os olhos semifechados, a busca incansável por tudo aquilo foi interrompida por uma onda insuportável de arrepios, seus músculos perdendo a força enquanto tremiam e se sentia absurdamente úmida ao passo que uma deliciosa satisfação tomava conta de toda sua consciência juntamente com um gemidos menos singelo e mais duradouro.
E o absurdamente úmida não foi uma brincadeira, mas Riley não havia percebido de primeira que sua calcinha estava molhada e transferia essa umidade para a cueca do namorado, pois o mix de sentimentos novos era a prioridade da mente feminina naquele instante. A força desconhecida do ápice do seu tesão foi arrebatador para a garota que não esperava nada daquilo e foi inevitável cair sobre Dick enquanto sofria de alguns espasmos nas pernas e coxas, principalmente. Aquilo era seu orgasmo? Questionou-se enquanto escondia a face na curva do pescoço de Dick envergonhada daquela reação enquanto tentava com fracasso controlá-la e levou alguns longos segundos para seus músculos voltarem ao normal e ser capaz de voltar a se mover como se nada tivesse acontecido para que o namorado continuasse a aproveitar.
se na noite do acampamento dick tinha o álcool para colocar a culpa sobre sua performance duvidosa, agora não tinha para onde fugir, embriagado mesmo só estava pelo tesão, hipnotizado demais pela imagem de riley sobre si para pensar em qualquer coisa que não fosse ela e os sons que deixavam seus lábios, o jeito que seu rosto se contorcia em prazer, as coxas apertando seus quadris enquanto ela se movia indecorosa em seu colo — tudo isso atrelado ao turbilhão de sentimentos que nutria por riley? misericórdia! era uma vitória em si só que dick ainda não tivesse terminado em sua cueca tal como naquele fatídico dia. ah, não, daquela vez, pela primeira vez, ele foi capaz se maravilhar com o orgasmo de riley fazendo toda sua estrutura tremer, era difícil manter os olhos abertos diante de tanta beleza, tanto prazer, mas dick tentou e não demorou para envolver o corpo da namorada quando ela caiu sobre si, seu rosto na curva do pescoço dela enquanto sussurrava o quão ela era boa para ele no pé de seu ouvido e também lhe rasgava elogios que deixaria qualquer romântico no chinelo — não sabia exatamente quando foi que se tornou aquele tipo de pessoa, mas com riley, qualquer motivo que tivesse para relembrá-la sobre como ele se sentia era mais do que válido, mesmo que esse motivo surgisse em meio a um orgasmo, mas o que ele podia fazer se ela nunca esteve tão bonita em seus olhos?! logo ele encontraria ali uma mentira — ela estava sempre linda para ele —, mas pouco importava quando tinha-a em seus braços, uma de suas mãos nas costas dela sob a camiseta enquanto a outra se perdia entre os fios escuros de seu cabelo, sons ainda escapavam de seus lábios para se misturarem aos dela, pois em momento algum havia parado de mover seus quadris, seus movimentos apenas se tornaram mais lentos diante do orgasmo dela para não superestimulá-la, era apenas o suficiente para prolongar por poucos instantes seu orgasmo e, claro, ele seguir o seu próprio que não estava muito longe.
quando ela tentou retomar sua posição anterior, dick segurou-a contra si com um resmungo manhoso, seu rosto no pescoço dela passando a distribuir beijos por sua derme com paixão ao passo que a mão que antes acariciava as costas dela voltou à sua nádega com um gemido mais grosso de sua parte, sequer lhe restavam muita força para se movimentar e tentar atrasar seu orgasmo se mostrava uma tarefa cada vez mais impossível. segundos antes de gozar, seus dígitos nos fios de riley se tornaram inconscientemente mais firmes para que ele pudesse guiar o rosto dela até o seu e assim deixar um beijo ébrio em seus lábios, ou ao menos tentar, pois só conseguia gemer contra a boca dela conforme arrepios percorriam seu corpo, seus olhos se fechando por um longo instante e seu peito subisse e descesse visivelmente com seu esforço para puxar o ar, pois o pouco que guardava em seus pulmões eram expelidos por seus lábios entreabertos junto com seus gemidos roucos. se o sensorial da umidade alheia em sua cueca havia se feito presente pouco atrás, a bagunça promovida por seu orgasmo o fez esquecer rapidamente daquela sensação em vista que naquele momento sua mente era uma imensa tela azul de erro, só que esse erro era o nome da namorada piscando em cores neon. com um riso nasalado, dick voltou a abraçá-la, com ternura dessa vez e aproveitando para intercalar as suas arfadas com beijinhos no ombro feminino. me-metade disso aconteceu... no camp. se esforçou para dizer em meio a suas tentativas de normalizar sua respiração, pois não podia esquecer do desfecho daquela história que havia começado como uma demonstração do que riley havia perdido de sua memória.
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rileynavarro,
— Então você ainda é amigo do Angelo? — aquela definitivamente era uma boa notícia, porque não era todo mundo que conseguia manter uma amizade através de tantos anos e, mesmo que Angelo tivesse lhe causado dores de cabeça (assim como em todo mundo no colégio), Riley sempre admirou bastante a relação dos dois por estarem sempre tão conectados. — Ele ainda é a mesma peste de sempre ou deu uma aliviada? — perguntou em curiosidade, pois se Richard havia conseguido mudar, então não teria sido difícil o Angelo ter o mesmo destino — apesar de simplesmente não conseguir imaginar o outro de maneira séria ou minimamente madura.
Ouvir a mesma carta sendo usada contra si foi um golpe que Riley não esperava receber, porque, mesmo se tratando de uma brincadeira, a falta de sinceridade dela no passado foi algo extremamente complicado tanto para si mesma quanto para suas relações — e Dick com certeza era uma delas. — Eu precisei mudar sobre isso na base da porrada. — deu de ombros com um suspiro não muito animado. Fugir foi uma tática muito usada pela mulher para não precisar lidar com determinados sentimentos e pensamentos, mas, em contrapartida, sua vida se tornou um acúmulo de “e se”s insuportável até que em determinado momento parecia não ser possível seguir mais em frente. E foi nesse ponto que toda sua vida desandou: largou a universidade, passou uns meses num hospital psiquiátrico, precisou encontrar um novo recomeço… Na verdade, desandar é uma palavra muito forte quando também se orgulhava da mulher que havia se tornado com o passar dos anos e até que não era infeliz na sua nova carreira como tatuadora, embora ainda tenha seu sonho de se tornar veterinária algum dia. De qualquer forma, tudo teria sido diferente se não tivesse começado com sua bolinha de neve, se tivesse sido honesta desde o início. Onde será que estaria? Será que Richard estaria consigo? Talvez fosse bobagem pensar sobre isso agora, mas era inevitável.
Apoiando as taças na mureta, Riley acompanhou com um curto sorriso a aproximação de Dick e foi esquisito sentir seu coração entrar em pânico como nos velhos tempos, porque a sensação era de realmente estar no passado quando ainda existiam chances. — Não mesmo, chega a ser estranho o quão igual está. — comentou e aproveitou para observar mais uma vez o seu redor. Quem diria que um dia estariam juntos ali novamente? Essa era uma fantasia que Navarro vez ou outra tinha antes de dormir sozinha em seu minúsculo apartamento. A mulher já não estava sóbria, então, ao pegar uma das taças, sua sensata decisão foi beber o vinho apenas para acompanhar os petiscos e evitar um possível engasgue, todavia, o gole exagerado do homem a pegou de surpresa e foi responsável por uma alta risada. — Vai com calma. — falou divertidamente antes de buscar um dos cubinhos de queijo com cuidado. — Obrigada. Foi muito difícil para mim abandonar o azul, sabia? — riu e aproveitou que sentavam próximos para empurrá-lo levemente com o ombro, mas o sorriso que iluminava suas feições suavizou quando sentia que precisava responder o comentário anterior que foi direcionado a si. — Mas é, eu não me sinto muito diferente daquela época… Na verdade, eu também não me sinto com vinte e sete anos. — suspirou e seu olhar foi direto à taça que tinha em mãos. — Não sei se você soube, mas eu não consegui terminar a faculdade. Precisei mudar de planos e recomeçar, então talvez eu me sinta mais nova por causa disso, quem sabe. Então é estranho estar aqui, porque ao mesmo tempo que parece que todo esse tempo passou, não parece que todo esse tempo passou para mim. — foi sua vez de dar um longo gole no próprio vinho. Com o peito apertando, Riley tentou manter sua pose mais tranquila ao querer saber mais sobre o Richard. — Mas e você? Mudou tanto quanto parece ou é só cansaço da viagem mesmo?
e você acha que angelo iria mesmo mudar algum dia? o homem debochou com um riso alto, porque aquela era a melhor piada que havia escutado naquela noite. sem ofensas ao amigo, muito pelo contrário, pois levar a vida como angelo levava havia se tornado o maior sonho de richard e só por isso já é possível calcular o quão no fundo do poço ele estava. infelizmente não consegui me livrar do carrapato. disse com uma careta, mas querendo ou não esta carregava um turbilhão de afeto pelo amigo, porque naquela altura do campeonato, angelo era verdadeiramente o único que merecia aquele título em sua vida.
a risada dela diante de sua aparente sede ao virar a taça foi respondida com um dar de ombros do homem em meio a um riso curto, estou com sede. se justificou com humor, e vinho não funciona mais em mim como nos velhos tempos. um suspiro inevitavelmente deixou seus lábios, não importava que vinha bebendo desde o começo de seu voo, parecia tão sóbrio como se tivesse acabado de acordar e isso o incomodava, porque precisava estar anestesiado para conseguir ficar ao lado de riley sem cometer alguma besteira, porque ele era muito bom em arruinar tudo, aparentemente e, diferente de quando tinha dezoito anos, se deixar levar pelo momento não arruinaria apenas uma amizade, mas também a família que tinha deixado para trás em nova iorque. porra, quão injusto ele era por pensar que os pesos ali eram incompatíveis? porque mesmo depois de todo esse tempo, qualquer coisa que envolvia riley ainda carregava maior peso para ele. não foi capaz de rir com o comentário dela e o leve empurrão em seu ombro, mas o último ele retribuiu com leveza para tentar aliviar a sua estranheza. a explicação dela veio acompanhada de silencio da parte de richard, o olhar carregado focado no rosto dela, enquanto sua própria feição carregava o pesar do que parecia ser um vida toda. eu soube. disse em um sopro de voz, humilhantemente, ele não desistiu de riley tão cedo quando dava a impressão. christian me contou, na época que aconteceu. tentei te ver, mas não deixaram. explicou com a maior naturalidade que conseguiu fingir, como se aquilo ainda não pesasse em seu peito, porque ele devia ter ficado ao lado dela mesmo que tivessem decidido serem apenas amigos, mas foi estúpido o suficiente para se afastar pois achava que isso era o que ela queria. não valia a pena remexer naquelas feridas que já estavam quase cicatrizadas. você conseguiu me fazer se sentir ainda mais estranho aqui. disse com um risinho sem muita graça, dando mais um gole em sua taça. porque é horrível essa sensação, de sentir que fui o único que mudou aqui. murmurou, usando de sua mão livre para afrouxar o nó de sua gravata e, de quebra, abrir apressado os primeiros botões de sua camisa social. a pergunta dela então foi respondida com uma boa dose de silêncio antes que ele pudesse formar alguma frase completa em sua mente que não soasse completamente amarga. eu sequer sinto que sou a mesma pessoa. murmurou, sua taça vazia devolvida à mureta, agora encarava suas mãos em sua frente com um olhar enigmático. na última vez que eu estive aqui eu ainda era dick, aluno abaixo da média com uma carteira própria na detenção, perdidamente apaixonado por você... a última parte saiu de seus lábios antes que pudesse se policiar, os olhos sutilmente arregalados em surpresa surgiram tão rápido quanto foram encobertos, suas mãos virando punhos quando desviou o olhar dali para riley, um sorriso de canto em seus lábios tão falso quanto o tom neutro que dick tentou aplicar em suas próximas palavras. agora sou richard. só isso. deu de ombros com pesar. tinha arruinado o clima e sabia disso.
