Tumgik
theelfguardian · 6 years
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Eva assentiu com a cabeça, concordando com ele; ela de fato tinha certeza que lhe era muito estranho os modos dela, e isso porque ele não tinha visto uma festa a fantasia ou na piscina.  “———Eu imagino” não se demorou muito no assunto, no entanto. Não conseguiu deixar de rir ao ouvi-lo dizer que acreditava que ela usasse essa tática, até se transformar num sorriso ao ouvir o elogio “———Não seria uma má ideia, elas foram feitas para exercício, o tecido é elástico e permite a movimentação e enfim… não acho que queira saber disso. ” falou terminando com um riso, deixando o assunto de lado e só então percebendo que sua mão continuava na dele desde que ele a tinha beijado, dando um sorrisinho constrangido, embora não fosse de seu feitio sentir vergonha de algo tão básico.
Ao vê-lo se afastar, reconheceu o sorriso no rosto do elfo e lhe respondeu com um igual, testando o peso do arco que tinha em mãos, bem diferente do que ela treinou anos atrás no acampamento.  “———Claro, mas devo dizer para não esperar muita coisa porque o arco que atirei quando criança era completamente diferente desse” disse com uma risada nervosa. Se posicionou e avaliou a distância do alvo, que não era muito distante, mas não conhecia o desvio de uma flecha como conhecia o desvio de uma bala, dessa forma, quando ela soltou a flecha, acertou a lateral do alvo, não o meio. “———Bem, não foi tão ruim quanto imaginei.”
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Observar era algo que Ericksen fazia muito bem e levou aquele sorriso dela como um bom sinal. ---Ah nem se preocupe, tenho certeza que se fossemos lutar você iria até rir de mim. A menos que fosse com espadas, aí eu posso até ter expectativas de ganhar.--- riu levemente se afastando um pouco para observa-la. Ericksen tinha um dom natural concedido pelos deuses mas além do dom, ele estudou e treinou muito a técnica. Treinar para ele nunca era demais, por mais que soubesse algo. --Não mesmo. Pra ser sincero eu não esperava que acertasse dentro do alvo. Não que eu tenha subestimado, jamais. --- Aproximou-se dela pegando mais uma flecha para posicionar no arco. ---Não se trata tanto do alvo, é sobre como maneja o arco e olha para a flecha. Assim.--- posicionou-se perto dela colocando sua mão mais para cima no arco ---Segurando aqui você tem mais apoio já que o arco é pesado. Puxe com as pontas dos dedos até que eles estejam próximos de sua boca. Só então vai poder olhar a ponta da flecha e direciona-la para onde quer. Costumo imaginar que a flecha é uma extensão de meu braço, fica mais fácil assim.--- Ericksen se afastou dela pegando um outro arco para mostrar como costumava fazer. ---Quando puxar lembre de inspirar e quando soltar a flecha, solte o ar.--- Lançou a flecha conseguindo acertar bem no meio do alvo. ---Quando acerta a posição, fica fácil--- 
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theelfguardian · 6 years
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Perdoe-me senho...Eva--- Ericksen riu de si mesmo, não conseguia se livrar de alguns vícios de linguagem de seu mundo e tempo mesmo que tivesse convivendo com realidades completamente diferentes. ---Vou tentar ser menos formal, não estou acostumado a falar de outras maneiras--- comentou brevemente antes do elogio a ela. Aquele tipo de roupa era outra coisa com a qual Erick não estava acostumado, parecia mais confortável do que seu povo costumava usar e certamente Eva combinava muito bem com aquelas roupas afinal evidenciavam sua beleza. Deu risada ao ouvir que ela já havia usado aquela tática ---Imaginei que sim. Não está? Hum, entendo perfeitamente. Essas roupas que você usa e algumas outras pessoas daqui também, são muito esquisitas. Mas você fica muito bem com elas. Acho até que eu deveria levar essa ideia comigo quando voltar para meu mundo, bem mais prático. --- comentou se esforçando para não demonstrar que estava desconcertado. Sorriu de volta deixando que ela pegasse o arco sem nem notar que sua mão ainda segurava a dela. --Como queira Eva--- Ericksen deu um sorriso um tanto quanto malicioso e afastou-se indo até o alvo mais próximo. Estava acostumado a ensinar afinal ele próprio que ensinou seus filhos. Aleera mesmo era quase melhor que ele, afinal também tinha seu dom. Ericksen nasceu para ser um guerreiro, aprendeu tudo muito rápido e a anos não errava um alvo.  ---Vamos começar com esse aqui. Tente fazer da forma que sabe e eu vou corrigindo. Pode ser?---
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Ericksen  já estava de prontidão para atacar caso quem entrasse ali não fosse pacífico. Não que algo fosse acontecer em um local como aquele mas sem saber se ainda tinha a imortalidade, preferia ser cuidadoso como sempre foi. Não voltar para sua família não era uma opção. –Eva?– relaxou quando viu que era ela, na verdade ficou até feliz por ver que era ela. -–Não, não é. Este é um excelente horário, que tudo está livre, não tem ninguem pra incomodar. Não que você seja um incômodo, de forma alguma. Ficarei feliz com a companhia da senhorita— respondeu dando um sorriso para ela sem deixar de dar uma olhada discreta na moça. Pela posição de responsabilidade que tinha em seu mundo, Ericksen não se permitia muito flertar ou coisas do tipo, era mais focado no trabalho. Até porque mesmo depois de sua esposa ir embora, para os elfos ele ainda era casado e estar com qualquer outra mulher seria um ato irreparável de traição. Mas ali ele era livre de pesos, regras ou grandes responsabilidades, poderia ser apenas ele mesmo e agir de acordo com suas vontades. —É, as vezes. Limita menos os movimentos— respondeu dando uma risada baixa, levemente envergonhado. Ericksen definitivamente não tinha noção do quanto ele mesmo era atraente. — E a senhorita sempre se arruma assim para treinar? Ainda bem que vem cedo, iria com certeza desconcentrar algumas pessoas se viesse quando todos estivesses aqui. Mas eu não me importo em ser desconcentrado. — comentou a olhando com um leve sorrisinho de canto e se aproximou pegando sua mão e dando um beijo respeitosamente. –Mas então, quer aprender?— perguntou estendendo o arco para ela segurar.
