why-no

[why-no]

A verdade é que eu ando impaciente de um tempo pra cá, e quando eu paro pra refletir, sinto um cansaço gigante. Muitos não compreenderiam esse meu esgotamento repentino, e me diriam pra continuar em frente. Mas se um passo abre um novo caminho, é porque também fecha um. E eu não consigo mais me adaptar a essas voltas que a vida me da, porque eu ando sentido algo que não sentia há muito tempo. Medo. Sim, eu ando sentindo medo de muita coisa. Eu tenho várias coisas pra fazer, e não tenho vontade de fazer nenhuma delas. Às vezes eu penso que o caminho certo é só uma questão de ponto de vista, porque nem todas as escolhas resultam em alegrias insuperáveis. Não é o amor, e nem a falta dele que me deixa assim tão sem rumo. É falta de mim, é um vazio irretratável, e sempre acabo aceitando a condição da solidão. Eu preciso dar um tempo nas coisas, antes que eu perca o equilíbrio dessa corda que eu ando me sustentando enquanto o mundo continua dando suas voltas incessantes.

Sean Wilhelm (via seanwilhelm)

[why-no]

Não sei o que temos, não sei o que somos. Só sei que tu me faz um bem danado. As vezes me da saudade, as vezes eu simplesmente vomito tudo o que eu quero dizer. É complicado, nós somos complicados, cada um com a sua loucura, cada um com uma dor diferente. De fato eu me sinto bem com você, acho que foi a sua voz ou o seu jeito tão foda-se pra tudo.Eu sempre disse que eu não me importava, que se tu mudasse eu mudaria junto, ainda não me importo, não me importo de esperar também. As vezes é difícil te entender, difícil mesmo, tu me faz ter um brain damage no minimo umas 15 vezes por dia. Todo fim de dia eu coloco a nossa janta pra tocar e penso em um jeito de colocar a minha casa em uma sacola e ir ai te encontrar.

 Findou (via findou)

[why-no]

Quantas vezes eu não senti vontade de sair do corpo e encarnar um objeto sem vida. Um lápis talvez, ou qualquer coisa inanimada, silenciosa, parada, sem vida. Pois era assim que eu me sentia. Mas passou. Eu chorei, as lágrimas acabaram, tudo acabou. Meus olhos secaram, e eu descobri a inutilidade de chorar por coisas que não valiam à pena. A dor é igual um barco que você observa da praia, parece que está parado, você se distrai com outra coisa, e quando vai ver o barco está longe. Se você estava sentindo uma dor quando começou a ler isso, agora ela é menor do que antes. É difícil de acreditar quando se está mal, tudo vira dúvida, mas eu entendo. Você pode não saber, mas supera. Sua cama parece o melhor lugar, então deite, durma, esqueça. Ou não esqueça, mas deite e coloque sua música predileta no fone, escute e ignore um pouco essa sua vontade de sair por ai, gritando aos sete ventos metade das coisas que sente. Não é errado não saber tudo, só não se esqueça de saber o essencial, que é esquecer. Tudo passa, e não são os momentos perfeitos. Por mais que a dor te lembre e te incomode, ela nunca diz a verdade completa… Ela nunca diz que vai passar.

Sean Wilhelm, (Deplorável)

[why-no]

Sempre acabo cansando das pessoas, seja por elas, ou por mim. Ou a pessoa me sufoca, ou eu me sufoco tentando fazer o meu melhor pra alguém que exige de mim coisas que eu não consigo completar. No final eu acabo me afastando, pois ainda não encontrei alguém que entenda tudo o que eu quero dizer, mesmo quando eu fico em silêncio. Às vezes eu acho que sou complicado demais, sacrifico meu tempo tentando compreender as pessoas, sendo que nem eu me compreendo. Esse jogo nunca tem um fim. Eu tento me aprofundar demais em mentes razas.

Sean Wilhelm, (Deplorável)

[why-no]

Eu me vi em uma guerra, mesmo não querendo entrar em batalha. Não sabia o que fazer, então criei minhas próprias armas. A sobrevivência não tinha nada a ver com a sorte, e minha munição era invisível. Só me sentia protegido quando conseguia esconder algumas verdades, e descobri que meu colete não era a prova de fatos. Resolvi ficar atrás de uma barreira, me escondendo da vida e do tempo, pois eu sabia que ocultava provas que só eles poderiam revelar. Fui fuzilado e fiquei em pedaços, arrancaram meus segredos, e o pior de tudo, eles não avisaram que estavam chegando. Eu tinha uma estratégia, mas fui tão egoísta que não compartilhei com os meus aliados. E talvez essa fosse a única forma de ganhar a luta, dando tiros de sinceridade.

Sean Wilhelm (via deploravel)

[why-no]

Os que me odeiam, que me desculpem, mas a minha memória é tão curta, quanto a minha vontade de olhar pra trás.

Became Insane (via became-insane)

[why-no]

A música é uma ótima companhia. Já me ensinou muitas coisas, relaxou minha mente, preencheu o vazio da minha casa e da minha alma. Me levou pra conhecer lugares novos, me faz sorrir e também me faz chorar. Me prendeu - me surpreendeu… me viciou, e as vezes me disse mais coisas do que muitos livros que eu li. A música me animou e principalmente me inspirou. A música bem feita, é uma das únicas coisas que realmente valem a pena escutar nessa vida.

