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bem posicionada em cima de seu cavalo, está ZAELDA PYKE. dizem que ela, com VINTE E SEIS ANOS cursa QUARTA SÉRIE. é bastante CORAJOSA, mas também IMPULSIVA. membro da INFANTARIA, espera-se que seja uma grande guerreira com sua arma!

TRAÇOS: + corajosa, direta, independente, persistente, resiliente; - agressiva, rancorosa, impassível, brutal, grosseira.

FAMÍLIA.

não conhece seus pais biológicos, e usa o sobrenome dos bastardos nascidos nas montanhas: pyke. foi criada por um homem de idade avançada conhecido apenas como kýrie, a palavra do idioma uthdoniano para senhor. em aldanrae, o homem tinha a própria reputação: era conhecido por roubar bebês com sangue feérico, uma história contada para as crianças para as manter longe da zona de guerra na fronteira. sua única ideia de família eram os "irmãos": dezenas de changelings de diferentes idades, reunidos pelo homem misterioso como parte de uma coleção, e compondo seu exército pessoal.

BIOGRAFIA.

foi treinada para ser a soldada perfeita muito antes da idade de recrutamento de wülfhere e, criada no olho do conflito entre uthdon e aldanrae, escapou da conscrição de ambos os lados da fronteira, protegida por um homem que não servia interesse algum que não os próprios. desde muito nova, a menina tinha apenas uma função: encontrar ovos de dragão. seu senhor não sabia ou não se importava que era impossível domar a criatura sem acesso ao sonhār, e os enviava em busca das bestas como sacrifícios. muitas crianças morreram ao se aproximar dos ninhos de dragões selvagens, mas ela não. sozinha foi capaz de roubar um ovo de flamion e um de terrador. nenhum dos dois a aceitou como montadora, e os matou como último recurso para sobreviver. na primeira vez encontrou perdão. na segunda, punição. a ira de kýrie normalmente era reservada para as crianças ineptas, mas foi quando se tornou vítima do temperamento inflamado que se revoltou. o deixou para trás e, sozinha, se dedicou à missão de pará-lo com a mesma violência que lhe foi incutida: matando cada um dos dragões selvagens que faziam ninho nas montanhas, o impedindo de tentar usar as criaturas como armas. assim passou a ser conhecida como a caçadora.

POR QUE VEIO A ALDANRAE?

não por vontade própria – primeiro foi presa por um batalhão da infantaria, levada até ânglia e mantida sob custódia na prisão. sem conhecimento do investigador-chefe, o gabinete imperial usou de magia para vasculhar suas memórias e, ao ver o que a mulher era capaz de fazer, seamus pessoalmente deu a ordem de que apagassem suas lembranças. líder benevolente que era, a ofereceu perdão pela associação com uthdon, e uma vaga de cadete na infantaria.

EXTRAS.

possui um colar feito com escamas de cada um dos dragões que já matou.

ninguém sabe que a nova recruta é a famosa caçadora, nem mesmo a própria.

não recebeu uma arma mágica ao ingressar na infantaria, já que o cálice ainda está desaparecido.

ALÉM DO SKELETON.

zaelda nunca se importou com seu passado. descobrir quem seus pais eram parecia a mais tola das ideias, enquanto dividia o sobrenome dos bastardos com tantos outros changelings. tinha algo mais importante em sua mente: ovos de dragão. a ambição de domá-los a tomava por completo, cega pela demanda e motivação de kýrie. ainda que meramente uma criança, fora capaz de matar aquele que a rejeitou pela primeira vez. a frustração a consumiu, e zaelda determinou que aquela seria a última vez que permitiria que assim fosse. infelizmente, porém, a segunda frustração fora mais cruel. a fuga das garras de kýrie não seria suficiente. após a sua punição, zaelda delineou seu novo objetivo primário entorno da vingança. assassinar dragões tornou-se um passatempo vide a facilidade com que se encontrava nessa situação; tudo para evitar que o seu prévio superior alcançasse um poder que não merecia. ser presa pelo batalhão foi um tremendo inconveniente. especialmente considerando que, sem a sua presença, zaelda acreditou que kýrie estaria mais perto de obter um dragão sob seu controle do que nunca. contudo, o desaparecimento das suas memórias trouxe à tona uma dúvida que nunca houvera antes; de onde viera? seus pais, seu passado, sua vida — tudo estava perdido, fora de seu alcance. o cordão em seu pescoço é um sinal de seu passado, e sua maior pista. há algumas suspeitas em sua mente; seus pais eram montadores, talvez? ou alguém próximo de si, para que o pingente em seu peito fosse tão importante. a falta de uma arma mágica a incomoda, mas não o suficiente para ser um grande problema; seu corpo sabe batalhar, a memória muscular astronomicamente mais habilidosa e apta do que a mental. perceber-se capaz é uma peça fundamental em seu quebra-cabeça, mas que não condiz com o resto de sua falta de consciência.