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Ouvindo a fala do elfo, a morena apenas levantou uma sobrancelha sobre o horário em que ninguém atrapalha, como se questionasse se ele queria que ela fosse embora. Sua expressão logo suavizou ao ouvi-lo terminar e riu um pouco ao ouvir o pronome senhorita; Eva só costumava ser tratada assim quando saía com a mãe que, sendo diplomata de carreira, é sempre cercada por pessoas e situações formais “———Excelente, mas me faça um favor, me chame de Eva, ou você, algo que seja mais informal” disse rindo um pouco “———A formalidade faz com que eu também acabe sendo formal, resquícios dos estudos e saídas com minha mãe.” completou, explicando um pouco. Percebeu o olhar do elfo em si, apesar de por um breve momento, e começou a se perguntar o que ele deveria estar achando daquilo; tinha certeza que em alguns mundos e tempos as suas roupas eram mais do que escandalosas. Eva acompanhou a risada do macho, embora tivesse percebido que ele ficara um tanto envergonhado. Seu riso cresceu ainda mais quando o ouviu dizer que ela estava arrumada e que desconcentraria a todos; por um instante ficou confusa, imaginando se ele estaria flertando vez que, apesar de geralmente entender flertes em seu mundo, não poderia dizer o mesmo de outras raças e épocas. “———Bom, eu confesso que já usei dessa tática várias vezes antes” disse rindo um pouco, afinal, ela sabia mexer com a mente das pessoas de diversas formas.
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Originalmente publicado por friendlyrogers
“———Mas a verdade é que não estou usando disso agora. Essa é uma roupa de exercício normal pro meu mundo e tempo, geralmente é acompanhada de uma blusa, mas eu estava treinando luta, então além de precisar de todos os meus movimentos, treino com o que tenha menos chance de alguém me puxar e derrubar, por isso o cabelo preso. Por isso e porque não quero ele atrapalhando minha visão, claro. E tem o suor também, nenhum treino é completo sem o esforço devido.” Falou com um sorriso de canto. Ficou um pouco desconcertada com o beijo na mão, tão pouco comum em seu tempo, mas ele a fez abrir um sorriso genuíno e pegou o arco que ele a estendia, dando um sorrisinho de canto “———Mas é claro” mantendo seu sorrisinho, Eva se aproximou de Erick, erguendo a cabeça para olha-lo nos olhos, uma vez que estava descalsa, sem seus saltos costumeiros, e ele era enorme. “———Me ensine”
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theelfguardian · 6 years
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Como sempre, Eva acordara muito cedo e quase todo o castelo ainda dormia; como tomava remédios para conseguir dormir, assim que o efeito passava, a morena acordava quase de imediato, felizmente costumava ficar descansada. Fez alguns alongamentos ao pé da cama e pegou uma de suas roupas de malhar, colocando a legging e o top e se preparando para os exercícios de rotina. Eva costumava sempre começar seus dias com alguma atividade física, mas sempre variava entre dança, luta ou apenas academia; em razão da sua conversa com Erick, decidiu-se por lutas e sentou na penteadeira para prender o cabelo numa boxer, enquanto tomava sua vitamina que pegara pronta no frigobar. Uma vez terminado, fechou o quarto e seguiu para uma das salas de treinamento, colocando sua música alta e entrando no ritmo para aquecer com alguns chutes e socos nos sacos de pancada. Quando chegou àquele lugar, ficou imediatamente impressionada com a quantidade de quartos e ambientes que os deuses disponibilizaram, pois até as salas de treinamento, musculação e arenas tinham variedades.
Depois de uns bons 30 minutos de alongamento, aquecimento e treino, Eva pausou a música por um momento, ouvindo a sala ao lado; aparentemente, alguém também acordara cedo para treinar. Enxugou a testa com as ataduras que protegiam suas mãos e seguiu para a sala de onde ouvira os sons, embora agora estivesse silencioso. Entrou de fininho pela porta, mas quase de imediato ouviu uma voz conhecida a pegando no flagra. Ao vê-lo se virar, Eva ficou um pouco chocada pela visão que Erick lhe proporcionava; “minha nossa, que corpo” pensou rapidamente, embora não tenha demonstrado nada na expressão além de um levantar de sobrancelha e um sorriso de canto. Adentrou a sala sem pressa e fez um sinal de cabeça “———Pelo visto não sou a única que acorda cedo para treinar por aqui. Poderia ter me chamado, adoro companhia” Falou se aproximando do macho, observando o arco por perto “———Sempre pratica a arquearia sem blusa?” Perguntou provocando-o um pouco, com um sorrisinho nos lábios.
