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Felippo De Lucca
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vinodelucca · 4 months ago
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Felippo soltou uma risada breve, aquela que escapava antes mesmo dele tentar disfarçar. “Depende… mais novo que você, ou mais novo que eu?” provocou, colocando as mãos nos bolsos um tanto despreocupado. Aquela cidade deveria se rum tédio para quem não morava ali desde pequeno, ou melhor, deveria ser um tédio para qualquer um que vivera na cidade grande. Ele incluido “Mais novo o suficiente para não lembrar como era o Orkut... É isso que você quer?”
o dia inteiro parecia uma hora calma, pensou com certa implicância, mas não chegou a verbalizar. afinal, trabalhar no restaurante em horário de almoço era realmente mais agitado do que esperava — mas não o suficiente para deixá-la cansada. "depois do que? de uma soneca?" fez uma careta, não conseguindo segurar sua língua por muito tempo. "ah, então eu preciso socializar com o pessoal mais novo para garantir uma festa mais animada? que legal..." bufou, cruzando seus braços, notando um ponto importante. "calma aí, o quão mais novo estamos falando?"
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vinodelucca · 4 months ago
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“Uma daquelas que não vêm com manual, mas te fazem querer descobrir linha por linha.” devolveu com um sorriso travesso de tranquilidade de quem já tinha vencido metade da batalha, ajeitando o casaco com um leve puxão nas mangas. “Café, então. Prometo que vou me comportar...” brincou dando um passo ao lado, oferecendo o caminho como um cavalheiro, mas sem exagerar no gesto. “E se não for interessante, pelo menos você ganha uma desculpa nova pra me evitar na próxima vez que nos cruzarmos.” Ele sorriu caminhando devagar em direção ao café que tanto gostava, ou melhor, um dos únicos na cidade "A propósito, sou Felippo." aquele ar galante e o sorriso fácil dava ainda mais um ar acolhedor. O De Lucca era o perfeito desenho de uma fanfic italiana "È uma das que comprou uma das casas na cidade?"
Segurou um sorriso divertido para manter sua expressão séria enquanto via ele fazendo uma atuação completa, deu de ombros em seguida, como se fosse um fato que ele havia sido um erro de cálculo. Iria responder, mas então viu ele se aproximando mesmo que pouco, e o olhar em si, correspondeu os olhos nele, pendendo a cabeça para o lado para o analisar também, mas a proposta a pegou um pouco desprevenida, onde foi muito difícil segurar o sorriso dessa vez. "Então você acha que não foi um erro e sim uma incógnita em minha frente para eu explorar?" Questionou e logo pegou o celular para ver a hora, mais para encenação do que por se importar. "Ok, ainda é hora de café, acho que pode ser... interessante."
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vinodelucca · 4 months ago
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"Ixe! Se for por isso, então já tô velho faz tempo. A coluna travou uma vez no verão passado... E eu só fui abaixar pra pegar a rolha debaixo do balcão. Será que sou idoso??" respondeu rindo levando a mão no coração como se tivesse feito uma grande descoberta. O homem deu um longo suspiro, com certo drama antes de continuar, com aquele tom entre o cínico e o divertido. "Bloquear? Não, acho que não é mesquinho. É auto-preservação. Educação ainda deveria ser o básico, mesmo pela internet. Mas temos que contar que essas crianças de hoje em dia não sabem o que é uma entrevista de emprego então daria uma chance de aprender..." Um leve sorriso puxou o canto de seus lábios. "Não desiste, não. Vai que a próxima mensagem vem escrita em italiano completo e com pontuação."
com um sorriso curto, precisou concordar, quase chegando a rir do comentário. parecia que custava dinheiro, tempo ou energia. de todo modo, adolescentes não eram o público que estava acostumado e teve sorte de encontrar com um especialista. "ou que não entendi. já perguntaram para mim cada absurdo..." sacudiu a cabeça para os lados, preferindo nem compartilhar. "se eu bloquear vou parecer mesquinho? não gostei dessa abordagem. trabalhar com público não é assim..." como se abel fosse muito comunicativo. no entanto, nunca faltou com educação para seus clientes, sempre lembrando de um cumprimento antes de mais nada, além de se atentar ao que lhe era solicitado. "não se preocupe. você só começou a ficar velho mesmo quando trava a coluna pela primeira vez."
