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Capítulo 1 - Quem é Roh? parte 2
-Gabriella?- Phil questionava.- O que é que tá acontecendo? -É um pouco difícil de explicar, eu sei.-Começou Roh (que na verdade é Gabriella).- No futuro o Governante morreu, assim como hoje a noite. Rôh foi o principal suspeito e acabou sendo preso e acusado por Sebastião, que se tornou o novo Governante. Mas na verdade uma coisa maior rolava por trás dos panos pelo ministério e então Roh acabou descobrindo e, com ajudinha de uns amigos, fugiu da prisão. -Mas o que isso tem haver com você estar com a aparência dele?- Joãozinho questionou.-Que poção polissuco é essa que dura mais de uma hora? -Ela não está usando poção alguma.- Falou Phil.- Ela é uma metamorfomaga. Anda, continua. O que aconteceu depois que RôH fugiu da prisão? -Uma surpresa pra muita gente.- Continuou.- Roh não era visto necessariamente como um criminoso foragido para muitos bruxos e bruxas da comunidade. Muito pelo contrário, Roh descobriu que Sebastião foi o verdadeiro assassino do Governante e comandava uma esquema de exército de quimeras que funcionava no subsolo de Brasília. Essas quimeras foram as armas mais ameaçadoras que de certa forma foram usadas para conter os apoiadores de Roh. Nada era muito explicito então não era de conhecimento de todos que o Governante tinha envolvimento com as quimeras. Mas os rebeldes, como ficaram conhecidos os bruxos que tentavam expor todo o esquema estavam sendo esmagados. Foi então que Roh teve a ideia de voltar no tempo e destruir o esquema das quimeras antes de Sebastião. Mas mexer no tempo é algo perigoso e então Roh acabou tomando gosto pelo estudo das criaturas e decidiu se vingar de Sebastião usando as criaturas para o bem. -Então agora Roh voltou no tempo e agora é o chefe do esquema das quimeras e assassino do Governante?- Perguntou Biella. -Sim e não.- Respondeu Gabriella.- Na verdade Roh Roh entrou em contato com o Governante quando chegou nesse tempo. Explicou toda a história. O Governante a princípio foi relutante a acreditar em toda essa coisa de viagem no tempo e que Sebastião poderia ser seu futuro assassino. O Governante gostava muito de Sebastião e não conseguia pensar que o próprio seria seu assassino. Foi então que Roh decidiu mexer em toda história e bagunçou tudo. Não sei como, mas ele e o Governante chegaram a um consenso de que seria melhor que Roh matasse o Governante para assim preservar Sebastião que já não tinha mais envolvimento com o esquema das quimeras. -E você?- Perguntou Biella.- Onde nessa história toda você entra? -Eu vim com o Roh para servir de chamariz. Como só cabiam duas pessoas no vira tempo feito por você, Biella, decidimos que eu era a mais indicada a voltar para tomar a forma física do Roh e eliminarmos qualquer tentativa de extração de informações. -Então além do Roh do presente, e você, ainda tem outro Roh, que é o Roh real do futuro andando por ae? Olha... Isso vai dar uma matéria de ocupar todo o Correio Magicerradense.- Falou Marianne colocando as mãos na testa e sentando no chão. -Mas matéria do que isso?-Cybelle entrava no quarto com um exemplar do jornal na mão.
"PRINCIPAL SUSPEITO DO ASSASSINATO DO GOVERTANTE É INTERNADO NO HOSPITAL DRACO MALFOY" Na capa, uma imagem de Roh sendo levado em uma maca flutuante para um dos quartos.
-Acho que achamos o Roh do presente.-Falou Gabriella.- E acho que ele não está bem seguro no hospital sendo que todo mundo já sabe onde ele está.
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Capítulo 1 - Quem é Roh?
João acordou, sentia tanta dor de cabeça que nem tentava lembrar como havia chegado naquele lugar que fedia bastante. Olhou ao redor e viu que estava dentro de uma jaula, em algum lugar iluminado por velas de fogo azul, haviam muitas outras jaulas, cada uma recheada com uma ou mais criaturas bizarras conhecidas como quimeras, todas dormindo. Levantou, olhou mais atentamente, e não encontrou nenhum outro "humano" ao redor. Não sabia bem se isso é um bom ou mau sinal. Procurou sua varinha e então concluiu que seja lá quem o havia raptado não a deixaria em seu bolso. Olhou para o cadeado que trancava sua jaula e ficou alarmado com o tamanho que era maior que suas duas mãos juntas. "Nossa! Pra que isso, gente?" pensou. Não sabia exatamente quanto tempo havia se passado desde seu despertar, pareciam ter passado horas. Ele deitava, levantava, andava em círculos, por alguns momentos pensou em gritar ou chamar alguém, mas achou que não seria boa ideia por não saber o que o esperava ou até mesmo despertar as feras, que não tinham uma aparência muito amigável. Estava em um tédio tão grande que um mix de surpresa, alegria, tristeza, angustia, esperança, medo tomou todo seu corpo quando uma porta se abriu no extremo da sala e então João se deitou e fingiu ainda estar desacordado.
-Ele está morto? -Claro que não, a queda nem foi tão alta. -Olha, parece que ele tá acordando.
O rapaz fingiu (extremamente mal) estar acordando. Levantou a cabeça e tentou focar a vista nos rostos das duas pessoas que estavam ali. Lembrou então que estava sem óculos e que sua visão não distinguia bem os detalhes.
-Bom dia! Espero que tenho dormido bem.
João não conhecia a voz do rapaz que abriu o cadeado, mas não parecia ser uma voz tão ameaçadora quanto a imagem. O rapaz em questão devia ter uns 2 metros de altura e pesar mais de 100kg. Entrou, pegou o corpo de João e colocou nos ombros como um fardo de arroz bem leve. O outro rapaz fechou novamente a jaula e então saíram do salão e caminharam por um corredor com a mesma iluminação azul. Não falaram nada pelo caminho. João começou a ficar realmente ansioso e tenso com tudo aquilo. Tentou identificar o rosto do outro rapaz que caminhava atrás, mas então concluiu que era completamente desconhecido também. Viraram tantas curvas que se pedissem para que voltasse sozinho João não saberia para onde ir, até que finalmente chegaram em uma sala, também com iluminação azulada, e então o cara grande colocou João em uma cadeira confortável que ficava em uma ponta de mesa com dez lugares, entregou seu óculos e então o rapaz enxergou que na outra ponta se encontrava Roh, que olhou e sorriu.
