#drabble: yes daddy!
Explore tagged Tumblr posts
cryptid-cave · 1 year ago
Text
Currently thinking about a reader who, while having a full-time job and playing the part of a “real adult” pretty well for the most part, is still kind of lost and pathetic. It feels less like they’re living and more like they’re surviving, getting by on their own with just a cat for company.
Enter John Price, who’s currently on medical leave and just itching for a project. Maybe reader works at a store near his home that he shops at almost every other day, or works at the library where he goes when he needs to get out of the house. Either way, he spots this pretty little thing who clearly needs some love and guidance, preferably from a strong, gentle hand - and who better to do that than him?
Anyways, save me bossy and demanding Price with a savior complex, save me
2K notes · View notes
attapullman · 10 months ago
Note
Heyyyy baybee,
For Drabble Monday can we get cooking breakfast and getting distracted by your hot hot older bf with our man Hollywood!Bob? Feel free to make it slutty because you know I am a WHORE for that man.
Ayeeeeeeeeee I'm such a whore for this man. Please, where is my older movie star boyfriend to give me unlimited orgasms and a mansion?
18+, f!reader, daddy!kink
Drabble Day
Tumblr media
His breath is hot on your neck. “Good morning, babygirl.”
Time has no effect on the shiver that slips down your spine every time you hear his morning rumble. Voice deep with sleep and a life well lived. That combined with the kiss he presses to your sweet spot turns your mind fuzzy.
“Good morning, Daddy,” you sing back, turning to connect soft lips with his cheek. There’s a shadow of stubble he needs to shave off before call time today. The corner of his wire frames pokes your forehead as he sneaks another kiss and you playfully shove him off. You have a frittata to finish for the great film legend Robert Floyd, and he  begrudgingly resigns to watching you.
Watching is an understatement, his hips grinding into your ass as nimble fingers work over your thighs, no assumption of subtlety in his actions. You weren’t in bed this morning. Unacceptable.
“If you keep doing that, breakfast isn’t going to be ready before you need to leave.” Your voice is faux stern, knowing he would happily eat a decades old oatmeal packet if you let him. But it doesn’t stop his wandering hands, smoothing over the satin of your nightgown until his thumbs just barely brush the soft under curve of your breast. You look at the glowing burner in front of you, fighting logic and lust as his nose nudges your ear. “Okay, you have twenty minutes.”
Bob reaches around you to turn off the burner, hand coming back to turn you to face him. You hold onto the soapstone countertop as he knocks your knees apart, revealing your lack of underwear. His face is hungry, and not for the nutritious frittata you woke up early to make.
His knee cracks as he lowers himself to the tile, heavy hands kneading your hips and inner thighs. Your movie star is impossible to resist, your fingers tangling themselves in his graying roots, holding him by the crown as he takes in your scent. 
That perfect pink tongue dips out to lick his lips as he parts your wet folds. “I’m going to need a little longer to enjoy this breakfast, baby.”
81 notes · View notes
harrrystyles-writing · 3 months ago
Text
Yes Sir! Capítulo 44
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Tumblr media
Aurora
Meus pais insistiram para passar o Natal em Boston, em vez de ir para Cambridge como sempre. A desculpa era que queriam estar comigo nesse momento "delicado", mas eu sabia a verdade, eles só não queriam que ninguém visse o desastre que minha gravidez representava para a família. No fundo, fiquei aliviada por Gabriel viajar para o Canadá para passar as festas com a família dele, pelo menos assim ele não precisaria assistir a esse show de horrores.
— Bom, mesmo que este Natal não seja como os outros. — Comentou minha mãe, servindo-se de mais peru para meu pai — Ainda somos uma família, então vamos aproveitar.
Georgia ergueu uma sobrancelha e olhou para mim, claramente tão desconfortável como eu com a tentativa da nossa mãe de manter o clima positivo.
— E, falando nisso, já que estamos todos aqui, podemos discutir alguns detalhes importantes sobre seu futuro, Aurora. — Sorriu para mim com um entusiasmo que eu não tinha.
— Podemos fazer isso outro dia?
Eu só queria uma refeição tranquila, mas infelizmente com minha mãe era quase impossível.
— Eu estava pensando em fazer um chá de bebê, o que acha? — Ela ignorou completamente o que disse.
— Eu não quero um chá de bebê.
— Aurora, toda mãe faz um chá de bebê.
— Eu já disse que não quero.
— Você precisa parar com essa teimosia. — Ela largou os talheres na mesa. — Esse bebê não tem culpa se veio de uma gravidez vergonhosa, mas no mínimo você poderia parar de agir como se ele fosse um fardo, já que a culpa dele existir é sua.
— Mãe, se ela não quer, deixa a garota em paz, nem todo mundo ama suas festinhas. — Georgia revirou os olhos, bebendo um gole do vinho.
— Georgia, não me venha com isso, essa é uma tradição, Aurora precisa celebrar a chegada do bebê.
— Mas eu não quero celebrar nada. — Estava começando a me irritar.
— Lá vamos nós de novo. — Meu pai soltou um suspiro pesado. — Podemos fazer isso depois, eu quero comer sem o drama da Aurora pelo menos uma vez.
— Lion, eu só quero saber o futuro do meu neto. — Minha mãe ergueu as mãos. — Aurora, você ao menos já pensou em abrir aquele quarto de hóspedes? Eu nem vi o quarto do meu netinho.
— Ainda não.
— O bebê já vai nascer em alguns meses! Você quer que ele durma onde?
— Eu vou resolver isso, mãe.
— Resolver como? Você nem sabe montar um berço! Não se preocupe, vou contratar alguém para organizar tudo, em uma semana, aquele quarto vai estar pronto.
— Mãe, eu já disse que vou resolver.
— Eu desisto. — Arfou jogando o guardanapo na mesa. — Lion, fala com sua filha sobre ela voltar para Cambridge.
— O quê? Como assim?
— Sua mãe acha que você deveria voltar para Cambridge conosco depois das festas de fim de ano.
— Eu não posso pai, minha vida é aqui.
— Que vida? — Ele arqueou uma sobrancelha. — E quem exatamente faz parte dessa "vida" tão importante em Boston?
— Pessoas importantes para mim.
— O imprestável pai do bebê? — Ele estreitou olhos. — Você ao menos já contou para ele?
— Sim, já contei pra ele.
— E...?
— Ele sabe.
— Então por que esse homem nem sequer se apresentou?
— Porque é complicado.
— Complicado? — Ele riu, sarcástico. — Deixe-me ver se entendi, você engravida, avisa o pai da criança e ele simplesmente desaparece?
— Ele não desapareceu.
— Então, onde ele está? — Me segurei para não gritar. — É exatamente o que eu pensei, escute bem Aurora, eu não me importo se vocês estão juntos ou não, o que importa é que ele tem responsabilidades, não é só porque você tem dinheiro que ele pode simplesmente não assumir nada, eu quero conhecer esse homem, quero saber quem ele é, se tem caráter suficiente para assumir o papel dele.
Eles estavam me sufocando, sufocando qualquer resposta coerente que eu pudesse pensar.
— A gente pode resolver isso depois — Implorei, fechando os olhos. — Por favor?!
— Não, eu já esperei o suficiente.
Todo o controle que eu tentava manter evaporou, no segundo que ouvi meu pai, eu estava cansada de tudo aquilo.
— Será que é tão difícil assim vocês entenderem que eu não quero falar disso? — Bati na mesa com minha voz já alterada.
— Não precisa gritar. — Ele me repreendeu no mesmo tom.
— Não precisa? Você não me ouve! Nenhum de vocês me ouve!
— Estamos tentando ajudar, Aurora.
— Ajudar?! Ajudar seria pelo menos uma vez vocês me deixarem decidir o que eu quero fazer com a minha própria vida!
— Você está exagerando, Aurora. — Minha mãe resmungou.
— Exagerando? Sabe por que eu não quero chá de bebê? Por que não estou preocupada em decorar um quarto? Por que eu não quero que conheçam o pai desse bebê?! — Eu realmente estava prestes a jogar tudo aquilo?! Estava — EU NÃO VOU FICAR COM O BEBÊ.
A cozinha ficou em silêncio absoluto.
Minha mãe estava completamente paralisada.
— O que disse?  — Meu pai foi o único que ficou imóvel, seu semblante tranquilo.
— Eu não vou ficar com ele — Repeti, sentindo a raiva pulsar em cada célula do meu corpo. — Vou dar para adoção.
— Então você realmente acha que pode simplesmente jogar essa criança fora como se fosse um erro que pode apagar?
— Eu não estou jogando ninguém fora, pai.
— Claro que está. — Retrucou, frio. — Você sempre fez isso, sempre fugiu das suas responsabilidades, agora não está sendo diferente.
— Isso não é fugir! — Minha garganta queimava.
— Não? O que é, então? Maturidade? — Ele riu, batendo palmas. — É você assumindo as consequências das suas responsabilidades? Porque, se fosse, você teria pensado nisso antes de se meter nessa situação. — Minhas lágrimas começaram a cair, mas ele não parou, ele não iria perder a oportunidade de me humilhar ainda mais.— Você não tem um futuro, Aurora, já jogou isso fora no momento em que se deixou aquele babaca te engravidar.
— É isso que você pensa de mim? Depois de dizer que sempre estariam aqui para me apoiar! Grande mentiroso você é.
— Ah! Aurora, eu gastei meu dinheiro pagando sua faculdade, suportei todos seus dramas, suas irresponsabilidades, todas as suas decisões idiotas e para quê? Para ver você virar isso? Uma vergonha? — Minha respiração estava acelerada, ele já havia sido cruel comigo, mas agora?! Ele estava determinado a me machucar. — Você nunca consegue tomar uma decisão decente sozinha e quer saber? Eu não me surpreendo, sempre soube que você era um desperdício de potencial.
— Se sou um desperdício, então por que continua aqui?!
— Se não fosse por nós, como iria cair na realidade?
— Você acha que não sei sobre minha realidade? A minha realidade é que eu estou grávida de um filho que eu não quero, que meu próprio pai me odeia, que eu estou tentando fazer o melhor para mim e para essa criança e vocês não conseguem aceitar porque isso não se encaixa na imagem de filha perfeita que vocês criaram!
