umasodose
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Uma Só Dose
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Odisseia de emoções.
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umasodose · 5 days ago
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Ela quer sentar Só quer saber de festa No meio da putaria Viva a Bagaceira!
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umasodose · 17 days ago
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Inebrio-me do mal do suco Da água das multidões em algazarra E perco-me na ausência de essência Que os goles constantes causam.
Sentindo-me em cruéis efervescências De um tom de embalos múltiplos que saem Que o tempo das noites forçam e constroem Na diversidade dos sons que se retraem.
E as forças perdem com a consciência Que noutro dia versa sobre si ao se olvidar Dos atos falhos em plena contingência Que denotam necessidade de se amar.
E a mente esvaziada então decide Que pra se encher é preciso reencontrar Uma parte de si que foi perdida Nas amarras de tamanha desídia.
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umasodose · 29 days ago
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Lembra quando tentei fazer você entrar na minha vida? No começo, deixaste. Imaginei que seria algo bom, que provavelmente a intensidade dos momentos e das ações convergeria com o interesse puro (e impuro) existente no coração. Considerei que, pois, a Alma derreteria o pessimismo no teu enlace, no teu olhar que me travou por instantes e me fisgou de tal forma que me causou confusão. Diria até que parecido, não ironicamente, com um peixe fisgado por uma armadilha.
Passei bons tempos para me sentir dessa forma de algum modo. Eu sei, eu não sou a melhor flor do jardim; provavelmente, sou a flor venenosa que todos querem se afastar e onde um corte é suficiente para adoecer intensamente. Não julgo os afastamentos: certamente, é preferível tocar em rosas do que em espinhos venenosos. Mesmo assim, considerei e percebi-me como uma planta espinhenta que, de alguma forma, teria lugar em mãos macias.
Bom, as frustrações não são apenas realidades; a maior parte delas é da expectativa criada meramente por uma mente inquieta e lotada de certezas futuristas ou, quiçá, de vontades intensas. Depois da tua, certamente poderia ter voltado-me ao Hedonê, à tempestade furiosa que as ruas, em sua infinitude de sensações, pode proporcionar. Resolvi, contudo, entregar-me ainda mais às partes boas da minha essência, cujo o tempo e os traumas grandemente afundaram ante o que a superficialidade da Carne é capaz de dar.
Volto-me, portanto, àquilo que todo ser humano busca em torno das coisas: paz e, quem sabe, um pouco de amor.
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umasodose · 29 days ago
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umasodose · 29 days ago
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umasodose · 29 days ago
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Amar é Encontrar
Amar é encontrar uma alma no meio da imensidão dos corpos e só é possível quando nos descobrimos também como alma.
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umasodose · 1 month ago
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umasodose · 1 month ago
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Passagens Milenares
Perlustrando almas Que em instantes se esvaem E esmorecem nervosas… Por vezes calmas Nos pés do Aleatório.
Observando atento O tempo, miúdo, os desalentos As cousas passando, ilustrando No rol dos percalços de múltiplos caminhos.
Os primeiros movimentos Os últimos olhares As forças e fraquezas, os contentos E a diversidade de lugares… Lugares.
Perdendo-me nos tempos que passam Sem respostas na tamanha esfera Das órbitas das vidas que enlaçam Diante da certeza que não se espera.
Perquirido, solto, amordaçado, sentido E tendo os cruéis últimos olhares - em lugares Da trajetória que se encerra em sons vazios Na eterna dúvida de passagens milenares.
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umasodose · 1 month ago
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Vício e Costume
Eu gostaria de falar sobre um aspecto muito importante na realidade social e que, por muito tempo, ignorei até se fazer plenamente presente na minha: um costume chamado beber.
Beber, aqui, obviamente, eu falo de bebidas alcoólicas. Não quero falar de forma moralista, ao contrário: acho que a maioria das pessoas bebem de forma relativamente saudável e os exageros ocasionais são parte da energia boêmia por trás do ritual de beber (especialmente quando falamos de cerveja). O que quero dizer, portanto, não é em forma de crítica, mas como experiência pessoal e reflexão para quem, de alguma forma, sentir que passa pelas mesmas questões ou desejos.
Em primeiro lugar, introduzi o hábito de beber muito cedo. Inicialmente de forma muito saudável: bebia 1 taça de vinho (em geral, vinho de qualidade) 3x por semana, sempre pela noite, escutando música clássica ou smooth jazz na maioria das vezes. À época, decerto não havia nenhum problema com isso: não era algo que me causava problemas, nem individuais, nem sociais. O hábito era tal como uma rotina leve.