-Bem vindo, João!- Falou. -Espero que tenha dormido bem. Desculpa a acomodação não ser das melhores, mas desde que viemos para esse lugar não tivemos tempo de arrumar tudo para receber visitas. -Ehhhhh...- João olhou ao redor e depois olhou para Roh com total confusão expressa em seu rosto-...o que que tá acontecendo? -Ah! Provavelmente você não lembre direito. Mas você matou o Governante.- Respondeu Roh naturalmente. -O QUÊ?
Era difícil saber se João estava mais esclarecido ou se tinha desentendido tudo por completo. Mas nesse momento outros bruxos (completamente desconhecidos por João) entravam na sala e tomavam lugares a mesa. Eram todos bem estranhos, com adereços esquisitos nas roupas que variavam de joias a latas com pregos. Um deles usava quatro óculos e só tinha um olho. João ficou em estado de choque.
-Boa noite, caros colegas!- Roh levantou e começou a falar. - Como todos sabem, na última noite, nosso querido João -apontou para o rapaz e todos viraram para ele- colocou fim no velho Governante, como já estava nos planos. Infelizmente, Mínimus- apontou para o moço de 2 metros que carregou João até ali e agora estava sentado ao meio da mesa.-não conseguiu convencer Márcia a estar conosco hoje, muito menos eu. Mas vamos, juntos, brindar. Brindar o novo tempo, onde todos vocês poderão exercer seus estudo e práticas sem restrições comandadas por medo.
Todos começaram a levantar canecas que estavam com bebidas, algumas travessas entraram pela porta voando e pousaram sobre a mesa com comida e então todos começaram a comer e conversar sobre criaturas. Não tardou até João entender que estava com bruxos e bruxas que criavam quimeras e que não estava em uma boa situação.
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NOTÍCIAS
CORREIO MAGICERRADENSE
Em custódia, Roh foge do Hospital Draco Molfoy. Ainda não foram revelados detalhes de como aconteceu, mas o funcionário de Setor de Execução das Leis Mágicas, Phel, foi desacordado e ainda encontra-se em coma.
O enterro foi Governante foi realizado na manhã de hoje contando apenas com familiares e membros do Ministério.
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½ - Quem é Roh?
-Ele está morto? -Claro que não, a queda nem foi tão alta. -Olha, parece que ele tá acordando.
Roh abriu os olhos, sentia dor em todos os pedaços do corpo, não fez esforço algum para levantar ou tentar se posicionar melhor, sentiu certo alívio por estar deitado no chão que era frio, pois o lugar era abafado. Viu uma porta a sua frente, mas nenhuma janela. O lugar era levemente iluminado por criaturas que pareciam vaga lumes em uma bolha, não demorou muito a perceber que estava em uma cela. Quando a porta se abriu entraram Sebastião, Lucão, Phel e Poly. A curandeira foi rapidamente ao rapaz deitado e verificou seus pontos vitais. -O que está sentindo Roh?- Perguntava. -Dooor- respondeu quase que em gemido. -Acha que consegue depor?- Perguntava Sebastião. -Não seja ridículo.- Interrompeu Lucão.- Olha o estado dele. Nem consegue levantar. Acabou de cair de 50 metros de altura. -Ele é suspeito de ter planejado o assassinato do Governante. Ele não é uma criancinha inocente. Ele TEM que falar. -O senhor ae tem razão.- Graniu Roh tentando levantar.- Vamos logo pros finalmente, por que eu não posso ficar aqui tendo alguém rodando com minha cara por ae. -Eu vou te dar um soro que vai aliviar a dor, mas vai precisar evitar grandes esforços.- Avisava Poly lhe dando uma garrafa.
Roh foi conduzido para uma sala que tinha uma aparência bem mais humana, com uma cadeira ao centro e algumas mais afastadas. Sentou-se na cadeira ao centro enquanto os demais continuaram em pé.
-Tomará poção da verdade para evitar qualquer informação falsas.- Informou Lucão enquanto lhe entregava a poção. Tomou.
-Você planejou o assassinato do Governante?- Perguntou Sebastião olhando com um ar de triunfo como se já soubesse a resposta. -Não.- Respondeu Roh, levando a face de Sebastião a alterar completamente sua expressão para uma mistura de surpresa e confusão. -Enfeitiçou João Souza para que o mesmo atacasse o Governante?- persistiu. -Não.- Respondeu Roh com uma expressão calma. -Roh, você esteve no camarim do Governante durante algum momento da Copa?- Perguntou Lucão olhando firmemente nos olhos de Roh. -Não.- Respondeu. -A poção da verdade não funcionou. Não foi feita corretamente.- Falou Sebastião. -Não seja ridículo, Sebastião.- Retrucava Lucão.- Essa poção não foi feita por alunos de CasteloBruxo. São bruxos do Ministério, experientes. -Não seja ridículo...? Você o viu lá. Todos vimos. -Você parece um NoMaj falando assim.- Lucão parou, pensou e então continuou.- Provavelmente Roh tem razão. Alguém está se passando por ele e arquitetou o assassinato do Governante. -Não seja ingênuo. Vai libertar um potencial assassino? -Eu jamais faria isso. Assim como sei que você jamais aprisionaria um inocente. A poção nos provou que ele não é o culpado. Precisa de cuidados médicos e vai ser levado imediatamente ao hospital. -Não pode decidir isso. -E quem pode? -Eu.- A porta se abriu e então João Pedro entrava na sala.- Eu realmente achei que chegaria na metade do jogo, ou coisa assim. Mas vejo que cheguei no início do velório do velho Governante. Levem Roh agora mesmo para algum lugar para que possa receber atendimento médico. Phel, fique atento para toda e qualquer movimentação e mantenha-o sobre custódia.- Phel afirmou com a cabeça com uma expressão séria, apontou a varinha para Roh, e o levou flutuando para fora da sala.
João Pedro era, além de grande amigo de Roh, o Juiz da Suprema Corte dos Bruxos. Quando Roh e Phel saíram da sala era visível nos rostos dos três presentes que coisas boas não estavam por vir. Na ausência do Governante, até que se estabelecesse um novo governante, João Pedro ditava as regras. Seu ato mais recente de libertar Roh da prisão era extremamente polêmico pois era de conhecimento de toda a comunidade mágica a amizade dos dois, e estava claro que Sebastião não ficaria calado. Mas João não expressava temor ou sequer receio, muito pelo contrário, tirou do bolso uma garrafa, abriu e depois tirou 3 pequenos copos.
-Acho que teremos um tempo para conversar e decidir como proceder com os acontecimentos recentes.- Puxou uma cadeira.- Mas no momento recomendo beberem um pouco dessa cerveja comigo. É feita por anões escoceses. Acho que a noite está sendo bem estressante por aqui, encarar isso sóbrio não vai fazer bem a sua saúde mental, Sebastião.- Falou estendendo o copo com cerveja para o homem.
