Tumgik
wthels · 10 months
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Tamanhos
Trabalho numa loja de varejo em um shopping na Zona Leste de São Paulo. É muito comum para mim ver peças de roupas etiquetadas como P, GG e M ou 32, 36 e 44; mas as vezes ocorre de eu ver essas mesmas etiquetas em pessoas.
Como se fosse possível classificá-las entre si como pessoas grandes e pequenas.
Não me refiro à tamanho físico, mas sim como elas se portam num espaço.
Pessoas pequenas ocupam pouco espaço. Perdem-se num ambiente grande por não saberem administrar. Tornam-se gananciosas, não sabem o limite do próprio espaço e começam a tomar o dos outros; às vezes sem querer, mas geralmente querendo.
Pessoas grandes por outro lado tomam o espaço necessário, normalmente são obrigadas a se encaixarem em lugares menores do que si apenas por serem os únicos disponíveis, mesmo as vezes sendo grandes demais para aquele ambiente tão pequeno. Mas não tomam o de ninguém, sabem quais são os limites e até onde podem ir.
A comparação é inevitável. A frustração surge repentinamente como um soco no estômago.
Se você já tem tanto, mais até do que merece, por que ainda deseja mais?
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wthels · 10 months
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Eu não sei o que dizer.
Eu não sei nem se há algo que eu possa dizer.
What I'm even doing here?
Eu não pertenço a lugar nenhum.
Eu não me encaixo em nenhum espaço.
What can I do to make everythingbetter?
Não há nada que eu possa fazer.
Não há nada sob meu alcance.
I want to runaway.
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wthels · 10 months
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Eu não sei o que dizer.
Eu não sei nem se há algo que eu possa dizer.
What I'm even doing here?
Eu não pertenço a lugar nenhum.
Eu não me encaixo em nenhum espaço.
What can I do to make everythingbetter?
Não há nada que eu possa fazer.
Não há nada sob meu alcance.
I want to runaway.
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wthels · 10 months
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Conheci cada centímetro do teu corpo;
Senti na minha língua o teu gosto;
E ainda sim, nunca consegui ver a verdade no teu rosto.
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wthels · 1 year
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É estranho estar acostumada a fazer o que se deve fazer, porque em momentos de espontaneidade o impulso parece extremamente errado.
Como não agir de uma forma que sempre esteve acostumada a agir?
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wthels · 1 year
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ブナ林
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wthels · 1 year
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by juancarlosbogarin
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wthels · 1 year
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“I think too deeply about everything. I still don’t know if that allows me to see more of the world, or less of it.”
— Mobeen Hakeem
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wthels · 1 year
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“Don’t do something permanently stupid just because you’re temporarily upset.”
— Unknown
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wthels · 1 year
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nossa eu ia postar um negócio aqui, mas ficou pesado demais...
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wthels · 1 year
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The magical portuguese villages
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wthels · 1 year
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Hoje eu senti muitas coisas. Ansiedade, tristeza, alegria, nostalgia... Também senti borboletas no estômago, quando ouvi aquela música e pensei em você. Sabe, você tem marcado presença nos meus pensamentos.
Estava aqui quando acordei e quando fui lavar roupa, não só porque tínhamos trocado mensagens que me deixaram desestabilizada, mas também porque peguei em minhas mãos a sua camiseta amarela e sua calça da Adidas na pilha de roupa suja.
Coloquei música para tocar e tentar acompanhar com a minha voz os pensamentos rimados dos artistas até você aparecer de novo quando eu ouvi "Dancing with my phone, thinking about you..."; Respirei fundo e fechei a tampa da máquina, iniciei o ciclo e nem percebi que estava no modo rápido de 20 minutos.
Deitei na cama e olhei para o teto, lá estava você de novo. A máquina parou e eu me senti mal. Mal por não prestar atenção e ter de gastar mais água, mais dinheiro; e causar para minha vó mais preocupação. Ela me olhou com confusão no olhar quando disse que teria que lavar a roupa de novo. Eu não lavei. Separei as mais sujas para esfregar na mão. Naquela hora, você não estava lá; mas eu preferiria que estivesse.
Tentei lavar na mão, mas minha pressão começou a cair. Tudo bem. Deixei para lavar depois. Recebi uma notícia boa do emprego e isso me deixou mais leve. Você apareceu na minha cabeça de novo e foi a primeira pessoa para quem contei. Também recebi mensagens da Babi, o que também me deixou mais leve. Um desabafo de quase uma hora com ela alinhou meus pensamentos e acalmou meu coração. E você estava lá, dessa vez eu não estava me sentindo mal.
Busquei meu sobrinho. Fiz leite para ele e um pratinho com pesticos, ele só comeu a bolacha. Você estava lá. Então mandei uma foto impulsivamente, sem pensar muito bem. Confesso que um arrependimento bateu, não entendi o sentimento até agora, então o ignorei. Brincamos de bolinha de sabão e assistimos desenho, dessa vez você não estava lá; minha cabeça ocupou-se 100% com imagens do meus sobrinho e da minha avó estourando bolinhas de sabão.
