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Pernambuco sempre me dando alegrias. Sempre descobertas e amores avassaladores...

Há 30 anos, as uvas do Vale do São Francisco... (que viraram um espumante na faixa!), as praias, os espaços de arte, os restaurantes divinais e - o melhor de tudo - os encontros! Alguns deles, de tão especiais, nos chegam como presente!

Pernambuco é adensado e espaçado. Contrastante e contrastado. Autêntico e generoso. É lindo. É dado!

Nessa 1ª metade de 2022, foi justamente Recife que me ofereceu uma paixão arrebatadora... um menino lindo... Martins.

Sabe quando você conhece algo ou alguém é diz [pra si mesmo]: me lasquei? Pois é... aconteceu [de novo!] ao ouvir num flow da vida esse som que me puxou e prendeu. Era riqueza! Regozijo! Seu disco foi lançado em 2019. Onde eu estava desde?

Ouvi a mesma bendita canção umas N-vezes [a tal meio que virou trilha de um affair que tá rolando por aí!] e depois fui ouvir o disco todo... não desgostei de nada é me encantei com muito... umas batidas originais, genuínas,  audíveis e cantáveis... Solos incríveis! Martins é multi-instrumentista, poeta popular, ‘rabequeiro’, compositor... e Cantor... e Lindo... Ops, digo, que Voz Linda!

Suas canções ‘autorais’, ou em parcerias incríveis, se espalham por si... e já a começam a ganhar mundo novos nas vozes de ícones como Simone e Ney Matogrosso. Todo dia uma surpresa, achar versões do seu som na interpretação de Grandes!

E Martins me pegou de prima. Desejaria um mundo de Martins ou que o mundo o conhecesse. Oportunidade de conhecer uma música tão universal e que nos cala num ‘ local’ tão nosso, como os bares de rua, em que se conversa com desconhecidos, ou se embala em rede ou se percebe não ter juízo...

Obrigado, Martins... que bom que tu veio! Qualquer hora vou te ver por aí!

E, Pessoas/Nós! Conheçam ou se reconectem com Martins! T’Interessa, Rapá!

Links:

Spotify: https://open.spotify.com/album/6h6UWI9AgHWikzzzhUjIat?si=aPEeCf1DQyarltt-I29S2A

Mídia: 

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2019/11/20/martins-voz-emergente-do-recife-reune-11-musicas-autorais-no-primeiro-album-solo.ghtml

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2019/12/pernambucano-martins-lanca-primeiro-album-solo.html

