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A SIMPLE LIFE - tS4
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simblrjess · 19 hours ago
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1884
Fevereiro, 1884
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Os últimos dias do ano de 1883 foram de muita neve e frio, e os Davies permanecerem em suas terras. Margaret se entretia fazendo bordados de tricô, imaginando como seria a chegada do primeiro filho, e o esposo, um pouco frio devido as últimas discussões, utilizava as suas habilidades para melhorar alguns buracos na parede. Assim, chegou o ano de 1884. Para meados de janeiro, as nevascas pioraram, e Margaret temia a vinda do bebê em uma noite de nevasca.
Porém, a noite de 2 de fevereiro de 1884 era fria, mas calma. O vento já não uivava com a mesma força dos meses anteriores, e a neve acumulada do lado de fora da casa dos Davies refletia a luz pálida da lua. O silêncio de Drumcallan era profundo, interrompido apenas pelo estalo ocasional da madeira queimando na lareira.
Margaret dormia mal nas últimas semanas. Sua barriga, já pesada, tornava qualquer posição desconfortável. Mas naquela noite, o desconforto veio diferente: uma pontada aguda a despertou.
Ela respirou fundo, tentando ignorar, mas outra contração veio logo em seguida, mais forte. Seu coração acelerou. Era a hora.
— Sean… — sussurrou, tocando o ombro do marido.
Ele resmungou algo incoerente antes de se virar para encará-la. Bastou um olhar para que ele entendesse.
Sean sentou-se depressa na cama, esfregando o rosto para afastar o sono.
— Está começando?
Margaret assentiu, apertando o tecido do vestido de dormir.
Sean levantou-se rapidamente e acendeu mais velas pela casa. Sua expressão estava tensa, mas seus movimentos eram firmes.
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— Eu vou chamar Cecília — disse ele.
A essa altura, já tinham planejado isso: Cecilia a parteira, e Cathleen, ajudariam no parto
— Seja rápido… — Margaret murmurou, sentindo outra contração.
Sean saiu pela porta e desapareceu na neve.
A dor aumentava, tornando difícil para Margaret se concentrar em qualquer coisa além da respiração.
As contrações vinham como ondas implacáveis, e às vezes, parecia que nunca iriam cessar. Cathleen segurava sua mão, murmurando incentivos, enquanto Cecília fazia seu trabalho. As horas passaram.
— Está quase lá, querida. Só mais um esforço!
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O calor das velas parecia sufocante agora. O suor escorria pelo rosto de Margaret, e seus gemidos de dor se tornaram mais fracos, substituídos por uma exaustão devastadora. Cada contração a fazia sentir como se seu corpo estivesse se partindo, mas ela já não tinha forças para gritar.
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Cathleen permaneceu firme ao seu lado, seus olhos atentos a cada detalhe do parto. — Está quase lá!Margaret cerrou os dentes, reunindo o que restava de sua energia. Ela fechou os olhos e empurrou, sentindo um último rasgo de dor atravessá-la.
Então, o peso se esvaiu.
O bebê nasceu.
Por um momento, tudo pareceu parar.
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simblrjess · 20 hours ago
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O inverno chegou cobrindo Drumcallan com uma fina camada de neve, e a vila se preparava para o Natal da melhor forma possível. O comércio diminuiu, e as famílias estocavam seus mantimentos para os meses frios. Pequenos ramos de azevinho eram pendurados nas portas, e o cheiro de pão recém-assado enchia algumas casas.
Mas a celebração principal aconteceria na igreja.
A construção ainda não estava concluída, com paredes de pedra erguidas, mas sem um telhado adequado. O padre insistira em realizar a missa de Natal ali, de qualquer forma, e Sean não via outra opção além de comparecer. Para ele, essa era uma questão de fé, de honra, e de manter as tradições da família.
Quando mencionou isso a Margaret, porém, percebeu que a esposa não compartilhava da mesma devoção.
— Temos mesmo que ir? — Margaret perguntou. Sua barriga já pesava, e o frio cortante da noite não ajudava.
Sean franziu a testa, descrente.
— Claro que temos. É a missa de Natal.
Margaret hesitou. Nunca fora criada dentro de uma fé rígida. Sua mãe nunca a ensinara orações, e sua família frequentava a igreja apenas em casamentos e funerais. Mas Sean crescera diferente. Sua mãe rezava todas as noites, e seu pai fazia questão de levar a família à missa todos os domingos, sem exceção.
— Eu não sei as orações. Não conheço os cânticos… Vou parecer uma estranha lá.
Sean bufou.
