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lunariverax:
Fazia sentido que o homem parecesse puto ao colocar a cabeça fora do carro com a expressão irritadiça considerando que a mulher berrava, parada em seu caminho, e batia sem qualquer delicadeza no capô do carro. Se fizesse qualquer arranhão ali, seriam meses de salário para pagar um carro tão caro — mas nem sempre a garota era objetiva o suficiente para prever as consequências tão friamente. “Fechou quando eu já estava na faixa!” Uma grande mentira, mas quem se importava? “E mesmo assim, a preferência é do pedestre, você não pode sair assim correndo. Tem escolas aqui perto, e se uma criança sai pela rua sem olhar para o sinal?” Misturava argumentos apenas por ser incapaz de fugir de uma briga, mesmo que estivesse errada ali. O fato de querer gritar com Javier e não poder porque o idiota desligara o celular também era uma das motivações para que Rivera seguisse ali na discussão mesmo sendo mais sensato deixar tudo para trás ao invés de se atrasar além do que já acontecia. “Doida? Olha você não me chama de doida não” Retrucou, semicerrando os olhos. O som das buzinas começava em uma sintonia feita para acabar com o resquício de paciência que podia haver na figura feminina. “Vem aqui e eu te mostro quem é doida.” Ainda acrescentou, olhando em volta para ver se poderia seguir seu caminho. Com o sinal aberto e a quantidade de carros, não parecia ter brechas para que ela continuasse a caminhada sem ser atropelada. Teria que esperar o sinal abrir. “Só se você e seu carro ridículo fizerem outro atentado contra mim. Será que dá pra esperar? O sinal ficou vermelho agora que você me atrapalhou, se não tivesse quase me matado eu já estaria do outro lado e ficaria tudo certo.” Olhou para o relógio, impaciente. “Agora eu tô super atrasada porque você não sabe dirigir”
“ ━━ mentirosa! você nem deve ter olhado pro sinal enquanto berrava no telefone, ‘tava olhando pra frente! ━━ ” retrucou, indignado. era só o que faltava! a outra contar lorota no meio do trânsito pra se safar da responsabilidade - apesar de que não estava totalmente certa. não sabia se realmente era uma região escolar e se existiam muitas crianças atravessando aquela avenida, mas de fato, ainda assim a preferência era do pedestre. inferno. ele não estava tão rápido assim, estava dentro do permitido! se não, certeza que seria multado, e provavelmente nem teria conseguido parar a tempo. “ ━━ é justamente por eu ter parado a tempo pra não te atropelar que eu estava prestando atenção no sinal e na rua! presta atenção você agora, maluca! ━━ ” mais uma vez apontando para o sinal ainda fechado, vince jamais conseguia sair de uma briga sem fazer com que seu ponto fosse validado em uma discussão. “ ━━ é doida sim! magricela doida! ━━ ” apesar de ter gritando a primeira parte, na hora de xingá-la diminuiu drasticamente o tom de voz, num resmungo ao que se ajeitava no carro, movendo-se no banco sem cuidado algum. se aquela mulher fosse menos caótica e tivesse sido no mínimo educada sobre o incidente, vince poderia até mesmo tentar ajudá-la, porque ambos estavam atrasados. poderia pelo menos largá-la no ponto de ônibus mais próximo da avenida ou sei lá, mas não, a louca tinha que instaurar o caos e a guerra no meio da rua. “ ━━ problema é seu que você tá atrasada! quis fazer a coisa toda do jeito errado, deu nisso! agora tá aí há mais de dois minutos parada na rua e vai ter que esperar mais um inteiro! ━━ ”
como se não tivesse sido necessária, o rousseau levou a cabeça pra fora do carro novamente, enquanto outros motoristas atrás dele faziam o mesmo na tentativa de sair de trás do carro imóvel. “ ━━ e ainda me levou junto com você, agora eu sou obrigado a ouvir essas buzinas insuportáveis! ━━ ”
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ultimamente, tudo estava sendo imediato e repentino na vida de vincent. por vezes, até perturbador. o novo cargo, a mudança para los angeles, as novas informações sobre seu passado, as pistas em l.a, a tentativa de tornar-se mais importante na vida de guadalupe e a incumbência de mostrar-lhe um caminho diferente, o sumiço de dante (porque não, seu amigo não havia morrido, e mais cedo ou mais tarde ele descobriria seu paradeiro, nem que tivesse que atravessar o mundo) e, como se não fosse suficiente, a morte repentina de um dos homens que mais admirava no mundo, com quem tinha formado laços rapidamente num lugar que um dia chamara de lar. por mais que estivesse ganhando tanto, por que a vida parecia querer tirar pedaços muito mais importantes dele?