— Não fale como se fosse uma vítima, a única pessoa que destruiu sua vida foi você mesma.
Foi a gota d’água.
— Você acha que eu destruí minha vida? Ótimo. — Me levantei tão rápido que a cadeira quase caiu para trás.— Então me deixe em paz para lidar com isso do meu jeito.
— Não quero mais ouvir nada. — Meu pai bufou e se levantou também. —  Eu sabia que essa noite seria uma perda de tempo, vamos embora, Kate.
— Mãe. — Implorei, por algum apoio, mas o barulho da cadeira dela sendo empurrada para trás ecoou pelo cômodo.
— Você só pode estar louca, Aurora, se acha que eu vou deixar você dar meu neto para outra família.  — Os olhos dela se encheram de lágrimas, ela virou-se para meu pai.
— Eu não consigo mais olhar para ela, vamos, eu quero ir embora.
— Parabéns, Aurora, você conseguiu estragar o Natal. — Praguejou, meu pai sem nem olhar para trás.
(...)
A televisão exibia algum especial de fim de ano em que eu não estava prestando atenção enquanto afundava mais no sofá, com um cobertor puxado até os ombros.
Sozinha.
Era assim que meu ano estava terminando.
O Natal já tinha sido um desastre, com o surto dos meus pais. Georgia até quis ficar, insistiu muito, mas eu preferi deixar ir com a mamãe, era melhor assim.
Agora estava aqui, em um apartamento vazio, tentando fingir que não me importava, que tudo o que meu pai disse para mim não havia me machucado, tentando me convencer de que ele não tinha razão sobre mim, mas a esse ponto eu realmente estava duvidando.
Eu era mesmo um desperdício de potencial?
Realmente, não havia um futuro bom para mim?
O celular vibrou ao meu lado, peguei o aparelho e vi o nome de Gabriel piscando na tela, uma chamada de vídeo, atendi, ajeitando um pouco o meu cabelo, limpando algumas lágrimas. Ele não precisava saber o quão ruim eu estava.
— Oi, amor.
— Oi.
— Como vocês estão?
— Bem.
— Sei. — Fingiu acreditar. — E as coisas com a sua família? Já se acalmaram?
— Você acha que minha mãe vai me perdoar tão fácil? Ela deve estar me xingando até agora.
— Quer que eu volte antes?
— Não, Gabriel, você está com a sua família, aproveita.
— Eu não me importo, se você precisar, eu volto.
— Eu não preciso.
— Estou falando sério, se precisar, eu pego o próximo voo para fora daqui.
— Não. — Fui rápida em dizer, antes que ele cogitasse realmente a ideia.— Você não precisa estragar as suas férias com sua família por causa de mim.
— Você não estaria estragando nada, eu preferia estar com você.
— Você é tão fofo. — Foi o máximo que consegui dizer. — Mas eu nunca me perdoaria por isso.
— Quer que eu peça para o meu tio ir aí? — Meu corpo ficou tenso. — O Bryan voltou do Canadá há dois dias, por causa de uma cirurgia de última hora para fazer.
— E por que diabos você acha que eu ia querer isso?
— Porque eu sei que você odeia ficar sozinha. — Gabriel riu, como se minha reação fosse exagerada.
— E eu prefiro ficar sozinha a ter o seu tio na minha casa!
— Relaxa, foi só uma ideia. — Ele sorriu, como se gostasse de me irritar. — Deixa eu ver você.
— Você já está me vendo. — Franzi a testa.
— Não, quero ver a barriga.
— Para quê?
— Só quero ver.
— Gabi.
— Só um pouquinho. — Fez um biquinho fofo demais para ignorar.
Soltei um suspiro, mas abaixei a câmera do celular, afastando o moletom só o suficiente para ele ver minha barriga. Do outro lado da tela, ele ficou observando.
— Nossa, não é que ela cresceu quando eu estive fora?
— Não cresceu nada, está extremamente igual, estranha e sem graça.
— Tá linda.
— Pronto, satisfeito? — Abaixei o moletom de volta.
— Por enquanto. — Ele sorriu. — Ei, você está bem mesmo?
— Sim.
— Não gosto de ver você triste.
— Não se preocupe, eu estou bem.
Ele olhou para o lado, como se conferisse se havia alguém por perto, antes de dizer aquelas três palavras que sempre acabavam comigo.
— Eu amo você, sabia?
— Eu sei.
— E sabe que não precisa se sentir pressionada para dizer de volta, não é?
— Eu sei.
— Eu preciso ir agora, mas feliz Ano Novo, minha Aurora.
— Feliz Ano Novo, Gabi.  — Disse antes de encerrar a ligação.
Segurei o celular por um instante antes de soltá-lo no sofá, a primeira lágrima escorreu sem aviso, eu não queria passar a virada assim, sem ele, chorando, sozinha, mas de repente, eu não consegui mais segurar.
(...)
Eu cochilava quando o interfone tocou, levantei-me arrastando os pés no espelho ao lado da porta, meus olhos vermelhos me encaravam, e meu rosto inchado denunciava a sessão de choro de mais cedo, inspirei fundo antes de atender.
— Senhorita Aurora, tem um entregador aqui embaixo.
— Entregador?
Quem mandaria uma entrega em pleno Ano Novo?
Eu também não me lembrava de ter pedido nada.
— Sim, posso autorizar a subida?
— Ok.
Fiquei esperando na porta, tentando imaginar o que poderia ser.
Gabriel?
Talvez, mas ele já tinha me ligado mais cedo, se fosse algo dele, teria falado.
Então, só restava uma possibilidade.
Harry.
Não seria a primeira vez que ele faria algo assim, mas quando o elevador apitou e as portas se abriram, senti meu corpo travar.
Não era Harry.
Era Bryan.
O sorriso presunçoso no rosto dele me fez sentir um arrepio, o tipo de arrepio que eu odiava admitir que sentia.
Ele segurava uma pequena sacola de papel e me olhava daquele jeito.
Aquele maldito jeito.
— Oi, raposinha.
Odeio esse apelido.
Odeio o jeito que ele soa vindo dele.
— O que você está fazendo aqui?
— Seu namorado tão dedicado, lá do outro país, pediu para eu passar aqui e deixar sua torta favorita. — Bryan ergueu a sacola, balançando-a no ar. — Na cabeça dele, isso resolveria todos os seus problemas.
— Claro que ele faria isso e seria você o bom samaritano a me trazer.
Gabriel confiava demais no próprio tio.
— Uau, tanta gratidão, eu dirigi uns vinte quarteirões para te trazer isso, é assim que você me trata?
— Desculpa, mas você não precisava vir até aqui, podia simplesmente mandar outra pessoa entregar.
— Infelizmente, hoje eles não estavam fazendo entregas e eu tinha uma festa de Ano Novo para ir aqui perto, então não foi um sacrifício tão grande assim.
— Muito obrigado, mas não quero te atrapalhar sua festa. — Estendi a mão para pegar a sacola, mas ele recuou.
— Você andou chorando, raposinha?
— Eu não. — Virei o rosto, mas senti o olhar dele queimando minha pele.
— Então, a vermelhidão nos seus olhos é de felicidade?
— Bryan, eu estou bem.
— Quer saber? Eu ia nessa festa, mas posso muito bem ficar por aqui.
— Você não tem que fazer isso, sério.
Eu e ele sozinhos de novo?
Depois do que ele disse aquele dia...
Era a pior ideia possível.
— Ah, mas eu não posso sair e deixar você assim. — Antes que eu pudesse impedi-lo, ele já tinha entrado.
Fechei a porta atrás de mim, tentando ignorar a sensação estranha no peito. Não deveria me sentir aliviada por não estar sozinha, mas me senti, óbvio, que Bryan era a última pessoa que gostaria que estivesse ali, mas eu só queria um pouco de companhia.
Bryan deixou a torta na mesa, fui até lá abrir a caixa, o cheiro doce de mirtilo subiu no ar, fazendo meu estômago roncar.
Gabriel, sempre soube como me animar, mesmo longe, conseguia ser o melhor namorado do mundo. Peguei um garfo, cortei um pedaço, mas antes que eu pudesse levar à boca, Bryan surgiu atrás de mim.
— Deixa eu ver se é realmente boa. — Se inclinou, eu podia sentir seu cheiro.
— O quê?
— Quero ver se valeu o esforço para te entregar isso.
— Tudo bem, o garfo está na gaveta de cima.  — Bufei.
Mas Bryan não pegou um garfo, em vez disso, segurou meu pulso, minha pele congelou, o calor da palma dele contra a minha me fez travar, então guiou minha mão até a boca dele, minha respiração falhou quando os lábios dele tocaram o garfo, ele lambeu o lábio devagar, os olhos presos nos meus.
— Hm, ok, valeu o esforço. — Sorrindo, ele se afastou como se nada tivesse acontecido.
Mas aconteceu.
Ele estava fazendo seus joguinhos de novo.
(...)
Não havia clima nenhum de festa em meu apartamento, eu talvez tivesse me arrependido de ter deixado Bryan entrar, talvez ele estivesse entendiado ao ficar ali sentado ao meu lado, com a TV ainda exibindo um especial de Ano Novo, passei os últimos trinta minutos encolhida no sofá, em silêncio, tentando ignorar Bryan para ver se ele iria embora, mas ele não pareceu se incomodar.
— Você está muito quietinha hoje. — Ele se aproximou, perto demais. — Quer me contar o que aconteceu?
— Não estou afim.
— Deve ter sido algo sério ou Gabriel não me ligaria para poder agradar você, quer que eu anime você?
— Eu não estou a fim de joguinhos hoje.
— Não seja tão ranzinza. — Ele se levantou. — Não dá para começar o ano assim. —  Estendeu sua mão. — Vem, vamos ver os fogos. — Quando eu hesitei em segurá-lo, ele pegou meu pulso com delicadeza, puxando-me para levantar.
— Está frio lá fora e está nevando.
— Então eu te esquento, só vem.
— Nem pense.