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Descubra como políticos e empresários se uniram para ganhar cada vez mais dinheiro e poder, numa relação histórica que envenena a democracia nacional. O podcast Rádio Escafandro (@radioescafandro) revela como dinheiro e política se uniram ao longo das décadas na política brasileira. Tem-se uma entrevista com Bruno Carazza (@bruno.carazza), autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (2018) e Allan de Abreu (#AllanDeAbreu), jornalista e escritor, repórter da revista Piauí, um dos jornalista escolhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para participar da apuração do Pandora Papers, que revelou donos de empresas em paraísos fiscais. Texto: Rádio Escafandro #RadioEscafandro #BrunoCarazza #AllanDeAbreu #Corrupcao #Politica #PoliticaBrasileira https://www.instagram.com/p/CgV3TemuZnm/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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O ano é 2022. E, antes, em qualquer tempo, observar esta realidade vivida no Brasil hodierno seria um delírio distópico. Não está sendo. Não é. Um transe coletivo? Um pesadelo? Não. Tão somente a realidade. Um ‘real’ dispar do que se poderia crer ser o Brasil. Já não é aquele quinhão gentil, que depois de 518 anos de ilusão e autoengano se despiu da fantasia. Se já fora o alegre, permissivo, cordial, maroto, diverso, solidário, rico… escancarou sua pior face. Em 2018, 57.797.847 eleitores, muitos deles “cidadãos de bem”, escolheram para líder do país um capitão conhecido pelos seus pares como um “bunda-suja” (1), com todos os deméritos que o adjetivo traz. O opositor, um professor, ex-ministro, que revolucionou a educação brasileira. Uma escolha muito difícil, como bradou o editorial de um dos maiores veículos de comunicação do país, fingindo imparcialidade. Como sempre. Passados quase 4 anos, o fim do século XX teve seu momento de revival. Voltam à cena à violência no campo, nas cidades – no cotidiano – azeitada pelo complacente discurso de ódio do mandatário, bem-ouvido, bem-obedecido (2). A fome mostra cenas estarrecidos no noticiário. Ativistas são executados e culpabilizados por estarem ‘lá’, denunciando o genocídio indígena (3) e a perda gradual da soberania territorial na Amazônia. A política do governo foi a de esgarçamento do tecido social que, depois de bem poído, pouco retém e nada estrutura. O mesmo vale para o patrimônio dos brasileiros, que sob o argumento de combate à corrupção, tem sido dilapidado em silêncio ou com bravata. Nada resiste. Patrimônio público, instituições, ética! Tudo duvidado e discutido. Agora se realizam num limbo. Tão destroçados que se pergunta se respiram. E a democracia agoniza… Não tem rua. Pandemia e anestesiamento generalizado tornaram o caldo ralo, de pouca sustança. A aversão à política já fez o estrago. E nos sobra o virtual, que mostra a nossa revolta nas bolhas, pois falamos aos nossos… E tudo bem! Dancemos conforme a música: “[…] bate e joga de ladinho”! E nessa estou. É o que eu tenho por agora. Mostrar e compartilhar informações, ideias, gente, consciência… É o que acredito e que nos trago… https://www.instagram.com/p/CgU9jSzOWXk/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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Conheci a arte perturbadora da Paula Villar por meio das redes sociais. Utilizo o adjetivo sem qualquer pudor, porque não fiquei o mesmo desde então. O incômodo, a graça e a utopia vão se chegando e tomando conta. Não se resta o mesmo. Paula Villar é pujança e luz em tempos obscuros. Você conhece @artevillar? Uma intérprete dos nossos tempos, com sal e fúria. Ela Diz! . T'interessa, Rapá! https://www.instagram.com/p/CgQaOIYOSHa/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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Destaque para o podcast Guilhotina, do Le Monde Diplomatique Brasil, que revela os meandros do poder a partir dos núcleos familiares brasileiros. Para tanto, entrevista o Professor Ricardo Costa de Oliveira (UFPR), estudioso do tema a autor de diversos estudos publicados. . #Guilhotina do @diplomatiquebrasil, realizado pela @centraltres. Escuta! . T'interessa, Rapá! . Ouça o podcast. Tá nos destaques e no blog. https://www.instagram.com/p/CgLJPMGOlbL/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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Descubra como políticos e empresários se uniram para ganhar cada vez mais dinheiro e poder, numa relação histórica que envenena a democracia nacional. O podcast Rádio Escafandro (@radioescafandro) revela como dinheiro e política se uniram ao longo das décadas na política brasileira. Tem-se uma entrevista com Bruno Carazza, autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (2018) e Allan de Abreu, jornalista e escritor, repórter da revista Piauí, um dos jornalista escolhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para participar da apuração do Pandora Papers, que revelou donos de empresas em paraísos fiscais. https://www.instagram.com/p/CgV3TemuZnm/?igshid=NGJjMDIxMWI=

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Ao ler “Não verás país nenhum”, de Ignácio de Loyola Brandão, publicado em 1981, não demorei a sentir que o que seria uma ficção, uma distopia, uma viagem do autor pudesse ser tão presente.

Um caldo-brasilis pra tomar de colher! Algumas coisas são bem difíceis de deglutir. Em tempo, a obra foi concebida em plena ditadura militar (estarrecedora e sanguinária), retratada corajosamente em alegorias pouco elogiosas.

Naquele período, as questões ambientais se impunham na agenda de maneira tímida, arrastada e lenta. Faltava[?] a implementação das politicas e sua execução. Faltava?

Nos mais de 40 anos desde a sua publicação, ninguém ousaria pensar que estaríamos enredados no absurdo. A indagação que se coloca é o quão de atual a obra se revela agora.  

É chocante acompanhar o cotidiano dessa sociedade desfigurada, alienada e alienante. Imagine-se o absurdo: militares em altos postos, exercendo o governo [militécnos]? Milícias corruptas e violentas [civiltares!]? Desertificação, falta d’água, racionamento? Exploração das florestas, garimpo? Vigilância e negacionismo... Tá tudo lá... 

“(...) Era esse o tom. Um governo constantemente atacado tem de passar o tempo respondendo a acusações. E não pode governar tranquilo. O povo devia escolher. Se as más notícias continuassem, o Esquema não teria condições de administrar. Portanto não seria culpado se o país estacionasse, até regredisse.

(...) O povo foi ficando orgulhoso do que tinha. Deixou de ler os jornais que enfocavam más notícias. Assim a grande campanha contra a devastação e concessão do Amazonas morreu. Ninguém queria ouvir falar em desmatamento, árvores caídas, pastos substituindo matas, formação de terras estéreis. 

