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o lobo encarava a mulher, sua expressão comumente inexpressiva revelando que não parecia temer nem a ameaça verbal e nem a bola de fogo formada. na verdade, estava tão calmo que a presença contrastava com a tensão da outra. "explicar o que, exatamente? estar andando pela cidade onde moro?" uma sobrancelha foi arqueada em confusão pela audácia, mas estava longe de querer arrumar problema, em principal os que precisariam ser resolvidos de graça, então moveu os ombros em indiferença. "não devo nada a você." era claro que não tinha medo da morte, na verdade, a ansiava desde que havia perdido a esposa. talvez devesse mesmo dar um passo para frente e acabar com o sofrimento da alma, porém decidiu ignorar os pensamentos intrusivos quando seguiu o que já estava planejado e usou o estreito beco como atalho para a próxima rua, desviando de um corpo que aparentemente havia tido seu sangue drenado. vampiros e sua falta de organização irritante.

Este é um starter fechado com @werewlof

Tão Tão Distante ainda era um lugar novo para Sypha, por isso, sempre que não estava de plantão no Corpo de Bombeiros, ela aproveitava para dar uma volta pelas ruas da cidade - especialmente os becos mais vazios, quem sabe desse a sorte e matasse um vampiro no caminho, a esperança era a última que morria - no entanto, um movimento a sua frente a fez se assustar fazendo com que uma bola de fogo se formasse em sua mão e ao seu redor. - Você tem uma chance pra se explicar, então seja idiota. - foi tudo o que a feiticeira falou, os olhos fixos no rosto masculino a sua frente... não era humano, ela podia sentir. Mas também não era um vampiro. Talvez um lobisomem? Ela não tinha nada contra eles... ainda.

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apesar de todos os mistérios que assolavam a floresta proibida, eden se sentia mais confortável dentro da mesma do que fora dela. todos os perigos já conhecidos não se igualavam às incertezas que tão tão distante vinha apresentando. noite sangrenta? apagão? morte de fadas? o lobo sequer tinha paciência para lidar com tudo aquilo. "não tenho qualquer interesse em te matar." principalmente quando percebeu que aquela era uma figura real, pois eden já havia aprendido sua lição sobre aniquilar príncipes quando perdeu sua esposa no meio da operação. "mas parece perdido e a floresta proibida não é o melhor lugar pra que isso aconteça. o que te trouxe aqui?" finalmente saiu detrás de uma das árvores, expondo a sua forma e demonstrando que não apresentava perigo ao devolver as adagas para o compartimento na coxa. "quer saber? não importa, só siga a trilha oposta ao som do rio. se tiver sorte, sairá daqui antes que os vampiros noturnos apareçam. boa sorte."

(  starter fechado  :  Eden  )    //  @werewlof

Seus pés doíam e sua respiração cada vez mais ofegante. Tinha que admitir, está perdido na flores proibida. Droga. Antes que seus pais e os guardas reais todos perceberem sua falta no castelo, ele já estaria mortinho da silva. Seu coração palpitou mais rápido quando ouviu o som de galhos sendo pisados. Whatever happens ,happens, falou na sua mente e respirou fundo. ── Beleza, você pode me matar, não vou tentar me defender mas deixa eu fumar um cigarro antes? Acho que tenho direito a um último pedido. ── quebrou o silêncio e o suspense, curioso para o quê ou quem encontrou nessa jornada sem rumo e sem finalidade alguma.

