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12/06 | 15:38 – Teste de Habilidades – Libere YXXY01 - Levian

Ele respirou fundo quando chegou sua vez, após passar pelos exames para fazer o teste parou um tempinho olhando para a porta a sua frente e mordia o lábio inferior pequena mania de quando está nervoso olhava de relance para o vidro que lhe permitia ver sua pequena plateia que analisava cada movimento provavelmente cada expressão dele, o mesmo sorriu pra eles com um leve cumprimento de cabeça, a porta se abriu ele deu alguns pulinhos no lugar como se estivesse se aquecendo e adentrou o área do teste já avistando os robôs mais a frente, sacudia as mãos, movimentava o pescoço e os ombros mantinha o sorriso tentando se mostrar mais confiante do que realmente estava, a voz de uma das cientistas ecoou no local chamando sua atenção o informando de que o teste iria começar um aviso sobre as regras e um “boa sorte” no final esse foi o gatilho para a aura do moreno mudar completamente, ao mesmo tempo que se ouvia o barulho das duas maquinas ligando o sorriso do mesmo sumia dando lugar a uma feição séria com o olhar direcionado ao seu alvo, estalou os dedos olhando bem ao redor movimentando apenas os olhos, os robôs não iriam atacar primeiro ele teria que fazer tal ato, não queria olhar para seus examinadores nesse momento tinha que se concentrar, engoliu a saliva em sua boca e trincou o maxilar era a hora.

Levian correu em direção aos mesmos queria ver como eles lutariam primeiro, se concentrou em desviar dos primeiros golpes e logo quando se afastou dos dois um dos robôs começou os disparos fazendo com que Levian tivesse que erguer seu campo de força para não ser acertado, mas sentiu seu corpo ir alguns metros a frente e de encontro ao chão após levar um soco nas costas pelo outro robô que havia deixado de prestar atenção por um instante, a rapidez com que eles se mexiam, o moreno deveria prestar atenção nisso se levantou do chão e com um singelo sorriso sem mostrar os dentes mirou para a esquerda e após para a direita diretamente para cada um dos robôs – Agora vamos começar – mais uma vez avançou na direção deles e com um movimento forte abriu os braços e os fechou na frente do corpo batendo as palmas, fazendo os dois robôs serem arrastados e se chocarem fortemente, a partir dali Levian usava seu poder em combate para intensificar sua força e também lhe dar uma vantagem, conseguiu tirar pedaços do chão fazendo os robôs se chocarem com o mesmo e assim podia os fazer levitar para usa-los como trampolim ou escada para ajudar nos golpes que daria neles ou escapar dos golpes dos mesmos, desferiu um golpe telecinético fazendo um dos robôs cair a alguns metros de distancia dele, pulou para desviar de uma rasteira e fez seu corpo levitar por um momento pairando acima do robô e encaixando os pés nos ombros do mesmo e as mãos na entrada de onde seria o pescoço da maquina, usava a imobilização para que a maquina não pudesse se mexer e ali colocou sua força a fim de arrancar a cabeça dele e sentiu que estava conseguindo mas foi lançado para longe ao ser acertado por um tiro pelo outro robô que caminhava na direção dele, Levian sentiu o gosto de sangue invadir sua boca – Merda – praguejava por ter achado que daria tempo e ter esquecido que não havia tirado a arma daquele robô em questão apenas do outro, olhou para o relógio marcando seu tempo 16 minutos e os dois robôs estavam ali de pé, ele tinha que ir rápido.

Levian se levantou decidido a acabar com aquilo, cuspiu o sangue em sua boca no chão e com um movimento com sua destra puxou o robô que estava mais danificado em sua direção mas o fez passar direto e acertar a parede atrás de si com bastante força enquanto usava o campo de força para se defender dos tiros dados pelo outro robô, jogou o robô que estava sob seu poder contra o outro que já vinha em sua direção também, ele sentia suas costelas doerem com o tiro que tomou, seu corpo já estava dolorido com os golpes que havia levado, sua cabeça começava a reclamar pelo uso continuo de seu poder e ramificações ainda mais fazendo a combinação como ele estava a fazer, mas o tiro era o que mais lhe incomodava no momento, continuou a usar o robô mais danificado para bater no que estava mais inteiro evitando um contato físico, quando fez o robô armado cair o acertou repetidas vezes com o outro o impedindo de levantar, sabia que o que iria fazer era perigoso se errasse mas tinha que tentar, fez seu corpo levitar e ficando por cima do robô danificado caiu desferindo um soco nos dois, conseguiu atravessar o peito do primeiro robô que já estava numa condição ruim e danificar o que estava por baixo, seu punho ficou bastante ferido por atravessar o metal e com um chute Levian foi jogado para longe, ele conseguiu fazer o campo de força como uma bola envolta de seu corpo o que o impediu de sair rolando por cima das pedras tiradas do chão e pedaços de metal dos robôs o ferindo ainda mais, ergueu seu corpo com certa dificuldade anulando o campo de força, sua cabeça já doía de tal forma que sentia a mesma latejar, olhou de relance para o relógio 35 minutos, mordeu o lábio com certa força ou acabava com aquilo ou seria reprovado, ficou de pé e imobilizou o robô indo em direção ao mesmo, tentava manter a concentração pra imobilização enquanto lançava o robô contra toda e qualquer superfície dura que tinha ali – Da pra morrer maquina dos infernos – soltou com raiva após joga-la com força do outro lado do campo da batalha, a maquina que era para estar “morta” pulou no mesmo o assustando num reflexo ele a puxou pelo braço a jogando pra frente fez uma pedra do local flutuar o mais alto que pode acima da cabeça do robô e simplesmente a deixou cair esmagando – Menos um – rangeu os dentes e foi de encontro ao outro que já estava a alguns passos apenas dele, ergueu todos os objetos do lugar os usando para acertar o robô se enfiando no meio disso correndo e o acertando com um chute na altura do peito o fez cair no chão e assim como fez com o outro deixou cair na cabeça do mesmo um pedregulho a esmagando.