Eu queria protestar, mas Bryan já havia aberto a porta da varanda, o vento gelado me atingiu, me fazendo arrepiar dos pés à cabeça, algumas pessoas já soltavam fogos antes da meia-noite, eu tremi, encolhendo os braços ao redor do corpo, foi quando senti os braços de Bryan deslizaram ao meu redor, firmes, puxando-me contra ele, seu peito quente pressionou minhas costas, sua respiração roçou meu pescoço.
— Bryan.
— Relaxa. — A voz dele era baixa, como se estivesse se aninhando. — Eu só quero te aquecer, nada mais.
Na TV, a contagem regressiva começou.
Era quase meia-noite.
Dez… Nove… Oito…
— Raposinha. — Os lábios dele se aproximaram do meu ouvido. — Você sabe qual é a tradição, né?
Minha respiração falhou.
Sete… Seis…
— Não.
Mentira.
Cinco…
— Ah, claro que sabe. — Riu contra minha pele. — Você não quer começar o ano com azar, não é?
Quatro…
— Bryan.
Ele virou meu rosto levemente com seus dedos, a ponta do nariz roçando minha bochecha.
Três…
— Só um beijo, Aurora.
Dois…
— Bryan. — Minha voz mal saiu.
Um...
Os lábios dele tocaram os meus, meu coração disparou, meus braços ficaram imóveis ao lado do corpo como se estivessem grudados ali, era como se meu cérebro tivesse entrado em curto-circuito.
Isso estava acontecendo?
Bryan estava me beijando?
Eu não o beijei de volta, mas também não consegui me afastar.
— Feliz Ano Novo, raposinha. — Eu não consegui dizer nada, ele sorriu de lado, analisando meu rosto com os olhos atentos. — Vem, vamos entrar antes que congele. — Ele pegou minha mão, mas dessa vez meu corpo respondeu e eu me afastei. — O que foi?
Minha mente tentava processar o que acabou de acontecer.
Foi só um beijo de Ano Novo?
Só isso?
Era só uma tradição idiota, que qualquer um faria, amigos se beijariam, não é?
Não era nada de mais.
— Isso não devia ter acontecido. — Minha pele ainda estava queimando onde os lábios dele tinham tocado.
— Não precisa fingir que não gostou.
— Você não devia ter feito isso.
— E eu tenho culpa se você não se afastou?
— Eu não te beijei!
Ele se aproximou de novo, inclinando o rosto, para sussurrar em meu ouvido.
— Sério? Porque eu senti seus lábios se moverem.
— Eu não...
— Aurora, isso foi só um beijo, na verdade, nem sei se deveríamos dizer que isso realmente foi um beijo, então relaxa.
— Acho melhor você ir.
— Ah! Aurora, não é como se você nunca tivesse se perguntado como seria.
— Vá embora!
Eu estava sentindo culpada.
— Ah, então agora eu sou o vilão?
— Por favor, vá embora.
Ele me encarou por um segundo e então saiu, com a porta batendo atrás dele.
Minhas mãos tremiam, meu corpo tremia.
Como minha noite foi acabar assim?
Harry
O Natal tinha sido um completo desastre.
A árvore decorada no canto da sala não conseguia melhorar o clima da casa, o jantar foi um silêncio constrangedor, minha família resolveu vir de Homes Chapel para cá, mas era impossível não ver que nosso casamento estava ruindo, que nossa família era um completo desastre e nossa casa estava um caos, Isadora passou a maioria do tempo no celular, evitando me olhar, Aurora brincava com suas priminhas, era única realmente feliz ali, Violeta mal falou comigo, ela não se deu o trabalho de esconder sua insatisfação de estar ao meu lado, mesmo na frente da minha família e eu apenas fingi, fingi que era feliz, sorri para minha mãe e contei dos últimos meses, como se fosse um orgulho, não mencionei que estava lutando para não perder minha filha, não disse que descobri que vou ser pai pela quarta vez, nem se quer mencionar que estava a beira de um divórcio, eu só ignorei todo peso esmagador do fracasso e sorri.
Agora, poucos dias depois, estávamos prestes a embarcar nessa viagem, um esforço desesperado para fingirmos que ainda éramos uma família, mas a verdade era que ninguém parecia animado para isso.
O frio cortante de dezembro fazia minha pele arder enquanto eu ajeitava todas as malas no porta-malas do carro alugado.
Por que mulheres precisam de tanta coisa só para passar alguns dias fora?
— Podemos ir logo? — Isadora bufou, encostada na lateral do carro.
Violeta saiu da casa segurando Amélia, que dormia tranquila em seus braços. Rose vinha logo atrás, guiando Aurora pela mão.
Ainda bem que aceitou a proposta de ir junto, não sei o que faríamos sem ajuda nessa viagem.
— Coloque a cadeirinha dela no banco do meio. — Violeta falou, sem nem me olhar.
Eu assenti e peguei Amélia com cuidado, ajeitando-a no assento, Violeta sentou ao lado dela, Isadora no banco de trás, grudada na porta como se minha presença de todos ali a contaminasse. Rose ajeitou-se ao lado da cadeirinha da Aurora.
— Todo mundo pronto? — tentei soar alegre, mas ninguém respondeu.
Suspirei fundo e dei partida no carro, saindo da garagem com a sensação de que essa viagem poderia ser a última coisa que faríamos juntos como uma família.
O aeroporto estava lotado, como sempre nessa época do ano, filas enormes, funcionários sobrecarregados, pessoas correndo para não perder seus voos, após devolver o carro alugado, passamos pelo check-in e pelo controle de segurança e assim que nos acomodamos nos assentos do avião, tentei puxar conversa com Isadora.
— Quer trocar de lugar? Assim, você fica na janela, sei que você gosta.
— Não.
Respirei fundo e encostei a cabeça no encosto.
Pelo visto, as férias já tinham começado mal.
Assim que pousarmos na Flórida, um calor inesperado apareceu, mesmo em dezembro, o clima era bem melhor do que o frio de Boston, pegamos outro carro alugado no aeroporto e seguimos para o resort, quando paramos na entrada do hotel, me permiti um segundo para admirar o lugar, que francamente era realmente bonito.
Segui para o balcão de check-in e peguei as chaves dos quartos. Assim que entreguei a de Violeta, ela fez uma careta que eu sabia que vinha algo desagradável depois.
— Por que só tem duas chaves? Vão ser apenas dois quartos?
— Sim, um para as crianças e a Rose, outro para nós.
— Eu reservei três. — Ela cruzou os braços.
— Eu sei, mas não fazia sentido pagar por um terceiro quarto, um gasto totalmente desnecessário.
— Então todas nós vamos ficar em um quarto e você no outro.
— Violeta… — suspirei, massageando a testa. — Não faz drama, sabe que não cabem vocês todas lá, você vai precisar de ajuda com a Amélia e a Rose já tem a Aurora para cuidar.
— Eu dou um jeito.
— E vai dormir onde?
— Eu fico no sofá.
— Isso é ridículo! Eu não vou fazer nada, Violeta, só quero que fiquemos juntos por esses dias.
— Eu não confio mais em você. — Ela desviou o olhar para a bebê em seus braços.
— Eu sei que não, mas confie que eu só quero ajudar.
— Tudo bem, mas se você fizer qualquer coisa que me irrite ou que seja estúpida, eu pego as crianças e volto para casa.
— Fechado.
Quando abrimos a porta, o ambiente estava impecável, uma cama king-size no centro, nós pedimos um berço portátil que deixaram lado e uma varanda com vista para os parques. De onde estávamos, dava para ver a roda-gigante iluminada.
— Você fica do lado direito. — Violeta apontou para a cama assim que deixou Amélia no berço. — E nem tente cruzar a linha, entendeu?
— Entendido.
Eu sabia que essa viagem não consertaria nada, mas por algum motivo, ainda queria acreditar que sim.
(…)
No outro dia pela manhã já estávamos todo em frente ao parque que estava lotado, era de se esperar já que estávamos no fim de ano, crianças corriam por todo lado gritando, o cheiro inconfundível de pipoca amanteigada e algodão-doce se misturava ao som animado das músicas de filmes da Disney tocando pelos alto-falantes.
— Então, por onde começamos? — perguntei, tentando soar animado. — Me diz, Vi.
— Já está tudo planejado. — Violeta respondeu sem me olhar, focada no celular. — Primeira parada será na área infantil para Aurora aproveitar, afinal acho que ela é a única que realmente quer estar aqui.
Concordei sem discutir, um pouco envergonhado de Rose ficar ouvindo como Violeta me tratava, mas fingi não ligar, afinal, essa viagem era para elas.Ficamos um tempo vendo Aurora se divertir nos carrosséis e atrações mais mágicas para crianças, eu fiz praticamente todas as vontades dela, comprei cada ursinho que ela queria, me abaixei ao lado dela enquanto ela escolhia um pirulito gigante em uma das lojinhas, seus olhinhos brilhando de felicidade, depois por uma fantasia da Moana mais cara que eu já comprei, mas era bom ver ela se divertindo, meu coração doía só de pensar que talvez Bryan tire isso de mim.
Violeta observava-nos, de longe, brincando, enquanto amamentava a Amélia. Por um instante, nossos olhares se cruzaram e ela sorriu. Talvez algo estivesse mudando, mas, no segundo seguinte, ela desviou, ajustando a manta sobre Amélia.
Não... Nada mais mudaria.
Quando finalmente chegou a vez de Isadora escolher um brinquedo, ela me olhou de canto de olho e apontou para a montanha-russa mais alta do parque.
— Acha que aguenta, velhote?
Era um progresso, ela não estava completamente hostil comigo.
— Você está brincando? Eu nasci para isso.
Ela revirou os olhos, mas eu vi o canto da sua boca se erguer em um quase sorriso, me sentindo esperançoso. Deixamos Aurora com Violeta e Rose e seguimos para a fila da montanha-russa. 
— Se gritar como uma garotinha, eu nunca vou deixar você esquecer disso. — Isadora comentou assim que sentamos.
— Eu? Gritar? — Ri, prendendo o cinto. — Pode esquecer, você que vai chorar de medo.
Ela mostrou a língua e o carrinho começou a subir. A subida foi lenta, dando tempo suficiente para vermos o parque inteiro lá do alto. Eu senti o vento forte no rosto, antes que pudesse dizer qualquer coisa, o carrinho despencou, tudo que consegui fazer foi gritar.