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rileynavarro,
Riley estava longe de ser uma pessoa abertamente carinhosa, sua natureza introvertida misturada com o medo da rejeição sempre estavam ao seu lado mesmo que desejasse se mostrar mais física, então poucas eram as pessoas que tinham o privilégio de receber seus abraços, beijos e carícias inocentes — e Dick se mostrou apto antes mesmo de começarem a namorar, com a garota discretamente insistindo em tocar em seus cabelos e aproximar seus dedos o máximo dos dele quando estavam sentados ao lado do outro. Dessa forma, agora que estavam num relacionamento e podiam ser óbvios sobre os próprios sentimentos, Navarro não via problema algum em demonstrar toda a adoração que sentia pelo namorado.
Era um pouco diferente realizar aquela demonstração de adoração, porque envolvia um lado íntimo que era novidade no relacionamento e até mesmo para ela já que era a primeira vez que os dois se tocavam de forma mais direta e evidenciavam o desejo de ter o contato direto entre suas peles. A parte difícil, que era ter a iniciativa, foi um sucesso, então continuar ou avançar com o que fazia não seria um desafio para Riley. Era excitante ter o calor da pele de Dick contra seus lábios, mais ainda quando conseguia arrancar sons dele com tanta facilidade ao passo que distribuía seu amor, então a ideia de ter seu momento estendido soava ainda mais divertido e faria questão de insistir, caso ele desejasse. Estava aprendendo coisas sobre ele e sobre si a todo momento, porque o desejo de brincar com ele era novo e estava curiosa sobre até onde poderia ir, todavia, a forma como o namorado segurou seu maxilar para guiá-la a um beijo também foi estranhamente bom, seu calor e desejo se elevando progressivamente, a usual mordiscada em seu lábio sendo apenas a cereja do bolo.
Observando-o se livrar da calça por completo, Riley aproveitou para se sentar mais confortavelmente de joelhos no colchão até mesmo para continuar caso o namorado continuasse na mesma posição anterior. No entanto, seu posicionamento não durou muito quando ele voltou a se aproximar, deitando-a novamente e deixando seu peso cair sobre ela vagarosamente. Não era daquele jeito que a garota queria ficar quando seu interesse em assumir o lugar dele foi anunciado segundos atrás, mas ela não reclamou do beijo, do olhar e muito menos do trajeto que a mão dele fazia em sua coxa, fazendo com que o encaixe nenhum pouco inocente de seus corpos fosse perfeito. Por saber que estava segura, o nervosismo feminino foi praticamente extinto mesmo que o atrito entre seus quadris fosse um desafio a sua sanidade gradualmente. — Claro. — murmurou com um sorriso travesso. — Chamo isso de justiça. — afinal, não podia ser apenas ela a ficar repleta de marcas pela pele de novo. O namorado havia exagerado ao ponto de assustá-la na primeira vez e não lhe restavam dúvidas que aconteceria novamente, então nada mais justo dar o troco ali mesmo. Logo, assim que suas posições foram revertidas por bem, Riley soltou uma leve risada de empolgação ao tê-lo sob si.
Apoiando as mãos no colchão acima dos ombros dele, Riley se sentou para aproveitar um pouquinho a nova visão que tinha do namorado, mesmo que envolvesse ter a ereção dele causando-lhe arrepios perigosos. Seus dígitos foram do lençol abaixo deles ao peitoral masculino, buscando delinear cuidadosamente cada músculo definido enquanto seu olhar acompanhava sem pressa, porque parecia surreal demais poder tê-lo de forma tão física sob sua palma e ser alvo do olhar tão desejoso dele. Quando seu toque chegou exatamente no ponto em que havia deixado um chupão, a garota mordeu o lábio inferior divertidamente com o significado daquela marquinha: Richard agora era seu namorado e apenas ela podia vê-lo daquela forma. No entanto, aquilo estava longe de ser suficiente, por isso Navarro voltou a deitar sobre ele e mirou no segundo alvo: o pescoço. Levando canhota aos fios masculinos para puxá-los brevemente para abrir seu caminho, a garota deixou uma trilha de beijos suaves antes de dar espaço para seu selo de “passei por aqui” que tanto quis fazer quando se pegava encarando aquela área nos momentos mais aleatórios. — Meu idiota. — sussurrou travessamente com um curto sorriso ao ver a obra deixada, mesmo que ninguém pudesse saber do responsável. — Só meu. — completou e, em seguida, deixou mais dois chupões menores antes de fazer um novo caminho de beijos ao descer um pouco sobre o corpo dele para deixar novas marcas. Alguns no peito direito, muitos outros por entre os gominhos de seu abdômen que até ousou lamber vagarosamente… Riley se interrompeu ao não ter muitas ideias de como arrancar novos gemidos do namorado daquela forma, mas vê-lo cheio de marquinhas suas foi o combustível necessário para que ela voltasse a beijá-lo com uma movimentação em mente: a de seus quadris. Soltando um gemido arfado por entre o beijo no primeiro momento, as mãos femininas voltaram aos cabelos de Dick quando posicionou o rosto o mais próximo possível do ouvido dele. Sabia muito bem que estava se arriscando demais naquele ponto e que existia uma grande chance de pedir para pararem a qualquer momento, mas Navarro precisava ver até onde iria quando seu corpo queimava e se arrepiava diferentemente. — ‘Tá tão quente. — falou aleatoriamente por entre suas arfadas ao insistir em se movimentar com maior precisão contra a ereção do namorado.
dick verdadeiramente não se importava com marcas, se as ganhasse, ótimo, se não, tudo bem também. mas, ah, cada chupão da namorada vinha atrelado de um sentimento extra e um arrepio insistente que corria por seu corpo e, mesmo que um pouco fora do comum, suas bochechas começavam a mostrar um tom mais rubro — não de vergonha, isso era certeza, talvez fosse a falta de oxigênio, pois foi quando teve a namorada em seu colo que ele desaprendeu outra vez a respirar. o peso dela sobre sua ereção também não ajuda nem um pouco, era quase tortura quando seus movimentos eram praticamente nulos e dick só pôde choramingar com toda a demora de riley em sua insistência de explorar seu corpo, o que de fato não combinava muito com sua personalidade exibida, mas porra, ele queria ela. era difícil conter a frustração (e, sim, ele enxergava a hipocrisia quando até então estava bem satisfeito em levar o seu tempo com a namorada), suas mãos na coxa da namorada em um aperto que se tornou mais firme quando ela voltou a se deitar sobre ele, seus olhos se fechando automaticamente e um suspiro satisfeito deixando seus lábios que começou quando ela puxou seus fios e logo se tornou uma lamúria quando os lábios dela alcançaram seu pescoço exposto. a possessão da namorada foi algo bom de se ouvir, sua canhota deixou a coxa dela em favor de emaranhar os dedos entre os fios do cabelo dela com certa firmeza, um riso rouco lhe escapando com aquele lado ainda pouco explorado da namorada, mas não deixou de respondê-la com um gemido de aprovação. ele era dela e naquele ponto aquilo era inegável. você é minha também. disse com uma firmeza que pouco combinava com o estado ébrio que se encontrava, usou dos dígitos no cabelo da namorada para puxá-la para um rápido beijo, sua destra ainda na coxa dela foi deslizando cada vez mais para cima até que se encontrasse pouco tímida, mas cautelosa na bunda da namorada, afastando um pouquinho com delicadeza o tecido da calcinha para que pudesse encher a sua mão da carne em um aperto. só minha. repetiu, praticamente entre os dentes em um baixo grunhido, só então deixando que a garota prosseguisse com qual fosse o plano que tinha para ele.
e, de fato, ela soube como mexer com a cabeça de dick. era uma sensação estranha, sentir como se estivesse preso no colchão e ao mesmo tempo flutuando — a falta de oxigênio devia estar começando a afetá-lo —, cada beijo que agraciava sua derme fazendo-o suspirar e cada chupão lhe tirava gemidos graves, suas mãos inquietas se agarravam onde podiam, hora passeando pelo corpo da namorada e logo agarrando o lençol da cama, porque riley percorria um caminho perigoso demais, mesmo que ele estivesse longe de alimentar alguma fantasia do que poderia acontecer, apenas a imagem da namorada correndo a língua por seu abdômen já era perigosa demais quando dick há muito já havia entrado e combustão. com a cabeça afundada no colchão o garoto aproveitou para respirar fundo quando riley cessou sua outra sessão de tortura, mesmo que não tenha durado muito tempo quando logo foi abordado por outro beijo que foi muito bem-vindo, embora difícil de acompanhar quando riley passou a se mover contra ele, um palavrão escapando de seus lábios de supetão em meio a um gemido diante daquele estímulo mais direto; o mais próximo que já haviam chego. abraçando-a em meio a suas arfadas, suas mãos não permaneceram inocentes por muito tempo em resposta da proximidade das reações da namorada de sua audição o levando quase à loucura, ambas esgueiraram-se sob a camiseta dela, acariciando suas costas e também correndo suas unhas curtas por ali. seus calcanhares foram cravados no colchão para que tivesse mais facilidade de se mover junto com riley. o rapaz deixou uma leve mordida no ombro da namorada assim que suas mãos alcançaram a bunda dela novamente com a talvez um pouco mentirosa desculpa de guiá-la para coordenar seus movimentos, mas que se dane, não tinha vergonha de admitir que só queria tocá-la. com tanto tesão o envolvendo, era de se esperar que seu raciocínio se tornasse um pouco mais lento que o normal, interpretando a fala da garota como um possível sinal amarelo — mas veja bem, amarelo, não vermelho, pois dick estava agarrado demais ao prazer que estava recebendo para parar sem uma ordem explicita de riley então só lhe restava perguntar: quer parar? murmurou em meio a arfadas baixos gemidos.
#013 — baby come hold me#nossa#que odio#ficou horrivel#MAS VC QUERIA NE#TOMA ENTAO#ESSA MERDA#dick logo mais entrando e coma por falta de oxigênio no cérebro
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rileynavarro,
Sempre pesada pelas próprias inseguranças, Riley sempre evitava pensar sobre a própria sexualidade quando o conceito de se mostrar e ter controle pareciam estar longe demais de sua realidade. Na verdade, sua única curiosidade sobre sexo era como as pessoas se sentiam diante daquela troca, porque, como nem mesmo a masturbação fazia muito sentido para a garota, a ideia de estar com alguém parecia mais aceitável e compreensível; todavia, como caralhos iria experienciar algo semelhante se não conseguia permitir que a tocassem ou que a vissem? Ao conseguir burlar algumas das próprias limitações estando ali com o Dick, Riley estava adentrando um grupo de sentimentos e sensações desconhecidas e suas reações eram facilmente lidas como estranhas por ela mesma quando definitivamente não estava dentro do padrão. Que padrão? Ah, qualquer um! Seu corpo não era corpulento, não tinha confiança, não sabia o que era bom ou não para o outro… uma total inexperiente que com certeza estava muito abaixo no nível de garotas com quem o namorado já havia se relacionado. Por não conhecer suas próprias reações na palma da própria mão, conter os próprios gemidos eram como um método de defesa para que não soasse estranha ou repulsiva para o outro — mesmo que acreditar nisso fosse muito exagero de sua parte. Essa sua missão era bastante difícil quando o contraste entre o calor de seu corpo e o da língua dele era tão estimulante quanto os gemidos roucos e as provocações em seus mamilos, que se mostravam mais sensíveis do que um dia sequer imaginou (ou seja, nunca!). Estava conhecendo junto a ele sobre seus pontos fracos e era difícil permanecer calada quando também precisava respirar.