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vinodelucca · 4 months ago
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Felippo arqueou uma sobrancelha, virando o rosto na direção dela com um sorriso preguiçoso. "Ein bisschen." respondeu, com o sotaque propositalmente exagerado só pra provocar. "Mas só o suficiente pra não parecer um turista idiota em Berlim. Ou pra entender quando estão falando mal de mim." Observou ela se acomodar ao seu lado, os olhos dela passeando pela paisagem, e os dele ficando um instante a mais nela. Já tinham se encontrado vezes demais pra ser pura coincidência, mas ele não era de resistir quando a conversa era boa, mesmo que viesse com doses de sarcasmo ou ironia. "Você me parece o tipo que gosta de jogos." Comentou, apoiando o cotovelo no banco e virando o corpo um pouco mais para ficar em direção a dela. "Vai, então. Me diz quem você acha que eu sou. Quero ver se acerta alguma coisa além do vinho e de extemamente bonito."
“𝑊ℎ𝑒𝑟𝑒 𝑑𝑖𝑑 𝑦𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑒 𝑓𝑟𝑜𝑚?”
"de todo lugar. mas da alemanha, principalmente. você fala alemão, senhor do vinho?" era engraçada a quantidade de vezes que ela e @vinodelucca haviam se esbarrado por monteluna. parecia que era quase intenção cósmica por trás das suas interações, forçando aqueles dois opostos em conversas até interessantes. ela acomodou-se no banco ao seu lado, e deixou que o olhar fosse levado para a paisagem. "você morou a vida toda aqui, imagino. na verdade, tenho quase toda uma ideia de quem você seja. poderíamos até jogar um jogo."
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vinodelucca · 4 months ago
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O homem seguiu o olhar de Beatriz para as senhoras barulhentas e deu um risinho discreto. "Daqui a pouco elas pedem silêncio pra gente, acredita?" comentou. Incrivelmente o De Lucca sabia o peso do seu sobrenome e a importância do seu legado para a cidade, e por isso mesmo ele não era um homem de ficar se gabando sobre a posição que ocupava "Ah... vinho." Disse de forma simples e ar brincalhao, mas com um certo peso que não entregava tudo. "Mas de qualquer forma, sei de artes o suficiente perceber quando alguém desenha com mais identidade do que muito designer por aí. " Ao ouvir a pergunta final, soltou uma risada leve e deu de ombros, quase encostando no encosto da cadeira. "O assunto sem fim... Velhas sim, sem fofoca nunca... Jornal das oit...enta mais"
beatriz não conseguia deixar de rir com a simpatia alheia, a maneira espontânea com que ele reagia, as expressões e o tom teatral que usava, davam um ritmo engraçado à conversa. “seu ego saiu ferido mas sobreviveu ao golpe, então 'tá ótimo.” respondeu, vez ou outra ainda lançando olhares discretos na direção das senhoras que estavam mais barulhentas que antes. “se isso aqui não fosse só um hobby, com certeza você já teria meu cartão de visitas.” falou, com um meio sorriso. “mas por enquanto, agradeço pelo elogio.” estava mais acostumada com olhares rápidos e comentários genéricos do tipo ai que bonitinho quando permitia que alguém visse o que fazia, então a menção aos rótulos não passou despercebida e ficou ressoando na cabeça dela por alguns segundos. franziu levemente a testa, curiosa, os olhos passeando do caderno até o rosto do outro. “com o que você trabalha?” a curiosidade venceu, a pergunta escapou antes mesmo da mente processar se pareceria intrometida ou não. “te aviso sim, com toda certeza. pode deixar.” inclinou um pouco a cabeça para o lado, semicerrando os olhos, como se estivesse avaliando um quadro. “e qual nome eu deveria colocar na legenda?” questionou, afinal, até aquele momento ainda não tinham se apresentado.
