#com magicwithaxes

[zeusraynar]

sala de artesanato com @magicwithaxes

Todas as vezes que saía do quarto, ele o via. Enrolado, no canto da mesa, brilhando atrevido em seu significado e presença. Raynar girava os olhos e começava seu dia, esquecendo-o tão logo o primeiro golpe era desferido contra seu parceiro de treino do dia. Ele girava a arma, os olhos piscavam, e terminava... Com aquele pensamento voltando para o lugar que nunca tivera anseio em voltar, mas que chegava já colocando a cabeça e procurando-o. Se tinha escapado enquanto estivera fora, ou criado pernas durante a noite para enforcá-lo durante o sono.

Ele não deixava o pensamento seguir de maneira retilínea. Uma força magnética intrusa, puxando a concentração para o que tinha acontecido ali mesmo. Na cama em que se espalhava e encarava o teto enfeitiçado. Olhando a mão manipular a névoa em estrelas e planetas maiores do que era capaz de ver no observatório.

E ele não tinha muito o que fazer para escapar da urgência de seu pedido silencioso. Não quando o pegava nas mãos e marchava para a sala de artesanato, a cabeça cheia de frases soltas e diabólicas demais. A voz suave de Kitty confirmando suas suspeitas, a raivosa de Aidan através das inúmeras mensagens que não tinha se dignado em responder. Raynar tocou os dedos na porta antes de entrar, a cabeça baixando pelo instinto natural de proteger-se de estruturas baixas demais para seus 2 metros e 13. ⸤ ⚡ ⸣ ⸻ Natalia. ， Cumprimentou com um aceno de cabeça. Sem apelidos, sem artifícios. O nome saindo fácil. ⸤ ⚡ ⸣ ⸻ Acredito pertencer a você? ， E da mão aberta, a palma revelou o cinto.

[kitdeferramentas]

“Did you hear the news?” perguntou @magicwithaxes

Kit cruzou os dedos na frente do rosto, apenas os indicadores em hirtes pressionado sobre os lábios. O cenho franzido tentando captar alguma pista dos olhos da amiga. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Hm... Depende... É sobre o projeto inacabado do pavilhão do refeitório? Porque eu vou começar com o reforça das mesas amanhãs. ， Testou a notícia mais leve, o tom de quem tinha mais incerteza do que tudo. Lentamente baixou as mãos, ainda incerto. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Ou é sobre meu estado de saúde? Porque eu já estou melhor e em forma humana fofinha novamente. Mas se for sobre você... ， Agora vinha a parte difícil, uma que fez o sorriso diminuir e a mão ficar sobre o peito. Kit não queria chorar agora e não o faria. Controle-se. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Sobre eu sentir sua falta e não poder visitá-la no chalé? Porque eu... Eu não consigo pisar lá... Não depois de... A Internet de lá é tóxica. ，

[eroscandy]

i'll carry you out of this mess. + @magicwithaxes

Candace não era uma patrulheira. Pelos deuses, ficar dando voltas pelo acampamento em busca de ameaças? Ficar de alerta para trocas de turno? Não. Seus ciclos eram sagrados, assim como uma boa noite de sono e a preservação de suas roupas. Contudo, aquele choque de realidade do Baile - e a destruição do seu perfeito vestido - colocou-a em tal estado de preocupação que o arco dourado estava sempre em mãos. Uma flecha igualmente metálica pronta para ser atirada, uma rosa explosiva atrelada à ponta penada. As botas de salto alto não faziam som entre as folhas mortas e galhos caídos, seus passos buscando as raízes firmes para saltar. E... ╰ ♡ ✧ ˖ É de extrema sorte sua ser encontrada por mim, senhorita Pavlova. Não estou inclusa no revezamento de proteção, mas sinto que um certo alguém teria opiniões muito fortes com isso. ♡ ˙ ˖ ✧ Floreou o ar, a envolvendo, a ponta da flecha deixando um rastro dourado e perfumado. A filha de Eros fez barulho ao se aproximar, ficando de lado para a bolsa extra se fazer vista. ╰ ♡ ✧ ˖ Mas me poupa tempo. Eu estava indo para seu chalé entregar o que eu prometi no parque. ♡ ˙ ˖ ✧ O focinho pontudo saía da abertura da bolsa, o corpo largo e fofo fazendo volume na silhueta esguia de Candy.

[zeusraynar]

ENCERRADO

dias antes da ilha de Circe,ㅤㅤflashback!

Ela poderia continuar daquele jeito para sempre, entregando-se às emoções intensas e aos desejos que surgiam em turbilhão. Suas mãos percorriam as costas de Raynar, apertando ou cravando os dedos da melhor forma que conseguia sobre o tecido da camiseta, ansiando por tocar diretamente a pele, sentir sua textura… e deixar marcas. Os gemidos que escapavam de seus lábios eram baixos, mas intensos, suaves e melódicos. A consciência não tinha poder; apenas os instintos estavam no comando. Ela estava entregue, demasiado vulnerável para resistir. Mas não havia engano: ela queria! Após tanto tempo desejando, finalmente estava vivendo algo além do que sua imaginação fértil podia conceber. Quando sentiu o beijo se desfazer para trilhar um novo caminho até a pele sensível do seu pescoço, Natalia reagiu, erguendo o corpo, eliminando a mínima distância que ainda os separava, esfregando-se sem qualquer inibição — um movimento involuntário guiado pelo prazer do momento. Ela sentia coisas… coisas evocadas pelo filho de Zeus — não era inocente a esse ponto para não entender o que estava acontecendo com ele. Excitação… Claro, ela também estava excitada! O calor do corpo, já febril, parecia aumentar, e agora novas sensações se desbloqueavam, o torpor crescendo por todo o corpo, fazendo-a arfar, grunhir, suspirar e gemer ao mesmo tempo.

