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Bianca Stone, from What Is Otherwise Infinite: Poems; “Cutting Odette’s Fingernails”
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na madrugada quando a tristeza bate eu me calo e apanho.
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mas vai sempre existir alguém, em algum lugar, que vai atravessar você com um amor-cometa porque o amor encontra um jeito, ele sempre encontra um jeito de te incendiar por completo.
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estamos em construção. tudo bem, às vezes os muros caem reconstrua.
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eu tinha era preguiça de ser todas essas coisas. eu só queria beber minha cerveja e foder de ladinho. as pretensões eram mínimas. corrigindo, ainda são. eu queria amar muito e morrer cedo, como os poetas, mas sem ser poeta. isso sempre me soou muito dolorido e eu já tinha dores o suficiente sem saber lidar com as palavras. se eu soubesse, me perseguiriam. eu prefiro me afogar em algo mais alucinógeno, entende? palavras te fazem viajar, mas a ressaca é limpa. eu não merecia nada limpo. eu era a lama. ainda sou.
z
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damn dream
houve uma festa, no meio da cidade, num galpão, com cerveja quente e jazz. os letreiros luminosos e azuis diziam: “BEM VINDO AO INFERNO, TRAGA UM PEDAÇO DO SEU” e eu levei você.
y
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“Se te faz feliz ver o vôo dos outros, então você entendeu tudo.”
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[…]
te amar foi uma festa pagã pra um deus sol qualquer numa vã tentativa de que a luz cicatrizasse as minhas feridas mais profundas enquanto você pairava em órbitas muito distantes da minha.
mas eu nunca soube emitir sons árduos por salvação alguma.
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eu acho
e você vai me dizer que é loucura pensar nisso
que não deveríamos nos apaixonar jovens
ou, pelo menos,
pouco conscientes de nós mesmos
você vai dizer que a paixão faz sentido no peito juvenil porque ela é imatura e desesperada, porque é frenética e dolorida
porque não dura
e que isso é a síntese de ainda ter muita vida pela frente
eu sei. e quando te olho eu sei mais ainda
que se apaixonar sendo capaz de assumir todas as consequências de uma paixão soa assustador
nós, adultos, sem termos a quem culpar
parece muito mais perigoso
e o risco, você diz, não vale o gosto
mas é sempre o mesmo, eu acho: se perder
mas é que jovem a gente não é tanta coisa, você ri
e eu entendi que a gente cresce e tem medo
eu entendo o meu
mas eu te disse, dengo
que quanto mais alta a aposta, maior o prêmio
(e que seria muita sorte
se eu fosse, de novo, o seu)
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assustador o quanto algumas pessoas permanecem as mesmas depois de tanto tempo, falando do mesmo jeito
penso muito na Nina "como ser um artista e não refletir o tempo?"
como
e por que
não se adaptar, não mudar, não suavizar sua linguagem e mover-se através das palavras?
por que se acomodar ao que os outros consomem?
como não refletir o tempo? mesmo que não os dos outros, mas o seu? envelhecer, amadurecer?
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