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vinodelucca · 4 months ago
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Felippo arqueou uma sobrancelha, surpreso com a ousadia da garota, ao ponto do seu olhar descer para o copo agora de volta à sua mão, como se avaliasse se ainda tinha coragem de encostar na borda depois daquilo. Era bonita, sim, mas com uma energia caótica que ele conhecia bem demais. E a tempos evitava aquilo. "Bom, Meadow, você parece ser do tipo que não acredita muito em pedir licença" comentou, a voz carregada de ironia, embora mantesse o ar simpático. "Esse café aí era meu único sinal de civilização hoje, então espero que pelo menos tenha valido a pena." Ele levantou o copo numa espécie de brinde informal antes de dar um gole, hesitante. "Talvez fosse melhor começar co a parte de se apresentar antes de roubar o espresso com baunilha dos outros não?"
status: closed ( @vinodelucca)
where: caffè della piazza
Chegava a ser ridícula a necessidade constante de Starla de escapar da realidade. Parecia que seu problema com álcool piorava proporcionalmente ao tédio constante que Monteluna oferecia. No copo de café que carregava, havia, na verdade, quatro doses de uísque — o que fazia a bebida quase intragável. Mas isso pouco importava. Talvez, por sempre agir como se o mundo girasse ao seu redor, Starla não pensou duas vezes: sem cerimônia, roubou o café da mão do outro, dando um gole longo antes de devolver. — Hmmm, so sweet... — comentou, estalando a língua com uma expressão satisfeita. — Qual foi o seu pedido? Muito bom gosto.— Deu um meio sorriso descarado. — Meu nome é Meadow. Sou nova na cidade.
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vinodelucca · 4 months ago
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Felippo olhou para a mulher tentando esconder o sorriso divertido ao ve-la tentar acender o cigarro sem sucesso. "É, a gente não tem muito movimento por aqui, especialmente nas horas mais calmas..." respondeu, com um tom leve botando uma das mãos no bolso relaxado. "Luna Nera, ao menos, tenta manter o nome, mesmo que o pessoal não seja muito fã do agito. Normalmente o pessoal vem para cá depois sabe?" tentou explicar olhando em volta para ver se algum de seus amigos poderia estar vindo. Mas realmente, a maioria dos moradores mais novos sempre começava em algum canto e só vinha quando era expulso. "O pessoal mais novo faz em algum canto afastado. Quem tem canto faz em casa mesmo."
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não esperava sentir falta do agito da cidade grande tão cedo, mas lá estava ashlyn buscando desesperadamente algo que lembrasse um pouquinho de casa. e, para sua infelicidade, tudo parecia tão parado e calmo quanto prometido. poucos bares, poucas pessoas, uma boate aberta. luna nera era sua última esperança e... não entregou tanto. não tinha nem um terço da energia caótica dos lugares que visitava. na entrada da boate, ashe tentava acender um cigarro, se surpreendendo ao ver alguém se aproximar. "você deve ser a primeira pessoa que chega nos últimos..." olhou para seu relógio de pulso imaginário, continuando. "trinta minutos." forçou um sorriso, em seguida, resmungando para seu isqueiro. aquela porcaria finalmente tinha desistido de funcionar. tirou o cigarro dos lábios, jogando no bolso de sua jaqueta junto do isqueiro inútil, voltando a olhar para a pessoa. "essa cidade é sempre assim? tipo, super parada? eu sabia que era assim, mas não imaginei que fosse tão parada..."
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vinodelucca · 4 months ago
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"Ah, então é isso" disse com um sorriso discreto, tentando não parecer completamente envergonhado pela situação. "Nunca pensei que meu sapato fosse atrair tanta atenção." Ele olhou para o calçado, como se realmente estivesse se perguntando como aquilo poderia ter de tão interessante, antes de se livrar da pequena sacola, que logo saiu voando para longe. "Desculpe acabar com sua alegria. Não gosto de dividir muito a atenção de uma mulher bonita... Mas sinceramente, eu sou bem mais interessante do que essa sacola se me permite dizer"
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Mesmo com todas as novas pessoas, Charlie tinha a sensação de que Monteluna tinha permanecido parada no tempo, como se nada tivesse realmente mudado desde que estivera lá anos atrás. Caminhava pela praça, observando as pessoas e só absorvendo a energia do ambiente, como gostaria de ter levado a filha para conhecer aquele lugar, ela definitivamente teria adorado. Estava tão perdida em seus próprios pensamentos que sequer percebeu que estava encarando uma pessoa, não até que ele falasse diretamente consigo, fazendo-a piscar algumas vezes procurando como responder. " bem, difícil não ficar olhando quando se tem uma sacola presa no seu sapato, e quando o vento bate ela fica bem.... é um movimento interessante. " comentou baixando os olhos para o sapato do homem.