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Ericksen  já estava de prontidão para atacar caso quem entrasse ali não fosse pacífico. Não que algo fosse acontecer em um local como aquele mas sem saber se ainda tinha a imortalidade, preferia ser cuidadoso como sempre foi. Não voltar para sua família não era uma opção. --Eva?-- relaxou quando viu que era ela, na verdade ficou até feliz por ver que era ela. ---Não, não é. Este é um excelente horário, que tudo está livre, não tem ninguem pra incomodar. Não que você seja um incômodo, de forma alguma. Ficarei feliz com a companhia da senhorita--- respondeu dando um sorriso para ela sem deixar de dar uma olhada discreta na moça. Pela posição de responsabilidade que tinha em seu mundo, Ericksen não se permitia muito flertar ou coisas do tipo, era mais focado no trabalho. Até porque mesmo depois de sua esposa ir embora, para os elfos ele ainda era casado e estar com qualquer outra mulher seria um ato irreparável de traição. Mas ali ele era livre de pesos, regras ou grandes responsabilidades, poderia ser apenas ele mesmo e agir de acordo com suas vontades. ---É, as vezes. Limita menos os movimentos--- respondeu dando uma risada baixa, levemente envergonhado. Ericksen definitivamente não tinha noção do quanto ele mesmo era atraente. --- E a senhorita sempre se arruma assim para treinar? Ainda bem que vem cedo, iria com certeza desconcentrar algumas pessoas se viesse quando todos estivesses aqui. Mas eu não me importo em ser desconcentrado. --- comentou a olhando com um leve sorrisinho de canto e se aproximou pegando sua mão e dando um beijo respeitosamente. --Mas então, quer aprender?--- perguntou estendendo o arco para ela segurar.
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theelfguardian · 6 years
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Ericksen acreditava que treinar e se aprimorar nunca era demais, e a chance que estava tendo ali de conhecer coisas completamente diferentes do que estava acostumado era imperdível. Naquele dia ele ia treinar um pouco de luta, arte na qual ele ainda era novo mas se saía muito bem. Antes de ir para o centro de treinamento algo veio em sua mente, poderia convidar Eva. Gostou muito de conversar com ela e seria uma grata surpresa caso ela aceitasse seu convite e pudesse ve-la novamente. Foi até os aposentos da moça e realmente ali estava escrito seu nome “Eva” um belo nome por sinal. O loiro ia bater na porta mas achou que seria uma tremenda falta de respeito bater na porta dela sem ser convidado. Escreveu então um bilhete. “Senhorita Eva, não quis lhe incomodar mas estou indo treinar um pouco, na arena pequena. Caso queira aprender o arco e flecha ficarei feliz em ensina-la e ve-la novamente” Passou o bilhete por baixo da porta dela e seguiu seu caminho. Treinou por um bom tempo até que cansou. Iria começar a se divertir com o arco e flecha mas ouviu um barulho estranho, estava sozinho ali e não lembrava de ter deixado a porta aberta. Ericksen era um guardião, era desconfiado com tudo e como nesse mundo ele não sabia qual o estado de sua imortalidade, ficava ainda mais cuidadoso. ---Quem está aí?--- perguntou olhando envolta
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theelfguardian · 6 years
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Eva não pôde deixar de soltar um riso curto  ❝ —–—Acredite, não foi assim tão rápido, foi brutal e dolorido, e a humanidade tem cicatrizes até hoje, mas sim, eu suponho que para vocês o tempo é bem mais relativo, imagino que sejamos todos crianças ao seu ver” falou rindo de leve, não querendo deixar a atmosfera tão pesada, apesar de ser um assunto tão sério. Mal pausou para respirar e abriu um sorrisinho  ❝ —–—Então estou diante de um rebelde? Que interessante! Mas estou muito feliz de ouvir que gostaria de mudanças nessa área cultural, não importa que raça, nenhuma merece ser subjugada. ” falou com sinceridade, admirando o macho um pouco mais a cada minuto. A risada envergonhada não lhe passou despercebida, e só fez com que Eva aumentasse o sorriso, até se tornar num riso verdadeiro.  ❝ —–—Ah não, esse era o poder da minha mãe. Eu posso entrar nos seus pensamentos, até muda-los e te influenciar… ” a morena inclinou o tronco para frente, apoiando os cotovelos em sua perna cruzada  ❝ —–—Mas a persuasão eu preciso fazer da forma tradicional, sem roubos. ” terminou com uma voz melosa, encarando-o nos olhos para provocá-lo, com um sorrisinho de canto.
