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Olá, prazer! Meu nome é Larissa, tenho 18 anos e sou estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Goiás. Essa página foi criada para a exposição dos meus trabalhos para a disciplina de Jornalismo em Web, e tem como objetivo apresentar temáticas que envolvam os diferentes tipos de empreendimentos existentes em Goiânia. Espero que gostem!
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work-style-blog · 6 years ago
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Slow Fashion: Uma nova alternativa de consumo
O movimento, que é uma alternativa à produção em massa, vem ganhando forças em Goiânia
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Foto: Instagram I @basitestore
Denominada fast fashion (em português, moda rápida), a produção massiva de roupas realizada em um curto período de tempo, não necessariamente com qualidade, é o tipo de confecção mais executada pela Indústria têxtil na atualidade. Esse tipo de fabricação surge com a finalidade de otimizar o tempo, e para isso, as consequências geradas são preocupantes. 
De acordo com matéria da WRI Brasil e pesquisa realizada pela ONG Remake, 75 milhões de pessoas trabalham produzindo roupas hoje (80% desta produção é feita por mulheres entre 18 e 24 anos). Trabalhadores do setor de vestuário em Bangladesh são pagos em torno de US$ 96 por mês, sendo que a tabela de salários do governo sugere que uma pessoa precisa em média 3,5 vezes esse valor para ter suas necessidades básicas atendidas. 
Somado a isso, relatório do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos revelou a existência de trabalho infantil e de trabalho forçado na indústria da moda no Brasil, Argentina, Bangladesh, China, Índia, entre outros países. 
Lutando contra esse tipo de produção, surge o slow fashion (em português, moda lenta) como possibilidade de consumo. Esse movimento é uma alternativa que busca maior sustentabilidade no mundo da moda, priorizando o consumo de marcas locais, a relação entre consumidores e produtores,  preservação de recursos ambientais e produção em pequena ou média escala com preços que englobam custos sociais e ecológicos.
Em Goiânia, o Empório Armário, brechó localizado no Setor Central, é uma das casas comerciais adeptas ao movimento. A idealizadora do local, Thaís Moreira, afirma que a luta contra o fast fashion é a luta contra a exploração humana e do meio ambiente. 
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Foto: Instagram I @emporioarmario
‘’Lojas tradicionais, como as fast fashion, buscam lucro excessivo sobre a exploração de mulheres, crianças, imigrantes e recursos naturais. Gasta- se muito recurso humano e natural para produzir uma nova peça, a indústria da moda é uma das mais poluentes do planeta. Ao consumir em comércios adeptos ao slow fashion, você aumenta a vida útil do que já existe, poupa recursos naturais e humanos. Diminui o lixo e o impacto deste.’’, argumenta Thaís.
A particularidade dos produtos também é pauta levantada pelo movimento da moda lenta. Aloma Schmaltz, designer e criadora da marca de sandálias femininas Cora Atelier, afirma que a principal diferença entre consumir em lojas tradicionais e marcas independentes é que o consumidor pode ter um produto mais autêntico, com mais personalidade e estilo. Além disso, a precificação também se difere.
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Foto: Instagram I @cora.atelier
‘’A questão de preço também muda, tem marcas que praticam preços ridículos, mas é porque produzem em larga escala e com qualidade baixa, e tem aquelas que praticam preços muito altos. Então o que as marcas independentes procuram fazer é ter preços justos, mas como a gente não consegue escalar a produção, nós não conseguimos concorrer com essas lojas tradicionais.’’, esclarece a designer.
Já a pequena empreendedora Kamila Nascente, dona da marca de produtos para vestuário feminino Basité Store, frisa que ao apoiar marcas independentes também alimenta a economia local, já que além de ajudar o pequeno empresário, o consumidor ajuda todo o ciclo de pessoas que fazem aquele comércio funcionar, como lojas de tecido e costureiras.
‘’Eu acredito que esse movimento pode ajudar os consumidores a ver que realmente é necessário apoiar os produtores locais. Porque hoje em dia a gente tem aquela sede pelo consumo de marcas importantes, muitas vezes só por aparência, para mostrar que se tem aquilo. Então, apoiando o comércio local, você apoia esse consumo consciente, de comprar o necessário, peças de qualidade que você sabe quem fez e de onde vieram’’, complementa Kamila.
