Riley Kalman (The Party Animal) - 39 - Jornalismo e ex atleta de futebol
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Task #5 - Family Portrait
TW: Menção uso de drogas, suicídio, morte e alcoolismo.
[Câmera VCR ligada em uma das salas do prédio ENG 4.]
Los Angeles, dia 01 de Outubro de 2013, 10 horas da noite
Hoje marca uma semana até o heist. Pode dar certo, pode não dar, a gente pode morrer na volta pra 2024, sei lá, são muitas variáveis e a gente não tem garantia nenhuma que eles vão entregar a gente de volta ao lugar certo e ao tempo certo. Então, como estou sem sono, o Marcelo ronca pra caralho e está tudo cagado mesmo, acho que quero fazer um registro de pelo menos como eram os Kalman antes do JJH decidir que ele ia fuder a minha vida. Peço desculpa pelas fotos porque são as que eu tenho disponível
[puxa a cadeira do professor e puxa uma foto]
[guarda a foto, puxa outra de um cara por volta dos 19 anos]
Esse é meu vô. Alexander Kalman (Robert Redford), o AK, ou velho AK, como a Bitchtoria chamava ele. O AK é legal, ele é filho de imigrantes judeus que fugiram dos nazistas. Os pais dele se esconderam num navio que partia da Alemanha pra os EUA, e o pai se entregou pra que a mulher e os filhos tivessem tempo pra embarcar. Foi ele que me deu meu primeiro baseado e que me ensinou a bolar um bem direitinho. Ele não deixava chamar ele de vô em público, ele dizia que "afastava as gatinhas". O velho tinha um golpe que era eu me fazer de criança perdida e pedir ajudar pra garota que ele queria chegar perto, falando que eu tava perdida e tudo mais. Depois o AK aparecia, soltava a história de que era meu pai e que tinha fugido dele atrás de cachorros ou sorvetes.
Quando o Tio Sammy estava fora da cidade, eu passava as tardes na casa dele. Depois a Bitchtoria insistiu em contratar uma babá, quando o Tio Sammy se matou, a gente voltou pra esse ciclo, até eu ir pra faculdade e vô decidir ir embora pra San Diego, dizendo que era melhor ele passar tempo com pessoas da idade dele. A Bitchtoria não gostava muito quando o AK estava por perto, ela falava que ele era má influência e só vivia chapado por ter experimentado todo tipo de droga que se pudesse imaginar. Hoje, acho que ele era assim por conta do Projeto Chronos, ele acabou ficando meio ablublé das ideias, porque as histórias dele realmente pareciam coisas de viagem de ácido, fora que desde os anos 2000 que ele confunde os nomes das pessoas.
Com essa volta pra 2013, descobri que ele teve um AVC bem suspeito em 2001, sendo que em 2024 e ele estava vivo. Tenho a teoria de que ele acabou descobrindo que o Harris estava envolvido na morte do Big Rich, porque lendo a pasta de investigação dele, dá pra entender o motivo de terem escolhido o AK pra documentar o projeto. Ele é bem minucioso e detalhista, não escapa nada da visão dele, tanto que o AVC foi no dia 13/10/2001, mas a última entrada dele, da foto editada sem o Harris no local do crime foi adicionada dia 10/10/2001. Fico imaginando o que aconteceu nesses três dias que acabaram causando a morte dele.
Esse é meu pai, Richard Kalman (Sylvester Stallone), mas todo mundo chama de Big Rich, porque ele tinha quase 2 metros de altura e era bombadão. Razão da minha terapia e de 90% da minha disforia. Ele era uma criança grande, como o AK falava, porque ele sempre foi extrovertido, fascinado por carros brilhantes e falava merda pra caralho. Tem o coração enorme, e se deixasse, tinha enchido a casa de filhos, mas nunca cuidou de nenhum, nem dos que ele fez nas amantes dele. Ele largou a faculdade quando a Victoria engravidou de mim, mas isso não impediu o Big Rich de ser famoso, ele é o único californiano a ter vencido três vezes as 24 horas de Daytona, em 1992 e 1994 pela Nissan e 1998 pela Ferrari. Esse último foi o que rendeu o dinheiro com o qual ele montou a Kalman Car Shop e depois vendeu o piloto da Desert King Valley, onde ele reformava carros clássicos de gente sem grana, que era a maior enganação que você poderia imaginar.