REGOZIJEM-SE COM O OURO DE NOSSOS GARIMPOS, COM A MADEIRA QUE PODEMOS EXPORTAR, ORGULHEM-SE COM AS SAFRAS IMENSAS DAS TERRAS FÉRTEIS,EM QUE, PLANTANDO, TUDO COLHEREMOS. CULTIVEMOS O OTIMISMO, A CONFIANÇA, ABAIXO OS NEGATIVISTAS.”

E isso escrito em 1981!

A qualidade literária de Loyola Brandão o faz ombrear com outros grandes nomes da literatura do gênero, como Franz Kakfa, Margaret Atwood, George Orwell, Aldous Huxley, Philip K. Dick, Ray Bradbury. E com destacado valor! 

Essa leitura me faz matutar: A vida imita a arte? Não... penso que não...

Ainda bem!

T’Interessa, Rapá!

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Os clãs brasileiros e os seus tentáculos que se enfronham no poder

Destaque para o podcast Guilhotina, do Le Monde Diplomatique Brasil, que revela os meandros do poder a partir dos núcleos familiares brasileiros. Para tanto, entrevista o Professor Ricardo Costa de Oliveira (UFPR), estudioso do tema a autor de diversos estudos publicados.

T'interessa, Rapá!

Links:

Familia Importa e explica: instituições políticas e parentesco no Brasil

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A arte de Paula Villar

Conheci a arte perturbadora da Paula Villar por meio das redes sociais.

Utilizo o adjetivo sem qualquer pudor, porque não fiquei o mesmo desde então. O incômodo, a graça e a utopia vão se chegando e tomando conta. Não se resta o mesmo de si.

Conheça mais dessa incrível artista!

T'interessa, Rapá!

Links

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O porquê do T’interessa, Rapá!

O ano é 2022. E, antes, em qualquer tempo, observar esta realidade vivida no Brasil hodierno seria um delírio distópico. Não está sendo. Não é.

Um transe coletivo? Um pesadelo? Não. Tão somente a realidade.

Um ‘real’ dispar do que se poderia crer ser o Brasil. Já não é aquele quinhão gentil, que depois de 518 anos de ilusão e autoengano se despiu da fantasia. Se já fora o alegre, permissivo, cordial, maroto, diverso, solidário, rico… escancarou sua pior face.

Em 2018, 57.797.847 eleitores, muitos deles “cidadãos de bem”, escolheram para líder do país um capitão conhecido pelos seus pares como um “bunda-suja” (1), com todos os deméritos que o adjetivo traz. O opositor, um professor, ex-ministro, que revolucionou a educação brasileira. Uma escolha muito difícil, como bradou o editorial de um dos maiores veículos de comunicação do país, fingindo imparcialidade. Como sempre.

Passados quase 4 anos, o fim do século XX teve seu momento de revival. Voltam à cena à violência no campo, nas cidades – no cotidiano – azeitada pelo complacente discurso de ódio do mandatário, bem-ouvido, bem-obedecido (2). A fome mostra cenas estarrecidos no noticiário. Ativistas são executados e culpabilizados por estarem ‘lá’, denunciando o genocídio indígena (3) e a perda gradual da soberania territorial na Amazônia.

A política do governo foi a de esgarçamento do tecido social que, depois de bem poído, pouco retém e nada estrutura. O mesmo vale para o patrimônio dos brasileiros, que sob o argumento de combate à corrupção, tem sido dilapidado em silêncio ou com bravata. Nada resiste.

Patrimônio público, instituições, ética! Tudo duvidado e discutido. Agora se realizam num limbo. Tão destroçados que se pergunta se respiram. E a democracia agoniza…

Não tem rua. Pandemia e anestesiamento generalizado tornaram o caldo ralo, de pouca sustança. A aversão à política já fez o estrago.

E nos sobra o virtual, que mostra a nossa revolta nas bolhas, pois falamos aos nossos… E tudo bem! Dancemos conforme a música: “[…] bate e joga de ladinho”!

E nessa estou. É o que eu tenho por agora. Mostrar e compartilhar informações, ideias, gente, consciência… É o que acredito e que nos trago…

Nesse blog disporei as chamadas e os links para o que divulgar no Instagram e Twitter, a fim de firmar o crédito às fontes utilizadas. De antemão, agradeço @s produtor@s de conteúdo, particularmente @s independentes que potencializam e nucleiam esse movimento de resistência e busca de maior conscientização ou emancipação política.

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