Quando Dick saiu de dentro de sua camiseta, Riley ficou confusa por não saber exatamente o que aconteceria em seguida e um pouco envergonhada por não ser capaz de esconder a vermelhidão de seus traços graças à toda aquela sobrecarga de sensações novas. Entrelaçando seus dedos nos dele de forma inocente, a garota foi surpreendida ao ter seus braços imobilizados e todo o ar de seus pulmões lhe escaparam quando seus lábios ficaram absurdamente próximos. A visão privilegiada que tinha do Dick com seus lábios carnudos brilhantes foi responsável por mais uma onda de calor e de pensamentos impuros; ele era absurdamente lindo daquela forma tão lasciva e a maneira determinada em que falava despertava mais sensações novas para a garota. Tentando beijá-lo sem sucesso, um suspiro sôfrego lhe escapou ao ter a língua dele percorrendo seu lábio inferior de forma tão provocativa e, assim que o recado masculino ganhou um teor de ordem, a reação impensada de Riley foi chupar o polegar que forçava entrada por seus lábios. Simplesmente não fazia ideia do que estava acontecendo dentro de si, apenas estava entrando no ritmo dele e se permitindo a agir como queria. Se antes Navarro estava com receio de parecer esquisita, depois da nova dose de excitação, essa preocupação foi se tornando mais distante, além da dificuldade de conter os próprios sons quando sua boca permaneceria entreaberta enquanto o polegar dele continuasse ali. Segurando o pulso da mão que insistia controlar sua boca e a outra mão novamente por entre os fios descoloridos do namorado, Riley sentia a própria mente girar diante dos estímulos em seu seio e dos beijos muito bem posicionados em seu pescoço. Se o objetivo de Dick era ouvi-la, ele havia conseguido.
Não fazia ideia até onde conseguiria chegar, mas a estudante estava disposta a explorar o atrito de seus quadris quando se mostrava tão gostoso para os dois e suas pernas ficavam cada vez mais abertas para ele. Riley sabia muito bem dos perigos da sua movimentação e de seu objetivo, mas se Dick a deixava tão confortável e podia confiar nele, por que não? A resposta positiva dele fez seu coração palpitar e um ébrio sorriso brotar em suas feições, todavia, vê-lo se afastar não foi bem o que estava desejando e sua reação imediata foi apoiar os cotovelos no colchão com um olhar preocupado — esse último que não demorou muito para se desfazer ao sentir arrepios e formigamentos por onde as mãos dele passavam por suas coxas. Os olhos femininos saíram dos dele e foram rapidamente às mãos masculinas quando as notou alcançarem o cós calça, a ação dele de desabotoar a peça sendo acompanhada silenciosamente pela garota, que passava a ser tomada aos poucos por nervosismo, ansiedade e curiosidade. Ele planejava tirar apenas a calça ou também ficaria nu? Não existiam motivos para ficar nu naquele momento, certo? Porque ainda estava vestida! Mas como será que era o… dele? A mente da Navarro se tornou um turbilhão e ela estava prestes a entrar em pane quando o namorado finalmente se justificou. Bem, a decisão dele de ficar apenas de cueca parecia justa quando ela estava praticamente na mesma situação, sem falar que ele também precisava ficar confortável, né? Dessa forma, após umedecer os lábios nervosamente ainda com os olhos presos na calça dele, Riley acenou positivamente com a cabeça. — Pode sim. — respondeu inaudivelmente e, em seguida, balançou a cabeça para sair daquele transe idiota. Não duvidava que estava começando a parecer uma pervertida. Sentando no colchão e se aproximando um pouco mais do namorado, Riley levou suas mãos à cintura dele carinhosamente e se permitiu encostar seus lábios no abdômen dele, deixando alguns beijos carinhosos em cada gominho definido antes de colorir a pele quente dele com um chupão. — Pode sim. — repetiu mais alto ao encostar o queixo no peitoral dele para o encarar enquanto o utilizava de apoio. — Mas será minha vez de deixar algumas marcas em você. — declarou.
chegava a ser quase revoltante que riley estava o privando daquilo tudo até aquele momento, porque se dick já se sentia atraído pela voz da namorada antes, ouvi-la daquela forma tão lasciva definitivamente era um combustível a mais na jornada do mais velho direto à combustão. sua resposta à atitude dela de chupar seu dedo foi praticamente um ganido prazeroso, a voz grave ressoando contra a derme do pescoço da namorada onde havia deixado ao menos mais um chupão em meio a todo êxtase que percorria seu corpo. deixando o pescoço feminino, richard aproximou novamente seus rostos para poder apreciar de perto a imagem tão devasse de riley chupando seu dedo, seus próprios lábios entreabertos diante de leves arfadas que lhe escapavam. você é tão boa pra mim, riley. entoou com seus olhos famintos percorrendo o rosto da namorada, sua mão no seio dela firme em meio a apalpes e estímulos de seus dígitos. my love. o apelido carinhoso sempre era dito com certo teor de adoração, mas naquele momento parecia extrapolar todas as barreiras possíveis ao misturar seu carinho com excitação. tão linda assim. suspirou pesado. o rubor em sua pele, os cabelos espalhados pelo colchão, as marcas que dick conseguia enxergar florescendo em sua pele, os lábios cheios reluzindo com sua saliva quando ele correu o polegar por eles com uma lentidão que não combinava muito com o ardor que sentia tomar conta de seu corpo, mas que foi necessário em seu momento de adoração diante da imagem tão diferente que estava tendo da namorada naquele momento — uma composição tão inusitada que acabava por dar forma à uma verdadeira obra-prima; uma que dick não queria se esquecer nunca.
não que conforto fosse uma de suas maiores prioridades naquele momento — ao menos não o seu próprio —, mas talvez soasse lame demais admitir que queria chegar o mais próximo possível da namorada, tê-la contra si sem tantas barreiras entre eles. e não necessariamente de uma maneira exclusivamente sexual mesmo que o rumo daquela interação perigosa entre eles parecesse esse, dick tinha a necessidade de estar perto dela, testar quão perto podia chegar, porque quando se tratava de riley, perto nunca parecia ser o suficiente. mas, tinha que dar tempo ao tempo, por isso desistiu de fazê-los voltarem à posição anterior depois de deixar que sua calça deslizasse por suas penas até o chão, porque não era estúpido de negar aquela atenção que recebia de riley, um sorriso satisfeito curvando seus lábios com os toque de riley, arrepios e contraíres de seus músculos seguindo cada um dos beijos depositados em sua pele, uma de suas mãos envolvia a nuca dela enquanto a outra se perdia entre seus cabelos, esta tornando-se mais firme entre os fios com o chupão deixado por ela e dick não conseguiu e nem tentou conter o gemido que lhe escapou. se pensou que fosse impossível não sentir o coração palpitar em uma situação como aquela, dick era a prova viva que estar apaixonado daquela maneira fazia coisas estranhas com as pessoas. sua súbita vontade de beijá-la lentamente não foi contida, a mão da nuca dela deslizando ao seu maxilar para poder envolver com carinho o rosto feminino enquanto dick se curvava na direção dela, um risinho sendo deixado contra os lábios femininos com a declaração feita. eu não tinha terminado contigo. reclamou, deixando uma leve mordidinha no lábio inferior dela antes de se endireitar e aproveitar para chutar sua calça para longe antes de apoiar novamente seus joelhos na beira da cama, seu corpo se inclinando cada vez mais na direção do de riley até que estivessem deitados novamente e sua boca buscasse a dela para ali deixar um selar carinhoso. mas é isso mesmo que você quer? questionou então, seus olhos carregando um brilho diferente quando a mão que se perdia nos fios de riley passou a deslizar pela lateral de seu corpo até chegar na coxa dela, trazendo a perna da garota para a altura de sua cintura, seu quadril se movendo contra o dela quase instintivamente, apesar de seus gemidos, não era exatamente aquilo que dick queria naquele momento. usou do aperto firme na coxa dela para reverter a posição que estavam, suas costas contra o colchão em um baque surdo e riley sobre si como uma verdadeira miragem.
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rileynavarro,
Realmente, Riley sempre ficava sem jeito quando era elogiada — especialmente quando vinha de Dick —, mas isso não significava dizer que não gostava das palavras doces e sinceras, porque mesmo que revirasse os olhos e fizesse cara feia, era bom ser alvo da atenção e de sentimentos genuínos. Não existiu brecha para replicar, porque também temia estragar o momento adorável que acontecia, então só esboçou sua costumeira cara emburrada com a mordida recebida na bochecha, mas não demorou para que suas feições suavizassem e se tornassem cada vez mais rubras com as palavras do namorado. Uma coisa era ser chamada de “fofa” ou “bonita”, algo que não concordaria, mas aceitaria de sua forma; outra coisa era ser chamada de “coisa mais fofa do mundo” e “bonita demais ao ponto de me distrair” — a intensidade escolhida seria considerada facilmente um exagero ou ironia para Navarro, mas o olhar de Dick não mentia e isso havia a pegado de jeito. Era difícil explicar o que acontecia em seu peito, porém aquilo a sufocava aos poucos e parecia uma crise amortecida de ansiedade para a garota, só que não era ruim, muito pelo contrário, e uma vontade estranha de chorar crescia aos poucos. Riley não queria parecer uma boba chorando com uma confissão melosa e gosmenta como aquela, então foi necessário morder o lábio inferior e respirar fundo pelo nariz para que aquele sentimento confuso não tomasse conta. No entanto, como se não bastasse todos aqueles elogios misturados com confissão, a última das revelações foi o verdadeiro head shot e agarrá-lo num abraço apertado foi a junção perfeita entre uma reação imediata e sua tentativa de esconder as emoções que tentava conter de escorrer pelos seus olhos. Com os lábios próximos da audição masculina, foi a sua vez de fazer confissões que lhe pareciam óbvias. — Eu te odeio tanto, tanto, tanto… — a raiva era a tradução mais próxima que tinha daquele caos que acontecia dentro de si. — Porque eu também ‘tô apaixonada para caralho.
Ao puxar os cabelos de Dick como instruído, Riley não sabia o que ouviria do namorado, mas uma parte considerável de si acreditava que se depararia com decepção e não existia nada pior do que isso para a garota, especialmente quando vivenciara reações semelhantes em relacionamentos anteriores. A maneira como seu nome foi chamado travou seu corpo e fechar os olhos foi inevitável, porque acreditava que sabia bem como a conversa seguiria e que seus pedidos de desculpas de nada teriam servido para evitar que se sentisse mal por querer interromper o que faziam — assim como todas as malditas vezes. O início da fala dele parecia seguir com o rumo conhecido, no entanto, a surpresa veio pelo real motivo da “bronca suavizada”: o seu pedido de desculpas. Claro que Navarro acreditava que pedir desculpas por algo como aquilo era bobagem e até mesmo absurdo caso ouvisse o relato de alguma amiga, mas estar dentro daquele cenário era bastante diferente — e levar aquele tapa na cara também foi bem diferente. A ternura ainda presente no namorado e na forma como ele tentava tranquilizá-la através de beijos inocentes foi a prova mais que suficiente para tirar a seguinte conclusão: Dick definitivamente era alguém em quem podia confiar. Não havia acontecido nada demais, mas, de acordo com sua avó, são nas pequenas coisas que se sabe a verdadeira face das pessoas; se isso tivesse sido um simples teste, o namorado teria passado com certificado de honra, porque não só quebrou a cara dela a deixando estranhamente tranquila depois de rejeitá-lo como também sentia que ele era capaz de agir com naturalidade depois daquilo da mesma forma como foi no acampamento. E essa confiança foi a necessária para que Riley estivesse determinada a burlar as próprias inseguranças.