— Você é minha esposa, Margaret. Não há escolha nisso. Vamos.
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Ela abriu a boca para argumentar, mas a firmeza no olhar dele a fez desistir.
A igreja de Drumcallan ficava no centro da vila, com velas e tochas iluminando a estrutura inacabada. Os moradores se reuniam ali, os rostos iluminados pela luz bruxuleante, enquanto o padre iniciava a cerimônia em latim, seguido de cânticos em irlandês.
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Margaret ficou ao lado de Sean, quieta, sentindo-se deslocada.
Ela não entendia as palavras das orações murmuradas ao seu redor. Algumas mulheres fechavam os olhos, murmurando preces com devoção. Outras faziam o sinal da cruz com naturalidade.
Margaret se esforçou para seguir os movimentos, ajoelhando-se quando os outros ajoelhavam, murmurando palavras que não sentia.
A caminhada de volta para casa foi silenciosa. O frio parecia mais intenso, e a neve acumulava-se na estrada de terra.
Quando entraram, Margaret removeu o xale e sentou-se perto da lareira, esfregando as mãos para aquecê-las. Sean fechou a porta com um baque seco e cruzou os braços, observando-a.
— Você mal participou — disse ele, sua voz carregada de desapontamento.
Ela o encarou, sentindo um nó no peito.
— Eu não sei como fazer isso. Eu nunca aprendi!
— Então aprenda. — A voz dele saiu mais dura do que pretendia.
Margaret abaixou os olhos para as próprias mãos. O peso da conversa a desgastava.
Sean suspirou e passou a mão pelos cabelos, tentando se acalmar. Se adiantou em estender a mão, o qual Margaret aceitou, levantando-se para ficar de frente ao marido.
— Eu só quero que você entenda… Fé não é algo que escolhemos quando nos convém. É parte de quem somos. E nosso filho… — Ele olhou para a barriga dela. — Ele também precisará disso.
Margaret sentiu um aperto no peito. Não era só sobre ela. Era sobre o futuro. O filho que cresceria sob as expectativas de Sean e da vila.
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simblrjess · 2 days ago
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Dezembro, 1883
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O verão deu lugar ao outono, e a gravidez de Margaret, antes um dos principais assuntos da vila, passou a ser apenas mais uma parte do cotidiano dos Davies.
Ela continuava sua rotina com dedicação, cuidando da casa e dos animais, enquanto Sean trabalhava na lavoura. Os dias eram longos, mas havia uma sensação de estabilidade no ar—uma rotina que, apesar de simples, trazia conforto e propósito.
Foi então que a primeira colheita chegou.
Sean arrancou da terra as primeiras cenouras e batatas com as próprias mãos, analisando cada uma com olhos atentos. A safra era modesta, mas suficiente. As cebolas estavam firmes e aromáticas, e o velho pé de maçã, que Sean temia que não resistisse à estação, surpreendeu a todos ao se encher de frutos vermelhos e suculentos.
O frio começava a se anunciar nas manhãs enevoadas e nas folhas amareladas que se acumulavam pelo vilarejo. A vila inteira se movia em um ritmo diferente, preparando-se para o rigor do inverno.
Os Davies também se organizaram. Sean empilhou lenha suficiente para manter a casa aquecida nos meses mais frios, enquanto Margaret armazenou parte dos vegetais e maçãs para que durassem por mais tempo.
O bebê se tornava mais presente a cada dia. Margaret sentia os chutes suaves e a barriga crescia em um ritmo constante. Às vezes, à noite, quando estavam deitados, ela segurava a mão de Sean e a colocava sobre sua barriga para que ele sentisse os movimentos.
— Forte como o pai — brincava ela.
Ele ria, mas no fundo, cada vez mais, sentia o peso da responsabilidade.
Eles estavam prontos para o inverno. Mas estariam prontos para a chegada de um filho?
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simblrjess · 2 days ago
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A notícia da gravidez de Margaret se espalhou rapidamente pela vila, e, para sua surpresa, Cathleen Reynolds decidiu organizar um pequeno chá em sua casa para celebrar a novidade. Era um gesto generoso, mas também estratégico — Cathleen sabia que integrar Margaret ao círculo das mulheres influentes da vila poderia ajudar a reduzir qualquer resistência ainda existente contra ela.
No dia do chá, a casa dos Reynolds estava impecável. A mesa fora decorada com uma toalha rendada e enfeitada com flores frescas colhidas do jardim. Pequenos pães, bolos e biscoitos eram servidos em delicadas louças de porcelana. O aroma de chá de ervas se misturava ao perfume das rosas que enfeitavam o ambiente.