Mas você apareceu de novo, quase como uma luz, quando minha mãe buscou meu sobrinho e a ansiedade para a entrevista chegou. Mandei mensagem para você e saber do teu apoio e ouvir tua voz me tranquilizou um pouco. Estranho. Não é sua função me tranquilizar, mas você é bom nisso.
A entrevista não aconteceu. Fui assistir um filme com a minha vó. Você apareceu de novo, acho que ia gostar do filme. Oito presos sendo transferidos para uma prisão de segurança máxima, quatro deles planejam fugir. Problemas acontecem na estrada e eles se perdem numa reserva ambiental. Achei a princípio que seria um tipo de Tropa de Elite versão Africana. Você apareceu de novo. O idioma era incrível e toda a trama também, principalmente depois que o primeiro assassinato entre eles acontece.
Depois do filme fui comer bolo. Eu e meu padrasto entramos escondidos e em silêncio com um bolo e velhinhas acesas para a minha irmã. Ela se assustou completamente com a surpresa, mas amou que estávamos lá. Você não estava lá naquela hora. Só o sorriso torto de criança que chupa o dedo e os olhinhos brilhantes me perguntando "Você vai dormir aqui comigo hoje?". Não fiquei para dormir e pude ver a decepção no olhar dela, mas não pude arriscar... Principalmente com a situação do jeito que está aqui em casa; não queria que fosse mais uma razão para eu ter que sair daqui. Então, de repente, mais ninguém estava lá.
Nem você, nem o bolo, nem as bolinhas de sabão, nem o desabafo de uma hora; só a ansiedade e o medo. Medo de não pertencer, medo de não ser bem-vinda, medo de ser substituível e esquecível. Então eu me calei completamente e de repente. Disfarcei tirando sarro da Poliana Moça com meu "pai 2" e depois vim para casa.
Arrumei meu quarto por não ter nada para fazer e estar com a cabeça cheia de medos e aflições. Você apareceu. Quando a música tocou de novo, quando peguei sua roupa nas mãos, quando olhei para meu AllStar amarelo, quando olhei para o saquinho de doces e lembrei do moranguete.
Comecei a escrever um texto para você hoje depois que meu sobrinho foi para casa. Eu havia fumado um fininho e minha cabeça ficou nas nuvens. Naquele momento eu não conseguia pensar em nada; e foi tanta paz que tomou meu corpo. Ter a mente vazia, completamente sem nenhum pensamento, fez com que eu finalmente pudesse relaxar.
E então você apareceu.
Nem mesmo quando minha mente está completamente vazia você se faz ausente. Você estava lá. Com esses olhos azuis e esse sorriso de canto que me estremece as pernas. Com o violão na mão cantando Matagal. Com a xícara de café e o cigarro na boca.
Manteu-me em paz.
Comecei a escrever e sem nem pensar direito o título foi "Caralho, você não sai da minha cabeça." e realmente não sai e não saiu até então. O texto ficou horrível e eu nem terminei, infelizmente você nunca chegará a ler nem o rascunho. Sinto muito, a culpa é sua por ter alugado triplex na minha cabeça.
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wthels · 2 years
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"O que houve?" Perguntou sem muito interesse.
"Não estou me sentindo bem." Respondeu num tom curto e grosso já sabendo o que viria depois
"De novo?" Questionou arrogantemente, a falta de paciência e compreensão na voz foi tão cortante quanto a lâmina de uma navalha recém afiada.
"Sim." Uma afirmação simples; sem necessidade de explicação, mas...
"E dessa vez é por quê?" Como uma impiedosa facada no estômago.
"Nada demais." Era tudo.
"Então por que você está triste?" Parecia roterizado e ensaiado, as palavras deslizavam pela língua como a seda da roupa que, na noite passada, deslizara pelos dedos que agora lhe apontavam.
"Eu só não quero falar sobre." Encobriu a verdade, guardou no coração para não falar o que não devia. Sabia como era ouvir coisas que, por mais que verdadeiras, machucavam só por machucar; não eram críticas construtivas, não era algo como um "toque de amigo". Eram ataques, eram bombas, só serviam para isso: machucar.
"Depois você reclama que eu não entendo, você nunca me fala nada." Não foi a boca de quem disse que amargou, o suco gástrico não subiu queimando a garganta de quem disse. Quem ouviu teve que engolir; o refluxo, as críticas e o choro.
Respirou fundo e olhou em volta, não se sentiu mal pelo outro, não se sentiu mal pelo o que disse, nem pelo o que fez. Afinal, o que fazera mesmo? Será que realmente fez algo? Não se lembrava e não se importava; mas podia ver que algo estava errado com quem tinha as mãos ansiosas cutucando os cantos dos dedos.
Então, no meio do silêncio ensurdecedor, enquanto olhava para a cabeça cabisbaixa portadora de olhos carregados de lágrimas, surgiu-lhe na mente a solução e disse, depois de bufar cansado:
"Eai, o que você quer assistir?"
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wthels · 2 years
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wthels · 2 years
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The coldest nights
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wthels · 2 years
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Instagram credit: charming.wanders
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wthels · 2 years
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via lundonlens
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