— Eu quero. — embora seu olhar ainda fosse tímido, repetiu com mais firmeza para que Dick se sentisse seguro em continuar. Passando os braços pelos ombros dele, Riley o recebeu novamente de forma apaixonada uma vez que seus lábios já sentiam falta dos dele. Depois de toda a ânsia acumulada por meses, beijar o namorado havia se tornado a sua atividade favorita e a forma como seu corpo reagia era uma caixinha de surpresas bem divertida de experienciar, porque sempre sentia algo totalmente novo seja com a mensagem que tentavam transmitir como com o som bastante íntimo do deslizar de seus lábios e de suas respirações descompassadas. A garota estava longe de ser uma expert quando as línguas estavam envolvidas, mas a estudante se sentia cada vez mais confiante em explorar aquela forma de trazer intensidade ao beijo, além de ser bem excitante o desejo que percebia do namorado graças aos movimentos que fazia. O desconforto de antes desaparecia por completo pouco a pouco com a falta de pressa que Dick transmitia e o passeio que os dígitos dele faziam por seu corpo eram bem recebidos, as unhas curtas masculinas deixando-lhe arrepios agradáveis. A nova tentativa do namorado em continuar com o que havia ocorrido no acampamento veio sem o mesmo receio feminino de antes, na verdade, só lhe cabia a mais pura curiosidade uma vez que agora sabia muito bem que estava tudo bem interromper caso não conseguisse mais progredir. De pernas abertas e com o encaixe perfeito de seus quadris, Navarro precisou respirar fundo com a visão dos olhos ladinos o namorado desaparecendo ao passo que adentrava a camiseta para explorá-la sob seus termos. Acostumada com o rapaz sempre tão idiota e inocente, vê-lo transparecer o desejo que aguardava era uma face que demoraria para se acostumar — se é que um dia não tremeria em tê-lo daquela forma. O trajeto por seu abdome foi carregado de carícias, mas não foi tão demorado quanto na vez anterior e nem mesmo a garota queria que fosse, pois era óbvio que o interesse de ambos era prosseguir por onde haviam parado. Com as mãos preparadas sobre a cabeça do namorado, porém separados pelo tecido, a palma direita feminina foi direto ao colchão quando sentiu o calor e a umidade da boca dele em seu seio, um gemido tímido lhe escapando de supetão ao mesmo tempo que podia sentir seu corpo inteiro mudar de cor. Cada lambida, mordiscada e torsão de seu mamilo tornava Riley mais rubra, tanto pela força que fazia para conter os gemidos teimosos quanto pelo calor que lhe queimava por entre as pernas. Até que a movimentação do quadril masculino se fez presente e o excitante gemido rouco chegou aos seus ouvidos causando-lhe uma nova onda de arrepios. Naquele instante, a garota estava o mais longe que já chegou numa situação lasciva como aquela, mas, diferente do que o esperado, não sentia medo de dar mais passos para frente — por mais estranhos que pudessem ser pela sua inexperiência — pois queria ouvi-lo novamente e explorar o seu próprio limite.
Devolvendo a mão direita à cabeça do namorado, Riley abraçou-o sobre o tecido em busca de algo para se agarrar já que sua consciência se tornava ébria com a tsunami de sensações. Aproveitando a confiança adquirida por não estar sendo encarada por ele, foi a vez da garota movimentar curtamente o próprio quadril contra o dele, porém sem o mesmo cuidado e, como consequência, um suspiro pesado e trêmulo escapou de seus lábios ao sentir novamente a ereção sob a calça. — V-você ficou assim naquela noite também?
cegado pelo desejo e pela bebida na noite do acampamento, dick não se orgulhava muito da forma como havia demarcado toda a derme da namorada, não se julgava ser um cara possessivo nem nada do tipo, mas havia um apelo especial em cada chupão que florescia na pele pálida da namorada e em como ele sempre se apressava para enchê-la de carícias logo depois. tudo bem que uma parte menos racional de si se enchia com a ideia de serem as suas marcas decorando riley, mas era no simples ato de poder tocá-la daquela forma que jazia grande parte de sua motivação. se tratava inegavelmente de um ato de prazer, mas, acima de tudo, era sobre confiança. era péssimo que ele não podia acompanhar as mudanças no rosto da namorada e cada reação esboçada por ela quando existia a barreira imposta pela camiseta, então perceber que ela também tentava conter seus gemidos só o fez intensificar as carícias que distribuía pelos seios dela com sua boca e língua, traçando uma linha de beijos e chupões até que chegasse no seio que antes estimulava com os dedos para agora lhe dar a devida atenção com sua boca até que estivesse satisfeito com sua adoração cega do corpo da namorada. seus beijos trilharam novamente pelo abdome dela antes que dick saísse debaixo do tecido da camiseta, buscando as mãos da namorada para que pudesse assim segurá-las contra o colchão nas laterais da cabeça dela de forma que a rendesse. com seu rosto pairando tão perto do dela, dick roçava seus lábios tentadoramente sem de fato entregar qualquer coisa em um ato de provocação. se eu não posso te ver, você devia no mínimo me deixar te ouvir. não havia necessidade alguma de falar em um tom que ultrapassasse um sussurro, a ponta da língua dele correndo com enorme leveza sobre o lábio inferior dela, soltando a mão da garota em favor de aninhar a lateral do rosto dela com ternura, contrastando com a forma quase indecente que correu seu polegar sobre os lábios dela com cuidado antes de pressionar o dígito ali para forçá-la a entreabri-los. geme pra mim, riley. murmurou, agora soltando a outra mão dela em favor de adentrar a camiseta novamente — com o cuidado de alcançar o seio da namorada sem expô-lo —, seu polegar estimulando o mamilo até tê-lo ereto contra seu toque, seu rosto buscando a curva do pescoço dela para deixar alguns beijos misturados com suspiros e baixos gemidos de prazer.
riley sabia o efeito que tinha sobre dick, ela tinha que saber, porquê só isso explicava como ela conseguia fazer a cabeça do garoto girar com qualquer coisa que ela fazia, seu gemido harmonizando quase que perfeitamente com o da namorada diante do atrito praticamente divino de seus corpos que ele tomou como um sinal verde para investir contra riley ainda com cuidado, cada movimento de seu quadril tirando gemidos e lamúrias roucas de seus lábios. sim. respondeu em meio a um suspiro, buscando a orelha da garota para deixar uma leve mordida em seu lóbulo antes de afastar seus corpos por completo ao elevar seu tronco, suas mãos indo para as pernas dela que envolviam seu quadril com toques firmes e nem mesmo a visão da calcinha de porco foi capaz de reduzir as chamas em seus olhos. sabia que existia limites, por isso foi cuidadoso quando percorreu a sua destra pela coxa interna de riley, mas seu objetivo não foi tocá-la, mas sim se tocar ao que mudou a trajetória de seus dígitos para o cós de sua calça. buscou os olhos dela enquanto desfazia o botão de sua calça, o zíper desfeito pela metade quando parou com os olhos sutilmente arregalados. eu posso? lembrou-se de perguntar um tanto ofegante. tirar a calça... é desconfortável. complementou com um quê manhoso.
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rileynavarro,
Por mais diferente que fosse o homem que Dick havia se tornado, aos poucos Riley se sentia imersa no passado e na familiaridade que era conversar com ele naquele ambiente tão conhecido de dez anos. — Ninguém?! — perguntou surpresa com aquela revelação, mas rapidamente se deu conta que aquilo deveria ser evidente, afinal, olha só como ele estava: um cara de praticamente trinta anos que deveria ser um homem de negócios! Diferentemente da mulher, o ciclo de amizades dele deveria ter mudado bastante desde que se mudou para Nova Iorque para começar sua vida universitária e não duvidava que o apelido havia se tornado restrito à San Diego. — E te chamam como? Richard mesmo? — perguntou em curiosidade ao bebericar um pouco mais do seu uísque antes de repousar o copo sobre a mesa mais próxima. — Uma pena ter perdido um apelido tão icônico quanto esse. — forçou uma careta cabisbaixa, mas não negava que era bem triste o quanto a vida adulta era um pé no saco por permitir que aquela personalidade ficasse no passado.
O draminha masculino para abraçá-la arrancou uma divertida risada de Riley, porque era genuinamente engraçado estar no outro lado da moeda quando era ela quem costumava fazer aquela ceninha sempre que o garoto decidia se tornar mais físico. No entanto, toda a felicidade de revê-lo e de se aventurar na perigosa memória que era gostar dele se tornou melancolia quando finalmente teve os braços dele ao redor de si, pois aqueles malditos dez anos não haviam mudado o conforto causado pelo calor do abraço masculino e nem mesmo o perfume que um dia já lhe causou tantas noites em claro. Culpando ou não o álcool que já percorria suas veias, seu coração se tornava bagunçado ao notar o encaixe perfeito de seus corpos e ao ouvir a respiração dele tão próxima de si, porque aquilo sim era uma dolorosa viagem no tempo — em especial para quando sentia tanto por ele que apenas lhe restava a negação e o medo de sofrer uma futura e terrível perda. Suas decisões (ou falta delas) extremamente burras na esperança de salvar uma relação especial, mas que no fim acabou por se dissolver graças aos sentimentos mal resolvidos. Seus braços envolviam o pescoço com o objetivo de mantê-lo próximo de si e sentir o peito doer pelo aperto recíproco daquele toque deixava evidente aos olhos femininos que a saudade estava presente nos dois — e talvez uma lista infinita de arrependimentos que nunca seria resolvida. Deixando um carinhoso beijo na bochecha do amigo, Riley deslizou suas mãos dos ombros ao antebraço masculino enquanto Richard mantinha o toque por sua cintura ao que se afastavam minimamente. — Então você realmente estava interessado em vir, hein? — soltou divertidamente e, em seguida, levou a destra ao topo da cabeça dele para afagá-lo tal qual um cachorrinho. Entretanto, a pergunta dele a pegou de surpresa, mas também não existiam motivos para mentir. — Estava. — respondeu com uma sinceridade que causaria inveja na sua versão mais nova. — Eu precisava rever a pessoa que mais infernizou a minha vida. — devolveu o olhar cerrado a ele de forma petulante. — Mas que também tornou meu senior year menos insuportável. — declarou de maneira mais suave.
Se um simples abraço já foi o bastante para fazê-la se sentir com dezessete anos outra vez, a sugestão de Richard para que se afastassem daquela movimentação no salão foi um soco nostálgico em seu estômago e a resposta não podia ser nada além de um acenar positivamente com a cabeça. — Ah, mas um segundinho! — pediu e se afastou por completo do toque físico masculino para buscar o garçom mais próximo e pegar duas taças cheias de vinho rosé. — Agora você vai até a mesa de frios e pega o máximo de coisas possível. — sugeriu ao homem mais como uma ordem, porque não aceitaria “não” como resposta já que estava faminta demais para sair o salão de mãos vazias. E, sem esperá-lo, Riley se dirigiu ao canteiro conhecidíssimo sem olhar para trás, pois acreditava que não seria necessário avisar para onde iria quando aquele foi o ponto ideal de dez anos quando precisavam de um pouco de paz numa das noites mais conturbadas que tiveram. Retornar para lá era agridoce, porém necessário, afinal, aonde mais iriam dividir vinho e comida se não fosse no exato lugar em que passaram o Winter Formal inteiro juntos?
richard, lee, essas coisas. ou pelo seu cargo, mas aquela era a maneira que mais detestava, podia ter amadurecido e endurecido com os anos, mas nada lhe irritava tanto quanto aquela formalidade toda que era obrigado a aguentar dia após dia e esse era justamente o motivo de ter encurtado sua viagem para poder marcar presença ali: queria apenas um gostinho do que a sua vida costumava ser, só uma amostra de um tempo que podia ter parecido terrível na época, mas que agora ele percebia o quão mais contente ele conseguia ser — porque feliz era uma palavra forte demais seja para dick ou para richard. ah! o angelo me chama de dick, mas já não posso afirmar se é o apelido ou o xingamento. disse com um suspiro dramático, o amigo era tudo que faltava ali para completar a sua fantasia de volta ao tempo, mas ao mesmo tempo agradecia pelo fato da turma do mais novo não estar ali, porque não duvidava que começaria uma briga pela sua atenção tal como nos dias da escola, só que dessa vez dick não poderia deixar assim tão clara sua preferência à companhia feminina, porque, bem... as coisas eram complicadas agora e ele julgava que seu olhar cheio de adoração direcionado à ela já era comprometedor o suficiente.