Margaret, vestindo seu melhor vestido, sentiu o coração aquecido ao ver o esforço de Cathleen. Era a primeira vez que se sentia realmente parte do círculo feminino da vila.
As convidadas incluíam algumas das mulheres mais respeitadas do vilarejo. Havia a própria Cathleen, naturalmente, sempre elegante e acolhedora; a Sra. Eileen, uma das matriarcas mais velhas, com seu olhar atento e palavras sempre bem calculadas; e a Sra. Moira, esposa do dono da loja local, uma mulher falante e cheia de opiniões.
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Margaret sorriu e agradeceu as felicitações, aceitando uma xícara de chá quente. Por um momento, sentiu-se feliz, envolvida na atmosfera acolhedora do encontro.
Mas, conforme a conversa avançava, um certo desconforto começou a crescer dentro dela.
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As mulheres conversavam animadamente sobre assuntos que Margaret pouco conhecia. Falaram das tradições da vila, de eventos passados, de casamentos arranjados e de alianças entre famílias influentes. Algumas relembraram histórias de suas próprias gravidezes, comentando sobre as dores e os costumes antigos para facilitar o parto.
Margaret escutava atentamente, mas sentia-se deslocada. Nunca tivera uma figura materna para ensinar-lhe essas coisas. Crescera sem muitos luxos e sem ter acesso às tradições que pareciam tão naturais para aquelas mulheres. Algumas tinham parteiras da família que acompanhavam seus partos, outras mencionaram ervas específicas que ajudavam com enjoos e dores.
Quando perguntaram se Margaret já havia pensado no enxoval do bebê, ela corou, percebendo que ainda não tivera tempo para planejar esses detalhes.
— Bem… — começou ela, hesitante. — Eu comecei a tricotar algumas coisas, mas ainda não sou muito boa nisso…
Houve um silêncio breve, seguido por sorrisos gentis.
— O começo é sempre difícil — disse a Sra. Eileen, tomando um gole de chá. — Mas se precisar de ajuda, podemos ensinar alguns pontos simples.
Quando voltou para casa naquela noite, Margaret sentou-se perto da lareira, olhando para a lã que tentava transformar em uma pequena manta.
Sean percebeu sua expressão pensativa e se aproximou.
— Foi bom o chá? — perguntou ele, sentando-se ao lado dela.
Ela sorriu levemente.
— Sim. Foi gentil da Cathleen fazer isso por mim. Só que… — Margaret hesitou, escolhendo as palavras. — Às vezes, sinto que sou diferente delas. Como se houvesse um mundo de coisas que eu deveria saber, mas não sei.
Sean segurou sua mão.
— Você nunca teve alguém para te ensinar essas tradições. Mas isso não significa que você não possa aprendê-las agora.
Ela respirou fundo e assentiu.
Talvez essa fosse uma nova etapa em sua vida. Não apenas como futura mãe, mas como parte daquela vila, daquele círculo de mulheres.
E mesmo que o caminho fosse difícil, Margaret estava disposta a aprender.
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simblrjess · 2 days ago
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Junho, 1883
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O mês de junho trouxe dias mais longos e quentes. A lavoura começou a responder bem ao cuidado de Sean, e os primeiros brotos de cenouras já despontavam da terra. Com a colheita indo bem, ele aproveitou o tempo livre para explorar outro recurso da região: o lago.
As águas calmas e frias escondiam trutas robustas, e Sean logo pegou gosto pela pesca. No início, era apenas uma forma de complementar as refeições da família, mas conforme aprimorava sua técnica, começou a vender algumas no mercado local, garantindo algumas moedas extras para o lar.
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Foi também nesse período que Margaret começou a notar mudanças em seu corpo.
Os enjoos matinais vieram primeiro. Depois, a sensibilidade a certos cheiros e uma leve exaustão que a fazia suspirar mais do que o normal ao longo do dia. No início, pensou que era apenas um resfriado passageiro ou talvez cansaço do trabalho, mas logo percebeu os sinais evidentes: estava grávida.
Quando contou a Sean, temia por um momento de hesitação. Eles ainda estavam construindo sua vida, enfrentando dificuldades, e um bebê traria mais responsabilidades. Mas para sua surpresa, Sean sorriu, segurou sua mão e disse:
— Então nossa família está crescendo.
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Nas noites seguintes, conversaram sobre o futuro à beira da cama. Falavam sobre nomes, sobre o tipo de vida que desejavam dar ao filho ou filha. Seria menino ou menina? Qual cor de olhos teria? E, acima de tudo, como garantiriam um futuro seguro para essa nova vida?