Natalia queria que as mãos grandes que exploravam seu corpo mantivessem o mesmo percurso e ritmo por ainda mais tempo. Pensou em falar, em verbalizar aquele desejo, mas hesitou. Não queria parecer libertina, assanhada ou assustá-lo, especialmente naquela primeira vez. Sim, ela desejava que momentos como aquele continuassem acontecendo. Por que não? Não havia mais barreiras ou impedimentos. O que havia acontecido entre os dois, a ocasião tensa que marcou o início de tudo, havia ficado para trás. Agora, sabiam se respeitar, eram lógicos e adultos um com o outro… A quebra de pensamento se deu quando ele gemeu mais uma vez, um som gutural, masculino e extremamente excitante. Foi impossível não responder — Natalia gemeu rouco, levando uma das mãos aos fios loiros, segurando-os com gentileza…

Até que… Tudo parou.

Não, não, não! Natalia esbravejou em pensamento, deixando que um xingamento escapasse em um murmúrio assim que o contato tão desejado foi desfeito. Não era justo! Precisavam continuar daquela maneira por mais um tempo. Ela precisava. Os olhos fixaram-se novamente no majestoso teto, ainda vidrados, não prontos para focar na pessoa que havia derrubado todas as amarras e barreiras que antes eram desconhecidas. As pernas, que estavam abertas, fecharam-se quando a consciência retomou o controle do corpo. Mesmo assim, ela preferiu continuar deitada. Faltava-lhe fôlego e coragem. Se Aidan estava prestes a voltar para levá-la de volta ao chalé vinte e um, então sua aparência precisava de um retoque. Lábios inchados, cabelos um tanto bagunçados e as roupas… Apalpou a cintura, sentindo o afrouxar da calça, e notou que um dos botões estava aberto, além da impecável camiseta de lã estar levantada, exibindo uma faixa de sua barriga. O que aconteceria se a possibilidade de serem pegos não fosse uma opção? Os pensamentos de Natalia tomaram um rumo distante, e ela sentiu a boca secar e os lábios esquentarem.

Deuses, tudo havia acontecido tão rápido, tão intensamente! “Tudo bem, tudo bem…” Murmurou, virando-se de lado na cama e sentando-se em seguida, mantendo as costas voltadas para ele. Primeiro, começou a organizar os fios de cabelo, penteando-os lentamente com os dedos, como se tivesse todo o tempo do mundo. Alinhou-os até que voltassem quase à ordem anterior, terminando com um coque frouxo. Em seguida, arrumou a camiseta, empurrando-a para dentro da calça com os dedos, e por fim, abotoou o botão. Enquanto isso, sua mente estava em frenesi, pensamentos colidiam uns contra os outros, revivendo cada momento e reforçando para si mesma que tudo havia sido real. Ela sorriu, mordiscando os lábios, ora esfregando os dedos sobre a superfície fina e sensível, protestando em silêncio e desejando voltar a beijá-lo.

Virando a cabeça de leve para observá-lo de canto, a filha de Hécate desejou ler seus pensamentos, infiltrar-se ainda mais em sua intimidade, descobrir que tipo de opinião ele tinha sobre ela agora. O ímpeto lutou contra a covardia, a vontade de falar, perguntar ou até mesmo de aproximar-se, enxergá-lo o suficiente para analisar como havia o deixado. Contudo, conteve-se. Ele parecia querer espaço, e ela respeitaria. Estaria ele nas raias da contenção assim como ela? Arrepios percorreram seu corpo, e um riso baixo, mas audível, preencheu o vasto cômodo. Ainda assim, o cérebro também tinha o poder de sabotagem. Se não fosse Aidan, ele teria se afastado do mesmo jeito? Arrependido da forma como haviam se entregado minutos antes? Beijos e carícias falavam mais que palavras, sendo ainda mais expressivos. "Natalia, nem pensar," murmurou, desviando o olhar. Não poderia continuar alimentando tão pouca fé em si mesma… e nele. "Eu vou arrumar tudo, não se preocupe. O lobinho não vai perceber nada aqui," disse a contragosto, levantando-se da cama, as mãos rapidamente alisando o lençol bagunçado, devolvendo a maciez à sua ordem original. Pegou a camiseta xadrez que havia deixado do outro lado da cama e a vestiu em seguida. Só faltavam os sapatos, claro. Em segundos, também estavam em ordem, exatamente como haviam sido deixados ali horas atrás.

"Não precisa…" Antes que pudesse continuar, desejando explicar para que nenhum mal entendido ficasse entre os dois, a porta do quarto se abriu, revelando um filho de Ares animado e indiscreto. Nos segundos seguintes, Natalia manteve o olhar fixo na silhueta maior, prestando pouca atenção ao que o amigo dizia. No entanto, foi trazida de volta à realidade ao ser puxada delicadamente pelo braço, sendo levada, sem muita escolha, em direção à saída. Droga, nem sequer havia deixado seu número de telefone com ele! Aidan continuava a falar incessantemente, enquanto ela, distante, se perdia em devaneios, tudo voltando em flashs e que se tornariam seu tópico favorito até que voltassem a se encontrar, renovando memórias... criando outras... Sim, Natalia tinha esperanças. Era boba demais para isso? Não, acreditava que não. Talvez, se fosse corajosa o suficiente, faria as mesmas perguntas para Raynar depois... em breve...

fim da thread!

