Espaço para mostrar os interesses em música, poesia, fotografia..
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Sobre amar!
Doeu muito perder
Olhar pra vida e ver o quanto eu vivi errado.
Ver que me tornei uma pessoa chorona
Que podia resolver meus proprios problemas
Mas escolhi deixá-los ficarem grande demais.
Mesmo assim o amor me procurou e encontrou
Pra me mostrar que existe uma chance de acreditar em si, quando existe um outro alguém que tambem acredita.
O amor me mostrou que perceber os erros pode ser amar, e fazer coisas pra se tornar melhor tambem é amar o outro.
Amadurecer e olhar a vida com um filtro novo é amar, isso fará bem a todas as pessoas a sua volta.
Se apaixonar pelas crianças, filhos, sobrinhos irmãos, bichos, claro que isso é amar
A responsabilidade do bem estar de alguém ao seu cuidado, isso muda tudo.
As escolhas, respirar e fazer uma escolha apenas com a mente um pouco mais consciente é amar, estar vulnerável é amar, mostrar o que deixa inseguro na frente de outra pessoa, isso é colocar na mão de outra pessoa tanto poder, isso é amar, e quando esta pessoa não usar isto contra você.
Voce encontrou o amor!
Carlos lima
#poesia
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PLANOS ASTRAIS
Tenho andado distraído
A cara contra o vidro
Minha cabeça tem visto
Nossos planos astrais
Eu desisti das saudades
Vivo sempre de verdade
Voce acrescentou outra metade
No mundo ideal
Me jogou no mundo
Me esperou na volta
Um café e uma proposta
De estarmos juntos no final
Eu não sabia o que era
Ja queria sua meta
Do seu sonho mais escondido
Eu procuro alguma peça
O violão não sai da sala,
marco meu lugar com um poema,
mãos dadas no cinema
O seu riso mais bonito.
Sabado de samba no cemitério
Acredito na palavra, Memoria seletiva
O sonho guiando os passos.
Os passos movendo a vida.
CarlosLima
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ENTREMUNDOS
As segundas-feiras eu te amo mais.
Na distância a sua falta berra alto.
No vão entre o trem e a plataforma
O comun e o excepcional
Entre mundos
Eu sei que estamos de mãos dadas.
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Deixa ser.
A ilusão que eu quis não destrua,
Deixe que ela mude meus dias cinzas pra colorido,
Deixa que ela brilhe me guiando.
Disritimia, dom de sonhar.
Até que seja verdade.
Construindo consciente o meu querer
Assim seja.
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O abraço
Necessário
pra se ouvir outro coração pulsar
Tão raro de se encaixar e ficar
O laço de se estar
A solidão do soltar
Ver ir embora o que se ganhou
Sem ganhar
Se vai
Pra ficar.
TonyCarlos
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Longe/Perto
Foi olhando as fotos
Que loucura ter lembranças de alguem vivo
Eu podia ir lá e abraçar
Viver a chance do dialogo
Mas não,
As convenções sociais não permitem
Me distanciam,
E por ai tem tanta gente com saudade.
Nossas conversas de horas
Argumentos e contraste
Estagnadas
Presas em gaiolas no tempo.
Eu tenho as fotos,
Vejo nelas seus conselhos,
A maneira branda da luta
Da resiliência.
A duvida ativa
A busca por conhecimento
O amor no simples
A melhoria de grão em grão
Eu tenho as fotos e você
Mudando de aparência e de postura
Seu mundo crescendo
E aumentando os outros mundos
Vejo tudo em expansão
No seu olhar
Na vontade de dizer
Na paciência de esperar
Que bom que tenho as fotos
Mas nossos melhores dias não tiveram
O registro não foi prioridade
Sim as risadas e abraços,
As fotos não são importantes na minha familia
Mas as lembranças
Estão em todos os dias e jangadas
Nas brincadeiras e na casa.
Nas plantas derrubadas
No bolo de cenoura e nas tortas
A lembrança é nossa rotina
Que conta como enfrentamos as dificuldades
É da lembrança que eu tiro o conselho
Por hora ausente
Mas que no proximo abraço
Virá na palavra.
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Somazero
Hoje eu comecei do zero
De novo
Depois de muitos zeros
A construção binaria capitalista
Depois de tanto ver o fundo
Escalar não me espanta mais
É de dor em dor
Cicatriz sobre a outra
Os dias passaram e ainda estou aqui
Correndo atras dos moinhos
De todos eles.
Santo expedito ja normalizou os pedidos
Anda ao lado a todo instante
Olhando os passos e os pensamentos
A sorte dos zeros
E recomeços
Sempre ao meu lado.
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Em tempos de paz.
Queria eu ter a bonança sem a luta
Eu nasci pra paz em um mundo de guerra
Toquei em armas
Chorou o espírito
Queria eu fraternidade
Um mundo hostil
Me fez desconfiado
Desconfiado demais
Mesmo com a amizade a minha porta
Eu nao abri
Mesmo o amor que aceitei
Nao pude aproveitá-lo
Tempos de guerra
Fazem minha emoção menor
Controlada, aprisionada
Com medo da vida.
Menos de um seculo pra viver
E justo na minha vez
Foi de guerra os tempos de paz.