Beberam
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⅓ - Quem é Roh?
-Ele está morto? -Claro que não, a queda nem foi tão alta. -Olha, parece que ele tá acordando.
Quando os olhos de Roh se abriram deram de encontro com inúmeros olhares intrigados e de certa forma hostis. Biela foi a primeira a se pronunciar: -Onde está o Roh? O que você veio fazer aqui? O que significa aquilo tudo? -Eu não sei exatamente... Onde estamos? -Joãozinho.- Biela acenava para o garoto que se aproximava com um frasco.- Se ele não vai ajudar por bem vai por mal.-Despejou todo o conteúdo na boca do Roh (que percebeu que estava aprisionado com cordas enfeitiçadas).
Então Marianne surgiu no meio das pessoas e começou a falar: -No meio da correria, Roh foi atingido por algum feitiço atordoante que o derrubou do alto da torre, mas ainda assim eu consegui retardar a queda dele, mas quando chegamos em solo para buscar, o corpo já havia sumido. Então, por um acaso da sorte, você é encontrado fugindo desesperado tentando pular a cerca do Zoológico para o que parecia ser uma tentativa de aparatar. Mas foi arremessado, bateu a cabeça no chão e desmaiou. Então diz ae, onde é que tá o Rôh?
Por mais uma vez ele fitou atentamente o local. Estavam em um quarto pequeno e fechado, paredes brancas, duas janelas de vidro (trancadas) e uma grande cama de casal onde ele estava sentado e amarrado, estavam no quarto Biela, Marianne, Thiago, Joãozinho, Chassot e Phil, mas era possível ouvir algumas pessoas fora do quarto.
-Eu realmente não faço ideia de onde ele está.-Respondeu com um esboço de sorriso no rosto. -A poção não fez efeito?- Perguntava Chassot abismado. -Não seja estúpido.-Retrucava Joãozinho em tom de ofendido mas surpreso ao mesmo tempo.- No dia em que eu não conseguir fazer uma poção da verdade eu quebro minha varinha e entro em um convento. -Realmente, eu mesma conferi a poção e estava perfeita.- Marianne pensativa continuava fitando Roh.- Ele realmente não sabe onde Roh está. Mas como não sabe onde você mesmo esteve no passado? -Ele não é o Roh.- Afirmou Biella.- Então, responde ae, quem é você? -Eu sou Gabrella Almeida.- Respondeu o rapaz aprisionado.
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(A1+[B2²]¹)²+0.1+F³ouG² - A COPA part. 2
Uma iluminação formidável para tamanha estrutura, toda gritaria necessária e digna de um grande espetáculo, super lotação e bruxos e bruxas para todos os lados, a noite era de clima fresco e mais que agradável. A estreia da copa prometia ser perfeita, de acordo com os planos do Ministério. Chegada a hora para a abertura os atletas entravam em campo executando incríveis manobras exibicionistas. No centro da torre central, o Governante se direcionava para o que parecia ser uma prancha de navio pirata, colocava a varinha próxima ao pescoço e então caiu. Todos os espectadores assombraram-se com o fato. Rapidamente um menino loiro que era apanhador dos EUA disparou voando para o resgate do senhor, enquanto Sebastião Oliveira, que estava no camarim, tentava retardar a queda de 50 metros de altura do Governante. Quando os curandeiros conseguiram chegar ao jovem apanhador que segurava o Governante, foi dada a noticia que se espalhou por todo estádio como fogo em pólvora:
"O GOVERNANTE ESTÁ MORTO."
Inicialmente, todos estavam pasmos com tal afirmação. Até que Lucão e todos os demais presentes no camarote do Governante deram conta de João. O estagiário do Setor de Execuções das Leis Magicas estava parado com os olhos vidrados e a varinha firmemente apontada para o ponto de onde o Governante havia caído.
-Menino, o que você fez?- Perguntava Lucão sacudindo o pequeno João pelos braços que continuava sem reação. -Ele parece enfeitiçado.- Falava a voz de um rapaz magro e alto que acabava de chegar ao camarim. Era RôH, com uma expressão calma no rosto. -O que você tá fazendo aqui, RôH?- Perguntava Lucão.-Como conseguiu passar pelos Aurores? Você sabe alguma coisa do que aconteceu?
RôH levantou a cabeça para Lucão, assim como todos no Camarim encaravam RôH com expressões nada amigáveis, alguns sacaram suas varinhas e outros pareciam estar em posição de captura.
-Calma senhores.- Começou RôH com um certo ar de triunfo.- Não precisamos de tanta hostilidade e desconfiança. João acabou de matar o Governante, está empunhando uma varinha e vocês estão preocupados comigo? Acho que podemos tirar daê, de onde veio todo o erro. Mas acho que o que foi feito não pode ser desfeito então até que se prove o contrário João é o assassino do Governante e.. eu acho que estão demorando bastante pra...
Para susto de todos, uma gritaria começou nas arquibancadas, e quando Lucão se virou para RôH, o mesmo agarrara João pelo braço e descia correndo as escadas.
-Peguem eles.- Gritava Lucão aos Aurores que deviam cuidar da entrada do camarim. No entanto todos estavam desacordados e as escadas estavam enfestadas de criaturas que lembravam carrapatos, mas com um metro de diâmetro e patas roxas que soltavam um pó sonífero. Quando Lucão foi olhar o caos no estadio se deparou com cinco gorilas de 5 metros de altura com cabeça de dragão que cuspia fogo.
-O que está acontecendo?- Perguntava desesperado, Sebastião Oliveira para Lucão. -Não sei. RôH... Acho que ele enfeitiçou João para que o garoto matasse o Governante. -Se o que diz é verdade então prendam-no. Ele está parado bem ali.- Sebastião apontava para RôH que estava parado com Marianne, Thi, Phil e alguns amigos na arquibancada do outro lado do estádio procurando uma maneira de sair dali e se protegendo das criaturas. -Mas não é possível. Não teria como ele chegar tão rápido até lá.- Contestava Lucão.- O estádio é enfeitiçado, não existe maneira de aparatar nos limites. Eu ainda não entendo o que acontece aqui. -Pois eu acho que sei muito bem o que acontece...- Então Sebastião atirou o feitiço que fez RôH cair da arquibancada numa queda livre de 50 metros em direção ao chão.