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work-style-blog · 6 years ago
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Movimento a favor dos artesãos e artistas contribui para a valorização do trabalho independente
Campanha ‘’Compro de quem faz’’ busca incentivar o consumo sustentável e local
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Foto: Instagram I @mercadodascoisas
O movimento ‘’Compro de quem faz’’ foi criado em 2015 com o objetivo de ajudar os comerciantes artesanais a serem mais reconhecidos e valorizados pelos seus produtos. É uma ação nacional, que em Goiânia ficou conhecida com o surgimento do Mercado das Coisas em 2016, que ocorre todo mês no Colégio Lyceu, localizado no Setor Central. 
A organizadora do evento e estilista Thaty Cunha, é a favor deste movimento e conta com aproximadamente 40 marcas autorais apoiadoras do Mercado. Segundo ela, o objetivo da feira é fazer a ponte entre o artista e o consumidor final, fazer com que essas pessoas sejam vistas e com que as pessoas comecem a ter uma outra visão em relação a comprar de quem realmente produz e de aquecer a economia criativa da cidade. 
Essa vertente comercial que trabalha com artesanato é uma das opções que os novos empreendedores recorrem para começar uma nova marca, já que o sucesso do empreendimento é incerto e começar com produções em média ou larga escala é se submeter a um alto risco caso o negócio não decole. Dentre essas lojas, estão a Flor de Ipê, Flawless Íntima, Bordô e Cheia de Miudezas, que possuem comércio virtual no Instagram e participam do Mercado das Coisas.
A marca Flor de Ipê trabalha com a venda de produtos como bolsas, estojos, necessaires e carteiras. As responsáveis pela produção e administração da loja são Rosana Vieira e Lara Vieira, mãe e filha, respectivamente. Elas veem a campanha ‘’Compro de quem faz’’ como uma iniciativa importante para o ganho do comércio local.
‘’O produto artesanal é único, e é o tipo de trabalho que tem que ser valorizado porque as peças são trabalhadas com uma certa exclusividade. Existe o valor sentimental que é empregado em cada produto. Então é aí que entra a importância da campanha, que nesse mundo industrial tenta resgatar a importância do trabalho local, que alimenta e movimenta o comércio da região’’, explicou Lara.
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Foto: Instagram I @florde_ipe
A exclusividade do trabalho manual é também característica da empresa Flawless Íntima, que possui uma loja dedicada inteiramente a produção de roupas íntimas mais confortáveis e de qualidade para o público feminino. É um comércio familiar que começou em 2015 entre Erilene Aparecida de Paula e suas duas filhas, Amanda Feitoza e Maria Cecília.
‘’Uma vez eu comprei alguns sutiãs de renda em uma loja online, paguei muito caro e as peças eram muito mal feitas. Aí como minha mãe já trabalhava com costura, ela viu as peças e me falou que poderia fazê-las tranquilamente e com muito mais qualidade’’, disse Amanda sobre como foi o início da produção. Ela começou vendendo para algumas amigas e atualmente, possui clientes em Goiás e em outros estados brasileiros.
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Foto: Instagram I @flawlessintima 
Além da maior atenção dada a confecção dos produtos - por cada um ser feito individualmente e à mão - quando há sobras de material, as chances de eles serem reutilizados são maiores do que em produções industriais de larga escala, que de acordo com o relatório da Fundação britânica Ellen MacArthur, ‘’A new textiles economy: Redesigning fashion’s future’’, nas indústrias têxteis o equivalente a um caminhão de lixo cheio de sobras de tecido é queimado ou descartado em aterros sanitários. E anualmente, 500 bilhões de dólares são jogados fora com peças pouco usadas e que quase nunca são recicladas.
Para além da produção de vestimentas, a loja Bordô trabalha na confecção de bordados decorativos feitos à mão, exclusivos e personalizados de acordo com o gosto do cliente. São peças feitas em bastidor (material circular em madeira que sustenta o bordado) pelas mãos do designer Francisco Ismar Gomes Costa. E outra característica do trabalho de Francisco é a reutilização de materiais que sobram no processo de produção dos bordados.