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tentava fazer daquela pausa algo positivo, então observava ao redor em busca de companhias indesejadas. as adagas estavam bem guardadas na lateral das pernas, prontas para serem usadas no mínimo sinal de perigo. "floresta proibida." a expressão habitualmente inexpressiva continuava mesmo quando lançou um olhar medido para ela, ignorando a preocupação que a fada exalava. não era hora para se preocupar, era hora para agir. "uma área proibida no sentido sombrio da palavra. não é sobre regras e regulamentos, é sobre a natureza não querer a presença de pessoas boas lá. há forças que vão além da nossa compreensão, coisas que espreitam nas sombras e esperam por presas desavisadas." não se preocupava tanto consigo, pois já estava acostumado com entradas e saídas da floresta, mas ela não chegaria muito longe caso fizesse mais paradas como aquelas e eden não estava disposto a carregá-la. sabia que o ladrão do tal objeto se escondia na escuridão da floresta, então não planejava nada além de entrar, recuperar o que queria e sair. deveria ser mais simples que aquilo. "temos que seguir em frente e chegar ao menos dentro da floresta antes que a noite caia, não podemos nos dar o luxo de ficar parados por muito tempo. a menos, claro, que você também enxergue no escuro."

"a propósito, onde estamos indo?" talvez essa pergunta devesse ser feita antes de sair em viagem com um assassino profissional, mas ao conhecer eden, silvermist preocupou-se apenas em saber se ele se estava disposto a ajudá-la. na metade do caminho estava por um triz de se arrepender da decisão. a falta de costume em percorrer grandes distâncias andando era notável pelas inúmeras paradas, a maioria silenciosas para não incomodar o mercenário, mas sinalizou ao sentir que desmaiaria se desse mais um passo. com as mãos apoiadas nos joelhos tentava recuperar o fôlego, o rubor dominando cada centímetro da face cansada. "não vai demorar muito pra escurecer." em um leve movimento com a cabeça apontou para as gotas de orvalho que começavam a crescer na vegetação próxima, a tenção voltando-se rapidamente para o homem. "quando você fala que é uma área "proibida"… ela é proibida, ou, proibida?"

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what is usually your first thought when you wake up?

         eden normalmente acorda mais cedo do que se levanta, então quando abre os olhos pela primeira vez, o que se passa pela cabeça é um cálculo do quanto ainda pode dormir sem atrasar demais o que precisa fazer durante o dia. ou seja, costuma acordar pelas oito da manhã e levanta apenas próximo às dez.

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how often does your muse cry? do they cry silently, privately, or out in the open?

         eden não chora com frequência, mas quando o faz, nunca é em público. as lágrimas o fazem se sentir vulnerável e, por isso, consegue contar nos dedos de uma mão a quantidade de pessoas que já o viu chorar. quando sente que não vai conseguir se conter, prefere se afastar e adentrar a floresta — é onde se sente em casa e mais confortável para deixar as emoções fluírem, sozinho.

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🌙 MOON

what is your oc’s greatest wish? how far are they willing to go for it?

         o grande desejo de eden era formar uma família com dagmar, sua falecida esposa. hoje, após a morte da mesma, tem tido dificuldade até para pensar em um amanhã então tem tentado viver um dia de cada vez na intenção de achar um novo propósito. parte de si deseja deixar a falecida ir para que consiga seguir sua vida, mas outra parte sente como se a estivesse traindo caso não sinta a dor da perda todos os dias.

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𝐍𝐈𝐂𝐊𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐃𝐀 𝐀𝐑𝐌𝐀: sede pelo desconhecido.

𝐃𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐑𝐌𝐀: as adagas são seus objetos da sorte desde que se entende por gente — tantos anos sendo mercenário lhe renderam proficiência na arma, o deixando praticamente letal quando as porta. apesar de poder ser usada como arma à distância, eden sempre a usa como corpo-a-corpo pois, desde a morte da esposa, não tem muito senso de autoproteção.

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"era?" um pequeno detalhe na fala que eden não conseguiu ignorar, talvez pela esperança em compartilhar o luto com alguém — pela primeira vez. no fim, não adiantava falar sobre morte com quem não a havia experienciado. "experimenta. se gostar, peço mais uma rodada pro taverneiro." e ao que ditava, oferecia o próprio copo pra ela. quem sabe ela gostasse mais daquele tipo de bebida do que ele.