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(A1+[B2²]¹)²+0.1+F³ouG² - A COPA
Obviamente o governante não estava passando um momento muito bom. Na verdade o cerrado não passava um momento muito bom, nem para os bruxos e nem para os trouxas. A governante dos trouxas sofria vários ataques da comunidade insatisfeita com o governo, enquanto o governante bruxo recebia inúmeros memorandos sobre irregularidades na produção da copa e dos perigos que rodeavam o evento. Era um senhor de 123 anos, muito bondoso e prestativo. Grande parte da comunidade mágica tinha uma admiração fora do comum por ele, mas era visível que já era a hora de aposentar. Não se sabia quem seria o substituto nesse caso. Muitas pessoas apostavam Sebastião Oliveira, um homem de meia idade que liderava o Setor de Finanças Governamentais, era muito famoso por sua honestidade e habilidade em cuidar dos gastos e ganhos do governo. Eram muito raras as notícias referente a corrupção financeira ou semelhantes desde a sua ascensão ao cargo, no entanto era um homem bem inflexível com opiniões divergentes das suas. Do outro lado, um bruxo mais jovem que contava com a admiração de muitos era Lucão, Chefe do Setor de Execução das Leis Mágicas. Tinha uma visão um pouco mais maleável e trabalhava com a opinião de jovens bruxos. Admirava novas idéias e estratégias para melhor administração das coisas. Não era fácil de avaliar qual seria o campeão em uma eleição democrática popular. E ambos eram muito queridos do Governante. -----
-Como você se sente sabendo que tem outro você perambulando pelas ruas, fazendo algo que você não pode saber, mas que você sabe que é algo errado para evitar que você fazer algo errado?- Perguntava Phil para Roh enquanto andavam em direção ao Shopping para encontrar João. -Só a sua pergunta já me fez entrar em uma confusão maior do que a situação proporciona.- Respondeu.- Cara, ele apenas desaparatou na minha frente e eu nem sei o que aconteceu. A qualquer momento eu posso ser preso, sei lá, por algo que eu nem fiz. Eu nem sei como eu me sinto com isso tudo. -Se quiser eu posso ler sua cabeça pra gente saber melhor.-Propôs Phil. -A proposta é tentadora, mas terei que recusar.- Respondeu ironicamente.
Phil não era um bruxo muito habilidoso, na verdade tinha muita preguiça de praticar qualquer coisa, mas desde a escola tinha um talento natural para feitiços da mente. Conseguia ler mentes, alterar memórias, criar ilusões, confundir pensamentos e até mesmo se comunicar sem nem ao menos abrir a boca.
No fim da tarde encontraram João e foram ao encontro de Giovanna, que já havia chegado há horas (de acordo com ela). Depois de abraços e sorrisos foram para a casa de Cybelle, que é onde a garota dicaria hospedada.
-E ae Cybelle, como andam as coisas do processo lá pela quimera?- Perguntava Roh. -Tranquilo. Acho que já concluíram que eu estava enfeitiçada e sou inocente. -Menos mal, sabe quem te enfeitiçou? -Foi um menino que eu NUNCA vi por aqui. E olha que eu já vi muita gente nessa Brasília. -Pois é...Lembra de ter me visto em algum momento? -Não.-Cybelle respondia tentando lembrar de alguma coisa.-Você não estava viajando? -Sim. Só por curiosidade mesmo.
Beberam e conversaram até tarde da noite. Então, João, Phil e Roh, desaparataram em suas casa. -----
Alguns dias se passaram desde a tarde turbulenta em que os dois Rohs se encontraram, até então não se ouviu mais falar do Roh do futuro. Marianne havia concluído que o Roh do presente não sabia de nada e os preparativos para a Copa acabaram amenizando a tensão sobre o fato. A todo instante chegavam bruxos de todas as partes do mundo, e o zoológico acabou sendo interditado ao trouxas. Os jornais alegavam surto de mosquitos transmissores de doenças perigosas na área. O que espantou até mesmo moradores das proximidades. Apesar de ter negociado os dias te trabalho, algumas vezes João era chamado para alguma emergência rápida, o que irritava em muito o rapaz. Com exceção da correria tudo corria muito bem. Alguns bruxos chegaram de outras partes do país como os atletas do Rio Rivens, time do Rio de Janeiro e amigos de alguns bruxos do Cerrado, que também contavam com atletas que faziam parte da seleção. A copa era sem dúvida o maior evento mágico de todos os tempos naquela região. No dia do jogo todos decidiram se encontrar mais cedo para a concentração e pegarem lugares próximos na arquibancada. A estrutura tinha por volta de 300 metro, e as arquibancadas formavam torres gigantes de 100 metros de altura, no meio de cada uma se localizavam os camarotes, que davam visão privilegiada do jogo, nem muito acima, nem muito abaixo. Os refletores eram magicamente regulados e posicionados de maneira a iluminar qualquer parte do campo, de forma que para que estava assistindo era difícil distinguir se era dia ou noite. No sub solo do campo ficavam os vestiários dos times, no jogo de estreia da Copa jogavam Brasil e EUA.
O único bruxo do Cerrado a jogar na Seleção Brasileira era Dudu. E a empolgação do garoto estava a mil. Finalmente havia chegado o dia de sua estréia em um jogo que não fosse amistoso.
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E¹-Phel
Não é muito fácil guardar um segredo no cerrado. Não tardou muito para que Alícia fosse ao banheiro do Café e mandasse uma coruja para Phil contando sobre o fato do Roh do futuro. Phil por sua vez informou João e Marianne. João comentou com Phel que também trabalhava no Setor de Execução das leis mágicas, que confirmou a história com Chassot. Marianne contou para Thi sobre o quanto esse fato era preocupante. E em pouco tempo, muita gente já sabia sobre o fato de haver dois Rohs andando por ae.
-Seria massa ter dois Rohs no time. Ja pensou?- Dudu comentava com Cybelle.-Será que esse Roh do futuro sabe jogar quadribol? -Deve saber ué. É o mesmo Roh que a gente conhece, só que com mais idade.
-Então era esse o Roh que estava no metrô.- Marianne falava com Thi. - E se ele estava mexendo com quimera, tenho certeza que ele não quer coisa boa aqui. -Calma amor. A gente nem sabe ainda o que ele ta fazendo aqui.
-Certeza que o Roh fez alguma cagada sinistra.- Phel falava com João na sala do trabalho enquanto os outros funcionários não chegavam. -Será? Eu não duvido... Na verdade eu estou doido pra saber disso direito. Odeio ficar sabendo das coisas picadas. -Será que ele vai preso? -Olha, a gente trabalha em um local onde sabemos bem que ele não seria bem julgado. -Verdade. Tomara que eu não tenha que cobrir nada desse caso. -Tomara que isso não chegue a virar um caso. -Eh...Tomara...