[aidankeef]

Instagram - Aidan O'Keef

No perfil restrito você pode encontrar uma página relativamente ativa (principalmente nos últimos três dias). Fotos Natalia e Pio são as imagens tiradas no C&C Spa e Resort mais recentes. Após isso, temos fotos da rotina de treinos e caos, registro da fogueira com alguns amigos, imagens de Kitty na cachoeira e registros do último natal ao lado de Aleksei e Achlys.

Citados: @magicwithaxes @pallastorres @kittybt @alekseii @tachlys

[wayneverso]

STARTER CALL.

Para um starter com a EVELYN nadando com os animais NO MAR, digite UM e coloque o @ do seu personagem. @ethyella

Para um starter com a EVELYN na ÁREA DE ESPORTES, fazendo uma aposta ridícula, digite DOIS e coloque o @ do seu personagem. @jamesherr

Para um starter com a EVELYN apostando corrida (bêbados) até o SPA a pé digite TRÊS e coloque o @ do seu personagem. @luisdeaguilar

Para um starter com o TADEU no PASSEIO DE BARCO, digite QUATRO e coloque o @ do seu personagem. @juncyoon

Para um starter com o TADEU no TERRAÇO pensando na vida, digite CINCO e coloque o @ do seu personagem. @lottokinn

Para um starter com TADEU nos JARDINS, onde ele está intrigado com plantas carnívoras, digite SEIS e coloque o @ do seu personagem. @izzynichs

Para um starter com KAITO procurando LUGARES ESTRATÉGICOS na ilha, digite SETE e coloque o @ do seu personagem. @magicwithaxes

Para um starter com KAITO na PRAIA enquanto ele desenha, digite OITO e coloque o @ do seu personagem. @kittybt

Para um starter com KAITO no PARQUE AQUÁTICO enquanto ele cria coragem pra ir nas atrações, digite NOVE e coloque o @ do seu personagem. @kerimboz

[maximeloi]

𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒: 𝐓𝐑𝐀𝐈𝐃𝐎𝐑 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀.

𝐀𝐓𝐑𝐀𝐕𝐄𝐒 𝐃𝐎 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐑 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐀𝐏𝐑𝐄𝐍𝐃𝐈𝐙.

𖹭 menu oficial

um pedido de socorro para: @silencehq

⭒  𖹭  ⭑  para um filho de afrodite, o luto é um processo intenso e complexo. arrastar os sentimentos por dois anos, engavetar os danos que essa dor causa ao psicológico e ver então todas as barreiras entrarem em colapso por ser exposto em uma situação que desencadeou uma reação em cadeia nos outros colegas... é sufocante. como descendente da deusa do amor, possuir uma relação profunda com os sentimentos é algo esperado para os campistas do chalé dez. maxime, por sua vez, nunca foi bom em compreender o que sente, nunca foi bom em saber se expressar sobre isso. a morte de tabatha dois anos atrás, a maldição que lhe acometeu após isso, a perda da vida que tão bem conhecia e que de repente já não lhe pertencia mais, grandes acontecimentos que acumularam uma exaustão que hoje se reflete na forma como ele reage.

sua empatia natural faz com que não apenas sinta sua própria dor referente a perda antiga amiga filha de hipnos, mas também a dos que estão ao seu redor e estão enfrentando isso de maneira atual. essa profunda sensibilidade emocional lhe torna mais vulnerável a sofrimentos psicológicos, como depressão e ansiedade, uma carga que já é de seu conhecimento que carrega. mas também lhe torna vulnerável em vários sentidos. a herança de Afrodite transforma o luto, seja ele direto ou indireto, em uma provação profunda, onde a dor da perda se mistura com a empatia pelos colegas e lhe arrasta para um redemoinho de exaustão, medo do futuro e pavor da realidade presente. abaixo, um breve resumo sobre como o final do baile e o dia passado em waterland afetaram maxime dubois.

WATERLAND

waterland garantiu à maxime uma ADAGA nova de ouro imperial, mesmo material que seu chicote. a adaga é simples, com o cabo tendo alguns corações entalhados. a arma foi produzida sob a guia de joseph que lhe ajudou a confeccionar a lâmina enquanto ele ficava encerrado do cabo, já que quando tentou focar na parte da lâmina, se cortou. saiu do parque então com uma nova arma e um ferimento no dedo enrolado em uma pequena bandagem.

as brincadeiras do dia lhe renderam alguns brindes como o coração de pelúcia após ir no túnel do amor com NATALIA(@magicwithaxes) apenas para que pudessem ganhar o prêmio; uma vitória inédita sobre ANASTASIA(@ncstya), sua irmã; e claro, os vários doces que comeu junto com YASEMIN(@misshcrror). toda sua economia foi deixada em waterland, comeu de tudo, misturou todos os alimentos possíveis e saiu muito satisfeito.