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❝ —–—Bom, eu tenho um dom chamado manipulação psiônica, o que significa que posso controlar e manipular a minha mente e a de outras pessoas, posso mover objetos com a mente e ler a de outras pessoas, até ir mais além, plantando ideias, imagens, memórias, qualquer coisa a ver com a mente. ” explicou tranquilamente, tentando não fazer parecer tão invasivo, apesar de ser.  ❝ —–—Eu adoraria que me ensinasse a atirar com o arco! Só fiz isso quando criança numa colônia de férias, bem, enfim, num acampamento ” se explicou ao perceber que ele provavelmente não saberia o que são férias. O riso de Ericksen foi logo acompanhado pelo de Eva, que assentiu com a cabeça  ❝ —–—Você não tem ideia, podemos até ser simples, mas complicamos tudo. Principalmente sentimentos. ” a morena apenas o escutou com atenção enquanto falava dos filhos e da ex-esposa; pelo retrato que dizia, ela havia sido muito corajosa, mas também inconsequente e as cicatrizes ainda estavam abertas.  ❝ —–—Concordo com isso, apesar de que para você isso talvez signifiquem muitos anos pela frente. Então quer dizer que você não pode mais casar? E os atos dela mancham a reputação da família de alguma forma? Era assim que acontecia no meu mundo, anos antes. ” 
Com toda certeza é relativo, não temos o costume de contar o tempo como vocês inclusive, contamos estações. Mas posso explicar-lhe em outro momento se desejar--- comentou sem querer adentrar tanto no assunto afinal não queria ficar falando demais de sua terra e como tudo funcionava lá, amava falar sobre isso mas queria mais era saber sobre ela. Ericksen deu risada por causa da palavra rebelde ---Eu não utilizaria necessariamente a palavra rebelde, mas digamos que sou do time que gostaria de mudar alguns detalhes, muitos.--- respondeu admirando a forma como ela pensava. ---Isso significa que pode ler os meus pensamentos também? Sem dúvidas um poder fantástico mas lembre-me de controlar melhor o que penso--- deu risada afinal já tinha pensado um monte de coisas que lhe fariam querer um buraco para se esconder caso Eva soubesse. Ericksen era extremamente respeitoso e correto, o mínimo elogio para ele já deveria ser dado com cuidado para não acabar ofendendo a moça, então obviamente não externava tudo o que pensava. --Pois isso a senhorita realmente não precisa de poderes especiais para fazer. Deve ser bem difícil negar-lhe algo quando olha para alguem assim. -- Falou olhando nos olhos dela, dos quais havia gostado tanto e retribuiu com um sorriso similar, com um tom de mistério. --- Imagino que seja um dom muito raro, não é difícil perceber porque foi escolhida para estar aqui. Um dom especial, uma personalidade forte...só me pergunto bastante para quê fomos escolhidos, não acredito que seja apenas para treinarmos e nos tornarmos melhores. Mas vamos acabar descobrindo, ou irão nos contar em algum momento. --- Ericksen estava pensativo em relação aquilo desde que chegou. Confiava em seu Deus patrono mas ficava com aquela curiosidade não sanada. ---Adoraria lhe ensinar. Numa colônia? De quê?-- perguntou franzindo o cenho ---Ah, sim. Acampamento. Bem, acho que a senhorita acabará aprendendo muito rápido. --- Ótimo, já tinha uma boa desculpa para vê-la de novo. --Exato, aliás, quase. Se eu por acaso encontrar alguma elfa que amo e ela me amar de volta, talvez abram uma exceção, por já termos um laço de vida inteira. Mas isso não é bem visto, muito menos a partida de minha esposa. Mas isso foi amenizado pelo fato de eu ser guardião. Tá aí outra coisa que não me agrada, hierarquia e privilégios. Nem sempre os elfos foram assim, houve um tempo que todos eram como iguais. mas houveram guerrar e problemas e bem tudo muda. Foi ótimo conversar com você Eva, eu vou para meus aposentos mas irei vê-la novamente, não esquecerei da aula de arquearia. ---
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theelfguardian · 6 years
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❝ —–—Nem me fale” comentou rindo um pouco sobre a questão de outros mundos; ainda era inacreditável para ela também. Eva assentia enquanto escutava-o falando sobre as raças de elfos existentes em seu mundo, quando um sorriso começou a crescer no canto de seus lábios ao ouvir o elogio. Esperou até que ele terminasse e assentiu novamente, em concordância  ❝ —–—Bem, sim. Costumava ser bem mais crítico antigamente, tanto em relação à raça quanto à linhagem da família, por exemplo. Na época das nobrezas e enfim, hoje em dia, quero dizer, no meu tempo, os humanos estão melhores e essas ditas regras são apenas ofensivas e a maioria já não aceita mais isso, ainda bem.” comentou, pensando na realidade que ele apresentava. Fazia sentido que viesse de um mundo meio… medieval, se comparado ao seu.  ❝ —–—Agora me diga, o que quis dizer com olhos como os meus?” perguntou de forma doce, o sorriso de canto crescendo.