Ele trabalha com madeira de reflorestamento e os retalhos de tecido são utilizados nas embalagens, que também são bordadas e personalizadas. Em agosto deste ano, o designer foi convidado a participar de um projeto do Colégio Marista de Goiânia baseado na cartilha da Organização das Nações Unidas (ONU) para a erradicação da fome e pobreza até 2030. Ele deu aulas de bordado e pôde reaproveitar materiais, ensinando os estudantes a como evitar o desperdício.
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Foto: Instagram I @bordoamao
O trabalho manual também pode auxiliar na manutenção da saúde mental. Um estudo realizado em Maringá (PR), por Márcia Glaciela da Cruz, mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Maria Angélica Pagliarini, doutora em Filosofia da Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), constatou que praticar atividades artesanais contribui para melhoria da qualidade de vida de mulheres que se encontravam em situação de sofrimento emocional.
Lara Cunha, criadora e administradora da marca Cheia de Miudezas, fundou a loja em 2014 com o objetivo de motivar sua avó, Eusa Maria, a costurar como uma atividade de saúde mental. ‘’Minha avó começou a costurar porque ela sempre teve facilidade e precisava fazer isso como uma atividade de saúde mental. E eu quis criar a loja para ela ter motivação para fazer isso, porque não achei que adiantaria ficar costurando só por costurar’’, contou Lara.
A Cheia de Miudezas ficou parada por algum tempo, mas voltou a ativa em 2018 com as duas participando da produção. Lara é a responsável pelos itens decorativos, o contato com os clientes e a administração, enquanto sua avó produz os itens que necessitam de costura. Os produtos da loja são focados em itens de papelaria (como estojos e marcadores de livros), tendências do momento e peças direcionadas ao público que frequenta festas universitárias, como pochetes e doleiras, ideais para carregar documentos e telefones celulares.
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Foto: Instagram I @cheiademiudezas 
Opinião de consumidoras
Thienne Feitosa Rissatto, 20 anos, conhece o Mercado das Coisas e é adepta a consumir produtos desses empreendedores, comprando sempre produtos de papelaria da Cheia de Miudezas. Ela valoriza a movimentação do comércio artesanal e a exclusividade que existe na confecção das peças. ‘’Eu sempre compro algo que preciso e se destaca das lojas comuns, poderia ser um produto simples, mas posso escolher algo que reflete minha personalidade pagando um preço bom’’, comentou.
Clara Lima, 18 anos, outra consumidora desse tipo de mercadoria, afirma que além de comprar as peças por achá-las bem-feitas e bonitas, as adquire também pela sustentação destes empreendedores no mercado, tirando o poder comercial das mãos únicas e exclusivas de quem controla os meios de produção.
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work-style-blog · 6 years ago
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Encontro de empreendedoras chega à sétima edição em Goiânia
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Foto: Instagram I @lilianfreitas8016
A sétima edição do Encontro Padma: Clube de Mulheres Empreendedoras ocorreu na última segunda - dia 10 de junho - das 19 às 22 horas. O evento foi idealizado pelo Instituto Padma e teve como local de encontro o Estúdio Nancy Ribeiro. Ele foi aberto com um momento de meditação coordenado pela Fisioterapeuta Lilian Freitas e com apresentação de dança do ventre da dona do local, a dançarina Nancy Ribeiro.
Em cada encontro, é discutido os principais desafios do dia a dia da mulher empreendedora. As participantes compartilham experiências, oferecem ajuda, apoio e sugestões com o objetivo de  criar uma rede exclusiva de mulheres que cooperam umas com as outras, independente da área que atuam.  ‘’O empreendedorismo é uma das formas de mudar o mundo. Nós, empreendedoras, temos um papel crucial na mudança da realidade do país em proporcionar um mundo mais justo, igualitário e amoroso, para os próximos homens e mulheres’’, é argumentado nas redes sociais do evento.
O encontro é apenas uma das iniciativas promovidas pelo Instituto, em suas redes sociais, o Padma é descrito como referência de acolhimento para todas as mulheres que buscam o despertar pelo caminho da consciência, autoconhecimento e superação, através do Coaching e Karatê. A coordenadora do Instituto e professora de karatê, Anna Carolina Prestes, afirma que o foco do projeto é promover a união entre as mulheres.