Havia chegado ao fim, 44 minutos marcava o relógio, ele engolia e sentia o gosto de sangue caminhou até o outro lado sabendo que dali ele iria direto pra enfermaria, mas estava contente por ter conseguido terminar o teste, olhou para cima vendo seus examinadores ali e sorriu acenando animadamente para eles e por fim dando joinha com a destra – Não se preocupem, esta tudo sob controle – ditou um pouco brincalhão totalmente diferente de segundos atrás tentando esconder toda a dor e tontura que sentia e então se retirou do local.

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Histórico

Yoon Jaehyun é um fruto não planejado de um namoro proibido, os pais do garoto eram jovens e mesmo sem a permissão de ambas as famílias se encontravam escondidos e faziam seus planos de um futuro juntos com uma família feliz, o que não foi o caso. Quando Mina (a mãe do J.Y) descobriu que estava grávida entrou em desespero, ela e Tai (o pai do J.Y.) decidiram fugir pois sabiam que os pais de ambos iriam separa-los e fariam ela tirar a criança assim que descobrissem todo o caso. As coisas não saíram nada como eles sonhavam, além de todos os problemas que o país e o mundo enfrentavam no momento juntava com os problemas pessoais dos dois e mais parecia que a vida havia os escolhido para se divertir com o sofrimento deles.

O tempo de gravides foi horrível, moravam num apartamento minúsculo em cima de um bar com música ao vivo que não os deixava dormir a noite, o dinheiro não era muito então a maioria dos desejos que Mina tinha não foram atendidos, além dos sintomas de gravides que torturavam ela e faltavam enlouquecer o “marido”. Tai trabalhava todos os dias da semana e ainda assim o enxoval do bebê foi de segunda mão, pouco tempo nessa vida e já estavam exaustos, mas quando Jaehyun nasceu a vida deles ganhou um novo brilho e ter passado por aquilo pra eles já não importava tanto, Jae não era uma criança que dava trabalho, aprendeu desde cedo a dormir com barulho talvez por escutar tanto ainda na barriga a mãe e não era de chorar muito, era raro a criança chorar o que no começo preocupou os pais mas no fim era algo bom para ambos, a vida deles continuou corrida mas mesmo com o estrese e dificuldades quando ficavam os três juntos o casal tinha a certeza de que valia a pena a escolha deles e isso os dava energia para continuar.

Jae cresceu aprendendo a se divertir com o mínimo, tirar um sorriso do garoto sempre foi fácil se sentia feliz e grato pelas pequenas coisas e aos poucos aprendia a ajudar a mãe em casa com pequenas coisas tanto para ajuda-la quanto por achar divertido. O garoto que sempre foi um motivo para seguir em frente para os pais também era o motivo das dores de cabeça principalmente com os gastos que uma criança dá e mesmo amando o filho as vezes se pegavam pensando em como seria se não tivessem tido o mesmo, Jaehyun ganhava dos pais apenas os sorrisos e carinhos sem saber da frustrações e pesares que eles tinham, era muito estudioso pois queria orgulhar os mais velhos e fazer valer o esforço dos dois, seus pais eram as melhores pessoas na visão dele, muitas vezes iam fazer piqueniques quando o pai estava de folga e com uma grana extra, a mãe do pequeno começou a trabalhar também após o mais novo atingir uma certa idade e Jae passou a ficar mais tempo sozinho, o que não era tanto tempo visto que o mesmo passava boa parte na escola, mas ainda assim, com os três dando seu melhor no final do dia eles comiam juntos e assistiam ou jogavam algo antes de dormir, o tempo juntos era algo que eles não abriam mão. Foi quando Jaehyun tinha 6 anos que finalmente seus avós maternos e paternos os encontraram e mesmo que Jae não tenha percebido teve um dos maiores momentos de falsidade de sua vida, o pequeno estava feliz em vver sua família maior enquanto os quatro avós o tratavam como se fosse a criança mais preciosa do mundo, abraços e beijos eram distribuídos e discursos como “estávamos morrendo de vontade de conhece-lo pequeno", mas pelas costas da criança ofereceram um acordo absurdo ao casal, havia ficado feio pra eles falar aos amigos importantes e conhecidos que os filhos fugiram então inventaram que eles estavam em uma pequena viagem, disseram aos dois que se eles confirmassem essa história e voltassem iriam perdoar a fuga e aceitar o namoro e casamento deles, porém, eles não aceitavam o neto pois representava a falta de respeito e gratidão dos filhos para com eles, sim mesmo dando carinho ao pequeno os avós na verdade tinham raiva da criança e do que ela representava para eles.