Phel gostava do setor que trabalhava, mas tinha muita vontade de ser auror, e almejava a próxima vaga que surgisse. Em menos de seis meses de estágio já havia sido efetivado. Sempre teve um bom desempenho na escola, se destacava em atividades que não usasse tanto a varinha, mas ainda assim era habilidoso em executar feitiços. No Setor de Execução das Leis Mágica, o rapaz criou um hábito de ficar vendo ilegalidade de uso da magia em quase tudo que era costumeiro dentre os bruxos. Levava as leis de sigilo tão à sério que se possivel prenderia metade dos bruxos que encontrava por desleixo. O fato de Roh estar envolvido com ilegalidade mágica não era uma coisa que surpreendia tanto o rapaz, afinal Roh tinha uma mentalidade um tanto diferente do que o era certo ou errado, mas independente de qualquer fato um crime é um crime, e se fez errado tem que pagar.
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(B2)³+(D1+%)² - O começo do fim
Por alguns instantes o silêncio pairou no ambiente. Ninguém falava nada. Surpresa, confusão e tensão pairava ali, exceto, talvez, pelo Roh que chegara com Márcia, que expressava algo mais semelhante a arrependimento de quem cometeu alguma burrada. -O que significa isso Roberval?- Biela quebrava o silêncio olhando para o Roh que estava com ela. -Eu não faço ideia.- Roh continuava encarando o outro Roh como quem encara um pote de ouro no fim de um arco iris.-Mas acho que ele sabe explicar. Quem é você? -Eu?- O outro Roh se pronunciava com um esboço de sorriso no rosto que aos poucos ia se alastrando até virar um grande sorriso.-Ora, e sou você. Na verdade você será eu em mais ou menos um mês. -Acho que eu já entendi.-Márcia falava.-Você usou um vira tempo. -Bela percepção.- Falava o outro Roh sorrindo.-Na verdade eu não poderia me encontrar. Me distraí e acabei vindo pro mesmo lugar que estive. -Acho que você nos deve uma explicação bem mais aprofundada de tudo.-Dizia Biela olhando de um Roh totalmente boquiaberto para um Roh totalmente despojado. -Na verdade, eu não posso falar muita coisa. Eu nem ao menos posso ficar conversando assim com vocês. Basta saber que não vou causar problema algum... -Difícil acreditar em algo assim.- Interrompeu Biela.- Onde arrumou um vira tempo que executasse uma viagem tão longa? Pra que viajou até aqui? O uso de vira tempo não é tão simples assim, não se usa para passear no passado. E eu sei que você mais que ninguém sabe disso. -Digamos que vai ficar tudo bem. Não há necessidade de se preocupar agora... -Agora?-Biela interrompeu o rapaz novamente.- Então vai acontecer alguma coisa? -Aaahhh! Tá bem complicado, manter a linha de conversa aqui.- O garoto parecia incomodado com tudo.- Olha, fique calmo.-Falava olhando para o Roh nervoso.- Você não está ficando louco. E vocês por favor não comentem sobre isso com mais ninguém. Vamos continuar nossos cotidianos e esquecer o que aconteceu aqui. -Esquecer? Nunca.- Alicia se manifestava.- Pra você estar aqui alguma parada muito sinistra aconteceu e você não quer contar. -Ou ele pode estar fugindo de alguma coisa que aconteceu também.- Chassot falava pensativo.- Você fez alguma coisa? -Eu não escondi um dragão das autoridades.- O Roh do futuro retrucava ironicamente o jovem. -Mas usou um vira tempo, até onde parece ilegal.- Re-retrucava Chassot. -Tá bom, chega.-Biela falava.-Vamos sair daqui, acho que está meio movimentado e não é lugar adequado. Aparataram...
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X°
Era de longe um grande dia, sem dúvida era uma grande dia para Marianne França. Uma arara azul adentrava pela porta da sala trazendo um evelope verde bandeira com letras douradas e o selo de CasteloBruxo.
"Cara Srª França,
É com grande satisfação que informamos que seu currículo foi avaliado e gostaríamos de realizar uma entrevista para a vaga de Professora de Poções da Escola Sul-Americana de Magia de CasteloBruxo. Esperamos resposta.
Atenciosamente, Antonio Borage."
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E¹+F² ou G≠ J
"Descanso? Isso realmente está acontecendo? Melhor que descanso.. Descanso prolongado. Não posso acreditar. Essa copa é a melhor coisa que está acontecendo nesse país. Sinceramente acho que nem devia ter vindo pra casa, o cerrado fica mais longe que CasteloBruxo e acho que a viagem vai ser longa. Malditos funcionários do ministério que ainda não interligaram a rede de flu de toda nação. Mas fazer o que né? Acho que a melhor coisa em magia é o fato de poder arrumar a mala sem precisar dobrar nada. ONDE ESTÁ A PORCARIA DA POÇÃO ALIZADORA DE CABELO QUE EU DEIXEI PRONTA? A maldita coruja do Roh não volta com a porcaria da resposta, acho que já é a hora de comprar uma pra mim."
Mil pensamentos circulavam a cabeça da jovem que cursava o ultimo ano de CasteloBruxo, sentia saudades de ver os amigos veteranos de escola, sentia saudades do Cerrado, e enfim, chegara o dia que Giovanna embarcaria no trem, não para a escola e sim para a farra. Walter (seu pai, "trouxa") ainda achava magia uma coisa extremamente desnecessária, que fazia com que sua filha montasse uma mala de 80kg que media menos de 1m. Depois de embarcada só restava esperar a longa viagem, e com esse pensamento a moça dormiu debruçada na janela esperando a coruja.
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Não eram nem 10 da manhã, mas a mesa de João já era coberta por pergaminhos para ser revisados e despachados antes do almoço. A copa não era uma festa tão agradável para o rapaz como era para a multidão. As vezes parecia que os Trouxas faziam a coisa desandar de propósito e que no Ministério só existiam bruxos inexperientes. A todo instante alguém entrava na sala para pedir socorro com alguma situação banal como repor o feitiço de desilusão no campo da copa pois os trouxas estavam achando estranho a estrutura gigante entre as arvores do zoológico. Mas todo o esforço compensaria nos dias da copa, já que tudo isso era para não trabalhar no evento propriamente dito. João era trainee no Ministério da Magia na Sessão de Execução das Leis e Sigilo. Mas em diversas vezes membros de setores diferentes recorriam a ajuda do jovem. Alguns até cogitavam que no futuro seria o novo ministro. Naquela manhã, absurdamente quente, as coisas não funcionavam de maneira diferente, teve que avaliar alguns casos como o do bruxo que estava enfeitiçando estudantes da UnB com ervas magicas contrabandeadas, uma estudante de CasteloBruxo que estava usando magia para divertir amigos trouxas em uma praça ou a possibilidades de dragões sendo domesticados na região. "Sério...Chega." Pensava o garoto quando olhava para o relogio e via que era a hora do almoço.