"Eu nunca bebi mais que um vinho. Nosso pai era bem controlador com isso." Mas ele não estava aqui, estava? Que mal faria ela experimentar um pouquinho de bebida? Estava conhecendo tantas coisas novas. "O que você recomenda a uma novata?" Não poderia negar que estava se divertindo muito naquele reino conhecendo pessoas novas e sempre se surpreendendo com o quanto as outras pessoas estavam dispostas a fazerem companhia umas as outras, o total oposto da sua vida no castelo.

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𝐂𝐎𝐌 𝐐𝐔𝐄𝐌: @silvrmisty.

𝐏𝐑𝐎𝐌𝐏𝐓: "i need some time to catch my breath."

a vida de mercenário solitário era uma aventura. em um dia, estava matando pessoas importantes pro comércio ou política da região, em outros, estava ajudando uma fada a encontrar um objeto qualquer que havia sido roubado. nada de grandioso ou especial, algo que estava sendo feito puramente pelas moedas de ouro. "você tem dois minutos." aquele era um dos motivos pelo qual eden gostava tanto de trabalhar sozinho: não dependia de ninguém, poderia seguir em seu próprio ritmo e se responsabilizar por paradas aleatórias como aquelas. "ninguém pode nos ver aqui, já estamos em área proibida. se recomponha rápido."

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𝐂𝐎𝐌 𝐐𝐔𝐄𝐌: @whitcrvbbit.

eden já era peça repetida naquela taverna. o dono sabia que deveria servir sem questionar, qual seria a bebida requerida em sequência e, principalmente, não fingiria se importar em puxar conversa fiada. eden queria silêncio, sofrer sozinho e afogar a dor em álcool. tinha esperança de que talvez aquele dia fosse ser diferente, talvez conseguisse se embebedar o suficiente para não sentir a culpa e a saudade corroer os ossos. estava pronto pra começar a primeira rodada quando alguém sentou na mesma mesa, fazendo com que o lobo encarasse a companhia em perturbação visível — sabia que a taverna estava cheia e os lugares eram escassos, mas ele tinha que sentar logo ali? "o lugar tá ocupado."

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𝐂𝐎𝐌 𝐐𝐔𝐄𝐌: @princkit.

𝐏𝐑𝐎𝐌𝐏𝐓: "i thought it was great what you did out there. stupid, but great."

o nariz ainda sangrava, mas eden não se importava o suficiente para limpar. não sentia dor, não sentia nada além do prazer de ter batido no homem que havia sido expulso da taverna — quem já o conhecia, não imaginava que o lobisomem poderia se portar de forma tão violenta, porém era aquilo que havia se tornado. uma besta. a falecida esposa estaria decepcionada. "é?" eden encarou a companhia, de cima a baixo, tentando se lembrar do homem que falava consigo. não era sempre que recebia elogios pela maneira questionável de se portar, mesmo que fosse por um motivo altruísta. "a única coisa ótima é que eu não vou mais precisar ver aquele miserável assediando alguém por aqui."

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o plano inicial, como sempre, era matar a todos que viessem atrás de si. mas diferente do que era acostumado, tentava apenas desmaiar as ameaças para que se resolvessem com a justiça da cidade depois — não poderia ignorar que estava em companhia da xerife e a última coisa que precisava era passar pelo sofrimento mental diário dentro de uma cela. "aproveite enquanto ainda estão no chão, não vão perder a oportunidade de fugir." eden ajeitou o corpo, como se tentasse relaxar os músculos ainda tensos pela surpresa do ataque. estava cansado, mas aliviado por terem conseguido lidar com o grupo sem maiores problemas. "oferta de paz, mhm." repetiu, pensativo. apesar de toda a mágoa, eden não conseguia negar a gratidão pela ajuda da outra. poderiam não estar em completos bons termos, mas não negaria a companhia naquele primeiro momento. "aceito a bebida."

A vantagem de alguém com o porte pequeno de Red era a velocidade que podia adquirir em seus golpes, utilizando-se de chutes certeiros e alavancas, homens voando quando menos esperavam. De alguma forma, agradecia por poder descontar sua adrenalina e ansiedade em algo físico, acertando-os por baixo e deixando aberturas para que Eden contra-atacasse. Mesmo após esses anos separados, ainda conseguiam entrar em sintonia.