Became Insane

[why-no]

Então, o ano está finalmente chegando ao fim, junto com ele as suas promessas, as suas metas, esperanças e tudo mais. Agora é a hora perfeita para parar e se perguntar se você fez tudo o que queria? O seu 2012 realmente valeu a pena? Nós temos um mês exatamente para fazer essa porra melhorar, um mês pra deixar de lado o que foi ruim e fazer algo memorável. Nós temos um mês para cumprirmos as nossas metas e as nossas promessas. É menos tempo do que você imagina, portanto levanta a bunda da cadeira, deixa a preguiça de lado e vamos fazer esse ultimo mês ser o melhor enquanto durar. Se permita, não se esqueça que você está vivo, mostre ao mundo do que você é capaz, mostre a si mesmo que você pode muito mais. Bom dia. LUMOS

[why-no]

É ela. A que deixa tudo pela metade. A que usa reticências em todos os diálogos. A que machuca e anestesia simultaneamente. Uma paz melancólica. Um inferno calmo. É ela. A sombra do seu passo. A bandeja vazia em um ambiente faminto. O pesadelo agonizante que não acaba quando desperta, pois não se lembra de adormecer. Não morre, não vive. É ela, a que te prende e da um nó na sua memória. A podridão sem odores. Que te oferece à mão sem a intenção de segurá-la, vive ao seu lado sem a intenção de protegê-la. Só você escuta o silêncio que arrepia a alma quando ela resolve falar. É ela, a tal da saudade.

Deplorável (via became-insane)

[why-no]

O seu coração pesava, A sua consciência gritava, Ela tinha uma mente copiada, Até os olhares imitava. Ela tentou mudar um coração, Mas então ela cresceu, Tentou esquecer uma tristeza, Mas o sorriso ela perdeu. Ela passava o dia tentando esquecer, Mas sempre aquela tristeza aparece, Lembrando-a dos sonhos perdidos, E que um pesadelo não se esquece. Ela pedia ajuda em um mundo de cegos, Ninguém enxergava a vida passar, Viviam como se nunca morressem, Mas a eternidade não poderia chegar. Aquela menina esqueceu o sorriso, Numa multidão passava despercebida. Sofria de um mal sem nome, E no coração levava uma ferida. Ela não sabia se era tristeza, E nem sabia se era falta de vontade, Talvez ela só soubesse, Que levava no peito uma saudade. Sua alma morreu, Mas permaneceu ali, Olhando os vazios do mundo, Que não a deixou sorrir.

“A menina que perdeu o sorriso.” (Deplorável)

[why-no]

Então eu coloco o que sobrou de mim dentro de uma taça, e brindo a vida como ela é.

Sean Wilhelm (via deploravel)

[why-no]

Não sinta com o pensamento, Pense com o sentimento. Um humano comum segue o que pensa, Mas você pode seguir com o que sente. Raciocine com o coração. Só escuta a canção sem ritmo, Quem ainda não ouviu as batidas.

Sean Wilhelm (via deploravel)

[why-no]

E todos que me viram na fila do pão, sabiam o que eu ia comer.

[why-no]

[why-no]

Eu já tinha me esquecido de falar que eu nunca soube o que aconteceu com a gente. Deixamos quase tudo pela metade. Foi um quase amor, uma quase história e talvez um quase romance. Mas hoje nem tudo está pela metade, até porque eu não tenho dúvidas que essa saudade que eu sinto seja completa.

Sean Wilhelm (via nevasca)

[why-no]

Amordaçado em meus extintos fui obrigado à segui-los. Fui obrigado a fazer o que considerava necessário pela minha própria sobrevivência. Encontrei refúgio na solidão e repousei naquele ponto adormecido e silencioso. Era o tal ponto de paz, que ficava distante da rotina que eu adotei. E ali me reencontrei. Era um sentimento raro, mas eu sentia. Tinha a mim mesmo outra vez. Era ali, naquele local esquecido, que uma fera respirava em ritmo aliviado. Exatamente ali, eu podia finalmente deixar as minhas armas na estante e me despir do colete. Eu estava blindado, e percebi que conseguia chorar por outra coisa que não fosse a de sempre, e até encontraria alegria no mais improvável. Acho que finalmente tudo o que me incomodava já não importa tanto, e não estou fazendo pose de pessoa intocável, porque eu tive que me destruir e me reconstruir várias vezes até achar a peça que se encaixaria perfeitamente naquele vazio que não me deixava passar. Eu cheguei, longe talvez. Fazer um pacto com o intimo, ajeitar as próprias falhas e perceber que a única coisa que eu deveria ter procurado esse tempo todo era a minha própria paz que se ocultava atrás dos meus gritos interiores. Mesmo que às vezes eu perca um pouco dessa harmonia imaginando quem poderia estar por perto em um inverno qualquer, eu sobrevivo. Sim, eu continuo seguindo, comigo dessa vez, unanimidade, foi isso que a vida cobrou de mim, e eu respondi. Pelo menos dessa única vez. Mas eu descobri que por mais que eu sinta esse tom de remorso se aproximando lentamente da minha calmaria, eu me mantenho. Até porque eu sei que as coisas mais importantes, eu mesmo joguei na lata do lixo.

Sean Wilhelm (via nevasca)

[why-no]

Ninguém precisa de ninguém, essa é a triste verdade, todo mundo sente vontade de estar só pelo menos um tempo. A maioria nem desconfia, mas talvez um dia descubra que só irá encontrar quem realmente entende tudo olhando em um espelho qualquer.

Sean Wilhelm (via nevasca)