[guarda a foto, mostra uma no celular]
Originalmente ele sofreu um AVC em 2014, quando fui expulsa do time de futebol feminino por um vídeo fumando maconha na véspera do PAC-12. Big Rich não morreu, mas ficou todo entrevado e o médico disse que era pra evitar o estresse. Agora ele morreu com 19 anos, num acidente de carro numa corrida ilegal, diz o relatório que os cabos do freio foram queimado por algo que o perito foi incapaz de identificar. O AK era o único ue desconfiava que isso não foi acidente.
Quanto a mim e ao Big Rich, a gente ficou mais próximo quando o tio Sammy morreu. Comecei a curtir carros e corridas junto com ele, era legal, principalmente no Brasil, as pessoas paravam toda hora tirar foto com ele, mas nos afastamos quando ele resolveu trazer os bastardinhos, filhos de uma das inúmeras amantes dele, pra morar em Hollywood Hills com a gente. Foi igual a criança quando ganha brinquedo novo, o velho já não presta mais, da noite pro dia, passei a ser invisível pra ele de novo, menos quando fazia alguma cagada. Ai, nesse momento, eu era a vergonha da família, enquanto os dois babaqunhas deitavam e rolavam fazendo ele de trouxa.
Esse é o Tio Sammy, ou Samuel Kalman (Kurt Russell). Ele 2 anos mais novo do que o Big Rich, os dois tem mães diferentes, porque a mãe do Big Rich morreu no parto e a mãe do Tio Sammy só largou ele com vovô e foi embora pra ir atrás do Greatful Dead. Tio Sammy acabou virando meu pai com a morte do Big Rich, o que é estranho pra mim, porque ele e a Victoria se odiavam quando ele era vivo, ela dizia que ele era um maconheiro folgado que nem o AK e ele dizia que ela era uma idosa no corpo de jovem. Ele e o Big Rich tinham uma tretinha, dizia o vovô que era por causa de mulher, mas ele nunca perguntou porque achava que eles tinham que se resolver sozinhos.
Ele sendo meu pai aqui é estranhamente reconfortante? Não sei se é essa palavra. Mas o fato é que mesmo vendo ele como um pai incrivelmente melhor do que o Big Rich foi, dá pra ver que o bicho que comia ele por dentro ainda está lá, sabe, ele só sabe mascarar melhor do que na minha linha temporal, porque agora ele tem muito mais a perder. Acho que em um certo grau ele sabe que não é o Riley James ali, que é alguém diferente, mas ele também não age como se eu fosse diferente da Belle e da Alice (as duas filhas gêmeas dele). Talvez porque é fácil pra um fudido reconhecer outro. Aqui ele tem um emprego numa gravadora, produzindo discos de rock alternativo. Não dá pra ficar rico, mas a condição de vida é melhor do que com o Big Rich.
O AK também costumava dizer que o tio Sammy sempre teve algo que comia ele por dentro, e que piorou quando a namorada secreta terminou o relacionamento por carta. São poucas as lembranças que tenho dele sóbrio, mas ele era uma figura presente, já que ele morava na casa da piscina, quando não estava na estrada com alguma banda famosa. Tio Sammy era músico free lancer, tocou com todo tipo de artista que se pode imaginar, de Guns n Roses a Jannet Jackson passando por bandas indies de beira de estrada e me levava nos mais variados tipos de concertos, sem que minha mãe soubesse. Nós erámos melhores amigos, porque ele não me tratava como uma criança estúpida como os outros adultos. Sei lá, talvez fosse melhor que tivesse agido como todo mundo em volta, ai quem sabe eu não teria herdado o que quer que comia ele por dentro quando ele morreu.