Quando saímos do brinquedo, meu cabelo estava completamente bagunçado, os da Isadora ainda mais, tentei ajeitar um pouco e por um segundo pensei que iria recuar, mas ela me deixou arrumar o seu cabelo.
— Você gritou! — ela zombou, empurrando meu ombro de leve.
— Não gritei nada.
— Ah, gritou sim.
— Você deve estar imaginando coisas.
Ela riu de novo e eu me permiti acreditar que talvez as coisas ainda pudessem melhorar entre nós.O resto do dia seguiu assim, pequenas doses de felicidade.
Talvez ainda houvesse esperança.
Talvez eu pudesse consertar tudo.
(...)
Pela primeira vez em muito tempo, eu sentia um mínimo de alívio. O dia no parque tinha sido exaustivo, mas também trouxe momentos que pareciam quase normais.
Quando chegamos ao hotel, todos estávamos cansados, jantamos no restaurante do primeiro andar e depois subimos para os quartos. Violeta colocou Amélia no berço que dormia tranquila, depois se jogou na casa.
— Vou tomar um banho — avisei, puxando a camisa para cima, acho que ela me olhou, mas logo voltou a encarar o teto.
— Ok, não demore, também quero tomar um banho e dormir.
— Tá bom.
Deixei o celular sobre a cômoda e entrei no banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo. Eu não sabia o que esperar do restante da viagem, mas pelo menos hoje, nessas horas que passamos juntos, parecia um passo na direção certa.
O som da porta se abrindo me tirou dos pensamentos.
Senti um frio na barriga.
Será que ela?
Meu coração deu um leve tropeço.
Violeta nunca mais entrou no banheiro quando eu estava no banho.
Não mais.
Será quê?
Não...
Ela iria?
— Seu mentiroso! — Ela explodiu, dando um passo à frente, a raiva queimando nos olhos dela. — Quem é a porra da Docinho, hein?!
— O quê?
Porque eu fui estúpido o bastante para não mudar o nome do número de Aurora em meu telefone.
— Não se faz de idiota! — Ela apontou um dedo para mim — Eu vi a mensagem, Harry!
— Violeta, você mexeu no meu celular?
— Ah, vá se fuder, Harry! — Seu rosto estava fervendo de raiva. — Eu não mexi em nada! Eu estava deitada e essa porcaria acendeu na minha cara! Agora responde! — Eu não tinha resposta para isso, eu não sabia o que dizer. — Quer merda é essa aqui?
Ela praticamente esfregou meu celular em meu rosto, mas claramente pude ver o que a tela do meu celular mostrava.
Docinho: O bebê está bem, nenhuma novidade.
— Que bebê, Harry? O que está acontecendo? Que porra de bebê essa tal de docinho está falando?
— Violeta…
— Não enrola, fala logo.
Eu passei as mãos pelo rosto molhado, tentando pensar em uma forma de amenizar aquilo, mas não havia saída, eu não podia mais esconder.
— Eu... Eu descobri que vou ter outro filho... Eu engravidei uma garota.
Violeta piscou algumas vezes, como se não tivesse ouvido direito, depois seus olhos arregalados se encheram de água, o olhar que ela me deu eu nunca desejaria a ninguém.
— Você, o quê?
— Aconteceu, eu não... 
— Aconteceu!?  — Ela riu, me interrompendo. — Não se faça de idiota, Harry, você sabia muito bem o que estava fazendo, não é como se fosse um acidente você gozar dentro de alguém.
— Violeta, eu não planejei isso.
— Ah, que ótimo, porque se tivesse planejado seria ainda pior!
— Violeta...
— Me diz, Harry, quem é ela? Me fala o nome, eu conheço? — Fiquei em silêncio, porque era vergonhoso demais.— FALA, PORRA!
— Aurora. — Disse olhando para o chão. — O nome dela é Aurora.
— Aurora? Você trepou com uma mulher com nome da sua filha?!  — A confusão se desfez em seu rosto. — Espera. Aurora…  Não me diz que... Não, não, não, a babá?  Aquela garotinha, a amiga da Jane? — Meu silêncio era meu pior acusador. — Não me diz que foi ela, Harry?!
— Desculpe.
— Você está me dizendo que viu aquela garota uma vez na nossa casa e foi atrás dela?
— Não foi assim, eu já conhecia a Aurora antes, ela era minha aula.
— Ah! Ótimo, ao invés de trabalhar, você ficava fudendo sua aluna? Colocando toda sua carreira em risco por uma qualquer?!  — Então os olhos dela se estreitaram ainda mais. — Foi ela.
— O quê?
— Foi ela com quem você ficava brincando de casinha em Boston, não foi? — Eu não conseguia olhar para ela. — Porra. Foi ela, você me julgou. Você me olhou nos olhos tantas vezes com aquela maldita superioridade e agora você fez o mesmo.
— Não foi bem assim.
— Isso é inacreditável, você se fez de vítima esse tempo todo, Harry! Me destruiu psicologicamente porque eu engravidei de outro homem e agora você fez exatamente a mesma coisa!
— Não é igual...
— CLARO QUE É IGUAL! — Ela gritou tão alto que tive medo de acordar Amélia no quarto. — Você é um hipócrita nojento, você sabe disso, não é?!
— Claro que sei, mas você acha que isso foi fácil para mim?
— Ah, pobrezinho! — Zombou. — Imagino como foi difícil para você gozar numa vadia qualquer e depois descobrir que ela está grávida!
— Não fale dela assim.
— Se fode, Harry! — Ela riu, sarcástica. — Tá defendendo agora?!
— Não, é só que ela não merece isso, não merece ser chamada assim.
— Sua amante de merda não merece ser chamada assim?! Você está brincando comigo?
— Chega, por favor.  — Eu estava com frio, pelado e sendo humilhado.
— Não!  Você acha que ela não vai vir atrás do seu dinheiro?
— Ele não é assim, Violeta.
— Acorda, Harry! Você não é um pobretão qualquer! Você tem dinheiro! Sua família tem uma das maiores redes de restaurantes do Reino Unido, a metade deles no seu nome, fora a herança generosa que sua avó te deixou por ser o neto favorito. É claro que essa mulher vai querer alguma coisa. 
— Eu já estou lidando com isso, Violeta.
— Lidando como um idiota!
— Ah, por que você foi tão esperta, não é? — Disparei, sem conseguir segurar.
— Eu não vou mais tolerar isso.
— O que você quer dizer?
— Quero dizer que, quando a gente voltar dessa viagem, você vai sair de casa.
— Violeta…
— Acabou, assim que pisarmos em casa, quero você fora.
— Você não pode estar falando sério. — Passei as mãos pelos cabelos, desesperado.
Eu não podia ficar sem casa, não agora.
— Eu estou falando muito sério, eu não suporto mais suas merdas, já que quer resolver sozinho, fique sozinho.
— Violeta, por favor... — Ela ergueu a mão, interrompendo qualquer tentativa de eu me defender.
— Ah! E você conseguiu! Estragou a viagem logo no primeiro dia, amanhã eu e as meninas estamos voltando para casa, sem você, babaca.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
14 notes · View notes
twigg96 · 2 years ago
Text
Where’d ya hear that at?!
Daddy! Daryl X Reader
Era: Alexandria
Warnings: Fluffy Wholesome Fluff, Daryl being a dad, Kids being kids,
POV: Daryl
Pronouns: You
Summery: When Daryl takes your little family for a walk he watches his youngest daughter Lillian play while you try and teach your eldest two (Phoenix and Beau) some basic survival skills. Daryl plays along with his littlest's antics.
A/N: Inspired by this video XD
Tumblr media
Walking slowly along the dirt path Daryl watched as his youngest hopped playfully from puddle to puddle wet and muddy from the past rain storm. You were a little farther behind, he could hear your soothing voice informing his eldest of what berries were safe to eat before scolding his son for chasing a frog down the path and refusing to pay attention. It was quaint moments like this that felt so surreal in the world they lived in.
"Poppa." Lillian's sweet voice cut through the fog of his mind. Looking down at her he smiled. "Yeah, baby?" He asked. Lillian smiled up at him walking over from the puddle she had been jumping in. It had long since run dry from her splashing and left nothing but thick mud for her to play in. Holding out her hand for him to take she smiled widely. "Can I go jumps in the big one now?" She asked pointing with her free hand to a rather large, deep looking puddle farther down the path. Instinctively, Daryl scanned the area, taking his daughter's tiny hand in his own. "Course baby girl." He muttered walking with her, glancing back at you, Phoenix, and Beau to make sure you were all safe.
"Poppa." Lilly whispered, pulling on Daryl's arm. "Do we need to hide?" She asked, worry filling her eyes. Daryl felt himself wince at the toddler's question. He hated that his children needed to be so vigilant. Hated that they needed to know where they closest shelter was or what to do if he and their mother was no where to be found. It killed him inside. Looking down at Lillian's sad, scared eyes Daryl tried to swallow the lump in his throat, kneeling down. "Not right now." He muttered, but the fear was still evident on his little one's face. "Ok." She whispered, kissing Daryl on the nose. "I love you, Poppa." She whispered, hugging his head tight. Daryl couldn't fight the chuckle tearing through his throat at his daughter's sweet actions. "Love you too munchkin." He muttered, watching her wander off towards the puddle.
"Poppa!" Lilly called over her shoulder as she took the first leap, giggling loudly when muddy water splashed up all over her. "Watch me, Poppa!" She giggled. Standing fully Daryl chuckled through his nose. "I'm watching, baby." He said proudly. Stepping out of the puddle Lillian rounded it for another go, this time jumping in at a different angle. Giggling loudly as she was splashed once more, she began to stomp around wildly singing to herself joyously. "Mary had a little lamb!" She started singing, giggling as the splashing matched her voice. Daryl smiled scanning the forest around them. "I am the Queen! Queen of all of Alexandria! My name is Lillian and you will listen to me!" She switched up her song next giggling as she made up words to her song. "Queen of Alexandria huh?" Daryl teased, playing along with his daughter. A round of fitful giggles filled the air and more splashing came as Lillian kicked wildly. "Yeah! I am!" She squealed. "Don't think your uncle Rick would like that much if you took over Alexandria." He teased, laughing as Lillian squealed and ran all around the puddle. "Well... well... then I'll just be the princess!" She squealed defiantly. Daryl nodded smiling at his daughter. "Ah... ok."
