viaserafini - Tumblr blog

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Tua queda,

A verdade estipula outros caminhos que são distintos das tuas palavras, é nítido que pensas que a incerteza que repousa em tua mente paira somente sobre ti.

Não mais subestime o óbvio, é pedante.

A ferida profunda que deixas no coração já cansado de tanto almejar fôlego, dilacera qualquer pesperctiva da pessoa que vos fala.

A indiferença é o único refúgio capaz de abrigar o sonho desnutrido de verdades, pois aos teus olhos coexisto como um objeto suplente, quando não mais existem meios de saíres do tédio, lembras da minha imunda companhia para ao menos acariciar o teu ego, quando se acha afim de sentir desejado intimamente por alguém.

De fato, os meus pensamentos me fizeram tropeçar em meus pés, mas esse tropeço será o elo existente nessa relação pedante.

Tua queda, tua ruína, as lágrimas hão de pesar sobre ti como se fossem resultado de dias de chuva sobre um terreno encharcado.

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A poesia perdida,

Um coração de ouro e uma cereja madura

Que gosto será que tem quando a gente mistura?

Vontade de querer bem

Com tato, o prazer dura

Será que depois d'eu ir convém?

Ou será que eu penso loucura?

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Receios,

Sinto que estou me aventurando nos traços dos teus lábios, nos teus sorrisos capturados no tempo, e te confesso que tenho receio de caminhar descalço, mais uma vez, e me achar na beira de um abismo que possivelmente criei.

Não tens culpa de nada!

Culpado é meu coração de tentar buscar fôlego, igual um melão de São Caetano que busca luminosidade. Te peço que não tenhas medo, se caso não tiver entendido os teus sinais diga-me, que ao menos com a certeza de algo conseguirei caminhar com cautela.

Eu deveria ter te contado esses receios algumas noites atrás, mas mesmo agora é tempo de poupar o pensamento desvairado.

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Desejo,

Quero ler os sinais do teu corpo, entender as rimas dos teus traços, me embebedar com teus beijos, sei que somente assim conseguirei atingir a plenitude dos sentidos, num só golpe de sorte e de paixão.

Ao mesmo tempo percebo que o custo de sentir é alto, e não querer ser amparado é relativamente comum, quando se pesa o que florescerá de uma paixão ou de uma posterior amargura.

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Horizonte

É preciso respeitar o seu momento, o tempo do seu coração. Não se perca em emoções que vagam sem sentido numa escuridão infinda, mas se apegue ao paupavél, que é a garantia da sua própria companhia. Guarde consigo os caminhos dos seus lábios, que a sua boca seja capaz de refletir as ações e emoções, sem exageros ou discrepâncias, mas com a real intenção de objetivar um caminho evolutivo. Perceba que desde o início o caminho já tinha um horizonte projetado, seja pra mal ou pra bem, mas era tudo tão embaçado que imaginar o que aquele horizonte guardava consigo, seria um ato de loucura ou quem sabe bravura. Perceber de antemão que algo tende a ruina talvez seja prudência, mas perceber e mesmo seguir adiante, talvez seja um ato de coragem. Não sei se sou prudente ou corajoso, talvez seja um covarde e tente voltar atrás, mesmo sabendo que uma vez adentrado nesse caminho não se volta ao mesmo lugar, como um arrebatamento de realidades, uma vez em uma realidade e outra vez em outra, e sempre num ciclo vicioso. Talvez o corajoso tenha mais louros que o prudente, mas o corajoso que adentra munido de suas próprias experiências não segue a linha de um tolo, mas de um prudente, obviamente não me encaixo em nenhuma das opções. Sigo covarde, pressionado e frustrado por saber o desenrolar do enrolado e ficar de bruços, com medo do início que já fora iniciado. Resta-me os pensamentos e a prudência dos corajosos, e não a coragem dos tolos.

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Dance conforme a música

Se as minhas palavras não puderem ser inteligíveis, elas precisam ser sentidas. Nada do que penso surge de um contexto surrealista, mas de uma dinâmica intelectual volátil. Temo que ainda que da minha parte haja o esforço em ser compreensível, a minha tentativa e minha compreensão vagarão unidas num vazio ausente de chão. Estou certo que essa tentativa de me empreender no pensamento comum é advinda de casualidades emocionais, em outras palavras, a futilidade sugou o último suspiro de sabedoria. Existe uma aversão em pertencer ao que é comum e limitar minha perspectiva desvaneada, apesar da apuração dialógica dos sentidos, na qual construo essa frase, sendo meramente um fruto da casualidade instintiva e conformidade cívica. Conformidade taxativa e excludente. Sinto que nesse meio, a minha realidade vai se esvair em um milésimo de segundos, na medida em que penso e associo isso em ações não tão repetidas, mas que já foram feitas inúmeras vezes. A problematização do princípio básico da civilidade assusta! Eu sei disso, mas perdi meu caminho enquanto descalço, no momento em que entrei voluntariamente num jogada em que o prêmio não passava de ouro de tolo. De qualquer modo serei incluído numa visão expressionista por generalidade, logo não tenho nada a perder e muito menos ganhar, vegeto no que seria a idealização da tentativa de inserção no vazio e tedioso.

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Perca,

Antes, sonhava intimamente que o que seria difícil seria digno de resiliência. Fui ingênuo e trapaçeado pelos meus pés. A dificuldade não abrange muitos significados, é somente dificuldade. Cansei, perdi, aglutinei e segui. De tudo que já sobrevivi ou pude viver, nas entrelinhas, o caminho das pedras amarelas se desvincula do despendido de tempo e intelectualidade.

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Somente o que pensei [...]

Não sei facultar o que pensar, a não ser expectar um pensamento que solidifique o que penso. Ora bolas! me atiro num véu azul, não vejo outra perspectiva ou justificativa, penso, repenso, canso e não desisto da ideia de continuar pensando em pensar. Ter teu pensamento junto do meu alivia o fardo de pensar solitariamente numa vida e numa perspetiva. Não há como medir a dualidade dos nossos pensamentos, apenas quero a consumação do pensar.

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Statuette of alabaster standing nude goddess, from Babylon, circa first century B.C.-first century A.D. (with movable arms, and ruby eyes and navel).CreditVincent Tullo for The New York Times

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#Repost •The Blasted Tree•

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O início é a guilhotina.

De todas convenções, concepções e expectativas, ao menos a essência foi retardada pelo início. É o que me atormenta, me alucina, me desconforta. Me lancei na ruína.

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Bluuet

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Um #Repost Lindinho hahahha

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Razão inoportuna,

No fim, as expectativas sempre idealizam os objetivos. Fui fútil, ingênuo, inseguro. Canso de continuar crente num horizonte vindouro, que traz alguma credibilidade, mas que destrói o que preservo internamente, minha razão. Não há regras no campo das expectativas, é sempre desleal, monótono, como uma busca incessante em favor de algo que abasteça o momento.

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Forest animals. One of the most beautiful creatures.

First animal is a female moose.

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Monotomia

#Repost

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Conflitos,

Ato IV

Ao mesmo tempo que me sinto adentrar ao campo da ilusão, percebo que nunca estive tão sensato e/ou sóbrio quanto agora. Mas a sobriedade é fruto de anos de vivência ou um estado físico-emocional volátil? A chance de saborear, por um instante que seja, a narrativa de algo inalcançável atiça minha mente. Entro voluntariamente, preso na expectativa da perspectiva ilusória.