Alguns anos depois, no segundo semestre de 2020, comecei a de fato fazer do álcool uma espécie de costume mais geral: bebia maiores doses; foi a primeira vez, igualmente, que fiquei bêbado de forma exagerada; tive contato com diversas formas de bebida alcólica… e comecei a gostar muito de sair para lugares boêmios (em especial, o bairro Benfica). Na metade de 2021, isso se intensificou profundamente, e todas as semanas eu saía pelo menos 1x para algum bar. Esse hábito, portanto, foi crescendo - e permanecendo.
No começo de 2022, fui diagnosticado com esteatose hepática, uma doença crônica que é basicamente conhecida como ''gordura no fígado'' e tem como principais causas uma alimentação ruim e uso crônico de bebidas alcoólicas. Eu estava pesando 85 kg na época (portanto, obesidade em grau II). E posso dizer: em grande parte, pelo uso costumeiro de álcool.
O álcool é silencioso. Ele puxa sutilmente, até pelo fato de que é utilizado muitas vezes em ocasiões felizes, com amigos, família ou namorado/a. Muitas pessoas simplesmente não controlam - e eu fui uma delas. O álcool se utiliza, como combustível, das dores e dificuldades internas. Do sofrimento.
Meus amigos mais próximos sabem da luta que tenho (que vai do reconhecimento do problema às tentativas de diminuí-lo) com o consumo alcoólico. Por muito tempo, tentei apenas diminuir o consumo - e posso dizer que até mesmo consegui, em certa medida, em comparação com o que utilizava, por exemplo, em 2023 (época que mais bebi em minha vida). Resolvi parar e adotar uma política de ZERO álcool.
O fato é que o vício e o costume andam lado a lado. Pensamos, em cada ocasião, que estamos livres dos maiores males que certos hábitos nos causam. Pensamos fatos como: ''jamais irei ser um bêbado viciado; jamais destruirei meu patrimônio para beber'', mas é apenas uma mesquinharia reflexiva que temos no intuito de buscar validação própria para atos plenamente possíveis de ocorrer conosco ou com pessoas próximas. Eu não achava que ocorreria e ocorreu.
Eu não quero, como dito, propor uma reflexão crítica ao uso de álcool ou qualquer outra droga. Tenho muitos e muitos amigos que bebem de forma saudável, sem nenhum grande problema com o uso do álcool. Porém, para aqueles que enxergam algum tipo de problema (não necessariamente alcoolismo, pois descobri que não sou alcoólatra, mas sim alguém com problemas com o álcool), eu digo: há saídas.
Não deixe que os prazeres controlem sua mente. Não deixe que os vícios e os maus costumes estejam acima de sua sanidade, consciência limpa e integridade.
Lute por si e para si. Seja você.
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umasodose · 1 month ago
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Decisões
Depois de muito tempo vivendo em caos, superficialidade, falta de amor próprio, numa filosofia hedonista superficial e vazia (pois há hedonismos filosóficos profundos, como é o caso do Epicurismo ou mesmo do hedonismo de John Stuart Mill), em plena embriaguez constante para esquecer das dores (ou melhor, trocar dores por outras por um período curto de tempo), resolvi, pois, trocar a chave.
Trocar a chave não é uma decisão fácil. Por muitos meses (na realidade, há mais de 1 ano) eu pensei claramente em mudar, pois não estava feliz comigo mesmo - mais ainda, eu notava que fazia mal a mim e aos outros. Tanto a desconhecidos, quanto aos meus amigos. Todavia, nunca conseguia - na verdade, diria que me afundei mais nessa filosofia hedonista.
Mas eu resolvi dar uma virada, de vez.
Me afundava em álcool. Tentei diminuir (com relativo sucesso até, mas não como gostaria), mas agora pretendo cortar. Se não 100%, pelo menos uns 90%. Cerveja sem álcool será uma opção boa para isso, certamente.
Sem uso de outras drogas (maconha, cigarro etc.). Zero. Na verdade, já estou há 10 meses sem cigarro (felizmente!). A maconha seria apenas mais uma droga a excluir.
Sem noitadas em certos lugares que me fazem mal - já que são localidades terríveis, com energias muito negativas.
Voltar a antigos hobbies meus que amava: ver animes, ler bastante, fazer trilhas... E, claro, praticar MUITA atividade física.
Bom, tudo isso é apenas um começo. O hábito é adquirido com o tempo de prática. Mas estou decidido e já comecei ações efetivas acerca disso.