Os primeiros três meses, os mais críticos da gestação, passaram sem grandes complicações. Margaret começou a perceber sua barriga crescer, um sinal silencioso e poderoso de que a criança estava se desenvolvendo bem.
Foi então que, em sua visita mensal ao mercado, percebeu os olhares das outras mulheres da vila.
Margaret já estava acostumada a certa reserva por parte dos aldeões. Embora alguns tivessem se acostumado à presença dos Davies, outros ainda carregavam as suspeitas e os boatos semeados por Alannah O’Sullivan.
Mas naquele dia, a recepção foi diferente.
Enquanto caminhava entre as barracas, segurando um pequeno cesto, sentiu os olhares voltados para sua barriga. Algumas mulheres trocaram sorrisos discretos, outras apenas murmuraram entre si. Foi então que uma das vizinhas mais velhas, a Sra. Eileen, se aproximou e disse, com um meio sorriso:
— Bem, bem… então a família Davies vai crescer. Espero que tenha um parto tranquilo, querida.
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Margaret agradeceu, surpresa com a gentileza inesperada. Apesar das diferenças, a maternidade era um elo entre as mulheres da vila. Por mais que houvesse boatos e intrigas, havia também um respeito silencioso por aquilo que unia todas elas: a experiência de gerar e criar uma nova vida.
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simblrjess · 3 days ago
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Maio, 1883
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A cada dia, Sean e Margaret se tornam mais acostumados à nova vida na fazenda. As manhãs começam cedo, com o canto dos galos e o cheiro do orvalho sobre a grama. O ar fresco da primavera é revigorante, e Sean aproveita as primeiras horas do dia para arar a terra. Ele trabalha com dedicação, garantindo que suas primeiras sementes recebam os nutrientes necessários para crescerem fortes.
Enquanto isso, Margaret se ocupa com as tarefas domésticas e os animais. Ela aprende a lidar melhor com a ordenha, embora a vaca, teimosa, às vezes insista em se mover na hora errada. As galinhas, por outro lado, são mais previsíveis—basta espalhar um punhado de milho e elas correm atrás dela, cacarejando alegremente.
A horta que Margaret começou a cultivar é seu pequeno refúgio. Ela planta batatas e vagens, garantindo que a casa tenha alimentos frescos, e passa as mãos sobre as folhas verdes, satisfeita com o progresso.
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No fim da tarde, Finnian e seu ajudante, William, aparecem na propriedade. Às vezes, ajudam Sean no campo, trocando ideias sobre os melhores métodos de cultivo. Outras vezes, sentam-se sob uma árvore para conversar sobre a vida na vila e as dificuldades que todos enfrentam.
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Margaret observa de longe, apreciando a companhia que o marido encontrou. Ela mesma, no entanto, sente falta de uma presença feminina. Cathleen Reynolds é bondosa, mas está sempre ocupada com a pequena Ciara.
Para preencher o tempo, Margaret decide tentar algo novo: tricotar. É uma arte feminina que muitas moças aprendem cedo, mas sua mãe morreu jovem, e ela nunca teve alguém para ensiná-la corretamente. Mesmo assim, ela insiste. Suas primeiras tentativas resultam em fios embaraçados e pontos desiguais, mas isso não a desanima.
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simblrjess · 4 days ago
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Foi em uma tarde morna de outono de 1883 que os Reynolds visitaram, pela primeira vez, as terras recém-adquiridas da família Davies.
Enquanto os homens caminhavam em direção aos fundos da propriedade para ver o poço e a área que Sean pretendia limpar para plantações, Margaret guiou Cathleen até a cozinha, onde o cheiro do pão de centeio recém-assado ainda pairava no ar.
As duas se sentaram à mesa de madeira simples da varanda, com canecas de chá morno nas mãos, trocando palavras cautelosas no início — perguntando de onde vinham, como haviam se conhecido, o que esperavam dali para frente. Mas logo os sorrisos vieram com mais facilidade, e as risadas suaves preencheram a cozinha, como se, por um breve instante, a dureza do mundo lá fora fosse esquecida.
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Desde este primeiro encontro, Finnian Reynolds simpatiza com Sean. Ele vê no jovem uma determinação que lhe lembra sua própria juventude e decide ajudá-lo. Com suas mãos calejadas e sua experiência no cultivo da terra, ele orienta Sean sobre os melhores métodos para preparar o solo e, nos fins de tarde, traz seu ajudante para agilizar o trabalho.