BAILE

era pra ser apenas uma boa noite para dançar com seu par, HÉKTOR(@somaisumsemideus), se divertir e apreciar sua banda favorita, mas é seguro dizer que maxime não pode ser considerado uma boa fonte para o que aconteceu durante o final do baile. passada meia noite, quase já perto do início de todo o caos, max sentiu-se mal e se afastou para sentar-se em uma das mesas. os doces e besteiras que comeu de tarde em waterland parecia finalmente lhe alcançar, sentiu tontura e mal estar, resistindo por pouco a colocar tudo para fora ali no pavilhão.

quando deu por si, já não estava mais no pavilhão e sim na enfermaria. ele não sabe como chegou ali, os curandeiros também não souberam lhe dizer. mas até onde ouviu e lhe foi explicado, todos os filhos da magia e os aprendizes tinham desmaiado. para si não faz sentido, ele não tem magia, seu poder é apenas através do olhar. o charme através do olhar. ser colocado na mesma situação que os operadores de magia… não tem sentido para si.

o desmaio é o que maxime está culpando a sua confusão mental, essa falta de memórias ridícula que lhe acometeu. infelizmente é assim que fica quando desmaia, já que ficar inconsciente é algo perigoso para si por causa da maldição de hipnos, sua mente não parece registrar muito bem o que acontece. para sua sorte não teve nenhum flash sobre a morte de tabatha.

na enfermaria, quem lhe atendeu foi HYACINTH(@solarpcwer). a semideusa infelizmente foi a encarregada de lhe dar as péssimas notícias sobre a morte do semideus desconhecido e sobre como os outros aprendizes e os filhos da magia tinham desmaiado, até como o baile terminou sendo um fiasco. maxime saiu da enfermaria com o dedo sem sinais do corte da tarde, entorpecido, exausto, sentindo-se mais cansado e esgotado do que poderia achar possível.

A POÇÃO

a exaustão física e mental fez maxime cogitar tomar a poção. em seis meses desde que aconteceu o chamado, max só tomou a poção para ajudar com sua maldição uma vez um pouco depois da primeira leva de missões. o descanso foi reparador, mas agora já precisava de novo de uma recarga de energia.

o cansaço começa a lhe afetar com mal estar contante, náuseas e tontura que lhe atormentam dia e noite. atualmente vive tomando poções para fortalecer suas energia, anda sempre com um cantil cheio de poção de vigor para restaurar seu ânimo. mas nem isso foi o suficiente e maxime precisou tomar a poção para o descanso.

quando o fez, porém, algo incomum aconteceu. maxime teve um pesadelo sombrio, algo que não deveria acontecer. a poção criada através da mistura de poções para dormir vindas do chalé de: hécate, hipnos e morfeu, deveria apenas lhe deixar inconsciente sem mergulhar no mundo dos sonhos. deveria lhe proteger de sonhar com a noite da morte de tabatha, com as variações daquele cenário assustador que tinha lhe traumatizado. mas talvez tenha feito o trabalho certo, já que dessa vez, o pesadelo não foi sobre tabatha e sim sobre uma figura encapuzada perto da fenda. olhos castanhos, magia vermelha, a face oculta pelas sombras. o pesadelo apesar de lhe assustar e assombrar, lhe intrigou.

suas unhas estão quebradiças, está mais pálido que o habitual, o cabelo se aquietou na cor preta de novo só que bem mais desbotada. olheiras escondidas sob corretivo, o olhar está menos animado. seja pela lembrança da morte de tabatha que voltou com tudo em sua mente ou pelo cansaço físico que parece ter se instalado em seus ossos. YOON(@onmyknifes) lhe encontrará em meio a um desses colapsos de cansaço, mas tudo ficará bem.

não descarta a possibilidade de tomar novamente a poção. além de querer tentar descansar, também quer testar se consegue não ter pesadelo dessa vez. mas antes disso irá investigar o local do pesadelo, o cenário do bosque; contará com a ajuda de VIOLET(@lilpomegranate).

GRIMÓRIO DE POÇÕES

maxime passou anos estudando poções, criou vários grimórios mas um em especial, o seu primeiro, é o que ele constantemente está atualizando. agora em conjunto com NATALIA, é ela, sua mentora, quem lhe auxilia a atualizar as utilidades das ervas.

seu grimório tem quase da metade toda dedicada a venenos, por isso é extremamente importante que sempre mantenha-o debaixo de sua vista. infelizmente o grimório sumiu, quando ROSALINDA(@seaheires3) encontrou, faltava algumas páginas. justamente em um dos capítulos de veneno.

[eroscandy]

Candace sentia a cabeça girar com tantas atrocidades dita por segundo. Drama, sim; mas não tirava o peso. O acampamento tinha suas dificuldades de recursos, estavam a um tempo fora de movimentação, mas mesmo assim. Seu rosto expressava cada uma das exaltadas ideias, do choque que falavam como se fosse o clima. ╰ ♡ ✧ ˖ Primeiramente, eu não acredito que as duas tenham o Kit como melhor amigo e as armas continuam rudimentares. Ele deve amar as duas demais para não surtar com isso. ♡ ˙ ˖ ✧ Apontou para os machados de Natalia, para as armas fantasmas de Charlie. Depois, como que para provar um ponto, ergueu o pulso com as pulseiras gêmeas. Num instante liberando e voltando a guardar seu escudo mágico e o arco dourado encantado. ╰ ♡ ✧ ˖ Em segundo lugar, roupas podem ser lindas e belas, mas o que foi feito com você foi um crime. Nenhum respeito, nenhuma consideração. Charlie, por favor, dê sua visão sobre o melhor dos dois mundos que eu te ensinei. Deuses, a temática é praia e não- Ficarei quieta. Só que precisa se esconder pra usar ferve meu sangue. ♡ ˙ ˖ ✧ Entrelaçou os dedos sobre o joelho dobrado das pernas cruzadas. A cabeça balançando em decepção. Sequer tinha tempo para organizar algo para salvar a pobre filha de Hécate. ╰ ♡ ✧ ˖ E como vai saber que não tem efeito colateral se estivermos dormindo? Pode nos empurrar para um sono encantado e- Me acorde, sem problemas. Eu compenso dormindo no SPA. ♡ ˙ ˖ ✧ Estava cada vez mais complicado defender-se sem xingar outra pessoa. Ou melhor, as duas em frente. ╰ ♡ ✧ ˖ Belíssimas, dotadas, inteligentes. As duas tem a santa trindade e comentem crimes como se fosse mais um dia no parque. Qual é seu horário livre? Qual é o seu horário livre? Vou arrastar as duas e supervisionar cada um dos procedimentos. Nada de reclamar. ♡ ˙ ˖ ✧ E a chefona Miranda Priestly amansava com a imaginação ativada, o rostinho de Charlie envolvido por cores diferentes. ╰ ♡ ✧ ˖ Concordo com a Natalia, Charlie. Um rosinha claro, um pouco mais forte que o pastel. Seus olhos vão ficar assombrosos de belos. ♡ ˙ ˖ ✧ Sua vontade de testar uma cor nova nos cabelos ficava em terceiro plano agora. Ou quarto. Quem sabe esquecida diante de tão memorável data. ╰ ♡ ✧ ˖ Nananinanão, é interessante o jogo sim e você vai. As duas. A regra é simples, mando para você por mensagem. E quem sabe... Eu fature o outro filho de Zeus no campo. ♡ ˙ ˖ ✧ // @thecampbellowl