The kicking slowed down a bit and fell back into a type of rhythm. A sly grin slid across Lillian's face as she kept looking to her father making sure he was watching before she began to sing again. "Hi! I'm Ethan and I'm fourteen!" She chimed to the beat of her feet. Daryl cocked a brow but stayed quiet. "Slaying girls with my massive Pe-" Daryl froze staring at his daughter in disbelief, fighting the urge to laugh all at the same time. "Lilly!" He barked, making the little girl freeze in place. "Where'd ya hear that at?" He asked, staring down at the three year old. Tears welled in her large dark eyes and her lip jutted out as she stared up at her father. Pinching the bridge of his nose Daryl sighed. Kneeling in front of her he scooped her up, ignoring the mud that covered her. "I ain't mad at ya... I just wanna know where ya heard that at?" He whispered, bouncing her on his knee soothingly. Clinging to his neck, Lilly sobbed but nodded. "B-Beau..." She sniffled. Why was he not surprised...
Standing with Lilly still in his arms he rubbed her back shushing her lovingly. "It's ok. Calm down. You're not in trouble. Just don't say stuff like that..." He whispered kissing her temple. "Matter o' fact... just don't repeat what Beau says at all." He muttered. "Ok, Poppa." She whispered. "How about we head home? Get you washed up for the night?" He asked, glancing to the darkening sky. Walking towards you he gave you a reassuring smile watching as his two eldest played. Well... more like Beau was chasing Phoenix around with a snake he found trying to get her to hold it. Lilly nodded squeezing him tightly yawning sweetly. "Ready?" You asked, standing on your tippy toes to peck Daryl's lips. Daryl hummed nodding with a sigh as you both started on the path towards home. "Beau..." He called. "We gotta have a talk when we get home..."
209 notes · View notes
caramelpenguin · 10 months ago
Note
Wilmon
“Don’t lie to me” Wille said as he hid his face
"Don't lie to me," Wille said as he hid his pink face behind hands. "I'd rather you be honest. Please."
"I'm being honest with you, really." Simon leaves the chair to kneel on the floor, gently prying the fingers away to hold his face in his palms. Wille dimly thinks that the face in front of him should never be frowning. "Why don't you believe me?"
He thinks about it for a few seconds, about why the self-doubt is insintrically in his skin, why the insecurities are second nature to fall back on. "I guess I've just been told otherwise, you know."
And as he returns Simon's hug, enveloping himself in warmth, Wilhelm thinks about a mother who would dismissively nod whenever her son wanted to show her a drawing, who would clap quickly with a painted smile and then leave the room after a piano recital, who reprimanded him for every small thing he did. He thinks of a family that was hanging on by an invisible thread for the country, of a little Prince who craved hugs and touches and comfort, a boy who clawed himself inside out to feel loved.
19 notes · View notes
dracocheesecake · 1 year ago
Text
He Who Picks Up His Son When He Falls
A One-Shot from an AU where Kai and Oogway were never ambushed and Kai actually had time to settle down and have a family. Oogway realizes what kind of a father Kai is, and more importantly, why young children are called 'toddlers'.
It was a gorgeous Spring afternoon, the perfect afternoon to have tea out in one of the courtyards of your brother-in-arms and co-warlord's vast estate, Oogway thought; Kai, on the other hand, saw it as a nice opportunity to sharpen his skills with a bo staff, and a secondary one to take a short reprieve from the rowdy bunch of calves he had spawned- demons, Oogway liked to call them, though affectionately, for all of them were as dear to him as if they were his own; Still, there was no doubt that their mother and the nannies would have their hands full with them today.
It had been a fine afternoon well spent. Now it was winding down. Kai and Oogway were just talking, Kai holding his staff on his shoulders with his wrists. Oogway took a sip of his tea- and then noticed a flash of movement in the corner of his eye. He glanced over and saw one of Kai's calves- an escapee- toddling clumsily along, little hooves stumbling on the courtyard stones. Inevitably the little one tripped and landed on his chin.
The calf's chubby face flushed, eyes welling with tears. Tiny sobs started breaking and building. Oogway spat out his tea and prepared to get up to help him. Kai saw Oogway start, paused, and then turned, catching sight of his son on the ground.
But instead of helping, as anyone would expect of a half-way decent father, Kai tossed his head back and laughed boisterously at his son's misfortune. Oogway wanted to scold Kai for it, and was indeed about to- but then Kai put down his staff, went over, chuckling to himself, and stood the calf back up on his hooves. The calf sniffled, and Kai bent down to his level, wiping his eyes clean with his thumbs.
"Shh, shh," Kai murmured, "it's ok. No crying. You're not hurt. It's ok. You're tough."
He turned his son around and gently nudged him away. "Walk it off, back to your mother. There you go. Atta boy."
The calf continued to sniffle, but was already walking again with a more steady gait than before, little chin held just a little higher, and the tears had stopped. Kai nodded with an approving grunt and picked up his staff again along with the tail end of their conversation. Oogway's anger vanished in an instant. He poured himself another cup of tea, smiling.
"You'd think the son of the Maker of Widows would have learned to walk by now," Oogway said. "He has big hoofprints to fill, after all."
Kai snorted in amusement. "He does, but that won't be happening anytime soon, if he keeps tripping and landing on his face." Kai chuckled. "That's just the third time today."
"Well, at least he'll have the assurance that his father will always pick him up when he falls."
The edges of Kai's ears flushed, and his muzzle turned a slightly darker shade. He looked away.
"For now, until he learns to stand and walk on his own."
"And he will," Oogway said.
Kai smiled again, chest swelling with pride. "And then, maybe, he'll be able to fill in these hoofprints and collecting names for himself, like his father."
Oogway laughed. "Here's a start: Chaoxiang, Who Falls Flat On His Face."
"Hey, that's my son you're talking about. Only I'm allowed to make fun of him."
"And only I'm allowed to make fun of you, Cleaner of Snotty Noses."
"That's it: go pick up another staff. I'm going to beat your ass."
Oogway smiled and placed his cup down. "You can certainly try, He Who Laughs When His Son Falls."
18 notes · View notes
felixcosm · 1 year ago
Text
I have Matt on my to-do list
14 notes · View notes
tojbnuy · 8 months ago
Text
“baby stop im trying to read”
“what do you mean ma im just getting warm”
toji was in fact not just getting warm. his big calloused palms were currently underneath your (his) shirt fondling your tits. it wasn’t uncommon for toji to have his hands on your breasts as you read before bed. He used them like stress relievers. warm and soft and comforting to the touch. you had your kindle in one hand and the other placed on his head gently rubbing at his scalp as he nosed his way into the crevice of your neck.
“fuck baby you smell so good. you always smell so clean and vanillery.”
that made you smile.
“yeah i know i smell great.”
he laughed at that because yes you did always smell great. god he was so comfortable right now. nothing on the planet could top this for him. with your boobs in his palms toji could overcome anything. his touch became a bit heated and you knew this would soon be escalating. but you weren’t going to be the one giving in, if he wanted you he was going to have to ask. carefully his fingers began to pinch at your nipples and he knew he had you right where he wanted you when you began to mewl at his touch.
“what are you reading about that’s got you like this baby? are you cheating on me?”
“how’s it cheating if i’m reading you buffoon? and you know exactly why.”
he couldn’t help but smile at the easy banter that was so common between the two of you.
“want me to do to you whatever you’re reading about?”
and just as toji began to hike up your shirt with the intention of putting his mouth to work you both heard a slight little patter of feet on the hard wood floor. you couldn’t see anything due to the darkness in the room but you were pretty sure someone was here. toji lifted his head up with his hands still holding your chest under your shirt and craned his neck over the edge of the bed when he felt a little finger pat his shoulder.
“daddy i did sick”
“oh megs for fucks sake.”
authors note: i didn’t expect to receive so much love on this lil drabble! thank you so much lovely people
20K notes · View notes
miupow · 11 months ago
Note
hear me out...chan trying to fit it in but he's too big and he's whispering all kinds of stuff trying to get you to take it and you're frustrated and needy and you're just so !! done !! because it feels empty and he's so close yet he's not in and finally finally, his thick tip catches and he inches in agonizingly slow simply to hear you whine for it
꒰୨୧◞ ⤷ ❛❛ TOO BIG ! ❜❜ .ᐟ bang chan.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
[ ⟡ ] ── minors do not interact ! ⭑ fem!reader , soft dom!chan , est. relationship , monster cock chris lol , size kink , dirty talk , praise kink , daddy kink , missionary/mating press , unprotected sex , bulge kink
a/n ⸝⸝ happy (late) comeback day !! i’m not very proud of this drabble but it’s here and i’m posting it anyway lol <3 save me big dick chris.. save me..
♡ ⸝⸝ ꒰ m.list ꒱ ‧ ꒰ reblogs and feedback appreciated! ꒱
“it’s too big, channie,” you whimper, peering down between your legs— the big fat tip of chan’s cock throbs an angry red as he slides it up between your pussy lips, taps it against your fluttering hole. your ankles dangle in the air over his shoulders, thighs pushed up to your chest by his body pinning you against the mattress, so close you could feel his hot breath, ache for a kiss from the plump, spit-slick lips he bit in arousal. he grips the base of his shaft in one hand, guiding it to push at your rim; you’re frightened by the sheer size of it, thick as a can, veins fat and pulsing… the pressure of it was already overwhelming yet you roll your hips down eagerly, desperate for it to slide in and fill you up.
“shh, stay still, babygirl,” chan coos so sweet, his veiny hand splayed out across your tummy. “and take this fucking cock. daddy knows you can.”
your pussy is making it difficult, so wet chan’s cock misses your hole, slides up your folds to bump against your clit. you shake in pleasure and frustration, reaching your hand down to take ahold of chan’s cock yourself— chan lets you with a warm smile, his thick arms shaking with every slick twist of your hand.
“you need me that bad, baby?” he chuckles, breathless. “thought you said it was too big.”