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Apesar de uma breve hostilidade por parte de alguns moradores - muito influenciados pela Sra. O'Sullivan -, os Davies conseguem se estabelecer bem em suas novas terras.
Os primeiros meses são de trabalho árduo, mas também de pequenas vitórias. Apesar dos desafios iniciais, Sean e Margaret Davies não se deixam abalar. Eles encontram força na companhia um do outro.
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simblrjess · 5 days ago
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Abril, 1883
O vilarejo para onde a família Davies se muda é um local pacato, cercado por colinas verdejantes e banhado por um pequeno rio que serpenteia entre as fazendas.
Os vizinhos observam com curiosidade a chegada do jovem casal. O velho Nolan O'Connell, que mora na propriedade ao lado, logo se aproxima para oferecer ajuda, mas também para sondar os recém-chegados. Há décadas, sua família vive ali e conhece todos os segredos da terra — e os boatos do vilarejo.
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Há também a Sra. Alannah O'Sullivan - uma figura imponente na vila. Viúva de um antigo comerciante bem-sucedido, ela herdou uma grande fortuna e administra seus negócios com mãos firmes. Apesar de sua posição de respeito na comunidade, sua língua afiada e seu olhar perspicaz fazem dela uma mulher temida e, em algumas ocasiões, evitada.
Enquanto passeia pela praça, ela comenta com outras mulheres da vila:
— Bem, bem... um jovem casal cheio de esperanças! Mas será que têm o que é preciso para prosperar aqui? Vamos ver se Margaret sabe mais do que apenas recolher ovos...
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Em contrapartida de alguns membros da vila que gostam de se juntar à Sra. Alannah para fofocas, a familia Reynolds, que moram logo após o lago Dathúil, são calorosos e receptivos aos Davies. O Sr. Finnian Reynolds é um homem forte, de expressão séria, mas de coração generoso. Seu nome carrega peso na vila, não apenas por sua bravura, mas porque ele lutou por algo maior do que ele mesmo: o direito dos arrendatários rurais à terra que cultivavam. Sua esposa, Cathleen Reynolds, é uma mulher amável e de espírito gentil. Com um sorriso caloroso, ela logo se afeiçoa a Margaret, ajudando-a a se estabelecer no vilarejo e ensinando-lhe pequenos segredos sobre a feira local e os costumes da comunidade.
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simblrjess · 5 days ago
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Nos primeiros dias, Sean concentrou-se em limpar o terreno e preparar a terra para o plantio, e na construção da casa de madeira. Margaret, por sua vez, plantava cebolas e batatas, cuidava dos animais e organizava a casa.
Uma tarde, enquanto uma brisa fresca soprava suavemente sobre os campos verdejantes, Sean Davies observava sua nova propriedade com um misto de orgulho e apreensão. Ao seu lado, Margaret Davies abraçou ao marido.
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Sean segurou a mão de sua esposa e assentiu. "E talvez construir um celeiro maior. Vamos crescer, Margaret. Sei que sim."
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simblrjess · 5 days ago
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Março, 1883
A família Wisbech, de Margaret, era uma das mais respeitadas em sua cidade natal na Inglaterra. Com raízes que remontavam a gerações, eram conhecidos pela elegância e um senso inabalável de tradição. Contudo, após a Revolução Industrial, os negócios da família começaram a declinar. Movidos pela promessa de uma nova vida e com um pouco de ousadia, os Wisbech decidiram migrar para a Irlanda, sonhando com oportunidades de prosperidade.
A realidade, no entanto, foi bem mais cruel. A mãe de Margaret, uma mulher forte, mas frágil de saúde, sucumbiu à pneumonia nos primeiros meses na nova terra. O pai de Margaret, consumido pelo luto e pelas dívidas, deixou a jovem com um coração partido e o desafio de encontrar seu próprio caminho em uma terra que ainda parecia estranha.
Foi então que Margaret conheceu Sean, filho de um agricultor local. Embora simples, Sean tinha um olhar gentil e uma determinação feroz que contrastava com a melancolia que permeava o mundo de Margaret. Não foi uma paixão arrebatadora, mas uma conexão construída na necessidade mútua de recomeçar. Casaram-se em uma cerimônia modesta, com as bênçãos de um céu nublado e um campo de flores silvestres. O primeiro ano de casamento de Margaret e Sean foi marcado por desafios que pareciam maiores do que eles mesmos. A vida que sonharam juntos, embora cheia de boas intenções, logo se revelou árdua e implacável. Herdando um pedaço de terra e uma solitária vaca leiteira da família de Sean, Margaret e Sean começaram sua vida a dois enfrentando enormes desafios.
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