[Aponta para a mulher do lado do tio Sammy na foto do celular]
Essa é a minha mãe. Victoria Howard-Kalman (Daphne Zuniga), também conhecida como Bitchtoria ou Whoretoria. Ela tem a idade do Big Rich, eles foram namoradinhos de escola. Os Howard eram de Nova Jersey e vieram pra cá quando o pai dela veio tentar ser ator, mas acaboi virando contador e com 2 filhas pra criar. Eles eram bem tradicionais, por isso que quando ela engravidou, no primeiro ano da faculdade, eles obrigaram ela a se casar com o Big Rich. Ela terminou a faculdade de Administração e trabalhava como secretária jurídica, enquanto o Big Rich se aventurava pelas pistas. Quando ele montou a Kalman Car Shop, ela largou o emprego pra administrar a loja e depois largou a bomba na minha mão como "punição" por ter sido demitida da UCLA.
[guarda o celular no bolso]
Não vou ficar mentindo aqui dizendo que a nossa relação era maravilhosa porque não era. A gente brigava a maior parte do tempo em 2024, porque ela achava que era minha responsabilidade os bastardinhos do Big Rich. Era comum ela jogar na cara do Big Rich de que se eu não tivesse quebrado a maldição Kalman (o primeiro filho sempre era homem, por isso ela dizia que era maldição) ele talvez não ficasse galinhando por ai, mas é mais fácil jogar a culpa na criança que tocou fogo no tapete da sala sem querer ou que usou a senha da diretora da escola pra olhar as respostas do SAT, do que contar pro marido que ela ligou as trompas, né. Sei lá, acho que ela nunca gostou muito desse negócio de ser mãe, o que é estranho porque ela é uma ótima mãe nessa linha temporal. Quer dizer, agora meio que tenho certeza que o problema era comigo, sabe. Porque a gente funcionava assim: eu fazia uma merda, alguém avisava que eu fiz a merda, ela resolvia a merda terceirizando o problema pra outra pessoa resolver porque ela estava ocupada. Geralmente, era o Tio Sammy, o AK ou a babá, porque o Big Rich tava ocupado brincando de carrinho. É um contraste muito grande com ela aqui, sendo uma ótima mãe
E por último e bem menos importante. Os bastardinhos. Charlie (Milo Ventimiglia) e David Kalman (Jared Padalecki), os gêmeos filhos do Big Rich. Não tenho fotos porque felizmente os dois estorvos não existem mais. Quando o Big Rich descobriu que a Victoria tinha dado um jeito de não engravidar de forma permanente, ela não esperava que ele fosse trazer os dois gêmeos da amante dele pra morar com gente. Isso foi alguns meses antes de eu ir pra UCLA.
Eles tinham 12 anos na época e tem passe livre pra fazer qualquer merda porque Big Rich não deixa ninguém brigar com eles, mesmo ele estando todo entrevado. A maior parte dos problemas financeiros que me levaram a começar a traficar tem a ver com eles, eles não tem a menor dó de passar o cartão de crédito e eu que me vire pra resolver, porque a Victoria simplesmente apertou o foda-se pros dois. Charlie acha que pode ser piloto, mas dirige que nem uma velhota com Parkinson e o David foi do time da UCLA, nunca jogou uma partida se quer, mas você acreditaria que ele é a estrela do time de tão confiante. Espero que isso continue quando a gente voltar.
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"Na verdade, eu vim pra pegar uns negócios que eu escondi aqui em cima." Abriu a porta surpreso por Max ter ouvido tão bem enquanto fazia o seu melhor pra não fazer barulho. "Ainda tá bolado pelo negócio do plano lá, é? Porque assim, ninguém ainda decidiu muita coisa e nem acho que vá decidir porque acho que na verdade, tá todo mundo se cagando de medo."
lugar: telhado do Olympic
_ Se você veio aqui procurando um líder, sinto muito, mas ele ficou na primeira linha temporal. - não se deu o trabalho de olhar pra pessoa, a atenção toda no que quer que estivesse olhando no telescópio.