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A morena inclinou levemente a cabeça, sustentando o sorriso; não, de fato não se deixava abater por qualquer um. Ao ouvi-lo consentir com sua demonstração, Eva ergueu os olhos para encarar os dele, e um pequeno franzir de testa foi sua única expressão enquanto se concentrava em colocar imagens na cabeça do elfo. Não sabia bem o que esperar ao entrar sorrateira na mente de outra raça diferente da humana, mas não precisou de muito esforço nem lhe pareceu muito diferente. Não buscou por nada nem se permitiu ver nada na mente de Ericksen, não queria quebrar sua privacidade, de forma que apenas colocou em sua mente imagens humanas dos significados da piscadela  ❝ —–—Esse é um de meus poderes” comentou com a voz suave ao sair da mente do macho.  ❝ —–—Sim, ele era uma espécie de guerreiro. Perseguia os criminosos e protegia os cidadãos, basicamente. Ele insistiu que eu aprendesse a me defender, me ensinou a atirar quando pequena, se quiser, posso ensina-lo a disparar uma arma de fogo, mas entendo seu carinho e relutância” disse com um sorriso, rindo ao ouvi-lo falar do padrão élfico  ❝ —–—Onze filhos é quase impensável para um humano no meu tempo, nem consigo imaginar, praticamente! É um conceito lindo, se parece um pouco com o que Elora, a outra elfa que conheci, me falou da ligação de parceria do mundo dela, mas nem consigo imaginar isso com os humanos. Nos apaixonamos e partimos nossos corações com muita frequência. ” disse com um riso seco e irônico; a idade dele, embora impressionante, não rendeu mais do que um erguer de sobrancelha, pois Eva já estava razoavelmente preparada para a idade por volta dos centenas  ❝ —–—Sua ex-esposa foi muito corajosa. Você… guarda algum rancor dela por isso?” a pergunta foi meio hesitante, temerosa que ele achasse que estava invadindo sua privacidade; sua expressão, no entanto, era branda e demonstrava que não precisava responder.
Vocês tem sorte então, que conseguiram mudar em poucos séculos. Acredito que os elfos não vão mudar nunca, é uma extrema valorização de costumes e regras. Se alguém me ouvisse falando isso seria um escândalo, sou guardião e deveria ser o mais tradicional possível.--- comentou pensando como seria bom se a sociedade élfica mudasse pelo ao menos um pouco. Ericksen deu uma risada quase que envergonhado com a pergunta dela --- Quis dizer que são olhos que não passam despercebidos e que se torna bem difícil não olhar para eles, ou parar de olhar. Poderia até dizer que seu dom é hipnose e está brincando comigo.-- deu uma leve risada a olhando, Eva era bastante diferente do que ele estava acostumado e isso a tornava ainda mais interessante, além da boa conversa. Por um momento ele estava olhando para ela e em outro imagens se passavam em sua mente como se fosses suas próprias memórias, só que ele nunca tinha visto nem vivido nada daquilo. Ficou boquiaberto com o poder da morena, era realmente impressionante. ---Estou realmente surpreso, não esperava por isso. Como consegue fazer isso? É fantástico!--- deu um sorriso gostando muito de descobrir que coisas como aquilo eram possíveis. ---Bem inteligente da parte dele, é imprescindível saber se defender. Eu posso aprender sim, seria interessante. Se quiser eu posso ensinar um pouco do arco também. Os arcos que tem aqui são bem mais modernos, sinto até falta do meu mas são muito bons. --- Era tudo muito diferente ali mas Ericksen estava se acostumando bem e seu Deus patrono havia lhe dado muitos elementos que lhe lembravam de casa. ---Mesmo? Bem, onze já é um número um pouco grande mas até que é comum para nós. É, no pouco que já convivi com humanos consegui perceber isso, vocês são muito complicados.--- riu levemente --- Não, até que não, se era importante o suficiente para abrir mão da imortalidade e dos filhos, é porque ela realmente precisava ir. O problema maior foi ela ter ido do dia pra noite. Aleera até hoje tem raiva da mãe e não teria necessidade disso se fosse algo conversado ou programado. Talila ainda era muito nova e foi bem complicado de explicar. Mas o tempo passa, e é verdade quando dizem que o tempo muda tudo. --
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theelfguardian · 6 years
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Eva assentiu com a cabeça, fascinada ❝ —–— Então existem elfos em outros mundos, incrível.” Comentou curiosa, rindo um pouco ao dizer que ela parecia uma elfa ❝ —–—Não sei se estou errada, mas achei que todos os elfos fossem bem brancos” disse, levando em consideração a cor de sua pele um pouco mais escura, herança latina de seu pai. ❝ —–—Porque são todos loiros?” Prosseguiu, curiosa, já imaginando explicações genéticas possíveis. Sorriu de canto e fez um gesto com a mão, como se dissesse “deixa pra lá” ❝ —–—Não se preocupe, não me incomodo. Não costumo usar desnecessariamente por aqui, porque não sei quem são amigos ou não, prefiro fazer uma surpresa, afinal, sempre tendem a me subestimar” falou aumentando o sorriso. Ah, ela adorava quando via-os quebrar a cara por subestima-la. Franziu o cenho em dúvida pela pergunta, o que tinha seu olho? A confusão durou apenas um segundo antes de começar a rir abertamente ao perceber que ele não deveria saber o que significa a piscadela. ❝ —–—Não, não tem nada me incomodando, é só um gesto humano, me esqueci que talvez não soubesse o que significava. Se me permitir mostrar… posso mostrar um de meus poderes e te explicar o que significa, melhor do que com palavras.” Disse com um sorriso tranquilo, esperando que ele não ficasse com medo. Assentiu com a resposta, já supunha que ele seria um guerreiro, afinal. ❝ —–—Ah, sim, eu treino as lutas modernas, algumas delas, principalmente por causa do meu pai. Mas também atiro muito bem, com arco já pratiquei algumas vezes, mas estava me referindo às armas de fogo, já as viu?” Perguntou curiosa, sua expressão mudando rapidamente ao ouvi-lo dizer que tem filho. Seis, aliás. ❝ —–—Minha nossa” falou rindo ❝ —–—Eu nunca esperaria isso. Você é casado? Aliás, elfos têm casamento? Monogamia? Eu não faço ideia, talvez só se reproduzam?” Você não parece muito velho, mas suponho que seu envelhecimento também seja atrasado, como o das elfas que conheci, mesmo que de outro mundo” seguiu comentando ❝ —–—Sinto muito te-los deixado, se quiser conversar para diminuir a saudade, pode falar comigo. E sim, eu adoraria treinar com você, mas provavelmente precisarei usar um de meus poderes para igualar um pouco nossas forças” disse abrindo um sorriso.