Suas mãos doíam quando o último homem foi ao chão, peito agitado ao olhar ao redor, procurando por alguma ameaça restante, somente um corte superficial na coxa. Se tivesse sorte, poderia avisar algum patrulheiro para ajudá-la a identificar os meliantes derrubados depois. "Não tenho nem como prendê-los agora." Se lamentou, passando a mão pelo rosto, cansada. "Eu aceitaria um suco de morango bem gelado agora... E uma oferta de paz." Riu sozinha, olhos pidões para o lobo.

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o homem que escolhera atacar eden estava no chão, sem vida, e só então o lobisomem percebeu a hesitação dos outros em relação à mulher. estava confuso, no mínimo, até encarar os olhos alheios e entender do que se tratava — parcialmente pois ainda não sabia o que ela era, mas conseguia ao menos compreender a reação dos outros. "belo truque." o comentário veio um pouco antes do segundo ataque, o combate se tornando um pouco mais justo agora que o grupo inimigo ia diminuindo. eden continuava a luta ao lado de megara, criando defesas e formas de permitir que a mulher contra-atacasse. poderiam não ser uma dupla com frequência, mas ao menos tinham sincronia. "te devo uma."

Megara não se incomodou em perguntar as intenções; assim que partiram para cima, ela aproveitou para extravasar suas frustrações e liberar um pouco da energia caótica que tinha mantido inerte nos últimos dias. Inicialmente, ela quase brincava com os homens que vinham para cima dela, dando cortes superficiais com a faca que Eden lhe dera, servindo apenas para enfurecê-los mais. " Esse seria um erro tremendo " comentou, não evitando de escapar um riso curto com a ideia deles virem atrás de uma fúria. Como se para provar as palavras, Megara se permitiu iniciar a transformação, apenas o suficiente para que seus olhos perdessem a divisão de pupila, todo ele se transformando em vermelho-sangue, um sorrisinho de canto felino crescendo ao ver os homens mais perto de si hesitarem antes de virem para cima novamente.

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"uma noite de celebração." repetiu os ditos, pensativo sobre o quanto aquilo fugia da própria realidade. mas não a poderia julgar, não era porque estava triste que o mundo inteiro também deveria estar. "o especial da noite tem algo com groselha e destilado, se não me falha a memória." conforme tentava se lembrar da informação presente em frente a taverna, pedia duas doses da tal bebida para o funcionário. "o que estamos celebrando, afinal?"

💐 ──’ Obrigada." assentiu puxando a cadeira e se sentando, por mais que já fizesse um tempinho, ainda era estranho para Emily algumas das sensações que vinham com estar viva, como se sentar e não imediatamente sentir apenas os ossos contra o encosto e base da cadeira, tal pensamento a fez sorrir. A morena tentava se lembrar se já tinha visto o homem em algum lugar da cidade, como vivia vagando por ai gostava de memorizar as pessoas que encontrava, mesmo que não interagissem, mas não se recordava do outro, por mais que tentasse forçar a memória. "Ainda não, alguma indicação? Acho que gostaria de algo diferente hoje, para celebrar a noite, por qualquer razão que seja"

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"todas as opções possíveis." assentiu com o rosto, recusando-se a estender a explicação. o ar era melancólico, típico de quem estava tendo dificuldade para lidar com algo. era em momentos como aqueles que eden percebia que havia tido o que sempre desejou um dia, mas talvez não tivesse sabido aproveitar como deveria. "não vai beber? aproveite, o dono está de bom humor. as bebidas saem com desconto."

Ouviu o comentário ao lado e soltou um suspiro. Lembrava-se de quando se sentiu daquela forma quando não conseguiam mais sentir o encanto e magia de seu reino. Nunca foi de beber o pai proíbia as filhas. Já era demais o tempo que passavam longe de suas aulas, principalmente ela que dedicava seu tempo ao galope. "Aqui? Ou com você? Ambos são grandes mudanças. que podem ocorrer."