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"ANYUKA*, CHEGUEI!" Riley abriu a porta da cozinha, deixando a bicicleta encostada próxima, tirando uma sacola de roupa e jogando no meio do cômodo, pensando em como ia explicar que havia sido proibido de lavar roupa lá no dormitório, por conta das roupas que roubou pra Conchita e de ter usado uma das máquinas pra lavar a boneca. "POSSO USAR A MÁQUINA, PORQUE TÔ MEIO PROIBIDO DE USAR NO OLYMPI... Você não é minha mãe..." Parou no meio do caminho, franzindo o cenho ao ver Marcelo sentado no sofá, e tendo flashbacks de guerra com o presidente do Los Aztecas MC, e ficando com um misto de medo e arrependimento por ter deixado as armas que pegou da Merryweather e tinha comprado dos O'Malley no dormitório. "Marcelo, você tá fazendo aqui?" Ficou olhando o porta-facas, para caso fosse preciso pegar uma. Não sabia o nível de raiva do colega de quarto, mas tinha ficado tempo suficiente dentro da cabeça dele pra saber que não era legal ficar mexendo com ele, além do pouco que sabia do futuro dele. "Se for por causa da festa lá, foi mal, eu tava doidão, então não dá pra levar a sério não."
*Mãe em yddish
local: Residência Kalman
_ Riley! - o sorriso amigável que o francês abriu quando viu Riley era tão convincente que se você não soubesse a verdade, poderia fácil fizer que eram grandes amigos. Deu mais um gole na cerveja do pai dela e colocou sobre o descansa copos, encostando no sofá, as pernas cruzadas e os braços envolvendo todo o sofá - Quer uma cerveja?
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Flashback antes do Halloween with @nascitadiveneres
"Podiam abrir um clube de BDSM, isso é bem popular em 2024, principalmente depois que descobriram a história da masmorra sexual daquele cara que faz o Capitão América e que o cara Call Me By Your Name era canibal." Por algum motivo, achou que era uma boa ideia brincar de uma verdade e uma mentira na proposição, de qualquer forma, não era como se tivesse contando todos os detalhes do futuro, como Trump presidente e Biden gagá brigando pra se elegerem. "Devia falar isso pro Big Rich, ele sempre dizia que era conhecimento inútil..." Parou um momento lembrando que isso era meio impossível, a não ser que Gwen falasse com uma lápide no cemitério. "Mas sei lá, você é mais prática nesses negócios, parece que você tá tão acostumada com merda acontecendo o tempo todo que consegue pensar e resolver os problemas que aparecem bem rápido. Você ia dar uma física teórica e tanto." Deu de ombros pensando que isso soou melhor na sua cabeça do que dito propriamente. "Bom eu, Riley Gal," Apontou para o próprio peito. "Sei, mas ele..." Apontou pra cabeça, como se isso indicasse que eram pessoas diferentes. "Riley James, provavelmente não. Esse maluco tem um cérebro mais liso do que peito de frango, ele ficou com um C menos em Teoria da Música. Certeza que só conseguiu essa nota porque é bom de Futebol Americano, os cadernos dele só tem besteira anotado, e nem é besteira útil, sabe." 'Mas também, com uma familinha feliz e com dinheiro é bem fácil de ser cérebro de peito de frango', pensou, mas manteve o comentário para si, focando em prestar atenção no que Gwen estava falando. "Mas pensa assim, tudo bem que a gente pode morrer no final disso tudo. Se bobear, esse é o fim mais provável, porque a Quarks e o Vovô doidão bateram nessa tecla de que, se fosse por eles, nenhum de nós estaríamos aqui, porque, de certa forma, tirando a Kath, o Vincent, a Ollie, nenhum de nós fez ou faria diferença no mundo, então, é mais fácil de falhar com gente que não tem nada a perder, porque é que nem aquela música do Queen, nada realmente importa pra quem já perdeu tudo... Mas sei lá, quer ir fazer alguma coisa? Tá um dia muito bonito pra perder tempo aqui fazendo conta."