Ao contrário do que muitos pensam, o Ministério da Magica se localiza abaixo da Rodoviário do Plano Piloto, mais precisamente, abaixo dos trilhos do metrô da Estação Central. A unica maneira não mágica de entrar no local (que quase nunca é usada) é pegando o trem que vai ser guardado depois da estação, no fim da linha existe uma porta que leva as escadas da entrada do ministério. Membros do Setor de Sigilo disfarçados de faxineiros do metrô cuidam para que os trouxas não permaneçam no trem depois do ponto. É possível entrar no Ministério pela rede de Flu, ou até mesmo por aparatação. Também é possível entrar pela barreira pulando sobre os trilho dos trem, mas é quase impossível fazer isso sem chamar atenção dos trouxas.
João, odiava ter que sair do prédio submerso para ter que comer, mas odiava mais ainda a comida servida no refeitório. Então todos os dias desaparatava no achados e perdidos do Conjunto Nacional (onde ninguém vai procurar o que perde) e então ia almoçar. Uma coisa que muito chamava a atenção dos trouxas, nos ultimos tempos, era o número excessivo de corujas nas redondezas. João esperava a resposta de uma, então sentou-se em uma mesa externa que fica na parte exterior do prédio, e não tardou para que a coruja de Phil chegasse. Na parte externa da carta tinha escrito com letras grandes "NÃO ABRA AQUI", provavelmente não era para abrir no Ministério, então o jovem olhou ao redor e não havia ninguém nas proximidades, então abriu.
"Acredite se quiser...Parece que o Roh fez alguma merda e acabo de descobrir que tem dois deles circulando por ae e os dois se encontraram. Dê um jeito desse escândalo não ser descoberto no Ministério ou ele vai preso e a ultima coisa que precisamos é dele preso antes de saber o que está acontecendo. Cachorra chega hoje, tá afim de ir lá buscar ela na estação?"
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NOTÍCIAS
Correio Magicerradense: “Os preparativos para a Copa de Quadribol andam muito bem.” Afirma representante do ministério. “Duendes de qualificação confiável já terminaram de montar o campo que se localiza no Zoológico de Brasília, e todas as hospedagens já foram providenciadas para os bruxos que tiverem interessem em acampar nas proximidades do campo.” "Não existe a menor possibilidade de ação terrorista. A segurança do evento está redobrada e afirmamos que "NÃO EXISTEM DRAGÕES LIVRES" no cerrado." Relatou o representante do Ministério em entrevista exclusiva.
Correio Brasiliense: Aumento do valor de entrada gera escarces de visitantes ao zoológico da cidade.
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-Expelliarmus! Feixe de luz cruzava o ar, quase acertando a mão do rapaz. -Você sabe que não vai conseguir fugir...-Gritava a voz atrás da pilastra.-... Sabe que o melhor é ficar calmo e se entregar. A area tá toda bloqueada, não vai ter como desaparatar e correr não é a melhor opção que você tem. -Haha! Se é isso que pensa...- Respondia a voz atrás de outra pilastra.-... Daqui a pouco ele vai chegar e vai me ajudar. E ae veremos quem está em apuros de verdade. -À que ponto chegamos Chassot? Você decidiu ser um terrorista em prol de que? Se entregue, cara. Acredite, é o melhor que você faz. -Ah! Você vai ganhar comissão pela minha cabeça ou ta de pirraça mesmo?- Ironizava Chassot sentindo a perna. Sangrava muito, Phel realmente tinha feito um serviço de excelência..- Cara... Eu realmente sinto muito, mas acho que já deu minha hora. -De se render? Diga que é essa a tal hora. Por que se ainda espera o Roh, acredite, ele já deve estar preso.- Phel falou disparando um feitiço conta a pilastra onde estava escondido Chassot, fazendo com que voasse concreto pra todos os lados. -Digamos que tenho outros reforços.- Falou Chassot balançando a varinha enquanto se arrastava rapidamente na poeira indo de encontro à um dragão de mais ou menos 3 metros de altura que pousava no meio da poeira cuspindo fogo.
Phel se protegeu novamente atrás da pilastra. Quando olhou, Chassot já estava fugindo montado no dragão.
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(C1+B2)²+(D1+%) Reunião
João era magro. João era bem magro. João era pequeno. João era grande. João era amarelo. João era gordo. João era atleta. João era sedentário. João era estagiário no Setor de Execução das Leis Mágicas no Ministério da Magia. João era cervejeiro. João era menor de idade. João odiava cerveja. João bebia uma caneca de cerveja amanteigada com João na mesa da cozinha, enquanto João abraça João que acabara de chegar com Roh.
Ao todo, quatro João's se encontravam no mesmo local. O que acabava fazendo uma certa confusão momentânea caso não especificasse qual o João era chamado.
~ Alguns momentos antes da reunião Roh havia chegado na casa acompanhado de Marianne e Thi. Haviam combinado de se reunir nessa noite para receber Biela, que chegaria a noite de viajem. Não tardou muito para que Rôh precisasse sair para buscar Joãozinho que chegaria da escola no fim da tarde. Enquanto Marianne ajudava Tia Ivone a preparar a cerveja e alguns petiscos para noite, Thi e Igor colocavam os moveis nos lugares para gerar mais espaço na casa. Nesse meio tempo Sinara chegava com João (o Sousa), Daniel Chassot, Thainá e Bruno Alcântara. Pouco depois chegaram Phil, João (o Pedro), João (o Michel) e Phel. E por fim Roh voltou com João (o Joãozinho). ~
Sem dúvida alguma a casa parecia uma feira, com todos falando ao mesmo tempo e em voz alta. Muitas gargalhadas que só foram interrompidas por alguns instantes em que um clarão verde esmeralda anunciava a chegada de alguém no duto de ventilação ao fundo da cozinha. Era Giih, que era seguida por Naka, que era seguida por Moreno, que era seguido por Breno. Depois de todos os cumprimentos e mais alguns minutos um carro buzinava na porta da frente. Todos foram para a área receber Dudu, que trazia Cybelle e Biela.
A animação era uma coisa que não desaparecia em nenhum instante, pessoas riam, dançavam, conversavam e bebiam muito.