Decisões são sempre complexas - as minhas são. Mas também são óbvias. Afinal, é uma necessidade.
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umasodose · 1 month ago
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Olhar ao Céu
Agora pouco, estava tomando água e fui ao quintal. Gosto de olhar para o céu toda noite, nem que seja por poucos segundos. Me peguei pensando em como essas coisas que chamamos de estrelas, na maioria das vezes inclusive bem maiores que nossa estrela particular (o Sol) parecem minúsculas, meramente pontos luminosos que tornam nossa visão da noite melhor.
Mais que isso: me peguei pensando em como tais estrelas simplesmente estão a milhares ou milhões de anos-luz da Terra, mas suas luminosidades chegam ao nosso Planeta. Me recordei do Paradoxo de Olbers, que evidencia fortemente que a escuridão do céu no plano universal, com poucos brilhos de estrelas, demonstra que o universo não é infinito e estático, mas sim uma expansão constante. De fato, a beleza do Universo está nessas irregularidades para nossa mente - ou melhor dizendo, incertezas.
Nessas horas, penso claramente que o Universo é muito bonito. Essa energia cósmica, potência-motora que chamamos de Deus, tem uma força absurda de ordenamento. O caos, per si, gerou e gera uma ordem atrativa. Não à toa, Nietzsche explanou em Assim Falou Zaratustra:
''É preciso de caos para criar uma estrela cintilante''.
Acima de tudo, a universalidade das coisas é um misto de vontade e atração. Claro, também de caos.
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umasodose · 1 month ago
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Roda Viva - Chico Buarque e MPB4
Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu.
A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a Roda-Viva E carrega o destino pra lá.
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umasodose · 2 months ago
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Há memórias que não morrem — apenas adormecem no peito, esperando um suspiro para despertar.
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umasodose · 2 months ago
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Por que escrevo?
Se a poesia é cor para o corpo, não menos é para nosso espírito: eis o motivo pelo qual escrevo.
Todos os homens, um dia, são também poetas: seja porque, em algum momento, sentem a dor, seja porque sentem a alegria. Seja porque buscam a verdade - ou as boas mentiras. E se todos são poetas, é claro que a arte de ser poeta é, por si só, a arte de ser demasiadamente humano.
Ser humano é encontrar-se no mundo, pois aquele que foge da própria realidade não é outro senão um deus. Eis que, portanto, muitos loucos assim consideram-se. 
Encontrar-se no mundo é, antes de tudo, aceitar-se nele: é sentir, com todas as extensões, com todas as perícias emocionais, com todas as complexidades dos sentimentos e com todos os detalhes as circunstâncias, os sentimentos, os acontecimentos, as mais profundas e mais rasas ocorrências…
Encontrar-se é, portanto, aceitar-se humano.
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umasodose · 2 months ago
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Certamente minha vida não tem sido de moderação.
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umasodose · 2 months ago
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umasodose · 2 months ago
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Hoje foi um dia intenso.
Não fiz muitas coisas, parecia que seria a mesma monotonia de sempre. Só parecia. Foi intenso.
Tive mais uma decepção - de dezenas ou centenas. Já não sei mais. Talvez milhares. Não conto mais, pois já faz parte de mim. Mas entendi que a frustração não vem dos outros, e sim de mim. Entender isso me faz buscar, sempre, a melhor forma de agir diante de toda e qualquer decepção. Mais: me faz ter ciência de que ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pela minha felicidade, por alegrias ou por conformar-se a expectativas.
Em uma simples reflexão, que sequer era intencional de minha parte concluir questões mais profundas, comecei a perceber que a minha forma de amar é sempre intensa com todos: amigos, família, amores românticos… Mas não comigo mesmo. Meu amor para comigo é, puramente, frio e sutil. Distante, por assim dizer. Sou intenso com todos, menos comigo - justamente o Ser que merece mais a minha própria intensidade.
Confesso, isso me fez chorar por um bom tempo. Me fez chorar porque, honestamente, mesmo sendo óbvio eu jamais tinha pensado nisso. Me fez chorar porque… Eu percebi o quanto nunca me amei.
Decidi me amar intensamente, tal como amo a tudo na vida. Decidi que assim jamais dependerei dos outros para me sentir satisfeito na minha intensidade - algo que ninguém tem culpa. Decidi que, com isso, poderei me livrar das amarras da intensidade.
Que meu amor para comigo seja intenso, tal qual esse dia.
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