ㅤㅤ Apenas assentiu com a cabeça a menção de daddy e mommy issues, sabendo que era melhor nem começar a falar daquilo ou ia tagarelar mais do que de costume até fazer os ouvidos da outra sangrarem. ⸻ Nem me fale em pervertidos e tarados, desde que tudo isso começou parece que eles estão por todos os lugares. E eu acho que eu tenho um corset, mas nem ideia de onde arranjar um chicote. Se bobear a Cora deve ter um ou saber onde arranjar... ⸻ Porque ela estava falando aquilo? Não fazia ideia, só seguia o fluxo. Prestou atenção em todo o discurso sobre o chip e franziu o cenho. ⸻ Às vezes você fala umas coisas e soa tão específica... Eu sou meio assim também, mas é divertido ver em outra pessoa. Em todo caso, acho que no fim seria desperdício de energia em algo que não vai ajudar em nada. Vai que a gente faz algo e eu morro? Vocês teriam que investigar mais uma morte e invés de uma história de sci-fi seria um slasher universitário. ⸻ Comentou, dando de ombros e dando uma risadinha. Talvez sua morte não fosse sentida, porém geraria ainda mais caos pra todo mundo lidar. ⸻ Você sabe que existe uma coisa chamada camisinha né? ⸻ Foi o que conseguiu falar enquanto processava todo o resto. Abaixou a cabeça, apoiando a testa na mesa. Ir ou ficar? Sabia que esse seria seu dilema, porém não podia deixar de admitir que concordava com o que foi dito. Levantou a cabeça. ⸻ Você tem um ponto e todo livro de ficção científica tem o momento de caos que antecede a resolução do problema. Eu só queria ter a cabeça do Philip K. Dick ou de qualquer físico mais inteligente pra conseguir enxergar o que a gente pode fazer sem que ninguém morra, vire uma ameba ou viremos todos escravos. Porra Riley, e se a gente virar agentes do tempo do projeto igual em O Fim da Eternidade? Mas seria muito bom pra ser verdade... ⸻ A mente vagou pelos livros que, por tantos anos, a fizeram sonhar em viajar no tempo em busca de alguma luz ou epifania. ⸻ Eu pensei também que talvez isso seja como aquele santuário japonês Shikinen Sengu, já ouviu falar? Que a cada vinte anos eles destroem toda a estrutura e reconstroem igualzinho, com o mesmo processo. Talvez tudo fosse um processo de equilíbrio do próprio tempo, autorregulagem por assim dizer, mas seria uma ideia muito sem fundamento e não explica nada. ⸻ Balançou a cabeça. ⸻ Já pensou, fazer tudo isso pra morrer no final?
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Flashback - Durante o Bodyswap
"ERRRROOUUUUUUU. Mais uma chance?" Disse, acendendo o baseado. Dando uma risada que achou meio estranha. "Para com isso que tu vai me deixar careca antes do tempo. Se bem que do jeito que as coisas estão, sei lá se eu tenho futuro ou qualquer coisa assim." Se sentou do lado e Marcelo e ofereceu o baseado. "Quer um pouco? Ajuda pra caralho esse corpo que você tá a pensar. Acho que meus neurônios gostam de THC, mais do que o normal. Além do mais, não é assim que você agradece a pessoa que praticamente deve ter conseguido te eleger presidente do grêmio estudantil."
_ Lucien... por que a sua fantasia é igual a minha? - segurou o casaco de pelo pra exemplificar e congelou. Ele não tava vestindo um casaco de pelo. Seus olhos desceram lentamente até o próprio corpo e foi surpreendido por uma mecha escura. - Lucien, quando você trocou a minha fantasia pela do sujo do Riley? Aiiin... - começou a coçar os braços, a barriga, o cabelo... passou a mão entre os fios e puxou com força pra remover a peruca. - AI CARALHO, BUCETA!
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"Eu fiz! Achava que ia ser legal, mas dói um pouco base, parece que tem alguém puxando, sabe quando alguém aperta os seus peitos com muita força? É mais ou menos isso, mas quando é os outros fazendo é muito mais engraçado." Deixou a boneca na lateral, de uma forma que pudesse lembrar onde estava, caso precisasse voltar. "A Joji é legal, é só não beber das coisas que ela oferece porque são bem hardcore, sabe... Pera, você roubou algo da sala da Brandon?" Disse, com um misto de alegria e surpresa. Nunca imaginaria que Bella fosse capaz disso. "O que vocês pegaram lá? E é verdade que ela escreve fanfic dos alunos no computador dela pra usar de roteiro de filme? Tinha essa fofoca no departamento de humanas em 2019, mas não sei se é verdade."