-Você tem certeza que não tem nenhum envolvimento com o incidente no metrô?- Perguntava Biela com um sorriso desdenhoso para Roh. -Você vai cansar de perguntar e eu não vou cansar de negar.- Respondia.- Eu nem em Brasília estava, de onde vocês tiram essas idéias? -Eu VI você lá.- Marianne falava apontando a caneca que quase derramava a bebida na mesa. -Ah! Eu tenho mil de uma justificativas para esse fato.- Roh falava balançando as mãos e acidentalmente derramando a caneca de cerveja.- Ah! Merda...- Apontou a varinha para um pano que começou a limpar sozinho a sujeira.- Você pode ter sido afetada por um feitiço de confusão. -Não fui. -Pode ter cometido um engano por estar no escuro. -Não cometi. -Pode....ehhh... -Admita e nos explique logo que é mais fácil. -Ela tem razão Roberval. Você não precisa esconder sua má índole de ninguém aqui.- Biela falava prestando muita atenção em Roh. -Olha eu tenho plena certeza de que não estava no subsolo naquela noite. Eu estava muito ocupado, desfazendo minhas malas e se tiverem dúvidas, podem perguntar pro Alisson. Mas agora que tocaram no assunto, eu realmente estou curioso pra saber sobre esse meu sósia que anda por ae. -Poção Polissuco?-Perguntou Marianne. -Pode até ser mesmo. Mas ae precisariam de alguma coisa do Roh pra isso, não?- Tia Ivone falava oferecendo mais uma garrafa de cerveja para as pessoas da roda. -Isso é uma verdade.- Respondia Biela pensando.- Mas ainda acho que era o senhor sim. E com mais uma série de gargalhadas o assunto foi tomando outros rumos. Até que amanheceu e todos já estavam prontos para dormir.
Além da copa, Biela estava em Brasília para uma palestra que apresentaria sobre o desenvolvimento de um feitiço que aprimorava a qualidade de estudo. E a palestra foi a programação que tomou todo o dia segunte da bruxa. No fim da tarde Roh a encontrou, acompanhado de Chassot, Alicia e Aline.
-Foi realmente uma ótima palestra.- Falava Roh enquanto a abraçava. -Obrigado!- Pra onde vamos agora? -A gente podia ir num café que tem no Conic.- Sugeriu Chassot.- Acho que tem um show hoje se não me engano. -Ótimo, então vamos, por que estou faminta.- Concordou Biela. Estavam saindo do auditório, quando se depararam com uma coisa realmente fantástica.
Roh entrava acompanhado de Marcia.
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C1+B2 Estudante
Roupas, bilhetes, fotos...livros não, talvez algumas revistas que chegaram e ainda não deu tempo de ler, cadeados trancados, malas prontas. Porta, salão, escadas, pátio, uma carruagem velha puxada por pégaso branco que brilhava mais que o normal quando banhados pela luz do entardecer no Cerrado. Apesar de ser uma pégaso a viagem era por terra...qual o sentido disso?
Aninha já estava sentada na carruagem com uma mala gigante quando o garoto a alcançou.
-Não pretende mais voltar?- perguntou ele olhando a mala da menina.
-Claro que pretendo, mas o recesso pra copa é longo e eu pretendo não me arrepender por esquecer nada.-Aninha respondia com um ar de censura enquanto guardava um livro na bolsa.- Você não vai levar seus livros?
-Eu não... Tudo que quero nesse recesso é não lembrar de escola. É por isso que chamam de recesso, você sabia? É pra descansar.
-Quero ver seu descanso na hora de apresentar os trabalhos.
O assunto redeu por toda a viagem até a estação de trem, onde desceram da carruagem e sem muitas delongas entraram na locomotiva que por fora era extremamente desagradável de se ver, tinha a aparência de um trem de carga levando minerais, mas por dentro era bem confortável com estofados, luzes e até um serviço de bordo.
A viagem não dura muito, tanto que sentaram em uma cabine, trocaram umas poucas palavras, Lin chegou e sentou com eles e então chegaram. Todo o percurso da estação perto da Escola até a Rodoferroviária duram menos de 1hr.
Há algum tempo o Ministro da Magia conseguiu negociar com o Governador dos Trouxas (por uma quantia satisfatória de ouro) o uso da Rodoferroviária para transporte dos alunos. Desde então o lugar é considerado pelos trouxas apenas uma estação ferroviária que transporta cargas pesadas e coisas desinteressantes. Alguns bruxos que trabalham com comercio trouxa abriram uma espécie de feira perto, que é realmente ótima pois poucos trouxas passam alí.
Quando desembarcam já está no fim da tarde e o sol estava no momento mais iluminado antes de sumir. A mãe de Lin estava esperando por ela, acompanhada de Alicia que era sua namorada, já formada na escola. Os pais de Aninha também ja estavam a sua espera:
-Quer uma carona?- Ofereceu Aninha para o rapaz antes de se despedir.
-Não, obrigado. O caminha da Ceilândia é bem oposto ao da Rodoviária. E acho que já vieram me buscar...
-Sua mãe?- Perguntou Aninha em extrema surpresa procurando ao redor.
-Não mesmo...- Retrucou o garoto dando um abraço na moça e caminhando.
Ele agradecia muito por não ter trazido uma mala pesada pois estava realmente sendo um porre carregar sem uso de magia. Mas não tardou muito ate chegar do lado externo da estação e se deparar com a figura alta, magrela, com uma barba muito mal feita, o sorriso era amarelo e formava covinhas nas bochechas, o cabelo baixo, e os braços bem grandes q lembravam galhos de árvore se abrindo e convidando para um abraço.
-Achei que não chegaria mais.- Falava Roh enquanto abraçava o pequeno.- Que saudade, Joãozinho, que saudade.
-Não avisei a minha mãe que voltaria hoje.- Comentava Joãozinho enquanto Roh pegava sua mala.- Então não acho que eu tenha que voltar hoje necessariamente... Quero dizer, você é responsavel, pode cuidar de mim em algum lugar e...
-Tá bom, a gente vai pra casa da Tia Ivone, relaxa.- Roh cortava o comentaria do garoto amarrando a mala em uma vassoura. - Espero que saiba voar bem por que quero chegar lá antes de anoitecer pra não morrer de frio na viagem.
Colocaram capas da invisibilidade, montaram nas vassouras e voaram.
O entardecer no cerrado era realmente algo impagável, visto do alto é mais lindo ainda. Mesmo carregando a mala, Roh era bem veloz e Joãozinho se esforçava muito, mas não saia da cola. O sol já havia sumido quando chegaram no mato onde aterrissaram. Tiraram as capas e então subiram uma rua até chegar na casa dos Mineiros. Roh acenou com a varinha e então o portão se abriu. Quando entraram, encontraram alguns bruxos tão familiares e um clima tão agradável que o sorriso de Joãozinho não se conteve.