“i’m so empty,” you whine in response, angling his flared head to spear your core. “need your big cock, daddy—“ finally, finally his tip catches and slides in, sudden yet so achingly slow, your eyes rolling back in tandem with chan’s deep, guttural groan; the stretch burns deliciously, clouds over your senses as your mouth drops open in a moan for more.
“there you go, baby, just like that,” chan continues to bully his cock in past your tight rim, slow and gentle— but there’s nothing gentle about the way he fills you up, inch by fat, throbbing inch stretching your wet gummy walls to their limits. you can feel every ridge, every vein drag hot and heavy… you let go of his shaft in favor for scratching deep red marks into his flexing bicep, scrambling for something to hold on to and ground you. “daddy’s good girl, taking his cock so well— feels so good, doesn’t it?”
“b-big—!” you croak in a daze, an echo of your earlier sentiments; it was all you could manage to make yourself say, rendered brainless in an instant as chan’s blunt cockhead kisses your cervix. “so— so fucking big! ‘n deep, daddy, fuck—“
“yeah?” chan huffs, hips stuttering flush against yours. “am i too big for your little cunt, baby? feel me all the way up here?”
he presses down on the bulge his cock makes in your belly, causing the both of you to keen, your little dripping pussy fluttering around his cock as he twitches inside of you; you desperately want him to move, start pounding your pussy like you’ve been wanting so, so badly… you eagerly nod at chan’s teasing words, buck your hips the best you can folded in half. “yes, yes!” you wail, voice slurred, “give it to me daddy, please!”
“you’re so pretty when you’re begging for me, angel,” chan grins crookedly, pulling his hips back to slide himself out of your hole. you hold your breath in wicked anticipation. “beg some more and i’ll give you what you need.”
8K notes · View notes
emisluvr · 2 months ago
Text
‎ 𝗗𝗔𝗗𝗗𝗬’𝗦 𝗚𝗜𝗥𝗟 ◜ᯅ◝ 𝗦.𝗝𝗬
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
심재윤 as your dom bf who has a daddy kink ! ⭑ ── wc. 360 ୨ৎ mature drabble ✧ w. smut ( 18+ mdni! ) , breeding kink , pet names , daddy kink , unprotected sex
‎ ꒰◞ ˕ ◟꒱ REBLOG FOR CUDDLES !
Tumblr media Tumblr media
something always worked up jake when you called him a particular name—daddy.
maybe it was because of how you always unintentionally let the name slip while his cock fucked you dumb, the word escaping your mouth without any thought. hearing the name made his cock twitch.
"d-daddy, fuck..." you moan, the sound being muffled by the pillows your face is resting on as your ass is arched up for him, letting his cock drag in and out of your pussy.
"mhmm... you like that, princess? you like daddy's cock?" he mocks, one of his hands resting on your hip to support it up while his other hand grips the flesh of your ass, exposing your pussy that's being bullied by his cock, coated in your fluids and constantly being pushed back inside you.
"y-yes, daddy..." you whimper, hands gripping the sheets and pillow your face is pressed on—practically anything you can hold onto so you don't fall apart.
his pace picks up, his cock pistoning inside you at a relentless speed—one that made your walls clench around his length, one that made him hit your sweet spot with every thrust.
"please, daddy... don't stop, need you so bad," you whimper through broken sobs, completely lost in the feeling of him using your pussy the way he wanted. "wan' feel you cum inside me... wanna be full, please," you babble, voice high-pitched and desperate.
he groans, feeling himself getting close. "fuck, daddy has to cum... gonna let daddy cum inside this pretty pussy?" he tuts, both hands now gripping your ass, leaving marks on it every time the touch left.
"m-hmm.. please," you whine, desperate to feel his warm cum shoot inside you.
"yeah, that's it.. such a good girl," he says, hands letting go of your ass as the marks of his fingerprints are visible. his thrusts slow down as his cock twitches, and next thing you know, his whiny grunts fill the room as his spurts of cum release inside your warm and already-soaked walls.
your pussy unclenches as his cum seeps out of you, dripping down onto the sheets as jake enjoys every single second of the view.
Tumblr media
© emisluvr 2025. all rights reserved.
2K notes · View notes
jannavaire · 2 years ago
Note
Yes, sir, anything you want, sir. 👀😌🥵
Drabble: law student reader being desperate for money and being forced into a sugar arrangement with Andy barber? 💕
Biggest Fan
Andy Barber finds his paralegal's Only Fans...
requested by @siren-kitten-his
Warning: coercion, blackmail, porn, implied dubcon/noncon
[changed it so student isn't paralegal but law student placed with Andy during her practical (I dunno how it works in the states but my sister required a placement for law in Canada)]
Tumblr media
Andy stared at her through his open door. She sat cluelessly at her desk, placed deliberately so he could see her easily, and she tapped her pen on her lip as she squinted at her monitor.
He looked back to his own screen, not the large one with the Apple emblem, the smaller one hidden against his thigh. He scrolled through once more. That was definitely her manicure; the little confetti glitter had caught his eye that morning as she offered him a coffee. She always got him a small black and he had been to flattered on her first day to tell her he preferred just a little milk. So he drank it black and often singed his tongue in the process.
He admired the curves of flesh, the dainty triangles which left little to the imagination. She didn't need to show her face to assure him. He'd imagined it so often in the last three weeks he was sure the moment he'd seen her. He happily paid they $9.99 fee. A bargain really.
He shifted in his chair. He was hard again. He had been most of the morning. When she had come in to set down his paper cup, her had stayed seated. When she knocked, he had been trying to solve the problem. He didn't have time to tuck himself away before she came in and so he hid himself under the desk as best as he could. By the time she left, he was throbbing.
He looked at the clock. One already. It was Wednesday. He usually took a late lunch, if any. He couldn't focus one way or the other. He just kept thinking about her page; about the images that kept him awake as Laurie slept beside him.
He peeked over again. She was gone. She must be in the restroom or making copies. He chewed his lip and lifted his phone onto his desk. He liked that he could see her but knowing that countless others could, made him sick. His phone buzzed and he unlocked it again.
OnlyFans; GlitteryGigi has added new content.
He blanched but quickly hit the bubble. It opened her newest photo. It was the familiar grey wall of the faculties, her face hidden just above the frame as she took a picture of herself in the mirror. Her skirt was at her feet and her shirt was rolled up over her chest. She had no underwear or bra. He groaned and turned his phone face down.
He hissed as he reached down and tucked his cock under his belt to hide how painfully hard he was. He caught the movement as she returned to her desk and sat as if she'd merely been to the water cooler for a refreshment. Ugh, he just couldn't concentrate on anything but her damn skirt.
He stood and tasted his frigid coffee. Gross. He left it on his desk and strolled through the door. He rounded her desk and stopped so that his barely concealed erection was just across from her.
"Hey, I was about to go grab something from that new shwarma truck down on the corner. You been on lunch yet?" He sounded totally normal. She likely didn't know how bad he needed to blow.
"Um, sure," She smiled up at him. "I'll just..." She clicked around then reached under the desk for her purse. "Get my bag."
"My treat," He offered.
"Habit," She stood and hooked the strap over her shoulder and her nails sparkled. "I haven't had a good falafel in ages."
-
You sat with Andy on the bench and watched the pedestrians walk by as you nibbled at your wrap. It was an unseasonally sunny day in Massachussets and your boss was unusually silent. Unusually meek. You'd caught him looking at you and quickly tearing his gaze away. It was unlike him to be anything but direct. You admired it in him, it was quality you knew made him even better at his job. If you wanted to do as well as him, you'd have to take a few pointers.
You finished and bundled up the wrapper. He mirrored you and offered to toss yours with his own. He went to the bin and returned. You made to stand and he stopped you with the point of his finger. You blinked but stayed on the bench. He slipped his phone from his pocket and sat. He fiddled with it before he managed to drag his thumb across the screen and key in his passcode. He hesitated again then turned it over and placed it on your knee. He waited for you to steady it before he drew away, leaving you to stare at your image on its face.
How had he found you? You'd trusted in the fact that he and most of those at the courthouse were ignorant of the app and too disinterested to really get that far. Well you were wrong but there was no proof it was you. You never showed your face. Well, there were hints.
And besides, what was this married man doing on OnlyFans?
"Look," You began quietly as you shoved the phone back towards him. "Fire me but please don't report me to the college."
"Fire you?" He said as he took the phone.
He pushed his legs apart as he swiped through your pictures. You squirmed and covered his screen.
"Stop." You pleaded. "I get it."
"Ten dollars a head. Not much unless you're popular," He mulled. "And a bunch of strangers."
"What do you want?" You hissed.
"I found it, who knows how long until more people do." You rubbed your lips together as you refused to look at him. "You shouldn't be selling yourself to strange men on the internet."
"Is that what you are?" You snarled, the heat seeping deep into your soul.
"I'm giving you another option," He shifted closer. He tucked his phone back into his pocket and his hand went to your knee. His thumb rubbed and he squeezed.
"Andy..." You warned.
"No one will know. I'll take care of you; tuition, books, meals, clothes, whatever you want," He drew circles on your skin. "You just need to take care of me."
"Take care of you?" You grabbed his wrist. "I... Laurie."
"You don't need to worry about her." His hand slid his hand up your skirt. "Worry about me." He pulled your other hand to his lap and pressed it to his bulge. "Worry about this."
1K notes · View notes
seongwars · 5 months ago
Text
Word Count: 497 Warnings: yandere!Caleb, dad!Caleb, dash of fluff, hints of breeding kink, baby trapping and coercion, 2 swear words, mention of pregnancy, not proofread Summary: Caleb comes home from another expedition
a/n: I had to take a break from writing strangers by nature because i was making myself sad so uhh here's a caleb drabble
Tumblr media
“Daddy’s home!”
Your four year old jumped up from his Legos, bolting to the door with your chubby toddler hot on his heels. The front door creaked open just in time for Caleb to brace himself as the boys launched into his arms.
It wasn’t easy, being the wife of the fleet’s colonel. Caleb’s expeditions often kept him away for weeks at a time, leaving you to hold down the fort with your two boys and the endless chaos they brought with them.
But moments like this made it all worth it. Seeing the way the boys lit up as they reunited with their father made all the waiting worth it. Not to mention the nasty, sloppy, back bending, toe curling, eye rolling, reunion sex–hence your five month baby bump.