Analisou os trajes de banho que Natalia trouxera consigo e ergueu as sobrancelhas, realmente notando que eles não teriam muito o que esconder. "Quem arrumou a sua mala, Nati? Realmente, isso não parece muito algo que você escolheria... é uma pena que eu não trouxe nenhuma saída de praia, senão eu te emprestaria", garantiu. Deu risada do comentário da filha de Hécate sobre passar o dia sendo dondoca. "Isso seria o sonho, não seria? Enquanto Candy vai passar os três dias aproveitando cada pedaço desse lugar, eu e você estaremos trabalhando." Olhou os cabelos de Natalia, sinceramente não encontrando nada de errado com eles ou que precisasse ser mudado, e embora tivesse certeza que vários cortes de cabelo ficariam ótimos na amiga, ela não era a pessoa certa para dicas. "Para mim, você está perfeita desse jeito, e creio que seja fisicamente impossível que você fique mais linda do que já é, mas faça o que for te deixar feliz, nada vai diminuir sua beleza", disse com um sorriso gentil no rosto e com toda a sinceridade. Sempre havia considerado Natalia, juntamente com Candy, uma das mulheres mais lindas do Acampamento. Direcionou então sua atenção para Candace, admirada com tantas opções diferentes que a filha de Eros havia separado para três dias. "Você realmente é a pessoa mais estilosa desse lugar", disse com um tom de certeza na voz. "Minhas armas não são retráteis, mas vou estar com meu poder a meu favor. Se algo estiver prestes a acontecer, eu vou saber ao menos como resolver." Se fosse em outros tempos, Charlie não falaria com tanta segurança ao próprio respeito, mas os últimos acontecimentos haviam ajudado em sua autoconfiança. Revirou os olhos com o comentário de Candy, mas abriu um sorriso. "Ok, confesso, eu cortei alguns dedos do meu próprio cabelo. Acho que vou acertá-lo na altura dos ombros, assim ele para de cair no meu rosto. Mas estava pensando em fazer algo de diferente... talvez mudar a cor?" Riu fraco sobre a conversa a respeito do jogo de rugby. "Não entendo muito sobre o jogo, mas se não tiver nada de mais interessante para fazer, talvez." @magicwithaxes

[santoroleo]

closed starter w/: @magicwithaxes chalé 17

Após a contagem e recontagem que ajudou Stevie fazer no chalé, havia passado umas boas horas checando os amigos e ajudando os irmãos com curativos mais simples e algumas de suas supostas palavras de sabedoria. Apesar do dia caótico, a maior surpresa foi ver Natalia ali, um sorriso travesso tomando conta dos lábios do filho de Nike ao se aproximar “Veio aqui perder umas rodadas de Mario Kart?” pergunta ao se sentar ao lado da outra, procurando Stevie com o olhar por saber que a irmã era quem realmente devia estar a acompanhando “as coisas tem sido difíceis recentemente né? saiba que sempre tem espaço pra filhotes perdidos por aqui.” o tom levemente mais sério é logo substituído por o brincalhão que sempre usa “principalmente pros seus irmãos solteiros, tô sempre disponível com um ombro amigo sabe...”

[pips-plants]

Mini Drop: Luau

Com @leaozinho deitado na cama e uma chamada de vídeo com @jamesherr, @eroscandy e @magicwithaxes finalmente Pietra decidiu por um lookinho básico com um short saia, um casaco mais grossinho para balancear as pernas nuas e um salto grosso e bem enfeitiçado para não afundar. Nem parece que demorou séculos de indecisão, quase meia garrafa de vinho e mil e um elogios do namorado para se decidir

[kaitoflames]

@magicwithaxes is catching fire !

Jamais seria ele a reclamar de trabalhar. Podia estar se tornando várias coisas e, de certo modo, mudando em alguns aspectos, entretanto, jamais perderia o gosto por fazer o que era útil, e o sobrepor ao que era bom. Atraído naturalmente pelo desejo de ajudar de forma efetiva e prática, armadilhas vinham se tornando um gosto seu que há alguns anos não tocava por estar ocupado demais com a vida mundana, confecção de armas ou projetos de autômatos. Mas era bom. E, como dito anteriormente, agora se adequava a uma das tais mudanças: a sociabilidade. Kaito era uma pessoa naturalmente distante, é claro, entretanto, os últimos meses haviam escancarado a importância de buscar não se fechar tanto em seu casulo. ❛ Ali. ━━━━━ Verbalizou, apontando com a mão livre para as árvores, na outra tinha seu caderno e, em uma bolsa de couro consideravelmente grande, ferramentas básicas. ❛ Há uma abertura, grande o suficiente para alguém se esconder, acho que seria bom investigar onde ela vai dar. ━━━━━ Olhou para Natalia, sério, claro, mas menos tenso do que o usual. A brisa ainda era agradável, e possuía familiariedade com campos e matas altas por conta da infância, além do mais, também era bom vê-la saudável novamente, mesmo que não fosse tão habilidoso em externalizar esse tipo de afirmação. ❛ Também estou desenhando um mapa. ━━━━━ Acrescentou, e esboçou uma careta ao se atentar a algo que, agora, parecia óbvio. ❛ Eu... Podia só tirar fotos, não é? Estou pensando demais em desenhos, é um lugar bonito.

