Tumgik
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Até o ar voltar
Hoje eu me sinto como um mar Um mar que precisa de ar para se movimentar Mas o dia a dia me faz perder a vontade de caminhar Sou um mar que sente a falta de tocar o luar E que nem o mais forte sol consegue me fazer brilhar Como voltar? Dentro do meu oceano existem belezas a explorar Mas todos que me tocam só fazem a tristeza ressaltar As belezas são profundas, precisa de força para atravessar Quem vai encontrar? O gatilho para o ar voltar Quando o luar voltará a me tocar? Até o equilíbrio reinar Tufões se formam sem eu esperar Sofro entre a escassez e o esbanjar Daqui, admiro o luar que não quer tocar meu mar Me preparo para os exageros tentando não desesperar Querendo desaparatar Olho para trás Vejo a terra firme que não pode alterar Seguro as crises e luto contra a natureza e protejo minha razão de existir J.I.
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É mais que um acessório.
Quando acordo, é o primeiro que eu procuro. Quando vou dormir, só me despeço depois das luzes apagadas. 
Com ele, posso ver meu filho crescer, os amores chegarem e irem embora, ter segurança em dirigir e andar pelas ruas.
Sem ele, eu não consigo ir a lugares, tenho dores de cabeça e enjôos constantes. Eu não vejo meus amigos, amores, sinais ou meu filho. 
Através dele a clareza do mundo, a beleza de pessoas e lugares se ressaltam. A vida é muito mais bonita e segura.
O óculos é mais que um assessório, é uma muleta para o cérebro. 
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