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vinodelucca · 4 months ago
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O homem o envolveu em seu abraço afundando o rosto no vão de seu pescoço, depositando ali alguns beijinhos "Está cansado né?" perguntou baixinho se afastando para olhá-lo. A proposta, porém, o fez sorrir, um tanto quanto contente por ser aquele que era chamado para aliviar a tensão de um dia complicado “Você acha mesmo que eu ia deixar você ir sozinho?” brincou roubando um rápido selinho , ou melhor, vários beijinhos enquanto o puxava em direção ao banheiro. Em poucos minutos já estavam em baixo da agua quente, com o som da água abafando gemidos e risadas abafadas, pressionando o corpo de Jannes contra o azulejo frio só pra esquentá-lo ainda mais com o próprio corpo. Cada toque era certeiro, cada suspiro arrancado de propósito. Quando saíram, a água ainda escorria pela pele enquanto se secavam entre toques preguiçosos e beijos roubados a campanhia tocou, tirando do mais velho um gemido de frustração "Vou lá pegar a comida. Não demora senhor..." Disse com um sorriso botando sua camisa novamente e sumindo pelos conhecidos corredores. Minutos depois, já estavam de volta à sala, sentados no sofá com seus pratos na mão e duas taças cheias e uma garrafa de vinho entre eles. “Tá vendo? Isso sim é final de dia decente,” comentou, dando um gole na taça enquanto esticava as pernas sobre a mesinha. “Banho quente, vinho bom, e você gemendo no meu ouvido... Acho que eu devíamos fazer mais vezes.”
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depois de um dia tão perturbado e esticado, merecia um pouco de paz e conforto, não ousaria reclamar então pelas brincadeiras alheias quando tudo o que queria era realmente ignorar a loja e afundar nos braços do mais velho. demorou anos para reconhecer que não havia como ser feliz se encaixando nas expectativas dos pais, mas agora que realmente tinha algo para si, algo que verdadeiramente escolheu manter... aquele peso nos ombros tinha diminuído. fechar a loja rapidamente era quase automático, ainda mais quando sabia quem lhe esperava lá em cima. deixou ligada a luz do corredor da outra entrada de sua casa ao qual usaria para pegar depois a comida e finalmente subiu, os passos rápidos pulando dois em dois degraus. trancando a porta atrás de si por receio dos irmãos darem um jeito de subir ali, relaxava totalmente pela primeira vez no dia. "estou sim, na verdade." resmungou, abraçando-o com facilidade assim que ele estava em seu alcance, os braços rodeando o corpo do mais alto. "meu pai veio hoje, já pode imaginar." acrescentou. "mas essa é uma boa ideia, você vai me esperar aqui ou vai tomar banho comigo?" perguntou curiosos, afastando-se para oferecer um sorriso. um banho rápido enquanto a comida não chegava iria servir para espantar o estresse do dia e a promessa do vinho era perfeita demais para jannes dizer algo contra. as mãos pousavam no quadril alheio, os dígitos alisando distraidamente o local.
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vinodelucca · 4 months ago
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O jovem riu baixo, os olhos ainda fixos no celular antes de voltarem para Abel com um brilho divertido. “Adolescente escreve como se cada letra custasse dinheiro. Você pisca e eles já mudaram a língua de novo.” Encostou de leve o ombro no encosto do banco, relaxando agora que a situação tinha se mostrado mais simples do que parecia. “Dizer só ‘boa tarde’ pode ter o efeito de confundir mais ainda. Eles vão achar que você tá bravo ou algo assim. Funciona com minha afilhada...” Brincou. Felippo era a sensação dos jovens de sua família, era até engraçado porque ele sempre era 'rabugento' com eles. “Mas se quiser que ele trabalhe sugiro que de um horário para falarem pessoalmente” O sorriso dele se abriu um pouco mais, quase cúmplice. “Velho você não é. Só... elegante demais pra essa geração. Velho sou eu que grito para não correrem no meu gramado”
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sentiu uma pontada de alívio ao perceber que não se tratava de algo simples, mas uma terceira opção bem mais complexa para si. não tinha mais contato com adolescentes, e sua filha nunca deu trabalho com mensagens. se inclinou na direção do outro, acompanhando a mensagem conforme era decifrada, arqueando as sobrancelhas. "tudo isso?" em poucas palavras, tudo isso foi perguntado?! abel ficou abismado. pegou o celular de volta, ainda sem acreditar que era só isso o que estava questionando. "acha que teria algum efeito? dizer apenas boa tarde?" a brincadeira fez com que sorrisse, deixando uma risada curta e aliviada escapar. "sou muito novo para ser idoso, é o que minha filha diz."