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A existência de outros mundo já era algo que Ericksen nunca havia imaginado, e agora a existência de Elfos em outro mundo. Com certeza, ele iria querer conhecer estes elfos, será que eram muito diferentes? Sua curiosidade natural não resistia em formular hipóteses dentro de sua mente. ---Estou tão surpreso quanto você, nunca havia pensado na existência de outros mundo, muito menos na existência de elfos em outros mundos.--- Comentou até que feliz em descobrir aquilo. ---Hum...está. Depende da família a qual o Elfo pertence. Os Noldor são como você, mas tem olhos acinzentados e os Teleri tem pele escura e cabelos e olhos prateados. Por sinal, você tem belos olhos senhorita, elfos nunca tem olhos assim. Não sei porque são todos loiros...mas são. A não ser que seja mestiço, o que não é nada bem visto pelo meu povo. Meu irmão mesmo se apaixonou por uma Noldor e vive infeliz até hoje por não poder casar com ela, seus filhos não seriam puros. Não vejo o menor sentido em algumas destas proibições élficas. Mas os humanos tem algumas regras assim também não é?-- Ericksen amava falar de casa, principalmente porque estava com saudades de sua amada terra. Eva despertava sua curiosidade cada vez que falava sobre si mesma, era diferente de tudo o que conhecia. -- Acaba de me deixar extremamente curioso. Mas não pretendo subestimá-la, não me parece ser alguem que se deixa abater por qualquer um. Um gesto humano? É eu realmente não entendi--- Erick riu junto com ela ---Vou anotar essa na lista de coisas humanas que não entendo. Mas está sendo interessante descobrir. Bem, se quiser pode mostrar sim, acaba de me deixar mais curioso-- riu baixo a olhando ---Seu pai era lutador? Eu já vi as tais armas mas ainda não utilizei nenhuma, posso testar algum dia, mas gosto de meu arco.--- Ericksen não segurou a risada com a expressão de surpresa dela ---Você levou até um susto com o que falei. Bem, para o padrão elfico é um número comum.Meus pais tiveram 11--- explicou brevemente. ---obrigado pela parte que não pareço velho mas tenho algumas centenas de anos, 384 para ser mais preciso. E respondendo as outras perguntas, Elfos só amam uma vez na vida e só casam uma vez na vida. Nem sempre com a pessoa que amam afinal muitos casamentos são negociados pelas famílias. O meu por exemplo foi um negócio de família mas até que eu e Anya nos dávamos bem. Isso até ela decidir ir embora de Valinor uns anos atrás porque se apaixonou por um humano da Terra Média. Então é, sou casado na teoria mas na prática sou eu e os seis. 
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theelfguardian · 6 years
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Absorveu com facilidade as informações que lhes eram ditas, como sua mente sempre funcionava, deduzindo que o homem a sua frente era um guerreiro pela quantidade de treinos mencionada e pelo tamanho dele.  ❝ —–—É um cavalheiro, veja só, que surpresa agradável. ❞ falou com um sorriso ao ouvir o elogio.  ❝ —–—Bem diferente do que outros homens que conheci aqui, ou macho, não sei sua espécie. ❞ prosseguiu com um sorriso que demonstrava não querer ofender  
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❝ —–—Eva Kovalenko Rivera, é um prazer conhece-lo, Ericksen e sim, é excelente para passar o tempo, principalmente para acalmar uma mente turbulenta. Eu que o diga. ❞ disse em um sorriso irônico e brincalhão, pois sua mente era de fato aquela que nunca descansava.
Retribuiu o sorriso dela a olhando com certa curiosidade. Era fácil perceber o que algumas pessoas li eram e de onde vieram, mas ela Ericksen não conseguia decifrar. --Sou um Elfo, normalmente falamos macho mas não sou apegado a nomenclaturas, refira-se como quiser. Você me parecer ser uma humana comum, estou certo? Aliás, comum não, nunca conheci uma humana mas não acho que todas devem ser assim. -- Agora sim ele estava flertando, só um pouco. ---É um belo nome Eva, o prazer é todo meu. Acho que vou ficar mal acostumado aqui, podendo passar o tempo sem fazer nada. Então costuma ter uma mente tão turbulenta quanto a minha? Não sei você mas não paro de pensar em casa. ---
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theelfguardian · 6 years
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Eva sorriu ao ouvir o que o homem falava, marcando a página do livro que lia e fechando-o, colocando-o na mesinha ao lado da poltrona em que estava sentada. Se acostumara rapidamente às mais diversas reações dos escolhidos aos objetos de seu mundo e seu tempo.  ❝ —–—Sim, é realmente incrível. Não é muita novidade para mim, mas imagino a surpresa. Quem te deu isso? ❞ perguntou se levantando e aproximando do estranho, sentando ao seu lado.