ㅤㅤ⸻ SÓ SE FOR O TERCEIRO BRAÇO! ⸻ Gritou em retorno, desesperada. Porém logo fez o símbolo do Spok em ambas as mãos e espiou, vendo que ela não mentia e nem estava pelada. ⸻ Sinto muito. ⸻ Disse arrependida, porém não se segurou. ⸻ Já fez pirocoptero? Eu faria, apesar que deve ser meio estranho né? ⸻ Balançou a cintura em movimento circulares tentando imaginar. Olhou confusa. ⸻ Hm? Da Joji? Não não, eu morro de medo dela. Mas não sei, só sei que eu já desmaiei no colo da Ollie e teve uma hora que eu tive certeza que vi a professora Brandon na parede igual o Homem-Aranha. Foi bizarro, ainda mais considerando que eu roubei a sala dela.
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tw: uso de drogas
"É Conchita." Corrigiu o nome "Igual a drag queen que vai vencer o Eurovision daqui a seis ou sete meses. Achei q valia a pena a piada, por causa da boca e da barba, mas depois que lembrei que ninguém ia entender porque ainda não aconteceu" Deu de ombros, se aproximando, com um sorriso travesso, sabendo exatamente o que escolher para Gwen. "Alguém tá querendo meter o pé na jaca hoje heim. É por conta do apocalipse nos próximos dias?" Colocou um selo com o desenho de uma folha. "Ok, que tal esse aqui. é um mix especial de mescalina e LSD. Dá um barato interessante. Geralmente cobro mais caro por esses, mas é por conta da casa, porque você é daora e beija bem."

ㅤㅤ⸻ Eu? Porque? Quem falou foi a... Capitolina. ⸻ Disse, apontando a boneca e tendo quase certeza que aquele não era o nome dela. Ou era? ⸻ Deve ser a mesma sensação de usar um absorvente interno ou será que tem que enfiar mais fundo pra não acharem? Foda é puxar pra fora de novo. Mas ai é que homem geralmente não pensa pra fazer essas coisas, sempre faz da forma mais porca possível. Por isso a maioria morre cedo. ⸻ Tagarelou e tomou um susto com a descoberta, dando um gritinho e rindo após ao notar o que era. Fez cara de pensativa, até balançar a cabeça. ⸻ Que seja a moda do chefe então. Confio na sua opinião. ⸻ Disse, recolheu a mão e abriu a mão esperando pelo selinho. Se era pra ter uma aneurisma, que fosse chapada.
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"Catinga não, porque eu tomo banho todo dia e isso é cheiro de Maconha da Jamaica" Riley corrigiu pegando o baseado que estava no bolso e guardando no seu.. "Agora entendo porque que esse corpo faz sucesso... Bom, no caso, o meu corpo que você está usando agora. Por outros olhos, dá pra ver que é uma lataria de Camaro SS Conversível. Muito a cara da Califórnia mesmo. Depois que isso passar, acho que vou aprender a surfar pra ver se funciona mais do que a skin maconheiro. Ah, antes que eu me esqueça. Você tá concorrendo a presidente do conselho e é o favorito pra vencer. Obrigada e de nada."
_ Nossa, que catinga. Você também tá sentindo esse cheiro eu só eu? Do nada.
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Halloween After Dark: Bodyswap
"Boa noite a todos." Riley falou no microfone do Karaokê se esforçando para soar o mais parecido com Marcelo. "Gostaria de avisá-los que toda a mercadoria que Riley Kalman trouxe pra festa está disponível de graça, no corredor próximo a cozinha, e já que comprei todo o estoque para oferecer a todos vocês, meus queridos colegas, como prova do meu afeto a todos vocês, que merecem entorpecentes de qualidade, e não a porcaria que o Georginho pouca telh.. digo, que o nobre presidente dessa fraternidade disponibilizou. Com os cumprimentos de Marcelo Dragna e se lembrem desse nome quando forem votar pra presidente do Conselho Estudantil."