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vinodelucca · 4 months ago
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"Olha, posso dizer que sou um grande apreciador" Felippo manteve o sorriso de canto, abaixando o olhar para o jornal em sua mão antes de voltar os olhos para o outro, com um ar sereno. "Acho que depende da exposição... algumas são mais sobre mostrar rótulos, outras sobre contar histórias." Deu de ombros, como quem fala por experiência própria, mas sem se gabar disso. " Outras é só quem é mais rico, quem paga mais... Só que disfarçam melhor." brincou com bom humor. Levantou o jornal sutilmente e deu dois toques com o dedo sobre o título. "Aqui eles dizem “sofre pressão do mercado”, mas queriam escrever 'tá na corda bamba e ninguém sabe se segura'. Essa vinícola está em decadência e não foi por falta de aviso”.
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Observou o outro baixar o jornal um pouco, sendo capaz de ler brevemente o título do artigo aberto nas mãos alheia, apesar de vinho não ser sua bebida de escolha, ainda era uma das apreciadas vez ou outra, dependendo do evento. — Você gosta de exposição de vinhos? — Questionou ingênuo, sem saber quem era o rapaz e sua ligação com a exposição. Ashon não deixou de sorrir com o comentário do outro, mesmo não sendo o tipo de comentário que ele mesmo faria. — Elas também são mais sensacionalistas que os sites de fofocas? — Perguntou divertido, imaginando que tudo vinha com um tanto de informação extra.
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vinodelucca · 4 months ago
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O canto da boca ergueu quase num desafio calmo, como se a presença do outro não o desestabilizasse nem um pouco. "Pode ser que importe pra uns. Pra mim? Só se vier numa garrafa bem fechada." brincou dando de ombros. O “obrigado” o fez soltar uma risada baixa "Não é observar... É só que tu tava me olhando com cara de quem tá com o mundo nas costas. Não é algo difícil de ver" E então, inclinou levemente a cabeça, como quem examinava uma pintura antiga, mas por fim suspirou voltando a abrir o livro em seu colo "De qualquer forma, não pé problema meu né? Desculpe-me"
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— De Lucca, Giaccomo... importa no fim do dia? — disse, com a sobrancelha levemente arqueada. Obviamente sabia quem o outro era só pelo sobrenome, mas deixou claro que aquilo, para ele, não tinha real importância. O vinho, no entanto, era bom — e nesse ponto, ao menos, daria o braço a torcer. — Estava pensando... — murmurou, como quem carregava o peso de mil pensamentos pendendo dos ombros. E ele realmente estava. Pensava em como reformaria a casa, o restaurante, como sustentaria o restante da família que, direta ou indiretamente, dependia dele. E, por fim, como traria um crítico até Monteluna. Romeo sabia, com a certeza de quem vive por aquilo, que seu restaurante merecia ao menos uma estrela. E não descansaria até conquistá-la — o sonho do avô. E embora o velho já não estivesse ali para ver... sua nonna ainda estava.
— Obrigado? — disse, meio entre a dúvida e o desinteresse, como se não soubesse ao certo se agradecia ou se afastava.Seu olhar, então, ficou mais atento, mais perspicaz.— E no fim das contas... quem estava observando quem, não é mesmo?