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Foi um rapaz de tempos mais avançados que o meu, achei algo interessante para dar um tempo em tantos treinos. Tem muitos anos que não tenho tempo para o ócio. E de certa forma, é bom para a mente. Não acha senhorita?--- perguntou olhando para a moça --Perdoe-me, nem perguntei seu nome. Sou Ericksen Vanyar, que nome foi atribuído a esta bela senhorita? -- Perguntou da forma educada de sempre. Ericksen não estava flertando, apesar de ela ser claramente  muito bonita, era só o jeito dele. 
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theelfguardian · 6 years
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Cariel tinha encontrado a posição ideal ao lado do homem enorme com cara de assassino semi-profissonal. Semi porque ninguém que tinha um sorriso de bobão e um livro de regras enfiado no voi lá poderia ser tão sangue frio. Estava empoleirado num pedaço de pedra pontudo e mal-arranjado, dolorido para quem olhasse. Qual é, o meu eu gato gosta dessas coisas! O mago riu e balançou a cabeça. — Não. Pedrinha não emitem som. Isso se chama fones de ouvido. Fone de microfone, de onde sai som e voz. Ouvido porque, né, isse chama ouvido. Agora, isso aqui é um iPod Classic. Uma relíquia da Apple que minha irmã chama de fóssil. Guarda mais de zilhões de música. — Colocou ao alcance das mão do outro, mas seu coração só faltava sair pela boca de tanto medo. Como o delicado aparelhinho sobreviveria a um assédio violento da mão desse cara???? — Que tipo de música gota? Animada? Triste? Pensativa? Tuts tuts tuts quero veeeer?
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Uma relíquia? Me parece ser mesmo algo precioso este tal Ipod Classic. E interessantemente, ele não funciona sem as pedrinhas. Digo, fones! De todos os tempos que já percebi estarem presentes aqui, o seu é o mais desvairado. Você vem do tempo disto não? me parece entender muito para não vir--- Ericksen deu uma leve risada e segurou o ipod sem tanta delicadeza, o homem sabia de muitas coisas mas ser delicado não era uma delas. Mas o ipod estava inteiro ao ser devolvido. Gostou que o rapaz sentou ao seu lado. De certa forma ele lhe lembrava de seus filhos, e como Ericksen sentia falta de jogar conversa fora com eles ou ensinar tudo o que sabia e contar suas histórias de vida, que eram muitas ao longo de tantos anos. Ele se sentia bem solitário ali naquele novo mundo. ---Bem, se tivesse que classificar eu diria instrumental, que é sem vozes. E também dançante. Certamente não o tipo de dançante como esta que cantou, mas eu não saberia cantar com destreza suficiente para demonstrar apropriadamente. Mas eram músicas excelentes devo dizer. 
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theelfguardian · 6 years
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Desde que chegou aquele novo mundo, Ericksen estava se dedicando demais ao treinamentos. Era difícil não pensar em casa, sentir falta de seus filhos e de seu povo afinal a mais de 100 anos eles eram os únicos seres com quem tinha contato. Treinar o ajudava a não pensar demais. No entanto ele decidiu que merecia um pouco de folga. Em seu mundo, ele era o guardião principal e nunca podia descansar completamente, carregava nos ombros o peso de manter em segurança os elfos Vanyar. Agora que não sofria com essa pressão, precisava aproveitar e conhecer coisas novas ----Mas que ferramenta interessante. Essas pedrinhas emitem som, dá pra acreditar? ---
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theelfguardian · 6 years
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theelfguardian · 6 years
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Leaving my world behind | POV
Os olhos do Elfo se abriram como se despertasse de um sono muito profundo. Não saberia explicar como foi parar ali, mas em um segundo estava no bosque vigiando as fronteiras e no outro estava cercado de pessoas estranhas em um lugar completamente desconhecido. Ericksen usava sua armadura de guerreiro, ainda estava com suas armas e os sapatos de madeira de carvalho. Já pretendia se levantar para tentar sair dali quando ouviu uma voz “Se acalme Ericksen, está tudo bem” O elfo olhou envolta mais confuso do que já estava --Quem está falando?-- perguntou quase agressivamente e levou a mão as costas para pegar o arco. “Não tem motivos para me atacar, nem mesmo conseguiria. Estou apenas na sua cabeça” Ericksen estava longe de conseguir ficar tranquilo, mas decidiu que ouvir a tal voz era o melhor que poderia fazer. --Pois então diga, quem é você? É um anjo?-- Perguntou tentando por si só, entender o que estava acontecendo “Não, não sou um anjo. Meu nome é Tawals, eu sou o deus dos prados e campos, doador de bençãos.” Ericksen era um elfo Vanyar, extremamente ligado a assuntos espirituais afinal eram servos diretos dos supremos anjos Valiar. Então, apesar de nunca ter ouvido o nome do tal Deus, teve mais respeito por ele ao saber que era uma divindade. “Você está em Éter, um mundo completamente diferente do seu. Todos aqui vieram de mundo diferentes, foram escolhidos por uma divindade. Você é meu escolhido.” O elfo sentiu-se honrado por ter sido escolhido mas ao mesmo tempo, tinha dúvidas. Disparou perguntas para o Deus Tawals e teve quase todas respondidas. 