[zeusraynar]

@magicwithaxes escolheu os terraços

A primeira coisa que Raynar fez ao chegar nos terraços térreos foi testar a magia das bandejas. Levando uma consigo para as bordas elevadas de madeira, devidamente sentado e com os pés na areia, pediu algo simples. Sem variedades, sem inventar demais, só um pão de mel de Tula. Não arriscou o russo, por mais que tenha pesquisado e treinado no celular novo, mas ficou satisfeito por parecer com as imagens. Raynar suspirou e se inclinou para trás, apoiando-se nos braços. A falsidade daquilo tudo não tirava nem um pouco o significado. Sem sol, sem referência, só as cores. De céu azul perdendo a briga para o laranja, rosa e vermelho. Um pôr-do-sol. O filho de Zeus arrumou tempo para ver um pôr-do-sol. E era quase delicado demais o que sentia, de querer dizer o nome dela sem medo de que escutassem. E, aparentemente, tinha feito bem em hesitar. A presença foi sentida com atraso, mas o reconhecimento veio de imediato. O silêncio quebrado pelo barulho do mar impedia conversa, palavras. Mas ele ficou ali, olhando e esperando, sem recusar qualquer tentativa aproximação.

[kitdeferramentas]

FLASHBACK

E se dependesse dele, Kit concorreria ao semideus mais velho a viver num acampamento de sobreviventes. O metal não durava para sempre se bem conservado? Apois pronto, seria o autônomo com a pegada de Oráculo de Delfos: só conhecimentos. ✶ — › Minha forma de soldadinho de Chumbo vai ter que virar sua preferida, porque ela é o que vai me sustentar até o fim da sua vida. São 7 anos a mais nesse mundo, garota, meu coração já sofreu muito. — Só não mais que os missionários frequentes. Suas saídas do acampamento eram muito bem calculadas, e sempre com os mesmos objetivos: visitar a mãe, conferir sua forja em NY e adquirir mais materiais. ✶ — › Vai ser melhor do que a filha de Nyx. Não direi nomes, só fatos. Como o cheiro terrível de queimado que saiu de lá e no meu pobre estômago que comeu um cookie de carvão para não fazer desfeita. Ela tentou tanto, não tinha como recusar, sabe? Não tenho sangue frio pra isso. — Quase perdeu um pedaço do dente na segunda mordida, mas deixou essa informação para si. Porque... Envolvia outros detalhes sórdidos e muito recompensadores. ✶ — › Está marcado. Próxima sessão de 'o choro é livre' baterei na porta do seu chalé e mostrarei meu talento único de escorregar pela parede enquanto choro. É... É emocionante, me disseram. Muito convincente quando associada a Olivia Rodrigo. —

Puxou a mão dela para si, prendendo entre as suas que... Que não sabiam o que fazer além de apertar. Mover, entrelaçar, fazer figuras no dorso, brincar de joystick. ✶ — › Se eu fosse que nem meus amigos, eu diria que é tudo culpa dos romances de época. Dos filmes de Crepúsculo e... Qual é aquele do bad boy e da janela? Da menina que olha pela janela pro cara. Enfim, da mídia que coloca as expectativas lá em cima e deixa todo mundo meio... Como posso dizer, paranoico de que a primeira vez tem que ser perfeita e de tal jeito inesquecível. E- Tá, estou confundindo aqui os argumentos. — Bateu uma única vez sobre a mão, o corpo ajeitando sobre o banco e o pé o empurrando para mais perto. ✶ — › Mas não é culpa de ninguém se existe isso, sabe? De mostrar que o primeiro beijo não precisa ser em tal idade porque, se não, você é atrasado. É um absurdo. Um beijo, desse jeito, é para ser dado para alguém que te respeite, que goste de você, que queira mais do que um risco na listinha de pegação. Minha primeira vez foi um horror. — Balançou a cabeça com a lembrança, os olhos piscando para evitar a chegada da lembrança do baú bem fechado. Escondido. ✶ — › Meu primeiro beijo foi com uma menina da minha idade, bem mais experiente do que eu. Eu fui para um beijo, ela foi para um sugador de pó. Eu nem sabia onde colocar a língua! O que fazer com ela???? E as mãos? Onde que coloca? Meus amigos me encheram de provocação, comemoração e eu só queria morrer. — Riu baixinho. ✶ — › Eu cedi à pressão social com as minhas experiências femininas. Mas as masculinas... Ah, Nati, essa eu fiz do jeitinho que você quer. Minhas mãos suavam e meu estômago era uma gaiola de borboletas enfurecidas. Era tão errado gostar de meninos e eu ali, tremendo na base por causa de um... Essa pessoa existe para você sim, Nati. Ela pode estar com dificuldade de te encontrar. — Deu de ombros, a cabeça caindo sobre a dela. ✶ — › Ou você precisa começar a procurar, não esperar que ele caia no seu colo. —