voltar à chicago para o enterro de dom fora uma das coisas mais tristes e confusas pelas quais já tivera que passar na vida. ele estava bem. vince tinha certeza de que estava. não tinha um porquê. isso o revoltava, era mais uma pessoa que mal entrava em sua vida e já começava a fazer diferença e, quando menos esperava, saía abruptamente, sem dar-lhe a chance de tentar mudar algo. ele mal conseguira passar muito tempo no velório - não só porque havia uma enorme quantidade de fãs na parte de fora da catedral chorando por seu autor preferido, mas porque ele não aguentaria ver tanta gente estranha no momento. ficara apenas até o enterro, forçando-se a encerrar o ciclo como sabia que o hellstone merecia.
vira helena lá, como se ela e dominic estivessem em bons termos, claro. sinceramente, não tinha motivo para que ela aparecesse, então não sabia o que ela fazia lá. não era ela que havia terminado com ele? acreditando que ele era a pior pessoa do universo? não devia estar lá. hipócrita, bruxa. eles haviam se amado, não? ela jamais deveria ter ido embora e sido injusta, não se faz isso com quem se ama. também havia conversado com anaïs por um tempo, o suficiente para marcarem de aparecer no antigo café onde costumavam passar o tempo e conversar e, posteriormente, quase sempre na companhia de dom. onde o conhecera. talvez fosse a maior homenagem que pudessem fazer a ele naquele momento, então o faria.
encontrou a morena sentada na mesa costumeira, como se a mesma estivesse vaga apenas pra eles para sempre. o semblante abatido não combinava com a sempre tão altiva e dominadora anaïs e, mesmo que a olhos comuns o efeito da perda na galahad não fossem realmente visíveis, vince sabia dizer quando uma de suas melhores amigas não estava bem. ele não estava de forma diferente. “ ━━ de todas as formas com as quais o dom podia nos surpreender, ele escolheu a pior delas, não? ━━ ” a pequena piada sarcástica não comovera-o em nada, mas forçara-se a dar um pequeno sorriso antes de se sentar em frente à anaïs. “ ━━ eu não consegui ir até a casa dele. muita gente. muito barulho. sabe, ele iria odiar tudo aquilo, aquele drama, aquela gente fingindo ser presente na vida dele. meu deus. isso é loucura. eu havia falado com ele umas três semanas atrás. ele estava levando, anaïs. e aí ele se foi. simplesmente assim. do nada. ━━ ”
@avocata
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atrasado. uma bela primeira impressão àquela que iria ajudar-lhe a encontrar as informações sobre o paradeiro de sua mãe biológica. tamborilava os dedos no volante imaginando que seu dia não poderia dar mais errado. vincent só não questionava suas próprias escolhas sobre ter se mudado tão rápido para los angeles porque a vida lhe dera muitas oportunidades em uma tacada só e, apesar de não ter conseguido se acostumar completamente com o trabalho, o clima, as pessoas e sua rotina nova repleta de novidades e novas tarefas, não era do tipo de homem que desistia tão fácil assim (nunca, pra ser exato. corria atrás de lupe ainda, não?). era questão de tempo até encontrar o que buscava e conseguir o que queria, mas as coisas na vida do rousseau sempre foram imediatas. ele sempre queria tudo pra já, e por isso forçava os meios até que conquistasse. talvez fosse por isso que estava correndo tanto – ainda que dentro do limite de velocidade permitido – na avenida, porque mesmo ali ele precisava ser rápido, seu destino estava há oito quadras dali. acelerara um pouco mais no momento em que o sinal abrira, mas freara bruscamente ao que uma mulher basicamente parecera perder o amor à vida quando desfilou pela faixa com um celular na mão. o susto fizera com que seu coração