seu sorriso se tornou doce com o afago em seus cabelos, seu instinto tão intrínseco de perseguir o toque para prolongá-lo e fazendo presente na maneira como parecia acompanhar a palma da mulher ao inclinar a cabeça sutilmente para o lado, ao passo que devolvia o carinho de maneira tão delicada quanto o mover de seus polegares na cintura dela. é... pode-se dizer que sim. não hesitou em concordar com ela, mesmo sabendo que se tratava e uma clara provocação. ah, se ela soubesse suas verdadeiras motivações... richard buscava desesperadamente motivos para sair do fundo do poço e, naquele breve espaço de tempo, ele sentia que conseguiria. dentre tudo que ajudava a intensificar a bagunça em seu interior, a honestidade de riley foi o que o acertou em cheio, porque se lembrava bem em como ela podia ser resistente e sempre disposta a contrariar tudo que ele dizia quando se tratava de suas brincadeiras mais afetuosas. nem te reconheço honesta desse jeito. o seu riso continha pouco humor ao resgatar a frase dita por riley antes, trazia um pouco do amargor do que não fora dito: queria essa honestidade dez anos atrás. sabia que em uma noite como aquela deveria se focar nas coisas boas e estava se esforçando, só que havia tantas coisas não ditas entre os dois que chegava a ser sufocante segurar as suas palavras mais uma vez.
a resposta positiva dela o fez sorrir animado e seu afastamento foi comemorado pelo coração acelerado em seu peito — mesmo que fosse triste para seu tato a perda do contato tão sútil —, seu riso tornando-se nostálgico ao vê-la com as taças e sequer cruzou a sua mente recusar a ordem feminina, até imitando uma continência exagerada diante do comando. quando pensava em nostalgia, não imaginava que estaria vivendo um verdadeiro replay de um dia tão intenso como fora aquele winter formal, uma noite que por muito tempo richard viveu em conflito sobre relembrar carinhosamente e desejar poder deletar de suas memórias, porque era um tipo diferente de tortura se lembrar de como suas bocas se encaixavam tão divinamente ao ponto do homem passar anos de sua vida buscando um beijo que pudesse competir com aquele fantasma que assolava seus lábios e fazia morada em seu coração. ainda pior era lembrar que aquele havia sido o começo do fim, porque para variar richard havia estragado tudo. o prato que levava em mãos formava uma pequena montanha de petiscos dos mais variados possíveis que se encaixassem em seus gostos que de pouco haviam mudado naqueles anos e que não tivessem carne para que riley pudesse comer também se ela ainda mantivesse a mesma dieta de antes. esse lugar não mudou nada. comentou quando a encontrou no canteiro, deixando o prato sobre a mureta e buscando a taça extra que riley havia pego para virar metade de seu conteúdo antes de ter a coragem de se sentar próximo dela, porque sentia que estava trilhando um caminho intricado demais ali sabendo bem que poderia ser um beco sem saída. você não mudou muito, também. comentou então com um suave sorriso, observando-a pelo canto dos olhos. gostei do vermelho. assentiu brevemente.
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rileynavarro,
Com os olhos atentos ao seu redor, um singelo sorriso se escondeu atrás do copo em que bebericava ao perceber a aproximação da exata pessoa que procurava. Num primeiro segundo, não o reconheceu pela forma extremamente formal em que estava trajado e pela energia mais séria que exalava, porque aquela não era bem a imagem que esperava do Dick caótico que conheceu há dez anos — mas tinha que se lembrar exatamente daquele detalhe: fazia dez anos. Riley podia não se sentir tão diferente de sua versão mais nova, mas aquela janela de tempo era enorme o bastante para causar mudanças drásticas nas pessoas e, aparentemente, Dick estava naquele grupo. Talvez tivesse sido inocência de sua parte acreditar que ele teria um destino diferente dos ex-estudantes que lotavam o salão, porém ele sempre fora um aluno típico da Armstrong — com relações familiares complicadas e maturidade questionável, mas ainda assim um garoto rico com uma carreira trilhada. — Sempre. — concordou achando graça naquele comentário. — Agora ‘tá entendendo o que eu sentia? — completou com uma risadinha e afastou as costas da parede para recebê-lo como nos velhos tempos. Ou achava que seria, porque notar o copo dele pendendo na sua direção foi bem decepcionante quando estava mais do que disposta a tornar o cumprimento mais físico. — É bom te ver também, Dick. — brindou, mas apenas o observou beber do champanhe ao notar a aliança em seu dedo. Richard estava casado e essa era uma informação que não imaginava que lhe causaria mal estar depois de todos aqueles anos, porque era óbvio que ele casaria, certo? Uma pessoa incrível como ele não se encontrava em toda esquina e, bem, já havia fantasiado diversas vezes sobre ter sido a felizarda. Quem será que era? Era alguém da Armstrong ou alguém que conheceu na universidade? Não duvidava que isso era algo extremamente simples de descobrir com uma mera pesquisa nas redes sociais, mas, desde que pararam de conversar ao que pareciam ser séculos atrás, a mulher evitou procurá-lo para não ser consumida por arrependimentos.
— Você não vai mesmo me dar um abraço? — questionou com um falso tom sério, mas logo abriu os braços para sentir novamente o calor que tanto sentiu saudades. Sentir novamente o abraço do seu primeiro amor. Ou o que ele havia se transformado depois de todos aqueles anos. — Nem te reconheço contido desse jeito. — brincou só para provocá-lo. — Inclusive, estava começando a achar que você não viria.
um riso contido, mas genuíno escapou de seus lábios entreabertos com o complemento alheio, ele enxergava a hipocrisia de sua fala de longe. enterrando a mão direita no bolso da calça social, o rapaz apenas deu de ombros de forma insolentemente divertida, tal como seu eu de dezoito anos que ele havia deixado para trás há tanto tempo. eu não vou me desculpar. declarou para reforçar sua postura implacável. era impossível estar tão perto de riley depois de tanto tempo e não se sentir em chamas e a pior parte eram suas inúteis tentativas de controlar cada uma de suas reações, os arrepios causados pelo voz que parecia encravada em sua mente, o magnetismo causado pelo rosto bonito que pouco parecia ter mudado, o mesmo rosto que praguejava seus sonhos e até mesmo pesadelos, porque nada o perseguia tanto quanto seu arrependimento. ninguém mais me chama assim. disse com o nariz franzido, não em descontentamento, mas sim estranhamento, pois podia ser algo tão simples quanto um apelido bobo, mas na verdade era mais uma imensa parte de si que havia sido arrancada à força. mas acho que posso abrir uma exceção hoje. o sorriso foi escondido pelo seu copo, um último gole em sua bebida antes de deixa-la sobre a mesa alta próximo deles, seu olhar no dela enquanto sua consciência pesava os prós e contras daquele reencontro que parecia tão carregado para o homem mesmo quando ele tentava se guiar com leveza entre os destroços do passado.
não havia deixado de ser uma pessoa física, porque no fundo nunca perdeu a sua necessidade de reafirmação e o toque sempre foi a sua maneira favorita de expressar seus sentimentos — por isso se via tão relutante em aceitar o abraço de riley, pois não restava dúvidas de que aquilo bagunçaria ainda mais a sua cabeça. mas era fraco e resistir à iniciativa dela era praticamente impossível. com um pequeno sorriso de canto, o homem se desencostou da parede com um pequeno teatro, como se estivesse fazendo um grande sacrifício ao aceitar os braços de riley, mas sua postura derreteu assim que teve riley em seus braços, o rosto instintivamente descansando na curva do pescoço feminino ao que um suspiro discreto deixava seus lábios. seus braços envolveram a cintura dela por baixo do casaco usado por ela, as mãos espalmadas em suas costas logo agarrando sutilmente o tecido do vestido de riley, o aperto firme quase inconsciente. agora que estavam tão perto, não queria espaço nenhum entre eles. egoísta, ele sabia, mas se permitiu perder-se no abraço apertado por quanto tempo fosse necessário para amenizar o buraco em seu peito. ele próprio não se reconhecia há anos, mas disso riley não precisava saber e ele encobriu a forma como engoliu em seco com um riso. ‘tô meio cansado, vim direto do trabalho. explicou-se, suas mãos deslizando para a cintura alheia para que dessa forma pudesse se afastar o suficiente para olha-la nos olhos, mas sem soltá-la por completo. meu voo atrasou. disse com uma sobrancelha arqueada e um ar que tornava-se cada vez mais divertido e reminiscente do passado. ‘tava me esperando, riley? questionou com os olhos cerrados em acusação, mas logo sua expressão tomou características conspiratórias quando aproximou seu rosto do ouvido dela para poder sussurrar: quer sair daqui? o sorriso que curvava seus lábios era brilhante com todas as memórias que foram criadas em cima daquela ideia dos dois sempre fugirem juntos das coisas.
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rileynavarro,
i miss the old times
Muito bem estabelecida em Los Angeles, Riley nunca imaginou que retornaria para San Diego para qualquer motivo que não fosse relacionado com sua família ou com seu grupo seleto de amigos que permaneceram na cidade. Na verdade, não estava em seus planos participar do reencontro do Senior Year de 2020 da Armstrong, porque, sinceramente, aquele seu último ano do ensino médio foi um inferno e pouquíssimas eram as pessoas que gostaria de rever; no entanto, visitar sua mãe na mesma semana do evento foi praticamente como uma lavagem cerebral não esperada para que topasse a ideia de aparecer no grande e luxuoso salão de festas. Estar novamente num ambiente que exalava uma energia high society dava-lhe arrepios.
Já um pouco alterada graças às doses de tequila que bebera antes de sair do quarto de hotel, Riley adentrava a festa tentando manter uma postura ereta e orgulhosa, sobretudo ao notar os olhares curiosos sobre sua imagem nenhum pouco discreta com seus cabelos vermelhos — que ganhavam uma tonalidade quase neon na iluminação azulada. Era bastante fácil reconhecer à distância as pessoas que mais detestou, porque elas não pareciam ter mudado muito quando desde mais jovens suas carreiras já estavam estabelecidas, mas tinha que admitir que teve algumas surpresas ao ser recebida por sorrisos amistosos de algumas delas. De todos naquele salão, não lhe restavam dúvidas de que Riley era uma das maiores fracassadas e pobretonas da festa, porque até mesmo os outros bolsistas com quem teve o prazer de reencontrar conseguiram trilhar um plano de vida brilhante e estavam extremamente bem financeiramente aos quase trinta anos enquanto ela mal terminara de equipar a sua sala do estúdio de tatuagem no qual se associou e vivia de aluguel num apartamento minúsculo. Em outro momento de sua vida, a mulher estaria bastante ferida ao se comparar com os demais daquela forma injusta, mas agora era divertido ver com os próprios olhos o quanto foi chutada pelo destino, pois todo rumo de sua vida após o ensino médio havia se tornado uma montanha-russa e era surpreendente como havia chegado até ali.