      ໋      "Você seria o primeiro fantasma que eu receberia com o mais largo dos sorrisos, meu benzinho. Mas, você está aqui vivo! Te quero assim por muito, muito, muito tempo." Levando as duas mãos ao rosto de Kit, Natalia afagava as bochechas do amigo em movimentos lentos com os dedos. "Devo alertá-lo mais uma vez, como já deve saber, que não sou uma boa cozinheira como o seu amiguinho galanteador. Mas, como uma maravilhosa amiga que eu sou, tentarei ao máximo para fazer a mais perfeita das tortas. As duas." Sorriu, repetindo o gesto carinhoso, esfregando o próprio nariz no dele. "Eu também faço isso, Kit. Afogar as mágoas em músicas, leitura ou em cenas de filmes sem nenhum motivo aparente é um hobby que completo com a mais determinada das atenções. Deveríamos fazer isso juntos qualquer dia desses, não acha? Choremos os dois juntos, carregados de sentimentos por pessoas e situações inexistentes. Juntos! Eu tenho uma imaginação muito fértil para certas coisas, então, imaginar um dramalhão não é de todo um problema." Riu, deixando os braços caírem sobre os ombros dele. "Você é uma pessoa multifacetada, benzinho. Um homem completo. A personificação do talento! E eu sou sua mais leal fã. Por onde Kit Culpepper passar, a sua fiel tiete o acompanhará. Juro, juradinho." Antes que distanciasse, Natalia tornou a beijá-lo, agora na bochecha.

      ໋      Para o próximo assunto, Natalia precisou de um assento, algo para se encostar. Não era completamente ingênua no assunto, mas a falta de experiência poderia lhe causar embaraço. Para uma mulher na sua idade, sem nenhum outro motivo aparente, às vezes chegava a ser constrangedor admitir que nunca havia se aventurado romanticamente naquele sentido. Pelo menos era assim que funcionava em sua mente. Fitando as próprias mãos, ela contava os dedos, um de cada vez. "Kit…" De fato, o filho de Hefesto já havia compartilhado diversas histórias, e Natalia, como uma boa amiga, ouviu todas no mais completo silêncio, sem opinar. Em outras vezes, ela se permitia reinventar as cenas ditas em sua mente, mas nunca passava longe. Rindo brevemente, Natalia achou adorável a preocupação do amigo. "Tudo bem, Kit. Tenho idade suficiente para saber que pessoas… transam." Suspirou, voltando sua atenção para os cadarços soltos das botas que estava calçando. "Tudo bem, tudo bem. Nunca senti vontade com ninguém. E acredite, eu tentei." Nos encontros esporádicos que havia tido na vida, Natalia sempre ia embora mais cedo, inventando desculpas que pudessem caber naquele momento. Para ela, era desconfortável sair com alguém desconhecido, mesmo que a conversa funcionasse para fomentar algum tipo de ligação. "Sem maldições. E acredito que eu esteja no mais perfeito estado de saúde. Eu só… só… não achei aquela fagulha em ninguém, sabe." Suspirou novamente. Era inocência demais desejar um romance digno dos livros ou algo que a arrebatasse o suficiente para deixá-la sem fôlego. Naquela altura do campeonato, ela pouco acreditava que aquilo fosse acontecer. "Pode parecer a coisa mais ingênua que você irá ouvir hoje, mas eu quero… eu quero..." Balançou a cabeça em negação, fechando os olhos. "Eu quero aquele sentimento… aquele "incômodo" bom na barriga, aquelas cócegas… Beijos e sorrisos sinceros…" Mordendo o canto do lábio, Natalia olhava para Kit, procurando alguma expressão contrária em relação ao que estava dizendo, mesmo sabendo que o seu amigo seria incapaz daquilo, e a súbita vontade de chorar se fez presente. Deuses, como ela odiava se sentir tão frágil. "Eu não preciso de ajuda, não há ninguém." Fungou, revirando os olhos ao sentir a iminente queda de lágrimas. "Tá tudo bem."

[sonofthelightning]

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Foram dias esperando pelo dia em que o traidor seria revelado — traidores, no caso — e agora, mesmo que o mistério já houvesse sido resolvido e a fenda fechada novamente, tudo ainda parecia errado, muito diferente do que havia pensado que seria depois do fim de todas aquelas confusões, fora toda a incerteza sobre a situação daqueles que haviam sido sugados pela fenda que constantemente testavam seus limites de ansiedade. Após mais um dia de buscas e frustações, lembrou-se que precisava comer, visto que sua última refeição havia sido no almoço e se dirigiu ao pavilhão. Assim que chegou, uma figura sentada mais ao fundo, com o rosto enfiado em um livro cujo a capa ele não reconheceu, chamou sua atenção. Ian suspirou alto, sentindo a frustração do dia dar lugar a um novo sentimento: culpa. Durante todo o período envolvendo o mistério dos traidores, havia se deixado levar pela paranóia e desconfiança acerca dos filhos da magia, era como se houvesse esquecido que os deuses que costumam ser os grandes culpados por todos os problemas; pouco importava se fosse uma amizade antiga como Natalia, qualquer ligação com a deusa em questão era motivo o suficiente para tornar a pessoa não confiável. Ele havia sido extremamente injusto com Natalia e desacreditado de suas palavras, logo ela que em anos de acampamento nunca havia dado a ele motivos reais para duvidar de sua palavra. Sabia que estava errado e que precisava se desculpar, ainda que ela recusasse suas desculpas.