batesse rápido o suficiente para que sentisse o corpo inteiro esquentar em desespero. por que as pessoas em los angeles eram loucas? passado o susto, vincent permanecia parado na faixa enquanto os demais carros passavam. “ ━━ eu? cego?! mulher, você viu o sinal? tá fechado pra pedestres! ━━ ” com a cabeça pra fora da janela, vince apontou com a mão para o sinal. imaginando que o que ela fazia com o capô era o que provavelmente queria fazer com sua cara, o moreno franziu o cenho, indignado. “ ━━ muito obrigado pelo conselho, vou anotar! aproveito pra te dizer o mesmo, tenho certeza que devem estar recrutando dublês pras atrizes que fazem o papel de gente doida da cabeça andando na faixa com o sinal fechado! ━━ ” respondeu, enfezado. ele ainda era o motorista parado em frente a faixa, com dezenas de carro atrás dele desviando e buzinando. inferno. se antes estava atrasado, agora estava pelo menos dez minutos a mais, de acordo com o trânsito. “ ━━ bem, você estaria no chão agora, e não em pé, tentando acabar com o meu carro. o que você ainda está fazendo no meio da rua? você vai ser atropelada por outra pessoa daqui a pouco! ━━ ” levando em consideração que o sinal demoraria pelo menos mais dois minutos pra abrir, ela corria mais risco atravessando a rua do que ficando parada na frente de seu carro.
É claro que estaria atrasada, considerando que precisara resolver outro problema com a maldita casa. A água acabava praticamente três vezes por semana nos últimos quatro meses, e Luna não fazia a menor ideia do motivo daquele problema; o proprietário não parecia se importar ou mover um dedo para ajudar a resolver. Já deveria ter encontrado outro espaço para alugar, mas a verdade era que não tivera tempo nem para pensar em buscar alguma saída. O ônibus quebrar no meio do caminho tampouco ajudava – nem no horário e nem em seu humor. Depois de descer do transporte no meio do caminho e precisar caminhar embaixo do sol californiano, Rivera poderia quebrar o nariz de qualquer um que lhe dirigisse a palavra. E que maravilha que tivesse que se encontrar com um jornalista pronto para explorar as crianças em situações delicadas apenas para vender algumas cópias de qualquer que fosse o jornal em que ele trabalhava. Certo, ela não sabia se aquele era o caso, mas havia aprendido a esperar o pior das pessoas com antecedência. Duvidava que o tal homem quisesse ajudar, mesmo que a sua chefe tivesse decidido que a visibilidade seria boa. “Javier no me jodas, tienes que resolver esto pronto.” Insistiu para o proprietário e afastou o celular da orelha para conferir o relógio mais uma vez: vinte minutos atrasada. “Es en serio, te lo juro que me voy a bañar en su puta casa si no…” Mal percebeu quando o sinal para pedestres se tornou vermelho, correndo pela faixa a fim de chegar ao destino de uma vez, até ver um carro avançando em sua direção. O automóvel chegou tão perto que ela pode bater as mãos no capô, irritada, interrompendo a ligação. “Você está cego ou o que? Idiota” Xingou, batendo outra vez no carro e voltando a colocar o celular no ouvido apenas para perceber que o maldito homem com quem falava havia aproveitado a oportunidade para desligar. “Mierda” Murmurou, guardando o telefone e cruzando os braços para o rapaz. “Não sabe dirigir não? Da próxima vez que quiser correr, o set de velozes e furiosos é pro outro lado.” Apontou para a direção de Hollywood, longe demais daquela parte da cidade. Com um carro daquele, inclusive, ele parecia fazer muito mais parte daqueles lados. “E se tivesse me atropelado?”
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#me when men compliment me
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