Decidindo se afastar um pouco do pólo de socialização da festa, Navarro buscou um copo de uísque e se confortou num canto mais estratégico para não ser notada e continuar quieta assistindo à movimentação enquanto não dava a hora de ir embora. Para ser sincera, a mulher poderia ir embora a qualquer momento, mas acabou por estipular um prazo para aquela noite quando não encontrou de primeira uma pessoa específica que não havia se tornado um marco, e sim uma cicatriz em seu ensino médio. Com o copo em seus lábios, os olhos femininos procuravam com uma ansiedade discreta por @thedicklee, porque a verdade tinha que ser dita: se ele não aparecesse ali, não existiriam motivos para permanecer.
era engraçado voltar ali, porque mesmo que aqueles dez anos parecessem ter sido uma eternidade, o homem pareceu passar por um túnel do tempo assim que colocou seus pés no tão conhecido salão de festas da academia, local de tantas memórias que se perderam com o passar dos anos, mas que lhe atingiram como um trem em toda velocidade assim que ouviu a primeira pessoa entoando seu antigo apelido com tanta alegria mesmo com o seu atraso absurdo. — dick! — o semblante cansado do voo direto da alemanha acendeu quase que instantaneamente, as preocupações e as amarras que o prendiam em nova iorque escondidas no porta malas do carro alugado junto com sua mala e pedaços de uma vida que não parecia ser dele. chegava a ser triste pensar que havia se tornado o que mais temia quando estava na escola, porque agora ele se encaixava perfeitamente em sua antiga clique com sua aparência impecável e seu título de diretor de um grupo global — havia dado tanto de si tentando correr daquilo, mas no fim era impossível fugir de seu legado. fosse insistência ou martírio, richard havia finalmente se encaixado no molde criado por seu pai para ele, era apertado e o sufocava, mas ele estava prosperando e era isso que importava, certo?
a onda de nostalgia não demorou muito a passar quando o foco da conversa mudou do tom reminiscente de todas as aventuras que viveram e todas as brincadeiras do ensino médio para uma competição de parabéns: pelo cargo, pela promoção, pelo casamento, pela família! tapinhas nas costas eram agradecidos com sorrisos amarelos da parte do lee-maiden quando tudo aquilo era simplesmente a última coisa que queria que ocupasse a sua mente naquela noite que deveria ser seu breve escape da realidade torturante. as taças de champanhe pouco faziam na hora de anestesiá-lo, a bebida tendo perdido o efeito nele há muito tempo e o obrigando a fazer refúgio no bar, o rum adocicado amenizando o amargor instalado em seus lábios. quem diria que dick um dia estaria incomodado com toda a animação e barulheira de seus antigos colegas, quando sabia bem que antigamente ele próprio seria o epicentro daquela bagunça de bom grado. eles sempre foram tão barulhentos assim? enunciou de maneira leve e divertida quando, suave, se recostou na parece ao lado de riley, um sorriso suave curvando os lábios do maior na mais pura nostalgia acompanhada de um doloroso aperto em seu peito. o maior ‘e se?’ de sua vida em uma reconstituição quase perfeita do dia que tinha tudo para ser um ponto de mudança em seu passado: junto de riley e afastado de todos em um evento da escola... o resto era história; inacabada, mas ainda uma história que ele revisitava em seus piores dias.
chegava a ser hipocrisia da parte dele ter escondido por tanto tempo a sua vontade de se aproximar da figura tão singular naquele lugar, porque riley sempre se destacou em seus olhos e ele duvidava que isso um dia mudaria. havia colocado seus olhos na figura isolada antes mesmo de ser capaz de reconhecer qualquer outra face no salão, a habilidade de lembrar o fazendo engolir em seco. o nervosismo que o percorria podia facilmente ser despistado com seu semblante leve e saudoso, seu copo inclinado na direção da mulher para que pudessem fazer um sutil brinde. bom te ver. disse então, dando um gole em sua bebida, sua mão esquerda parecendo pesar uma tonelada com a aliança que decorava o dedo anelar — aliança que não era do amor de sua vida.
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rileynavarro,
— Eu nunca te ameacei. — defendeu-se com um sorriso suave e divertido, pois sabia muito bem de que se tratava de uma mentira sua. Riley não era uma pessoa muito fácil de se aproximar, sobretudo quando rodeada de riquinhos mimados que viviam em universos totalmente paralelos ao seu, além dos olhares tortos que recebia por ser uma bolsista. Muitas coisas que supôs do Dick estavam corretas, mas muitas também estavam erradas e era uma merda não terem se conhecido antes para que quebrasse a cara num passado ainda mais distante, porque ele definitivamente é uma pessoa que Riley gostaria de ter tido em sua vida há mais tempo. Olhando em retrospecto, a garota se entendia por ter tomado determinadas atitudes perante o rapaz, mas também existiam outras que tinha que admitir ter sido uma cuzona — felizmente, no fim de tudo, ali estavam os dois. Sim, ele já havia comentado sobre isso numa de suas conversas online, mas ouvi-lo pessoalmente trazia uma carga emocional a mais. — Eu sei, mas eu gosto quando você fala. — admitiu enquanto fechava os olhos brevemente ao passo que tinha a face acariciada pelo namorado. Apesar da vergonha responsável pela nova proximidade de seus corpos, sentia-se cada vez mais relaxada daquela forma e com a visão privilegiada que tinha do olhar carregado e tranquilo do Richard. Era difícil não sentir milhares de borboletas voando em seu estômago naquele instante. — Também achei sua chatice um charme. — umedeceu os lábios e os comprimiu para segurar uma risadinha. — Porque em vários momentos me peguei pensando em você e do porquê queria tanto minha atenção. — soltou baixinho e, em seguida, buscou os lábios do outro com os seus para que fosse sua vez de beijá-lo docemente. A partir do momento em que percebeu que aguardava pela presença do outro só para rejeitá-lo como de costume, Riley soube que ele havia conseguido.
Tendo o mais concreto conhecimento de suas próprias barreiras graças a experiências fracassadas passadas, permitir que Dick a mostrasse o que aconteceu na noite do acampamento e ter a atitude de guiá-lo por dentro de sua camiseta já eram atos de mais pura coragem para Riley. Claro que a frustração de não ser tão libertina era um fator considerável para se empurrar na situação, mas seus pequenos avanços ali não se davam apenas por pressão interna — na verdade, quase não se davam por isso —, e sim pelo nível de conforto que sentia ao lado do namorado, que era bastante atípico a considerar o tempo reduzido em que estavam juntos quando demorou muitos meses para tentar o mínimo sem muito sucesso em seus outros relacionamentos. Mesmo que se questionasse do porquê com Dick ser tão diferente quando acreditava que seria o oposto uma vez que ele claramente tinha muito mais experiência, o cuidado que ele tinha nos mínimos detalhes e os sentimentos genuínos que exalavam dele serviam como resposta. O apalpe firme seguido das carícias em seu mamilo foram o bastante para que um arrepio considerável percorresse o corpo feminino, as palavras seguintes do namorado acertando-lhe em cheio. — Sim. — respondeu baixo balançando a cabeça para que fosse completamente compreendida. Se fosse qualquer outra pessoa, sentiria o mais puro nervosismo pela natural dificuldade que tinha em confiar em terceiros, mas, com Dick, o que consumia Riley era a curiosidade. Existia sim nervosismo em suas reações, especialmente quando os beijos quentes iam ao seu pescoço e seu mamilo enrijecia sob os toques masculinos, mas seus pensamentos não eram “não conseguirei” ou “quero que acabe logo”, e sim “até onde ele vai me levar?”. E sua curiosidade foi intensificada ainda mais ao ter suas mãos guiadas aos cabelos masculinos com a instrução de puxá-lo quando quiser parar — isso foi um detalhe importante para Navarro, que tinha reações mais físicas do que verbais e o simples pensamento de precisar falar para que ele parasse já era motivo de ansiedade.
As coisas mal haviam começado e Riley já perdera a conta de quantas vezes perdeu o ar: desde os toques admiradores aos olhares desejos; qualquer simples movimento de Dick era motivo para ela arfasse e ficasse vermelha graças às próprias reações. Os arrepios provindos dos beijos e lambidas em seu abdome faziam os dedos de seus pé tensionarem, mas por se tratar de uma área perigosa, a garota quase puxou os cabelos masculinos ao perceber que ele avançava revelando cada vez mais o seu corpo. Existiam marcas em sua pele que lhe causavam desconforto e constrangimento, cicatrizes em locais anormais que seriam facilmente motivos de questionamentos bastante privados, logo, a ideia de qualquer um enxergá-los era motivo de ansiedade e ali não seria diferente. No entanto, o que a impediu de pará-lo mesmo com a respiração perto de falhar foi: será que ele já não havia visto no acampamento? Óbvio que isso a deixava aflita, mas ele não tocar no assunto em momento algum era tranquilizador de certa forma. Além do fato que o quarto estava escuro o bastante para que uma visualização nítida de sua pele fosse possível, então se ele nunca viu, enquanto as luzes estivessem apagadas, ele não veria naquele instante. Estava tudo bem, repetia para si mesma sem dificuldade em se perder com a visão do namorado deixando carícias indecentes e marcas em sua pele pálida. No entanto, quando seu seio foi descoberto, mesmo que cuidadosamente, foi inevitável puxar os cabelos do outro numa ação que beirou o desespero.
Soltando uma mão dos fios masculinos, Riley foi rápida em buscar a barra da camiseta para puxá-la para baixo e cobrir o que conseguia de seu abdome, mesmo que fosse exagero quando seu objetivo era apenas cobrir o seio revelado. A sua respiração falha era um indicativo de que algo não estava bem e por isso a garota voltou a deitar a cabeça no colchão para encarar o teto. Não tinha coragem de ver os olhos lascivos do namorado se tornando decepcionados pela quebra tão prematura do momento íntimo. — Desculpa. — falou baixinho — Desculpa. — repetiu frustrada, porque estava claro para si mesma que não queria parar, mas não dava para continuar da forma como ele desejava. Em silêncio por alguns segundos enquanto inspirava e exalava calculadamente, uma nova sugestão de contornar suas inseguranças surgiu. — Oma… — chamou a atenção dele antes de encará-lo ainda desejosa apesar da reação inconsciente de instantes atrás. — Entra na camiseta. — pediu tímida. — Desculpa estar sendo ridícula com minhas frescuras, mas… eu quero continuar.
ameaçar podia ser uma palavra forte — mesmo que verdadeira! — para o que sofreu na mão da cruel reclusa que insistiu em seguir pelo colégio por semanas e mais semanas e dick deixou bem claro em seu risinho debochado que não comprava nenhuma palavra que saía da boca da namorada naquele momento terno que compartilhavam em meio ao turbilhão de emoções que sempre parecia assolá-los quando se encontravam sozinhos, e ele sabia que não tinha ninguém à culpar a não ser a sua intensidade. dick sempre sentiu muito e nunca foi capaz de esconder as coisas por muito tempo, tanto que tímido talvez fosse um dos últimos adjetivos possíveis para descrever richard e a maneira direta e quase ingênua que conseguia simplesmente dizer tudo que pensava, muitas vezes algo visto como um defeito, o que realmente poderia ser em diversos momentos, mas acima de tudo o rapaz acreditava fielmente que a sinceridade era sempre a melhor resposta; se as coisas dessem errado, bem, ao menos ele tentou! mas, ah, como estava feliz que havia dado tudo certo. o suave sorriso em seus lábios pareceu brilhar ainda mais com as palavras de riley, porque ele tinha tanto a dizer a ela que ter aquela confirmação de que talvez ela quisesse ouvi-lo era de encher os olhos. gosta mesmo? de verdade? porque você sempre parece sem graça quando eu falo as coisas, mas agora eu vou falar tudo! disse com uma leve bufada dramática, momentaneamente fazendo um bico para ilustrar seu descontentamento. se riley o deixasse, ela provavelmente conseguiria entrar para o livro dos recordes com o título de ‘namorada mais mimada do mundo’, mas felizmente dick conhecia a peça rara que tinha em mãos, então aquela era a oportunidade perfeita para dizer um pouco daquilo que enchia seu peito. você só não é a coisa mais fofa do mundo porque eu venho em primeiro lugar. disse com um risinho nasalado, deixando uma leve mordida na bochecha da namorada, seu semblante divertido logo transformando-se em algo levemente mais sério enquanto segurava o queixo da garota para manter seus olhares unidos. você também é muito bonita. demais. tanto que até me atrapalha na máquina de dança. acusou com o nariz franzido, finalmente colocando um fim no mistério da tá distração de quando estavam no fliperama no que parecia ser eras atrás. você pode até tentar me matar com seu olhar, mas já não vai mais funcionar, sabia? seus olhos são bonitos demais para me fazer sentir qualquer coisa que não seja adoração agora que posso vê-los assim tão de perto. você perdeu! provocou, mas seu sorriso era doce enquanto observava-a com a dita admiração em suas íris e carinho em seus toques leves no maxilar feminino. se havia chego no ponto que pudesse estar sondo mais meloso que o normal, pois ele pegou esse ponto e chutou para ainda mais longe no maior estilo riley nos jogos de futebol da escola só para poder estender ao máximo seu momento de adoração singela. antes de pensar que eu estou exagerando, queria que você pudesse se ver pelos meus olhos, puta merda! você é linda e muito mais também! porra, eu ‘tô tão apaixonado, riley... a confissão nem era tão secreta assim, mas as palavras deixaram seus lábios em um sopro incrédulo, porque ainda era estranho demais para dick sentir... tudo aquilo. todas as emoções e sentimentos que sequer conseguia nomear ainda, pois nunca havia sentido tanto e tão intensamente. ah, se ela o achava chato antes... não podia ligar menos se ela passasse a o enxergar como o maior bobão da face da terra, porque naquele momento, ele sentia que era — encantado, maravilhado e perdidamente apaixonado por ela, tanto para se sentir no que parecia se perder no paradoxo de tão pouco tempo e uma verdadeira eternidade, mas não lhe restava dúvidas de que aquilo era real.