-Calma rapazinho, a “festa” não é “pra você” rs.- Falava Roh em direção à uma quarto deixando o rapazinho cumprimentar as pessoas.
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A1+B2 Quadribol
Era sem dúvida alguma o melhor momento de sua vida. O povo gritava pelo seu nome, as vestes estavam imundas, assim como suas mãos, pernas e rosto. Suas mãos tremiam e seus olhos lacrimejavam de leve. Todo trabalho e esforços estavam sendo recompensados da melhor maneira possível. Dudu levantava a taça da Copa de Quadribol, haviam ganhado, não havia dúvidas de que eram os melhores. A cada instante as pessoas gritavam mais alto e de forma mais rítmica, de uma maneira que aos poucos incomodava Dudu. Um calor tomava o corpo do jovem que subitamente se encontrava deitado na sua cama, em seu quarto com a luz do sol todo poderoso das 11:00 entrando pela janela e esquentando todo o ambiente. Toda a gritaria das pessoas não passava de sons de loja que tocavam músicas bregas pelas redondezas. Não sabia se era algo bom ou ruim saber que toda aquela emoção acabou sendo apenas um sonho, ou como já diziam alguns colegas "vai que é uma visão...". No fundo Dudu não acreditava muito nos seus dons em Adivinhação e sempre achou uma matéria sem fundamento algum para seu currículo, abandonando-a assim que pôde.
Levantou, achou os óculos na mesinha, coçou-se, vestiu-se, comeu alguma coisa rápida de preparar, pegou água e saiu de casa. O calor na rua fazia qualquer tipo de percurso parecer uma missão de nível extremo. Mas hoje seria o primeiro treino de quadribol depois de algum tempo. Finalmente, Rôh estava chegando de uma viagem que parecia ter durado uma eternidade, mas com certeza traria informações muito boas para os jogadores daqui. Mas a grande dúvida de Dudu no momento era, desaparatar ou ir como um bom nascido trouxa com transportes de trouxa? Não durou muito para tomar a decisão. Caminhou até uma praça onde tinham muitas arvores, subiu em uma e sumiu.
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-Você só pode estar brincando com a minha cara.- Marianne falava em um tom que muito lembrava um juiz antes de decretar a sentença de morte para o réu.- Eu fiquei uma hora... UMA HORA, esperando você naquela porcaria de rodoviário entupida de trouxas estúpidos pra você me dizer que preferiu vir de vassoura e chegou ontem a tarde? -Desculpa, Mari.- respondia Rôh com um sorriso bobo no rosto, como o de uma criança que sabia que fez algo errado mas gostaria muito de piedade.- Não tive mesmo como avisar antes. E não sabia que faria a viagem tão rápido. -Sério mesmo... Você só pode estar tentando me matar. Eu vou morrer se ficar preocupada assim de novo.
Estavam sentados em cadeiras na arquibancada do maior estadio do Distrito Federal, o estádio Nacional. Marianne e Thi estavam comendo algumas gomas feitas com frutas estranhas que só nasciam na área litorânea do nordeste brasileiro chamadas de mangaba, enquanto Rôh lia o Correio Magicerradence. Aos poucos alguns bruxos iam desaparando no meio da campo e então perceberam que já era hora de ir ao encontro deles.
-Acha seguro mesmo usar esse espaço?- perguntava Marianne. -É mais seguro que o Parque da Cidade ou a Esplanada.- Respondia Roh enquanto caminhavam em direção ao gramado.- Enfeitiçamos todo o local, nenhum trouxa vai nem olhar pra cá ou lembrar que isso aqui existe até terminarmos de brincar. Relaxa.
Por fim, estavam lá cerca de 30 pessoas segurando vassouras e conversando. Falavam sobre os últimos dias, sobre o dragão, sobre o sequestro do lobisomem, sobre todo o esforço do Ministério e de alguns trouxas para manter o sigilo sobre a magia. Todos pararam de conversar quando os outros chegaram no campo. Cumprimentaram o Rôh e não tardaram a montar as vassouras e começar a dar alguns loops no ar. Então desceram e escutaram o discurso sobre como estava com saudades e o quanto precisariam treinar se quisessem ganhar a copa.
Roh era um cara alto, magricelo e com pouco cabelo e que a todo instante tinha um olhar vago como o de uma pessoa cega que olha para nada. Falava, Falava, falava e gesticulava com as mãos e então depois de muito falar pediu para que todos montassem suas vassouras e fizessem alguns exercícios que pareciam muito toscos mas ao mesmo tempo cansavam bastante. Depois de tanto exercícios, começaram a jogar. Rôh havia perdido o pomo na viajem então jogaram por tempos. Era tudo tão divertido que mal repararam que anoitecera.
-Então galerinha, vamos terminar por hoje.- Falava Rôh.- Vou pedir para que montem equipes de 7 ou 8 pessoas para termos um bom numero de times para a Copa. Acredito que no mais, é isso, qualquer coisa vou estar alojado no Riacho.
Desmontaram os aros e removeram os feitiços de proteção, estavam saindo do campo quando Mari perguntou.
-Roh, você estava no metrô ontem a noite? O rapaz ficou parado por alguns instantes e então virou-se para a moça e perguntou. -Acha mesmo que eu sou o psicopata chefe da gangue que trafica criaturas?
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NOTICIAS
CORREIO MAGICERRADENSE
Preso o bruxo traficante de dragões que praticava o terrorismo na região nos últimos tempos. Diego Bolívia também responde pelo sequestro do jovem Heitor, manipulação e experiencias ilegais e exposição de magia para o mundo trouxa.
Continua o inquérito que vai avaliar se a heu Cybelle França é inocente ou culpada por compactuar com as atividades que aconteciam no laboratório da quadrilha. O chefe do setor de execuções das leis magicas Lucão concedeu que a mesma respondesse em liberdade ao inquérito.
"Tudo sobre controle" afirma o ministro da magia. "Os trouxas não suspeitam de acontecimentos mágicos e a copa será sim realizada sem maiores transtornos." ------------------------
CORREIO BRASILIENSE
Continuam as suspeitas sobre o incidente na via Eixo Norte. Operários do metrô afirmam que produtos usados nas obras de expansão do metrô não eram da melhor qualidade. O desabamento ainda não foi explicado. O Governador afirma criar uma CPI para saber o real motivo de todo acontecimento, entretanto as investigações só começarão no inicio de Janeiro. Até lá, a comunidade conta com o serviço de desvio que foi criado para conter acidentes na via.
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