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Vênus em peixes...
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Os homens sofreiam menos se não se empenhassem tanto em evocar recordações de males passados, em vez de tentarem suportar um presente mediano. -Goethe
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tournesol-jaune-blog · 9 years ago
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tournesol-jaune-blog · 9 years ago
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LÊ-SE NO RÓTULO: GAY.
É costumeiro que eu me encontre delirando enquanto estudo, isso já se tornou algo impetuoso e quase diário. Como hoje não poderia ser diferente, me vi presa ao raciocínio de um livro que li recentemente. Em primeira instância parece apenas uma dessas histórias sobre gays que estão difundindo atualmente – também é – entretanto, o livro também ensina aqueles clássicos valores, como o calibre de uma amizade e como as mentiras podem acarretar em más consequências para o seu futuro.
Nada obstante, também me surgiu a mente o fato de que ser gay se tornou algo banalizado, não que seja errado ser gay, mas parece que isso ainda é um sinônimo de ser diferente. Do tipo, “o fulano é jogador”, “a cicrana é advogada”, e o beltrano? Bem, “o beltrano é gay”.
O assunto é cada vez mais discutido nas novelas, redes sociais e escolas, mas ainda assim é tratado como algo diferente, o que não deveria ser. Infelizmente, as pessoas enxergam a orientação sexual de alguém como sua única característica, o que de certa forma, acaba limitando a pessoa. Criando rótulos. 
Uma pessoa que eu gosto muito disse que o amor é igual, não importa por quem estamos apaixonados, isso não deveria servir como requisito para nos classificar hoje e nem nunca. Somos formados de nossas experiências, idéias, conquistas, e por que não tragédias? Isso é o que somos
Mais que uma discussão sobre ser rotulado ou não, acho que o que realmente importa é aceitar-se como você verdadeiramente é, independentemente dos padrões tidos como "normal" ou "aceitável" pela sociedade.
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tournesol-jaune-blog · 9 years ago
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Definir é limitar.
Oscar Wilde
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tournesol-jaune-blog · 9 years ago
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Tarde quente, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamente que sentiam o frio d'alma mesmo quando a tarde estava terrivelmente quente, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de criança — inocente e ingênua — e penso em ti devagar, bem devagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim. Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridícula e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de moça; e, entretanto, eu hoje não me sinto moça, apenas uma menina, com o amor teimoso de uma menina, o amor burro e comprido de uma menina lírica. Olho-me no espelho e percebo que estou amadurecendo rápido e definitivamente; agora estou com as pontas do cabelo com algo do tipo cor de rosa e me sinto muito como se nunca fosse morrer, mas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítida, estou parecendo um desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que a família procura em vão. Sim, eu sou uma desaparecida cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página interior de jornal, eu sou a irreconhecível, irrecuperável desaparecida que não aparecerá mais nunca, mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé uma menina com cabelos magenta, pensando em ti, pensando teimosamente e docemente apenas em ti.
Vênus
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