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vinodelucca · 4 months ago
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“Eu também prefiro acreditar nisso” retrocou com uma carinha de menino travesso “E, claro, não tem como me trair com concorrentes, não tem mesmo nada nessa cidade! Os velhos dominaram karaokê da esquina.” Ele fez um gesto amplo com a mão, como quem indicava completa indignação. Aquele lugar era pequeno demais para que os jovens pudessem aproveitar de verdade, mas mesmo quando algo novo vinha não havia o suficiente para mover os que já viviam ali. “Quanto ao DJ...” continuou, com um tom brincalhão, “Você precisa entender de classe. Essa cidade... Podemos dizer que ela desperta o velho que há em você” Riu de leve, divertindo-se com a ideia. “Queria poder te ajudar, dar alguma ideia mais ousado, mas realmente, isso ia acabar com a minha reputação. Eu demorei muito para conseguir tirar o meu nome da boca deles, não quero que volte como uma 'Alec e Felippo fizeram merda de novo'”
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"acho que prefiro acreditar que você anda se divertindo em outro lugar do que a parte de ter algo errado na minha boate." respondeu com um sorriso. "ainda mais que aqui não tem outras boates, então não está me traindo com concorrentes." apesar de dizer aquilo em um tom brincalhão, era a mais pura verdade. havia pouca concorrência ali em monteluna e todas eram apenas por serem bares, nenhuma outra boate para ocupar o tempo daqueles que queriam uma diversão diferente. "menos DJ? cara, e quem você acha que ia tocar as músicas? eu?" negou rapidamente com a cabeça, aquilo seria impossível. "as outras coisas posso até pensar. se bem que menos gente vestida poderia acabar me colocando na cadeia por promover indecência publica ou sei lá." fez um gesto de desdém com a mão livre, tomando mais um pouco do café. "sabe que meu nome sempre rola nas reuniões de associação dos moradores."
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vinodelucca · 4 months ago
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O homem lançou um olhar enviesado na direção das senhoras, com uma expressão teatralmente resignada "Ofender? Não, imagina... fiquei só um pouco sentido no meu ego de leitor concentrado." brincou, encostando melhor na cadeira levando a mão no coração como se estivesse ofendido pela escolha dela. Por fim deu uma risada fraca voltando-se para a mulher ao seu lado. "Mas vou concordar com você, se elas falassem um pouco mais alto, dava pra criar uma linha direta..." Ele voltou o olhar para o caderno dela, a expressão mais curiosa agora, sem aquele ar brincalhão de antes. "Você desenha bem. Tô falando sério. Sempre contrato artistas para fazer meus rótulos... Isso é mais do que muita gente consegue colocar no papel." respondeu apontando para o desenho. "Quando eu entrar nessa sua lista, faço pose dramática. Me avisa antes só pra eu dar um jeito no cabelo. Pinte-me como suas francesas"
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“não sabia que isso ia te ofender.” o riso saiu contido, beatriz não tinha certeza se a indignação nele era verídica ou não, por isso tentou não demonstrar que achou graça na reação de felippo. “com todo respeito, mas que culpa tenho se elas conseguem chamar atenção mais que tudo aqui? dá para ouvir elas do outro lado da rua, não sei nem como você estava conseguindo ler.” era incrível, não importava se fosse no brasil ou na itália, sempre tinha um grupo de senhoras que tinham como única ocupação tomar conta da vida alheia. pelo menos isso fazia beatriz se sentir um pouco mais em casa. o comentário sobre o desenho a fez sorrir mais abertamente, geralmente não mostrava ou pedia a opinião de outras pessoas sobre o que estava fazendo. era uma sensação estranha, mas não era de todo ruim. “olha, eu não desenho pessoas, mas vou te colocar na lista, caso um dia eu resolva tentar fazer um rosto de verdade.”
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vinodelucca · 4 months ago
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Felippo ergueu uma sobrancelha, sem disfarçar o interesse contido pela maneira como ela se posicionava. O sorriso dele veio fácil, com aquele toque leve de charme que era inerente do seu ser. "Se você tivesse mesmo me convencido, eu não estaria aqui parado tentando entender quem, exatamente, está no comando dessa conversa." respondeu, deixando o olhar vagar rápido pela mulher. Não havia julgamento, nem mesmo aquela masculinidade toxica, só reconhecimento. "Negócios... "repetiu a palavra devagar, tentando entender do que ela falava, mas ai olhou para o que segurava "Ah, isso? Não são negócios. Isso é mais um... Interesse pessoal" deu os ombros com um leve inclinar de cabeça levemente "Parece patético, mas gosto de estudar mais sobre vinho... Coisa de família"
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"ah, não quero nada não. só estava olhando mesmo. timidez não faz meu estilo. se eu quisesse algo, nesta altura já teria lhe convencido." verdade era, que além de tentar estar assinalando um tipo de personagem para a pessoa em sua frente, não conseguia também de tocar em um hábito antigo (ou não tão antigo assim). as roupas, a maneira de falar, e até a maneira como assumia que queria algo dele... só fazia com que presumisse que em outro momento de sua vida, escolheria aquele como um alvo perfeito para arrecadar dinheiro. mas, era uma nova mulher. mudada. que trabalhava! então, apenas sorriu. "muitas coisas para resolver em seus... negócios, presumo?" queria saber se estava certa.