tão real que podia sentir, desejar cada parte dela como se estivesse sedento e apenas riley pudesse salvá-lo, marcas deixadas na pele pálida da garota e os vestígios dela em sua língua era o suficiente para quase fazê-lo perder a cabeça. quase, porque tinha em mente que devia honrar a confiança que ela depositou em si, segurava-se da maneira que podia, mas isso não significava que era menos intenso ao distribuir beijos e chupões pela pele da garota no tempo que lhe foi permitido e não ousou questionou e sequer passou pela sua cabeça reclamar das ações de riley ao puxar seus fios, sua resposta automática foi preocupação e tratou de repousar suas mãos no colchão onde a garota pudesse enxergar. ele respirava descompassadamente, mas era apenas um reflexo de seu tesão que ele dava seu melhor para tentar esconder quando o momento não pedia para aquilo, tratava de tentar regular a sua respiração até que apenas um pouco de ar pesado deixava seus lábios entreabertos enquanto sustentava seu peso sobre riley. riley. seu tom era inflexível, mas não era maldoso, longe disso, era apenas um aviso desapontado na forma como ela se sentiu na necessidade de se desculpar por algo tão banal. dick sabia que ali estava jogando com cartas que não conhecia bem e sua insistência e jogar mesmo assim dizia muito mais sobre sua teimosia do que sobre sua determinação. a gente não ter que fazer nada, ok? nem aconteceu nada demais aquele dia! você basicamente já sabe de tudo. menos a parte mais vergonhosa para ele claro, mas ele também estava disposto a se expor se isso fosse acalmá-la, pois não era nada difícil reconhecer os traços de frustração no rosto feminino. nunca se desculpe por isso, por favor. soprou baixinho em total sinceridade, deixando um leve e doce selar no canto da boca da namorada, contribuindo para o silêncio que se instalou no quarto ao apenas encará-la com ternura em seus olhos e carinho em seus lábios quando deixava beijos carinhosos e inocentes no rosto e ombro dela.
sua criação podia não ter sido das melhores, mas respeito sempre foi um dos pilares desta e algo que dick trouxe consigo da infância conturbada. não sempre foi não e estava longe de sua mente a possibilidade de tentar dissuadir riley de qualquer decisão que fosse que ela tomaria. entretanto, nunca imaginou que se encontraria tão surpreso diante de um sinal verde, pois estava pronto para reassegura-la novamente que estava tudo bem pararem por ali se fosse o que ela queria. quer de verdade? questionou em meio a um suspiro, pois o desejo tímido no olhar de riley era espelhado de forma mais intensa no olhos brilhantes do rapaz, que se dane a forma inusitada encontrada para fazer aquilo, era impossível de negar o quanto dick a queria. os lábios da namorada foram tomados no seus em um beijo lento e intenso, sua língua correndo pelos lábios dela antes de pedir passagem para aprofundar o beijo sem pressa alguma, sua destra deixando o colchão em favor de deslizar pelo corpo da namorada, apertando-lhe a cintura por cima da camiseta antes de ir até a coxa dela, os dígitos firmes na carne incentivando-a a levar à perna até a sua cintura em um encaixe gostoso ao passo que voltava a ficar cada vez mais impossível respirar normalmente contra os lábios dela. a mão deixou a perna dela com um arrastar ríspido de suas unhas curtas enquanto se movia sobre ela com um sorriso que beirava o ladino — mas que não cancelava sua qualidade esperançosa — em seus lábios, o ato de entrar sob a camiseta dela/e tirando de si um leve risinho contra o abdome dela, seu caminho feito às cegas guiado por mais um banho de beijos, lambidas e leve mordidinhas conforme ia fazendo seu caminho cada vez mais para cima, ainda cuidadoso em cada um de seus movimentos, a mão que adentrou a camiseta fazia seu trajeto até o seio dela junto de toques carinhosos por toda sua derme, um dos seios novamente sob sua palma tirando um suspiro pesado de seus lábios que logo se transformou em um rouco gemido quando sua boca alcançou o peito negligenciado, seus lábios correndo pela pele macia até encontrar o mamilo e circulá-lo com a ponta de sua língua, um leve correr de seus dentes na àrea sensível antes de tomá-la em sua boca para chupá-la, perdido na sensação, mas não o suficiente para se esquecer de estimular o outro mamilo com seus dedos, rolando-o cuidadosamente entre seu polegar e indicador. não que estivesse se colocando em segundo plano até aquele momento, pois muito de seu prazer vinha de tirar reações da namorada, mas o primeiro gemido alto que deixou seus lábios contra a derme dela foi quando moveu seu quadril cuidadosamente contra a garota, o apalpe no seio que segurava se tornando mais firme involuntariamente ao mesmo tempo que sua boca largou o mamilo dela em favor de distribuir chupões pelo peito que cuidava.
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rileynavarro,
Riley planejava retornar ao colo do namorado após seu showzinho caótico tirando as calças, então a aproximação dele foi bem-vinda, apesar de que a nova disposição de seus corpos a deixasse um pouco nervosa diante da nova sensação que era tê-lo sobre si de forma tão apaixonada e de pernas abertas. Sem saber qual seria a melhor disposição para seus braços, a garota levou suas mãos aos pulsos de Dick, que se apoiava na altura de seus ombros, e em momento algum quebrou o contato visual, pois esse se mostrava cada vez mais intenso à medida que conversavam silenciosamente. A carícia da ponta de seus narizes arrancou uma pequena risada de Riley, pois o adjetivo “adorável” não era bem o que estava acostumada a ouvir de outras pessoas; talvez um “assustadora”, “caladona” e “esquisita” fossem os mais comuns e os que mais acredita serem verdade pela quantidade de vezes em que ouvira. “Adorável” era a primeira vez. — Até quando eu fugia de você me pentelhando? — perguntou igualmente divertida, mas com uma pontinha de curiosidade. Ainda era bastante surreal o fato de seus sentimentos por Dick serem recíprocos e estarem atualmente vivendo um relacionamento sério, então nada mais natural do que querer saber sobre absolutamente todos os pensamentos e percepções que ele teve sobre ela desde que se viram pela primeira vez.
O percurso das mãos dele pelo seu corpo eram acompanhados pelo seu tato com atenção, uma parte de si aproveitando as carícias e apalpes enquanto outra bem pequena temia toques proibidos — por mais que se esforçasse em relaxar graças à confiança que depositava no Dick, não conseguia totalmente por inseguranças próprias. Entretanto, tê-lo de joelhos no colchão tornou a visão do abdome desnudo do namorado inevitável e o discreto olhar que Riley tanto tentou manter foi definitivamente quebrado, afinal, se ele podia observá-la com tanta apreciação, por que ela não poderia fazer o mesmo? Seus batimentos cardíacos se tornaram mais acelerados diante da beleza de Richard com seus músculos definidos, cabelos bagunçados e seu olhar travesso característico. Ele era incrivelmente lindo, especialmente quando sorria, e era humanamente impossível não se sentir afetada com a simples presença dele. Umedecendo os lábios curiosa do que estava por vir, suas expectativas foram quebradas com o barulho de porco e a risada do namorado, sua confusão se tornando ainda maior com a fala seguinte dele. No entanto, não demorou muito para abaixar o olhar e entender exatamente o que estava acontecendo: estava com uma de suas confortáveis calcinhas de bichinho. Não só o rosto de Riley se tornou vermelho como também todo seu busto e ela não sabia se buscava esconder inutilmente sua calcinha ou o próprio rosto com as mãos. Meu deus, como era burra por não ter escolhido uma de suas poucas calcinhas neutras! Não era como se fosse prever que a noite seguiria aquele rumo, mas tinha que admitir que foi muita ingenuidade sua encontrar com o namorado usando aquelas roupas de baixo — ao menos era isso o que Nicole com certeza a dirá quando contar do ocorrido. — Merda! — foi a única coisa que conseguiu sair dos lábios diante de tanta vergonha, mas Dick foi mais rápido que seu reflexo de se esconder.
A vermelhidão de seus traços mudaram de contexto ao sentir a lambida em seu abdome após os beijos depositados em sua pele. Acompanhar a rápida mudança de teor das atitudes de Dick era um desafio quando não estava familiarizada com momentos como aquele, sua respiração falhando com facilidade devido ao choque, mas seu nervosismo não era intenso como antes, porque notava o cuidado dele na hora de tocá-la. Seu suspiro sôfrego foi entendido perfeitamente quando o rapaz voltou a beijá-la, porque era exatamente aquilo que Riley tanto queria. Sentir o calor dele em seu abdome parcialmente descoberto pela camiseta a atordoava e a fazia se sentir quente onde costumava ignorar nos seus períodos mais lascivos, então ter os lábios dele sobre os seus aos poucos se mostravam não suficientes em satisfazer seus novos desejos. Buscando a mão tímida dele dentro de sua camiseta, a garota o guiou mais uma vez ao seu seio, agora desnudo sob seu tato, e um arrepio lhe percorreu em tê-lo diretamente naquele ponto — e não duvidava da capacidade dele de sentir seus batimentos acelerados. Poderiam continuar exatamente de onde tinham parado. Deslizando seus lábios sobre os dele de forma lenta e apaixonada, Riley deu um último selar no namorado antes de interromper o beijo. — O que mais aconteceu naquela noite?
agora parecia besteira retornar à meses atrás quando as coisas haviam mudado tão repentina e drasticamente. quem diria que perseguir uma garota que claramente não queria amizade com ninguém o traria tanta felicidade, era nesses momentos que ele agradecia por ser tão teimoso e insistente, porque olha só onde eles estavam agora, tão longe de onde começaram. um pequeno sorriso nostálgico iluminou suas feições quando passou a se apoiar com seu cotovelo esquerdo sobre a cama, de forma que tivesse a mão livre para acariciar delicadamente o rosto feminino enquanto mantinha seu olhar completamente apaixonado nos olhos dela. até mesmo quando você fugia de mim ou me ameaçava. murmurou, um leve riso seguindo suas palavras antes de abafá-lo contra os lábios da namorada em um beijo doce. e eu tenho quase certeza que já te disse isso em uma das noites no snap, não sei porquê sua surpresa. resmungou, o nariz franzido em desgosto quando afastou-se minimamente do rosto dela, sua mão no rosto dela colocando uma mecha de sua franja com cuidado atrás da orelha dela. se fosse colocar em retrospecto sua jornada de sentimentos por riley, era seguro afirmar que poucas coisas mudaram, porque dick nunca chegou a comprar a postura indiferente da outra — se fez de cego sim, mas no fim valeu a pena. ela era bastante adorável à sua maneira desde a sua recusa a seguir as ordens do professor de biologia, suas tentativas falhas de afastá-lo e a vergonha que era clara que ela sentia naquele momento e só faziam os olhos do garoto brilharem com o mais puro entretenimento. eu achei um charme. brincou, esforçando-se para deixar seu riso para trás, pois não deixaria a graça da situação interromper seu momento de adoração — três coisas nunca mudaram em sua percepção sobre riley: ela era fofa, mas acima de tudo era linda; e ainda havia muito mais para ele descobrir sobre ela e se apaixonar ainda mais — repentina e perdidamente.