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"Relaxa...quem quer que esteja ai dentro que não é o Ringo." Riley se aproximou se escorando na parede mais próxima. "Não é o fim do mundo. Você se acostuma com a carenagem nova." Procurou o baseado, feliz de ter encontrado a Conchita no corredor onde deixara antes disso tudo acontecer, mas esqueceu que, no corpo do Marcelo, ele provavelmente não teria como acender. "Além disso, se você morrer, o Ringo vai ficar com seu corpo pra sempre... Tem isqueiro ai pra emprestar, ow Chefia? "
— ATENÇÃO FILHOS DA PUTA! EU VOU ME MATAR! — Olivia gritou, ainda sem entender como tinha chego naquele corpo, ficando desesperada por ter um pau, sim, um pau. Ainda nervosa, subiu as escadas e foi até a varanda, se pendurando no parapeito. Sim, ela chegou na conclusão mais fácil do mundo: se matar. Recebeu como resposta diversas vaias e um "pula, pula, pula". — EU VOU CONTAR ATÉ TRÊS!
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PUTA Q PARIU, HEIM, VOVÔ DEFUNTO
Riley Kalman, as Marcelo Dragna
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"Na verdade, eu tô tirando uns negocinhos que escondi aqui." Disse, colocando a boneca num canto depois de tirar a mão de dentro com uma sacola de mercado. "E ai? Que que ta pegando, escoteiro?" Deu dois tapinhas nas costas de Max. "Por que a cara comprida? Conta aqui pra titia o que tá assolando seu coraçãozinho pra tá só a cara da tristeza no meio dessa festa?" Procurou por algo dentro do saco e pegou algo que parecia um doce. "Não é bem um bombom, mas vai te ajudar a melhorar o humor. É por conta da casa."
_ Isso parece uma boneca sexual inflável. - respondeu prontamente. - E que você tá enfiando coisas na buceta dela. - deu um gole na bebida esquisita que segurava. - Tem algum bombom aí?
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"Não, eu parei de usar pó depois de um rolê em Tijuana em 2016. Tô só na erva e de vez em quando no peiote pra dar um grau. Dá um barato muito estranho e eu fico meio cuzona com coca... bom, todo mundo fica meio cuzão com coca... mas dá uma renda muito boa, principalmente com riquinho babaca. Um tijolo de coca pura dá pra pagar as contas da Oficina e o cartão de crédito da Bi... da minha mãe por 6 meses" Deu de ombros apontando mais uma vez pro pescoço de Victoria, perto da orelha no lado esquedo. "Ali, ó. Ué tá namorando pro namorado não poder ver a marca do chifre? Porque isso ai tem cara de Max ou Dash. Tá muito disforme pra ter sido feito por uma mina."
"Você tá usando pó de novo, é? Olha só, isso dai vai entrar no seu nariz e vai te matar por dentro, vai queimar tudo, você vai ver só." deu uma risada e balançou a cabeça negativamente "No meu pescoço? Onde?" ela olhou para baixo, tentando enxergar algo mas falhando. Pegou o celular para olhar o próprio reflexo. "Onde? Não tô achando? Eu não posso estar com chupão nenhum, pelo amor de deus."
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"TIRA TIRA TIRA" Riley começou a gritar só pela zoeira, sabendo que Nora provavelmente não iria ficar nua ali. "SEJA FEMINISTA E LIBERTA ESSE MAMILOS AI! Já tá virando até arma branca do jeito que tá. Prova que não é all about the teasing and not about the pleasing."
— Ei, galerinha, um minuto de atenção aqui! — O som de um microfone sendo batido cortou a música que ecoava pela festa. Algumas reclamações soaram em direção à garota que respondeu mandando um dedo feio em direção aos jogadores que a xingavam. Pigarreou voltando sua atenção ao público, o rosto se abrindo em um sorriso travesso.