A principio o casal não aceitou o acordo, mandou os familiares embora, se sentiam ofendidos com aquilo, mas o tempo foi passando e as dificuldades aumentando, após um ano com a situação apenas ficando pior acabaram por decidir aceitar o acordo oferecido e entregar a criança ao instituto pois sabiam que seria bem cuidado (ou assim pensavam), claro que sofriam com isso mas a decisão veio após ver o filho indo dormir com fome algumas vezes no decorrer do ano, mesmo a criança dizendo que estava tudo bem eles conseguiam aceitar eles passarem por isso mas não queriam ver o pequeno nessa situação, souberam então que aquela na visão deles era a melhor opção para os três. Chamaram o pequeno para passear, como fariam em qualquer outro dia de folga que os pais tinham, se sentiam culpados ao ver o menor animado mas se auto consolavam afirmando em pensamento que era o mellhor, no caminho para o instituto pensavam numa desculpa para dizer ao filho enquanto o mesmo pensava que estava indo visitar os avós, ao chegar no local antes de o levar de fato para seu novo lar compraram um sorvete pra ele, o deixando escolher o que ele quisesse e colocar tudo o que o menor quisesse colocar, e enquanto comiam foram lhe explicar o que iria acontecer ali, Jae não aceitou muito aquilo, chorou mais do que já havia chorado em seus 7 anos de vida, mas acabou acreditando nos pais que lhe explicaram por auto que aquilo era o melhor para ele, que naquele momento eles precisavam arrumar as coisas para os três e viu os pais indo embora após garantirem que aquilo seria temporário.

Claro que com essa crença de ir embora e ter os verdadeiros pais de volta Jaehyun não aceitou muito bem os pais androides que ganhou no instituto, ou mesmo a ideia de que as crianças ali seriam seus irmãos e irmãs, por isso a relação com eles não era das melhores, com o tempo Jaehyun vendo a situação de outras crianças, que algumas como ele foram deixadas pelos pais quando mais novos, ele foi percebendo que estava mesmo na mesma situação e aceitando que seus pais de fato não voltariam por ele, isso fez a personalidade do garoto mudar um pouco, e chegar a alguns extremos em certos assuntos,como por exemplo, por um lado ele passou a aceitar melhor os novos pais e a se apegar muito aos mesmos, por outro ele odiava sorvete.

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DADOS PESSOAIS

Nome: Yoon Jaehyun Data de Nascimento: 10/07/2029 Tipo Sanguíneo: B Signo: Galo Altura: 1,73 Local de nascimento: Seoul - Koreia do Sul Atual Moradia: Complexo Solis - Prédio 1 – Apartamento 301 Pais biológicos: Kim Mina ; Yoon Tai Mãe Andróide: Lia Ocupação: Cursa Gastronomia | Faz alguns “bicos” | Trabalho voluntário em um orfanato em alguns dias de cada mês

Curiosidades:

Jae faz amizade fácil e ama sair com os amigos para se divertir, seja pra beber em bares ou baladas, ir num karaokê ou mesmo quando marca de passar o tempo jogando vídeo game ou só conversa fora na casa de alguém.

Ele faz alguns bicos sempre que pode (e quer) para ganhar uma grana, uma parte desse dinheiro ele guarda, mesmo participando do projeto por já ter passado por um abandono, quer garantir que não precisará depender de ninguém caso algo aconteça.

Um dos primeiros trabalhos que um de seus professores passou foi colocar os grupos em locais diversos como ajudantes em algum evento, o grupo de Jae acabou indo para um orfanato num dia de recreação que as crianças iriam ganhar e desde então Jae sempre que pode vai no lugar para prestar serviço voluntário.

Ele é bastante vaidoso gostando de se cuidar, então seus gastos sempre inclui produtos para cuidado com a pele.

Tirando quando sai com os amigos, se ele não tiver nenhum compromisso prefere ficar em casa, assistir um filme ou série.

As vezes quando dorme seu poder acaba “despertando" por assim dizer então é normal ver Jae levitando pelo apartamento dormindo, ou ouvir o barulho de algo caindo quando ele acorda nessa situação.

Algumas noites ele acaba sonhando com os pais, principalmente com a mãe. Mesmo que ele sempre diga que nem se lembra direito deles o mesmo lembra de cada momento com os mais velhos.

Costuma guardar pra si suas preocupações, se mostrando a maior parte do tempo animado e otimista, mas quando as coisas pesam pra ele é dificil disfarçar, seu humor vai praticamente todo embora.