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Aquarela
E de repente
Parei e fiquei te olhando
Estava tudo ali
A minha pessoa na vida
Me cativando
Sentou se cada dia mais perto
A presença já era comun, confortável.
O lugar dos pratos,
Os dias de parque
O horarios, os lugares,
Os gostos, as musicas e as fases da lua.
Falamos de outras vidas
Dos erros, das dádivas,
Falamos das formigas, de crinas, de aves.
E cachorros falamos muito de cachorros.
Em cada semana eu ia.
Fechava a porta, a mala azul pelo portão
Um adeus que não saía,
Ja ja estou de volta.
E de longe fez a falta
O espaço em branco sem ela,
Tela.
Só ela artista,
Meu mundo aquarela.
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Contentado.
Foi tanto que não sabia explicar que escrevi,
Pra ver se as palavras companheiras ajudariam,
Nao ajudaram.
Esquisito, estranho sentimento de vazio,
Do nada, do não sentir.
Na pressa da cidade, na ansiedade do dia.
Eu so não sabia o que fazer.
Tudo que pra mim era tão simples,
Pareciam muros intransponiveis pra todos.
A vida depois que ja não me importava mais tanto.
Que me deixou lidar como eu quisesse com tudo que viesse.
Perdeu a graça.
Eu me contentei.
Que triste e libertador
Estar contentado.
Contente mas amuado
Com tensão, atado.
Triste sem expressão.
Só esquecido, contentado
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O fogo
Eu to chorando,
Sozinho,
A casa no silencio
E eu nem entendi o motivo
Doeu no peito a saudade dele
Doeu as dividas
Doeu as decisões erradas
Doeu de doer, de viver
Da lagrima tive vergonha,
A visa adulta nao permite tanto,
Doeu ofender as orações maternas
Doeu nao saber o caminho.
E a unica certeza é que os ponteiros não cessam
Que o fogo sou eu quem apaga
Que fui/sou eu que incendeio.
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Solitute
Quanto tempo leva pra solitute,
Todas as vezes só é somente solidão.
Quanto tempo até que minha presença baste
E que possa cuidar das coisas
Estando presente em cada lugar.
Escrevi assistindo um filme
Pensando na solidão,
Escutando a maquina de lavar
E pensando sobre a vida
Essa mente multipla e esse corpo inerte.
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É Natal
Aquelas luzes destorcidas da sala
Fizeram uma foto bonita,
A casa ja foi mais cheia
Hoje tem o que sobrou.
A sequência de todos as desistências,
Foram deixando solidão nos corpos,
No espaço
Solidão pelo tempo.
As escolhas que fizemos
afastaram
O riso
A musica, O encontro.
Agora nos vemos
Sem enxergar
O que a alma de cada um trás
Somos apenas desconhecidos
Rearranjados em cinza
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Atrás de todo grito,
Um grito interno,
Que ngm conhece,
Que você tem medo de mostrar.
Será que as pessoas entendem a força
de entender suas proprias motivações?
Mesmo as ruins ?
Aquele estalo de consciência que te diz o porque.
O mundo não vai valorizar sua gentileza
A gentileza é uma contravenção forte.
É humilhante para quem recebe e não merece,
Constragendor pra quem merece,
Nao ensinada na escola,
Muito menos no trabalho.
Para os céticos os gritos, inevitáveis.
Para os amados a gentileza, ainda que constragedora.
Seria dificil normalizar, algo que não sabemos como retribuir.
Em que moeda se paga o amor?.
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Me perguntaram o que eu tenho...
Dificil né, saber o que é meu?...
Na resolução, só achei que é meu ...
Meu mesmo, meu empenho.
As poucas notas que sei de violão,
Minha empatia,
Meu abraco meio largo,
Meu sorisso um tanto frouxo.
Meu mesmo é o medo do capitalismo,
Das pessoas terem preço, de tudo que gosto ter um cifrão,
O valor esse eu sei, mas nao posso pagar com a humildade das minhas palavras.
Meu mesmo tem sido o choro,
Sobre a miséria explicita dos oprimidos,
São varias causas que entendo faço o que posso, são minhas causas, mas ainda assim não parece que as tenho.
Meu mesmo tem sido o sorriso sincero,
Nas conversas com amigos, nos dias influenciados pela bebida, pela piada inteligente vindo da boca dela, com uma provocação escondida que ela sempre acha que eu não percebi.
Meu mesmo tem sido a ira controlada, a paciência com quem não merece, a ausência que ninguém entende, por que ele sumiu? Tem sido a escolha secreta de quem participa dos segredos, do sagrado, do meu mundo imenso insignificante, mas meu.
Meu meu mesmo é o sorriso dele, a alegria que eu sinto ouvindo aquela voz, sentindo aquele abraço, aquela sensação é minha tão minha que é quase fisica só de lembrar.
No fim das coisas me sinto nú, nao fiz as contas, sem qualquer posse, mas com um tanto meu de cada um que passou na minha vida. fiquei eu com as minhas impressões, com os melhores olhares, os melhores beijos e abraços, certamente com as melhores risadas, com os cantos altos de um grupo em coro das musicas que gosto, fiquei com as memorias e o presente, afinal o futuro é dele.
Eu tenho tanto, e mesmo assim tão pouco pra explicar, escrevi só pra saber que tenho, pra ajudar na terapia, pra conseguir falar menos, escrevi só pra deixar um pouco.
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