Despite the exhaustion etched into his features, Caleb still made time for all of you. He was the kind of man who wouldn’t miss a parent teacher conference, who insisted on reading every bedtime story no matter how tired he was. 
On Saturday mornings, he’d stand in the kitchen, attempting to make dinosaur shaped pancakes while the boys watched in awe.
“Daddy, how do you do that?” your four year old learned forward on the counter with his elbows. Beside him, your two-year-old waved his chubby hands in the air, babbling his own version of the question.
“It’s all in the flick of the wrist, buddy,” Caleb grinned, flipping the pancake. 
Sometimes the “dinosaur” ended up looking more like a blob, but to the boys, it was nothing short of magic. They clapped and cheered as Caleb plated his creation, declaring it a Whateversaurus Rex or the dinosaur of the day as conjured by your husband. 
And so, yes, you’d let this man keep you pregnant. How could you not? Every time you thought about saying no, about maybe slowing down and letting your body recover between pregnancies, he’d look at you with those adoring puppy eyes and pull you into his strong arms, leaving you utterly undone.
But you didn’t notice the way his eyes darkened when you said yes again, or the way his touch lingered just a second too long on the curve of your belly. To you, it was devotion, a husband marveling at the miracle of life, his love for you and your growing family. 
But to him, it was victory.
Because Caleb wasn’t just a loving husband. He was a man who refused to let you slip through his fingers. The thought of you walking away, of a life where you weren’t his in every sense of the word, was unthinkable.  
Everytime he had you folded into a mating press murmuring “just one more for me, baby" he was ensuring that you stayed right where you belonged—bound to him in every possible way as he fucked his seed over and over into your cunt.
You belonged to him. And he’d make sure it stayed that way forever.
3K notes · View notes
harrrystyles-writing · 7 months ago
Text
Yes Sir! — Capítulo 31
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Tumblr media
Harry
Enquanto eu cruzava o corredor, os passos ecoavam como um lembrete incômodo da despedida recente, de cada palavra e de cada toque que ainda ardia em minha pele. A lembrança de Aurora parecia pulsar em mim, misturada ao peso de saber que eu não deveria ter estado ali. Eu havia prometido que não a procuraria, que respeitaria as linhas tênues que nos mantinham afastados. Mas eu percebi o quanto era difícil cumprir uma promessa que eu nunca queria ter feito.
Enquanto caminhava para casa, eu sabia que não deveria continuar aparecendo na vida dela, eu não tinha o direito, não enquanto Violeta esperava por mim do outro lado da rua, aguardando que eu voltasse e fosse o homem que ela precisava.
Mas o que era justo para ela ou para Aurora, quando eu mesmo não sabia o que era justo para mim?
Atravessei a rua quase como em um transe, tentando forçar minha mente a se aquietar, a deixar para trás o perfume de Aurora que ainda parecia preso na minha pele. Cada pensamento sobre ela se misturava com a culpa, com o medo de não ser capaz de separar os pedaços do meu coração que pertenciam a ela e os que pertenciam a Violeta.
Eu abri a porta de casa em silêncio, como se pisar ali fosse uma espécie de traição. Quando entrei no quarto, vi Violeta adormecida, com a respiração suave, por um instante, a visão dela me aqueceu por dentro, me lembrando de tudo que construímos juntos e do quanto eu a amo.
Porque, apesar de tudo, eu a ainda a amo.
Eu sei que a amo.
Deitei ao lado dela, mantendo certa distância para não acordá-la, mas o calor do corpo dela chegou até mim. Fechei os olhos e tentei me focar nela, no que significava estar ao lado de Violeta, mas era como se meus olhos só enxergassem o rosto de Aurora, a última imagem dela estava gravada na minha mente de forma tão vívida que eu quase podia vê-la ali, a dor que eu vi em seus olhos ainda me queimava por dentro. Ela estava ferida, eu sabia que eu era o responsável por cada uma daquelas feridas.Mas havia também uma felicidade amarga em mim, por mais que eu soubesse que estava errado, ainda sorria, revivendo o toque dela, a forma como ela se desmanchou em meus braços, era algo que eu não poderia apagar.
E talvez, lá no fundo, eu não quisesse.
Eu sei que não podia continuar assim, mas não sabia como sair disso, não sabia como me livrar de estar entre duas vidas, entre o que eu queria e o que era o certo.
Eu sabia que, quando a manhã chegasse, eu teria que sufocar todos esses sentimentos novamente, mas por enquanto, na escuridão daquele quarto, com Violeta ao meu lado e a lembrança de Aurora cravada em minha mente, eu deixei que a felicidade proibida me tomasse, ao menos por alguns segundos.
Aurora
Acordei com o som suave do celular vibrando ao meu lado. Ainda estava meio grogue, com a cabeça pesada pela falta de sono, mas algo dentro de mim não resistiu a pegar o telefone para ver a notificação. Uma mensagem. Pisquei algumas vezes para focar, esfregando os olhos, e então vi que era uma mensagem de um dos meus amigos, agradecendo pela festa de aniversário. Sorri, sentindo o calor de uma lembrança boa pela primeira vez em muito tempo. Suspirei e deixei o celular de lado, olhando para o teto, um sorriso melancólico e involuntário surgiu nos meus lábios, fiquei ali deitada, enquanto deixava a mente se perder na lembrança da noite passada, o abraço de Harry ainda parecia tão real, quase como se eu pudesse sentir o calor do corpo dele contra o meu, o calor da respiração dele acariciando minha pele antes de me afastar.
Meus olhos se abriram, o sorriso no meu rosto era uma mistura de dor e conforto, senti um calor suave se espalhar pelo meu peito, a verdade era que, apesar de toda mágoa, apesar de tudo o que aconteceu, eu sentia falta de nós. Sentia falta da época em que era apenas eu e ele, quando as coisas eram simples, quando eu não sabia a verdade.
Levantei devagar, ainda meio sonolenta, olhei ao redor. O apartamento estava uma completa bagunça, pratos empilhados na pia, copos abandonados nos cantos, balões esvaziados pendurados pelas paredes. Papéis de presente rasgados cobriam a mesa de centro, misturados a garrafas vazias e restos de salgadinhos. Mas, por alguma razão, aquela desordem não me incomodava, havia algo de bom na bagunça. Na geladeira, repousava o bolo de aniversário que tinha sobrado, um pedaço grande com camadas de glacê branco e confeitos coloridos que me atraíam como um abraço doce. Peguei o prato, o garfo já preparado na mão, me sentei no chão, encostada no balcão da cozinha. Dei a primeira garfada e a explosão de doçura preencheu minha boca. Era um alívio simples, quase infantil, mas o suficiente para me fazer esquecer por um momento todas as preocupações, enquanto mastigava, meus olhos pousaram involuntariamente no corredor que levava ao quarto, eu soube que não podia evitar por mais tempo a pequena caixa que Harry me entregou na noite passada.
Suspirei, terminando o último pedaço de bolo empurrando o prato para o lado, minha curiosidade queimava. Levantei-me com um suspiro pesado, caminhei até o quarto, hesitei por um momento parada na porta do quarto, meu olhar fixo na pequena caixa que repousava sobre a penteadeira, como se estivesse esperando pacientemente por mim desde a noite passada.
Eu não queria tocar nela.
Não queria deixar que aquilo tivesse o poder que já sabia que tinha sobre mim, fechei os olhos, sentindo a lembrança do abraço de Harry - o calor do seu corpo contra o meu, o cheiro dele, a sensação da sua mão segurando a minha como se não quisesse me soltar. Quando finalmente dei o primeiro passo, meu coração estava acelerado, os lábios secos, parei em frente à caixa, respirei fundo, sentindo as mãos tremerem quando finalmente estendi os dedos até o veludo frio, toquei a superfície da caixa, meus olhos cravados nela , tentando reunir coragem, tentando afastar as dúvidas, mas a imagem de Harry me entregando o presente, da última troca de olhares que tivemos, se recusava a sair da minha mente.
Eu queria me preparar para o que encontraria, mas como poderia?
Minhas mãos estavam trêmulas enquanto abria a tampa da caixa devagar, quase com medo, quando o relicário finalmente se revelou, senti um aperto no peito, como se o ar tivesse sido arrancado dos meus pulmões. Era simples e delicado, um pingente de prata que brilhava por um instante, fiquei ali, apenas olhando para ele, estendi a mão e o segurei com delicadeza. O metal estava frio contra a ponta dos meus dedos, uma onda de emoções me atingiu com força, misturando saudade, dor e uma estranha sensação de conforto. Sem pensar, passei o polegar sobre a superfície lisa do relicário, sentindo o peso dele aumentar no meu peito.
Com dedos ainda trêmulos, forcei a pequena trava até que o relicário se abriu com um leve estalo.
O que vi fez meu coração parar por um instante.
Quando ele tirou aquela foto?
Meu cabelo ruivo estava espalhado sobre o peito dele, desordenado como sempre ao acordar, quase não consigo ver meu rosto coberto pelos fios, apenas uma parte do rosto dele aparece, a linha do pescoço e um vislumbre do peito nu contra o qual eu descansava.
Eu não fazia ideia de que aquela foto existia.
Por que ele a guardou?
Por um instante, era como se uma parte da dor tivesse se dissolvido, como se o peso de tudo o que aconteceu não fosse mais tão insuportável.
Toquei meu pescoço e tirei o colar que Gabriel tinha me dado que agora parecia pálido em comparação. Coloquei o relicário de Harry sentindo o metal frio contra a pele, e uma onda de lembranças me atingiu.
Fechei os olhos e deixei que tudo viesse: a raiva, a mágoa, o amor, algo em mim tinha mudado, algo que eu não podia mais negar.
Pela primeira vez, eu sabia que precisava contar a ele sobre o bebê. Não era mais uma escolha.
Era uma necessidade.
Peguei o celular e, antes que pudesse hesitar novamente, digitei a mensagem:
Eu: Harry, preciso falar com você. É importante.
Apertei "enviar" e soltei o ar, como se finalmente pudesse respirar novamente.