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Foto: Facebook I Instituto Padma
‘’Muitas pessoas me perguntam por que o Instituto Padma trabalha exclusivamente com mulheres, e para explicar eu vou responder utilizando o significado da palavra comadre. Essa palavra vem do espanhol e significa o ato de ser mãe uma da outra, ou seja, ter instinto de cuidado, de afeto. Sendo assim, o Padma promove espaços de acolhimento e de conexão entre as mulheres para potencializar a força feminina’’, esclarece a professora.
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work-style-blog · 6 years ago
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Livraria Palavrear recebe oficina sobre Arte e Meditação em Goiânia
A produção artística conectada ao processo meditativo e ao autoconhecimento são os propósitos do projeto
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Foto: Instagram I @palavrearlivraria
Arte e meditação, esses foram os dois temas abordados pela oficina de colagem recepcionada pela Livraria Palavrear, no Setor Leste Universitário de Goiânia. O evento ocorreu no dia primeiro de junho, das nove às treze horas e foi ministrado pela artista visual e professora Vanessa Neuber, graduada em Design e pós-graduada em História da Arte. Suas criações englobam arte e design, publicações e zines, bordados e papelarias.
O principal objetivo da oficina foi, além de apresentar as diversas possibilidades da produção de colagens, valorizar o processo de criação da imagem, por meio dos sentidos e do autoconhecimento. Neuber afirma que o projeto é uma experiência ímpar e a oportunidade de desacelerar diante do caos interno e mundano, olhar para dentro de si e mergulhar mais profundamente no universo criativo particular através do processo meditativo.
A Palavrear foi um dos espaços da cidade a recepcionar a oficina de colagem. A livraria, cafeteria e editora, inaugurada em 2017, comumente recebe eventos culturais, como lançamentos de livros, oficinas e apresentações musicais. Nas redes sociais é exposto que o desejo de viver em meio aos livros e difundir boas ideias, aproximando pessoas e construindo redes de reflexão crítica e transformação do mundo são os combustíveis da Palavrear.
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Fotos: Instagram I @palavrear​livraria
A fim de conservar a estrutura  da década de 1970, a proprietária e arquiteta Helloá Fernandes preservou a originalidade do casarão construído logo após a Segunda Guerra Mundial. No site da livraria é apresentado como se deu o processo de construção do espaço. ‘’A preocupação com os detalhes – desde a opção pelo cimento queimado e pelos ladrilhos hidráulicos para o piso, até o desenho das portas e janelas de ferro, passando pela criação de estruturas sólidas e espaços funcionais para o funcionamento de uma livraria, editora e café marcaram o trabalho da arquiteta’’.
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work-style-blog · 6 years ago
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Casarão de Goiânia recebe eventos culturais no centro da cidade
Com o objetivo de movimentar a vida cultural em Goiânia, a Casa Liberté surge como um lugar de diversão, mas também de reflexão e debate
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Foto: Instagram I @conceito062
Movimentando as noites de Goiânia,  no dia 22 de maio a Casa Liberté recebeu a premiere de lançamento do ‘’extended play’’ (EP) ‘’Arte Proibida’’ da banda alternativa goiana Guerrilha dos Coelhos Mutantes. O evento teve início às 17 horas com uma discotecagem especial preparada pela banda e, às 21 horas, o EP foi lançado com projeções de vídeos e clipes. Segundo anunciado pela banda em suas redes sociais, os ingredientes para a composição deste trabalho foram  a rebeldia do punk, o bailão submerso na psicodelia do  new wave music e acidez de um rap de mensagem.
Segundo o idealizador da Casa Liberté, jornalista e ilustrador Heitor Vilela, de 25 anos, as atrações recebidas no local são, no geral, aquelas que comportam temáticas como cultura independente local e nacional, artes visuais, música, performances, danças e principalmente rodas de debates, palestras, cine debates e atividades do gênero. 
‘’Eu trabalhei com Jornalismo Cultural nos últimos 5 anos, como editor do caderno de cultura do Diário da Manhã e no Jornal Metamorfose. Então conhecendo a cena cultural um tanto engessada da cidade, queria abrir um local que rolasse cultura, música, bebidas, comidas, performances e debates políticos e sociais relevantes, tudo isso a um preço acessível’’, contou o empresário.