Um novo suspiro escapou por seus lábios antes que ele começasse a andar em direção a mesa em que a amiga estava. "Livros quase sempre são muito melhores do que as pessoas." Repetiu uma frase que havia ouvido da própria Natália a certo tempo atrás, fazendo uma imitação patética da voz da amiga. "Porque pelo menos os estresses causados por livros são por uma boa causa." Completou a frase, ainda fazendo a imitação tosca enquanto tomava o lugar à frente dela e cruzava os braços sobre a mesa. "Tenho quase certeza que vinha mais todo um discurso depois disso, mas sendo sincero eu parava de ouvir depois dessas duas frases." Ofereceu um sorriso mínimo, era notório o quanto ele lutava internamente para encontrar as palavras certas para deixar a aquela conversa um pouco menos desconfortável para os dois. "Como você está?" Disse por fim.

[aidankeef]

P.O.V Flashback - Oficina de Hefesto em Waterland

"É o seguinte, Wall-e: eu preciso de uma arma e ela precisa ser de bronze celestial pra combinar com as adagas. Nada de coisa vagabunda, quero algo de qualidade. E não me venha com arquinho fajuto!"

Aidan sacudiu o autômato de Oficina de Hefesto como se estivesse cumprimentando um amigo íntimo e o apelido era parte do tratamento carinhoso. A máquina pareceu hesitar na movimentação, como se pensasse que talvez exibir um elerta de pane elétrica fosse mais seguro do que acompanhar o filho de Ares na produção de uma arma, mas aceitou. O robô começou a se movimentar para próximo dos setores de produção, fazendo alguns estalos ao se conectar com a forja para auxiliar na produção.

No visor surgiu uma longa lista de objetos para produção. Armadura? Nem pensar. Lança? Talvez não. Escudo? Seria interessante ter algo com um grande javali estampado, mas ficaria para a próxima. Adagas? Já tem. Arco e flecha? Pelos deuses, não! Espada?

Uma espada seria eficiente, eficaz em combate, demandaria menor adaptação já que conhecia muito bem suas formas de condução da arma. Era uma escolha ótima. Sua mão selecionou a arma, os olhos vidrados nos projetos disponíveis que eram levados um por um até a mesa de escolha. Aidan folheou alguns modelos disponíveis e escolheu uma espada claymore, com lâmina dupla e bainha longa, ideal para combates e duelos com outros semideuses. Seguindo o próprio censor estético, optou por bronze celestial e todos os outros detalhes iriam ser desenvolvidos na área de artesanato.

O autômato deu as instruções exatas para o derramamento o metal divino no molde correto, o ângulo de afiação e se disponibilizou para auxiliar no detalhamento do metal e Aidan o fez, com uma destreza inesperada, supervisionado pelos visor do robô atencioso. Satisfeito e orgulhoso, gargalhou quando finalmente viu a espada bruta pronta. "VOCÊ É DEMAIS OPTIMUS PRIME! NUNCA MAIS VOU TEORIZAR SOBRE UM APOCALIPSE DE ROBÔS!"

O filho de Ares deixou um beijinho naquilo que seria a testa do autômato estático e, com a espada nova em mãos, avançou até a sessão de artesanato. Era seu momento de exercer a criatividade e a capacidade de estilizar a arma. Mas assim que notou a presença de outros semideuses de sua faixa etária e algumas crianças correndo com suas obras e potes de tinta, ficou paralisado calculando qual seria a sua atuação naquele lugar e como explicar seu apelo à estética de uma arma. Era de conhecimento geral que o filho de Ares é obcecado por armas brancas, sendo um dos mais envolvidos nos cuidados do arsenal, mas não era tão esperado que o mesmo semideus fosse tão apegado às artes manuais. Bom, ao menos ele iria tentar.

Elaborou uma capa para a bainha em uma madeira de eucalipto, esculpindo a cabeça de um javali na ponta e outros desenhos que subiam até a lâmina, os quais iriam auxiliar na pega e evitariam que a espada deslizassem quando empunhada. Quando pronto, finalizou com o verniz escuro disponível e fez uma bainha de couro com o auxílio de alguns semideuses do clube de artesanato, que o incentivaram a ingressar no grupo pelo perfeccionismo em seus detalhes.

Com a nova espada em mãos, requisitou que um autômato a guardasse e deixasse em seu chalé em segurança, enquanto o verniz ainda não havia secado completamente. Agora, além das adagas, possuía uma bela espada para acertar seus inimigos e pertencia ao clube de artesanato, sendo supervisionado por Natalia.

@silencehq

Chars citados @magicwithaxes

[aguillar]

closed starter for @magicwithaxes ! ⚲  próximo à fenda fechada.

Não havia parado quieto desde acordar na enfermaria pela segunda vez. Tão logo recebera alta, o primeiro lugar para o qual correu não foi o Chalé 36 ou o Pavilhão, mas o espaço devastado onde até dias antes havia uma fenda. Queria ver com seus próprios olhos, investigar, procurar alguma pista–qualquer coisa que o ajudasse a trazer Kat e Melis para casa. Ao alcançar seu destino, se surpreendeu ao ver que Nat parecia ter tido a mesma ideia, e a encontrou de pé encarando o vazio com a mesma concentração que provavelmente tinha em seu próprio olhar. A cumprimentou com um empurrão de seu ombro contra o dela, um gesto familiar mas que não tinha seu calor habitual. ʿ  Isso é fodido para caralho.  ʾ Resmungou, dizendo o óbvio em voz alta. ʿ  Precisamos fazer alguma coisa. Qualquer coisa.  ʾ A intimou, como se a recrutasse para a desesperada missão de resgate que vinha conjurando em sua própria cabeça.