podia ser uma linha de pensamento inusitada e inesperada quando já era capaz de começar a sentir seu corpo queimando pela garota abaixo de si, mas fazia sentido quando seu desejo por ela derivava do imenso mix de sentimentos que nutria pela garota. sua vontade dela e sua apreciação por ela andavam de mão dadas, não podia deixar seus sentimentos em segundo plano quando estava inundado por eles e eram esses o fraco pilar que sustentava seu controle. um leve murmúrio foi deixado entre o beijo contra os lábios da namorada com o novo rumo de sua mão imposto por ela, uma mordida delicada em seu lábio inferior quebrou o contato de seus lábios antes dele encostar a sua testa na dela, seu toque delicado logo se tornando um apalpe mais firme, seu polegar delicado ao correr pelo mamilo feminino ao passo que mantinha seus olhos com dificuldade nos dela. você confia em mim? soprou em resposta a pergunta dela, naquele momento tinha quase certeza que lhe faltava vocabulário para explicar qualquer coisa, mas se existia algo que dick era bom, era em mostrar. uma trilha de beijos suaves fora feita desde a bochecha de riley até seu pescoço, chupões intercalados com beijos molhados até onde a gola larga da camiseta o permitia explorar, a intensidade de seu toque no seio dela variando de acordo com suas carícias na derme feminina. sem mais espaço para continuar, dick tirou a sua mão de dentro da blusa dela, trazendo a mão da garota consigo e guiando-a até seus cabelos, seu rosto novamente próximo ao dela para poder murmurar contra seus lábios. puxa quando quiser que eu pare. seu tom era arrastado e quase sôfrego, tinha que se lembrar constantemente que estava seguindo um ritmo desconhecido e a última coisa que queria era acabar com a harmonia entre eles, pois a partir do momento que riley parasse de se aproveitar da situação, para dick também seria o fim. um leve selar foi deixado no dorso da outra mão dela, que logo foi guiada até a sua nuca tal como a outra.
diferente do frenesi de sua lascívia, dick tomava seu tempo com seu momento de apreciação, suas mãos voltando à cintura alheia, dessa vez sem timidez ao levantar cada vez mais a camiseta dela, seu olhar inquieto era dividido entre adorar cada novo pedaço do corpo da namorada que conhecia e lhe lançar olhares tranquilizadores — ou a sua definição de tranquilizador, pois na verdade carregava o mais puro desejo em seu olhar. seus toque logo foram substituídos por seus lábios e língua que percorriam o abdome dela sem preocupação alguma, se certificando que cada pequena área fosse banhada por suas carícias que passavam a beirar o indecente quanto mais para cima ia e levava consigo a camiseta que riley vestia. a primeira marca em se tronco foi deixada no vale entre seus seios ao passo que tomou um dos seios da garota em sua palma antes de descobri-lo, seus olhos novamente nos de riley enquanto corria a ponta da língua por seu lábio inferior em antecipação. posso? pediu, indicando a forma como havia tomado o cuidado de manter os seios dela cobertos mesmo depois de levantar a blusa o máximo que conseguia.
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rileynavarro,
Riley era uma garota com personalidade forte e atitude, mas, em contextos como aquele, sentia-se pequena diante de tanta inexperiência e vergonha, então guiar a mão masculina ao próprio seio havia sido uma ação surpreendente, pois contrariava toda sua tendência de afastar tudo aquilo que lhe causava sentimentos diferentes. — Sim. — respondeu baixo nem precisando lutar muito consigo mesma para continuar o encarando quando Dick reagia de forma tão inédita com seu toque firme e respiração ofegante. O namorado parecia ter contado os dias por essa nova aproximação após o incidente do acampamento, porque Navarro conseguia identificar a sede no olhar masculino — e a forma como ele mergulhou em seu colo em busca de beijar a sua pele e demarcá-la foi apenas uma prova disso. Com uma mão ainda sobre a dele, a outra foi delicadamente aos cabelos do rapaz enquanto ele ocupava a própria boca em sua derme, mas as carícias pelos fios descoloridos continuaram mesmo depois dele ostentar um sorriso envergonhadamente fofo e do selar que não resistiu em deixar sobre aquele mesmo sorriso.
O agradável arrepio causado pelo novo chupão — que ainda nem sabia que decorava a sua pele — se tornou um motivo a mais para querer continuar com a mudança de planos, porque gostaria de se sentir mais à vontade enquanto explorava cuidadosamente as memórias da noite tão polêmica. Riley sabia que a possibilidade de precisar remover a blusa seria um problema quando o desconforto de se expor daquela forma beirava a angústia. Estava se preparando para sair do colo do namorado quando foi surpreendida pelas mãos dele em seus quadris a impedindo, no entanto, o olhar masculino e a ação dele de esconder o próprio rosto ao encostar a testa em seu ombro foram reações bastante confusas, a fala seguinte dele não sendo nenhum pouco esclarecedora nesse sentido. Entretanto, a interrogação que pairou na sua cabeça não durou muito tempo. Ter o corpo reajustado no colo de Dick e sentir o efeito colateral não só de sua movimentação, mas também do início de toda a brincadeira que faziam foi o bastante para que o rosto feminino se tornasse ainda mais rubro e a voz rouca do namorado tão próxima de sua audição apenas intensificou a mistura de sensações que a inundaram naquele instante. Não era segredo para Riley o quanto era apaixonada pela voz de Richard, mas ouvi-la de forma tão íntima lhe trouxe uma onda de calor acompanhada de pensamentos sujos que era impossível não se envergonhar. Havia sentido o mesmo naquela noite? Não duvidava que sim. A mente feminina estava um pouco longe quando o assunto da camiseta foi resgatada, então a garota apenas concordou com a cabeça enquanto tentava retornar daquele breve pane.
Os olhos de Riley sempre foram muito discretos quando um Dick sem camisa surgia em seu campo de visão, mas foi inevitável não acompanhar silenciosamente e com atenção a forma como os músculos do namorado contraíam e relaxavam à medida que eram revelados ao retirar a peça de roupa. No entanto, a bagunça que ainda sentia atrapalhou o momento de apreciação. Com a camiseta em mãos e já preparada para se trocar da forma menos prática possível, o dedo masculino enroscado no cós de sua calça juntamente com a sugestão fez seus batimentos cardíacos falharem por um breve segundo, mas não pareceu uma má ideia. Mesmo que isso significasse ter menos roupa, Navarro só conseguia pensar em estar o mais confortável possível e aquela calça já estava se tornando o oposto disso. Dessa forma, depois de lançar um sorriso brincalhão para responder silenciosamente que estava entendendo as intenções dele, a garota focou em sua própria roupa: primeiramente, retirou as alças da blusa com cuidado e, em seguida vestiu a camiseta emprestada; como a outra parte da missão seria complicada demais para realizar ainda no colo do namorado, Riley se antecipou ao se jogar lateralmente no colchão da cama dele, onde permaneceu deitada na hora de desabotoar e remover a calça e a blusa por baixo, abandonando as peças no chão. Talvez as movimentações de suas pernas haviam sido o oposto de sexy, mas definitivamente deram bastante destaque ao rosto de porquinho da calcinha que usava e nem sabia. — O que foi? — perguntou ao perceber o olhar dele bem diferente do de minutos anteriores.
toda a expectativa em seu olhar ao acompanhar sedento cada mínimo movimento da namorado caiu por terra quando ela se jogou para o lado em seu colchão, a ação dela tirando um riso do garoto que por pouco não se perdeu na hipnotizante ideia de uma riley se trocando em sua frente, o que em retrospecto talvez fosse fantasioso demais então a culpa era completamente sua por ter alimentado aquela esperança, mas seu coração deu alguns pulos quando notou que ela havia acatado a sua nada inocente sugestão e mesmo que todo o conjunto alheio fosse digno de risos, dick preferiu se concentrar na magnifica imagem da garota em sua cama. não era como se estivesse se comportando como um adolescente pubescente que não conseguia se controlar ao ver as pernas de uma garota, ah não, não era apenas isso, tinha uma pequena noção das barreiras de riley e se sentia honrado de estar ultrapassando algumas com ela naquela noite que tinha tudo para dar errado, mas que terminou tomando um rumo diferente que ele sequer ousava imaginar antes do peso bastante real da namorada em seu colo, assim como suas reações automáticas bastante reais também. a ideia de também tirar a sua calça passou pela cabeça de dick, mas foi logo rejeitada em meio a uma tempestade de dúvidas, porque não era sua intenção assustar riley de qualquer forma e não sabia como ela interpretaria qualquer outro movimento dele, e se ela acabasse pensando que ele queria mais do que ela podia imaginar e surtasse? dick iria chorar! de desespero, vontade, tesão, tudo junto e misturado.
quando começava com suas neuras, elas pareciam grudar em sua cabeça, mas daquela vez foi bem diferente, pois logo foi agraciado pela visão da calcinha engraçadinha de riley — literalmente a última coisa que ele esperava dela! seu sorriso já não carregava mais tantas conotações lascivas, pois agora era tomado pela mais pura diversão quando se levantou de seu lugar ao lado da garota para poder se posicionar entre as pernas dela, suas mãos acima dos ombros femininos sobre o colchão para poder controlar a forma como seu corpo pairava sobre o dela. você é adorável. disse enquanto roçava as pontinhas de seus narizes juntas, se reclinando cada vez mais sobre ela logo depois de lhe roubar um selinho demorado misturado com um suave riso contra a boca alheia. eu sempre soube, sabe... mas agora tenho certeza absoluta. comentou divertido, se afastando de riley para poder se apoiar sobre os joelhos na beirada da cama, a expressão travessa enquanto corria suas mãos pelas perna da namorada sem pressa alguma, apertando as coxas dela ao que seus carinhos subiam cada vez mais, logo alcançando a barra da camisa que havia a emprestado e elevando-a rapidamente antes que riley protestasse e assim caísse na risada, forçando um barulhinho de porquinho só porque sabia que iria irritá-la e mesmo com tesão não podia perder aquela oportunidade. isso é tudo para mim, my love? o tom apaixonado era um claro exagero porque dick gostava de brincar com fogo e lhe faltava bastante noção — que atire a primeira pedra quem não riria em seu lugar! —, mas foi ligeiro em voltar a se curvar sobre a namorada, suas mãos deslizando pela cintura dela e levando consigo cada vez mais para cima a camisa larga que a escondia de seus olhos brilhantes que pareciam reluzir a cada pequena descoberta que fazia sobre a namorada.
seus lábios no abdome dela que surgiram de maneira inesperada foi o sinal de que havia deixado a graça para trás e agora se aproveitava da situação como deveria: desejoso e encantado por riley. não ousou levantar mais a blusa dela, se contentando com alguns beijos e um correr vagaroso de sua língua sobre a pele quente de seu abdome, o que atreveu foi subir um pouco mais sua destra por dentro da camisa, seus lábios agora buscando os da garota sem urgência, um beijo arrastado para dizer sem palavras que eles tinham todo o tempo do mundo ali, a queria naquele momento, mas estava disposto a seguir o ritmo ditado por ela e apreciaria com carinho tudo que lhe fosse permitido.
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