— Seguinte, em nome do Daily Bruin, e da Kappa Sigma, dou as boas vindas à melhor festa de Halloween de todos os tempos! — Ao som de aplausos, tirou a máscara de Ghostface e revelou seu rosto sujo de sangue falso aos outros estudantes. — Teremos uma edição especial no jornal apenas para cobrir as fofocas e acontecimentos de hoje. Então, FAÇAM BASTANTE MERDA!
Terminou seu discurso com um grito animado, indo em direção à pista, sacudindo a máscara de plástico no ar. Estava se afastando do microfone quando um dos jogadores berrou sobre como a noite seria uma loucura e outro apenas completou com “mostra os peitos aí!”. Desafios não eram problema para a Grey que prontamente voltou ao mini palco, onde puxou sua blusa preta até quase revelar seus seios, apenas mostrando a parte de baixo e relevando não somente sua pele como o fato de estar sem sutiã.
— Era isso que queria? — Perguntou direto no microfone enquanto segurava uma risada, antes de piscar para a pessoa mais próxima à ela. — Isso aqui só as meninas vão poder aproveitar.
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"Não, não tô fudendo ninguém não" respondeu, tirando a mão de onde estava, erguendo o braço e deixando a Conchita no chão. "Tava só procurando meus negócios porque o presidente da Kappa Sigma é um cuzão e não permite coisas de fora, mas não confio muito porque ele é burro e não sabe a diferença entre uma coca da Colômbia e pó de giz, como que ele vai saber o que é bagulho de qualidade? E o que é isso no seu pescoço? E um chupão?"
Abriu a boca e começou a dar risada, com os olhos levemente arregalados "Você tá fodendo uma boneca inflável no meio da festa, Riley? Dessa vez você se superou." ela continuou dando risada e levantou a mão "Eu não quero negocinho nenhum não, tô beeeem de boa, valeu. Já vou te deixar em paz pra continuar... suas coisas ai."
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"Caralho, Gwen, quase que você me mata do coração." Disse, soltando o ar que nem sabia que havia prendido, mas continuando a busca pelo saquinho que havia escondido ali dentro. "Então, é uma escolha, pode ser na frente ou atrás, mas homem geralmente esconde atrás. Quando fui presa no México, o namorado da mina que dividiu cela comigo trouxe umas trouxinhas de erva escondido na carteira da prisão, só que ele não sabia que tinha revista interna antes né, ai acabou preso...ACHEI...ACHEI MEUS BAGULHOS." Pegou o saco, tirando de uma vez e deixando a Conchita no chão. "Então, quer algo específico ou quer tentar a sorte?" Perguntou, segurando a sacola com as duas mãos, para manter a boca aberta. "A escolha do chef é o selo. LSD direto da Europa, melhor qualidade."

ㅤㅤ⸻ Um pouquinho mais pra cima, Riley... ⸻ As palavras saíram manhosas entre suspiros, que mais pareciam outra coisa. Mas ela estava fingindo ser a voz da boneca, só isso, até ser pega. Riu balançando a cabeça. ⸻ Parece um lugar bom pra esconder, é o mesmo lugar que algumas mulheres usam pra tentar entrar com droga na prisão? E porque não? Eu já estou mais pra lá do que pra cá mesmo. ⸻ Abriu a mão, esperando.
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"Certeza? Tenho de tudo um pouco aqui... maconha, bala, selo, peiote, calmante da dra. Ellis, remédio do treinador Towley, só não tenho oxicodona e meta porque isso é coisa de caipira. Ué, por que tu tá lavando roupa no Olympic? Achei que a Fran Fran lavava suas roupas também. Bem que imaginava que era de alguém que tinha grana, porque nunca que esse monte de universitário lascado ia ter dinheiro pra comprar Victoria Secrets, ainda mais vermelha e da linha Silk and Lace e a Conchita precisava de vir bem vestida pra festa também né"
— Primeiro, eu não pensei em nada. Segundo, não quero saber essas merdas que você tá experimentando sei lá, não tomaria nada vindo de uma boneca inflável. Terceiro.... Por que essa Conchita tá com uma calcinha minha?
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