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Heitor Vilela para o CurtaMais I Foto: Curta Mais
O espaço foi inaugurado em outubro de 2018, após a festa "Liberté Maio de 2018" ,organizada  pelo coletivo de mídia independente Jornal Metamorfose em memória dos 50 anos do levante popular conhecido como Maio de 68. Heitor faz parte do coletivo e após a festa, em 23 de Maio do ano passado no Cabaret Voltaire, ele começou a idealizar a Casa Liberté. Ele ainda conta como está sendo a receptividade do público goiano.
‘’A receptividade foi e está sendo excelente. Como disse antes, trabalho com Jornalismo Cultural e conheço a maioria dos espaços alternativos e mesmo os mainstream da cidade. A ideia era criar algo que as pessoas já gostam com o diferencial de algo que a cidade era carente. Nisso entra a escolha do local: um casarão no centro. Até então os poucos espaços culturais alternativos do centro haviam fechado. Então tinha um interesse na renovação da cultura, arquitetura e movimentação no centro da capital. A galera adorou e continua colando na casa, contribuindo com ideias e projetos, que sempre mantém a casa ocupada e ativa’’, finalizou o jornalista.
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work-style-blog · 6 years ago
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Feira das Minas é atração mensal em Goiânia
O evento surgiu em 2018 e já atrai os olhares da população goianiense
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Foto: Pauline Arroyo
A oitava edição da Feira das Minas, primeira feira criada para enaltecer empreendedoras na capital de Goiás, ocorreu dia cinco de maio, das dezesseis às vinte e uma horas da noite, no Centro Cultural Martim Cererê, localizado no Setor Sul da cidade. O evento é realizado uma vez ao mês, sempre aos domingos, e a última edição foi direcionada ao dia das mães.
Brechós, artesanato, comidas e tarot são alguns dos produtos e serviços disponibilizados para o público, além de apresentações artísticas - como dança, teatro e música. Uma das organizadoras da feira, Pauline Arroyo, de 21 anos, afirma que a ideia surgiu junto com as parceiras de seu antigo brechó, Julliany Oliveira e Isadora Souza. Elas tinham vontade de reunir a loja com outros empreendimentos de pessoas conhecidas. Só que, no fim das contas, muitas garotas estavam dentro da iniciativa e juntas, elas decidiram levar aquilo adiante, com o objetivo de incentivar projetos de mulheres não reconhecidas.
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 Oitava edição da feira contou com a presença de mais de quinze marcas. Foto: Pauline Arroyo.
Por ser estudante de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, Pauline afirma que também sentia a necessidade de apoiar as colegas de curso. ‘’ Com as Artes Visuais, eu sinto que as pessoas não tem nenhuma visibilidade. Desde sempre eu vejo que meus amigos não conseguem vender seus desenhos e as coisas que eles fazem. Percebi que eu poderia tentar ajudar de alguma forma’’, reitera.
Além disso, o evento conta com bate papos sobre temas que variam de edição para edição. Pauline afirma que com o crescimento da feira, elas decidiram levar para aquele espaço discussões que teriam o objetivo de quebrar tabus. Advogadas, psicólogas e sexólogas já marcaram presença, discutindo pautas como abuso no ambiente de trabalho e a vida sexual feminina.
Clientela
Para os consumidores, a reflexão objetivada pela feira sobre o empreendedorismo feminino é algo que as organizadoras conseguiram alcançar. A estudante de fisioterapia Marianna Tavares diz que nunca tinha parado para pensar nos produtos confeccionados por mulheres, e que no fundo os valoriza mais por saber como o ramo comercial é difícil para elas.
Já trazendo um olhar masculino para a discussão, Augusto Oliveira conta que nunca tinha refletido sobre a importância de um evento realizado só por mulheres. ‘’ Eu não via diferença entre empreendimentos femininos ou masculinos, tudo era comércio. Mas esse tipo de iniciativa me fez refletir que para além da questão financeira, existe a questão do empoderamento feminino’’, conclui.
Dados
Em pesquisas realizadas em 2016 pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e em 2019, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), foi divulgado dados referentes ao empreendedorismo no Brasil, aprofundando nas diferenças de gênero da parcela empreendedora do país.
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Infográfico por: Larissa Souza Silva
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