“Não temos mais tanto tempo, será leal a mim enquanto estiver aqui e quando um dia voltar para seu mundo?” Aquela pergunta fez Ericksen lembrar de algo, sua família a quem era tão leal. --Um dia? Senhor, perdoe minha desobediência mas não posso ficar muito tempo nesta missão. Se me escolheu, deve saber que meus pais e meus irmãos contam comigo. Sou o líder dos guardiões. Além dos meus filhos é claro, minha esposa foi embora da terra dos elfos muito recentemente e Talila por exemplo é só uma criança, não pode perder o pai também. Se eu tiver de ficar, deixe-me ao menos falar com meus filhos.-- Como sempre, Ericksen pensava em sua família antes de qualquer coisa. Durante toda sua vida teve a obrigação de cuidar deles e agora que sua esposa havia decidido abdicar da imortalidade dos elfos e viver com um humano, Ericksen tinha ainda mais peso nas costas. “Está certo, eu lhe escolhi então sei muito bem quem é, mais do que você mesmo...mas sei também que nada disso será um problema. Enquanto estiver aqui o tempo lá não irá passar. Quando voltar, tudo estará exatamente do jeito que deixou e nem terão percebido que esteve fora. Talila continuará sendo uma criança, Lennir continuará sendo seu braço direito e Aleera ainda vai ser a melhor guerreira. Então, posso contar com sua lealde e esforço? Preciso de sua resposta para lhe dar minha benção” Não era uma decisão fácil, por mais que o tempo para eles não fosse passar, para ele iria, e Ericksen jamais conseguiria parar de pensar nos filhos. Não sabia se seria capaz de ficar ali sem saber exatamente por quanto tempo ou exatamente para quê, afinal não ficou nem um pouco claro seu objetivo ali. Por outro lado, foi escolhido por uma divindade para aquela missão desconhecida, ele entre tantos. ---Tem minha lealdade senhor-- Falou, certo do que estava fazendo mas tendo também a certeza de que não estava completamente pronto para aquele desafio. 
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theelfguardian · 6 years
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Elora: Irmã mais nova Gael: Irmão mais novo Jewen: Irmã mais nova Deyse: Irmã mais nova Lynze: Irmã mais nova
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theelfguardian · 6 years
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Família Vanyar parte 1 Manwe: Mãe de Ericksen Ingwe: Pai de Ericksen Erin: Irmã mais velha Aman: Irmão mais velho Eliott: Irmão mais novo Legolas: Irmão mais novo Henwe: Irmão mais novo
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theelfguardian · 6 years
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1- Ericksen Vanyar: Guardião dos bosques e dos elfos Vanyar. 384 anos
2- Anya Vanyar: Professora de arco e ex-esposa de Ericksen Vanyar. 350 anos
3- Lennir: Primeiro filho, 250 anos, é guardião junto com o pai.
4- Marissa: Segunda filha, 240 anos, é muito religiosa e ajudante direta dos anjos Valiar.
5- Aleera: Terceira filha, 130 anos, é aprendiz de guardiã ensinada pelo próprio pai, herdou seu talento com o arco e flecha e pontaria infalível.
6- Lydia: Quarta Filha, 100 anos, tem o sonho de conhecer o mundo além da vida dos feericos, não gosta de ser imortal.
7- Mothrys: Quinto filho, 50 anos, aprendiz.
8- Talila: Sexta Filha, 15 anos, aprendiz.
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theelfguardian · 6 years
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About Ericksen
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Nome: Ericksen Vanyar
Idade: 384 anos
Mundo: Terra Média
Raça: Elfo Vanyar
Habilidades: Fitocinese e pontaria infalível.
Patrono (a): Tawals
Ocupação anterior: Guardião da aldeia dos Vanyar
FC: Chris Hemsworth
Ericksen é um elfo da família dos Vanyar. É o filho mais novo de Ingwe, o líder dos Vanya e de todos Feericos. Desde pequeno foi ensinado a ter muita lealdade para com a sua família.
Os Vanyar são excelentes poetas mas também excelentes arqueiros. Ericksen dava valor a poesia mas o arco e flecha sempre foi seu talento, mais que isso, uma dádiva dos deuses. Ericksen nunca errou um alvo.
A Fitocinese também esteve sempre presente em sua vida no entanto, não a possui em um nível tão avançado quanto sua perícia com arcos.
Apesar de ser filho de um grande líder, Ericksen e seus doze irmãos tinham uma vida igual a todos os outros elfos. Viviam em construções magníficas que chegavam a brilhar de tão mágicas. 
Aos 130 anos, Ericksen foi casado com Lenyar. Amor era algo difícil de existir entre casais feericos, mas o respeito era sempre algo primordial, assim como a lealdade. 
Ericksen teve seis filhos com sua esposa antes que a mesma se apaixona-se por um humano e decidisse abdicar da imortalidade para ir viver na terra média com ele. Ericksen sentiu-se traído mas sempre foi muito bondoso e perdoou a mulher, não guarda rancor algum.
Apesar de ter perdido a esposa, não era costume dos feericos casar mais de uma vez e nunca se passou pela cabeça de Ericksen casar de novo. Mas tinha curiosidade e vontade de entender como era se apaixonar por alguém tão profundamente que lhe fizesse abdicar da imortalidade e de tudo o que conhece, como sua ex-esposa fez. 
Desde os 40 anos, Ericksen é guardião dos Elfos e é um cargo que sempre levou muito a sério. Disposto a dar sua vida para salvar os seus.
Lealdade, justiça e altruísmo são características muito marcantes em Ericksen, assim como orgulho, teimosia e protecionismo. 
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