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vinodelucca · 4 months ago
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A Tenuta De Lucca repousa suavemente entre as colinas onduladas de Monteluna, cercada por fileiras impecáveis de videiras que seguem o relevo com a precisão de quem conhece o solo há gerações.
A casa principal:
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Em pedra clara com janelas de madeira escura e varandas de ferro batido, tem aquele charme envelhecido que o tempo não desgasta, apenas valoriza. Trepadeiras de buganvílias e heras abraçam parte das paredes, e no pátio central, uma fonte antiga murmura um som constante.
Lá é onde se esconde a adega interna da Tenuta
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Um cômodo discreto, escondido atrás de uma porta de madeira escura no corredor que leva aos quartos, simples, mas ela guarda verdadeiros tesouros da família: garrafas antigas com rótulos amarelados, safras raras que marcaram momentos importantes e até vinhos que nunca foram comercializados, feitos apenas para celebrações íntimas.
Atrás da casa, discretamente integrada à paisagem, fica a cantina — onde os vinhos nascem.
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Um prédio menor, de paredes grossas e telhado de barro, mantém uma temperatura constante naturalmente. Lá dentro, barris de carvalho repousam em silêncio sob a luz baixa, e o ar é carregado com o perfume doce e terroso da fermentação. A área de produção é pequena, quase artesanal, com detalhes em cobre e madeira, e uma aura de reverência.
Mais adiante, um pequeno terraço de degustação
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Com vista para os vinhedos, é ali que os visitantes sortudos podem provar os vinhos da casa e conhecer um pouco mais sobre a história da família De Lucca. A filha mais nova se graduou em gastronomia, oferecendo pratos tipicamente italiano para harmonizar com o mais belo vinho.
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vinodelucca · 4 months ago
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Ele ergueu uma sobrancelha com um sorrisinho que tentava de disfarçar, mas precisou de observar com mais atenção o jeito confiante da garota para se recordar dela. Ela cresceu. E como cresceu. Mas, claro, não era o tipo de coisa que se falava em voz alta." Marzia..." repetiu o nome como se estivesse provando um bom vinho pela primeira vez. "Desculpe o esquecimento... Agora que falou assim, com um leve tom de ameaça e revirando os olhos, ficou bem mais fácil de lembrar." brincou com aquele ar charmoso, cruzando os braços sobre a mesa. "Mas olha, a culpa não é minha, viu? Você era... menor. Tipo, muito menor." Enfatizou com uma mão fazendo um gesto próximo ao chão, rindo depois. "Agora tá aí, adulta, mandona, e com esse olhar de quem comanda o mundo com um pano de prato. Assusta até um De Lucca. mas o erro foi meu mesmo. Um que poderia ser perdoado não?"
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"Deveria estar mais atento. Um dia lhe roubam a carteira e não tem como pagar as suas bebidas." Brincou com o mais velho. Mas era um bom aviso, mesmo que naquela pequena cidade não existia muitos assaltos, ainda era sempre possivel especialmente com as novas chegadas de turismos. "Um café já a sair." Marzia pegou na xícara que o outro aproximou e com a sua mão livre, pegou novamente no seu pano e limpou a mesa rapidamente. "Você vive mesmo no mundo da lua." Os olhos da Santorini reviraram. Ela viveu toda a sua vida naquela cidade e desde que era gente, trabalhava no café que o garoto estava sentado. Como era possivel ele não a reconhecer. "Eu sempre trabalhei aqui, sou a filha dos donos.... Meu nome é Marzia? Já o servi muitas vezes?"
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