Harry
Acordei sorrindo, eu ainda podia sentir a euforia do dia anterior. Olhei para o lado e encontrei a cama vazia. Violeta já não estava ali, Soltei um suspiro profundo e me levantei fui até o banheiro e liguei o chuveiro, deixando a água quente escorrer sobre meus ombros.
Aurora não saia da minha mente.
Fiquei ali por alguns minutos, quando finalmente saí do banho, enrolei uma toalha em volta da cintura e fui até a pia, passando a mão pelo espelho embaçado.
Foi quando meu celular vibrou no balcão.
O nome dela apareceu na tela:
Aurora.
Meu coração apertou, um sorriso que surgiu nos meus lábios, ela finalmente tinha me desbloqueado.
Docinho: Harry, preciso falar com você. É importante.
Li a mensagem uma, duas, três vezes, sem conseguir decidir o que responder.
Importante?
O que poderia ser? Eu queria perguntar o que estava acontecendo, mas Violeta entrou no banheiro sem aviso, me arrancando dos pensamentos, ela sorriu ao me ver, seu olhar me avaliando da cabeça aos pés.
- Bom dia, marido.
- Bom dia, esposa. - Fechei a notificação antes que ela pudesse ver e forcei um sorriso.
- Uau! - Se aproximou, seus dedos deslizando sobre meu peito ainda molhado. - Eu tenho tanta sorte! Acho que essa bebê vai ter que nascer logo, ou vou enlouquecer de só olhar para você assim sem poder fazer nada.
- Eu sei, mas temos que ter cuidado com sua gravidez, a segurança dessa bebezinha aqui é mais importante. - Passei a mão levemente pela sua barriga.
Ela deu um passo à frente e me beijou, eu retribui.
- Mas pensando bem talvez eu possa fazer algo. - Suspirou antes de seus lábios voltarem a encontrar os meus, enquanto sua mão jogava minha toalha no chão.
Eu sabia exatamente onde isso iria dar.
Alguns minutos depois e um pouco mais relaxado, desci as escadas ao lado dela, tentando recobrar a compostura enquanto o aroma familiar do café da manhã enchia a casa. Rosa, nossa ajudante estava terminando de colocar a mesa, as meninas já estavam sentadas nós esperando.
- Bom dia, Rosa. - Passei por ela indo até Aurora. - Bom dia minha princesa. - Deixei um pequeno beijo em sua tempora. - Bom dia teimosinha. - Baguncei o cabelo de Isadora antes de dar um pequeno beijo em sua cabeça.
Os cafés da manhã em família se tornaram quase raros nos últimos tempos, então eu tentava aproveitar o máximo dessa calmaria, minha pequena Aurora quis se aconchegar no meu colo, nós brincavamos com as panquecas, era tão bom poder ouvir aquela risada fofa.
Eu tentava me concentrar nisso, mas a mensagem de Aurora continuava a ecoar na minha mente.
Era importante.
Importante como?
A cada segundo minha ansiedade parecia me consumir, mas sabia que não podia puxar o celular ali.
- Harry?! - Violeta me chamou trazendo de volta meus pensamentos.
Ela estava com uma pilha de correspondências na mão que Rosa havia deixado em cima da mesa mais cedo.
- O que foi meu amor? - Olhei confuso, Violeta parecia tensa.
- Harry, precisamos conversar. - murmurou, baixo o suficiente para que Isadora não ouvisse.
Ela estendeu o envelope, parecia ter dificuldade em me encarar, o nome no remetente saltou aos meus olhos como uma maldição.
Bryan!
Um nó se formou no meu estômago, meu corpo inteiro ficou tenso, senti o sangue fervendo nas veias.
- Rosa. - Chamei, tentando manter a calma. - Por favor, leve as meninas para cima, ajude-as a se prepararem, vamos sair daqui a pouco.
Rosa, que já tinha percebido a mudança de humor no ar, apenas assentiu, tirando Aurora do meu colo e chamando Isadora. Assim que as ouvi fecharem a porta do quarto, voltei-me para Violeta, que ainda segurava o maldito envelope como se ele estivesse queimando suas mãos.
- Harry...Eu...
- Abra! Eu não vou conseguir ler. - Comecei a andar de um lado para o outro. - O que ele quer?
Violeta respirou fundo, como se estivesse tentando reunir coragem para responder.
- Ele... ele... ele quer um teste de DNA.
As palavras dela ecoaram na minha mente, cada sílaba atiçando uma fúria que há tempos eu não sentia.
- Ele quer um teste de DNA? - Cuspi as palavras, minha voz tremendo de raiva. - Ele só pode estar brincando! - Puxei o envelope das mãos dela, lendo aquela maldita intimação. - Esse... esse desgraçado realmente acha que vou permitir que ele se aproxime da minha filha?
Eu sabia que era só questão de tempo até ele aparecer de novo, até ele vir me provocar, mas um teste de paternidade?
Aquele filho da puta estava indo longe demais.
-Harry, calma... - Ela tentou, dando um passo na minha direção.
- Não! Não vou me acalmar, Violeta! - explodi, a voz saindo mais alta do que pretendia. - Você me prometeu, Violeta! Me prometeu que ele nunca mais se meteria nas nossas vidas, que aquele desgraçado ficaria bem longe da nossa filha, essa era minha única condição para voltar para casa! Eu não quero... não quero ter que lidar com isso de novo.
- Eu deixei claro para ele, Harry, você sabe, disse a ele que ele nunca mais chegasse perde de nós... de Aurora.
- Se deixou tão claro naquela época, então por que ele está aqui? Por que ele está fazendo isso? - Meu corpo estava tenso, cada músculo gritando.
- Não sei por que ele está fazendo isso agora.
- Você não sabe?- Eu dei uma risada amarga. - Ele quer me ver sofrer, Violeta. É isso. Ele quer ver a minha dor, quer destruir o que eu tenho! Três anos, Violeta. Três malditos anos que eu passei lutando para reconstruir isso, para manter nossa família longe desse inútil que um dia eu chamei de melhor amigo. - Eu estava afogado pela raiva.
- Harry, escuta...
- Escutar o quê? Que você deixou isso acontecer? Que mesmo sabendo o quanto isso me destruira, o quanto isso iria me torturar, você ainda deixou espaço para ele voltar?
Eu podia ver a dor em seus olhos, mas talvez eu gostasse que ela se sentisse assim.
- Então vamos acabar com isso logo. Damos a ele o que ele quer, provamos que ele não é o pai e ele vai embora.
- Você só pode estar de sacanagem né? Você quer que eu aceite isso? Quer que deixe ele fazer esse teste e enfrentar a possibilidade de... de perder ela?
- Você nunca vai perder ela, Harry. Ela é sua.
- Você não entende, se ele for o pai, se ela for dele... Eu não vou suportar, Violeta, não vou aguentar ver ele fazendo parte da vida dela.
- Harry, Bryan não é o pai, eu sei disso.
- Não diz isso como se tivesse certeza.- Eu a encarei, sentindo a raiva crescer ainda mais. - Se você tivesse certeza, ele não estaria aqui, exigindo um teste.
Ela respirou fundo, visivelmente abalada, mas no fundo ela sabia que era a única culpada disso tudo.
- Aurora é sua, Harry, você é o pai dela, de sangue ou não, ela é sua filha.
-E se não for? Se ela não for minha? Como você espera que eu viva com isso? Como espera que eu aceite ver aquele desgraçado ao lado dela, me lembrando todos os dias da sua traição, de tudo que me fez voltar para o inferno que foi esse passado.
As lágrimas de Violeta finalmente caíram, mas eu não estava com compaixão naquele momento. Tudo o que eu pensava era em Bryan, já não tinha sido suficiente ele ter roubado minha paz? Minha Mulher? Agora ele queria roubar minha filha também?
- Ele não vai tirar ela de você, Harry. - ela murmurou, a voz cheia de súplica. - Aurora sempre será sua! Só sua, então vamos acabar com isso.
Eu queria acreditar, queria desesperadamente acreditar que isso era verdade.
- Eu nunca vou permitir isso! Aurora é minha filha, eu criei ela, fui eu quem esteve ao lado dela, dia após dia. E agora... agora esse desgraçado aparece, querendo arrancá-la dos meus braços? Não mesmo!!Eu sou advogado, conheço juízes, promotores, advogados de defesa que com certeza não vão hesitar de fazer um favor! Eu vou fazer tudo, tudo que tiver ao meu alcance, para garantir que Bryan nunca chegue perto da minha filha.
Aurora
Harry levou um pouco mais de um dia para responder minha mensagem. Não vou mentir: parecia que tinham se passado semanas, talvez até meses, com minha ansiedade à flor da pele, esperando uma simples resposta. Ele disse que só poderia me encontrar no fim de semana, já que estava muito ocupado durante a semana. Desde então, tenho contado os dias e nunca odiei tanto o fato de ainda ser quarta-feira.
Ainda assim, suas mensagens têm sido um alívio para o meu nervosismo.
Nós temos trocado mensagens todos os dias desde então.
Nada de mensagens românticas.
Apenas perguntas simples: Como você está? Está muito cansado? Como foi seu dia? Estudou muito?
Mas, toda vez que meu celular vibrava, eu sintia meu coração saltar junto. Sei que era só mensagens bobas, sei que provavelmente não significam nada.
Ou talvez, signifiquem tudo.
Assim que a última aula terminou, arrumei meus materiais rapidamente e saí da sala, aliviada por não ter Gabriel comigo naquela aula. Não queria ter que responder a perguntas. Desci as escadas do prédio da faculdade, cruzando corredores abarrotados de estudantes, até chegar ao estacionamento. Entrei no meu Porsche, que estava parado bem em frente ao campus, soltei um longo suspiro. Hoje eu precisava ir ao hospital; tinha uma consulta de pré-natal.
As luzes brancas do hospital continuavam intensas, mas, dessa vez, não me incomodavam tanto, sentei na cadeira da sala de consulta, ajeitando-me com mais calma do que nas visitas anteriores, respirei fundo, sentindo um leve alívio.
Pelo menos essa consulta seria rápida.
O médico entrou, exibindo o olhar gentil que eu já conhecia bem. Fez as perguntas de rotina, e eu respondi com mais leveza do que de costume.
Eu não estava tão ansiosa hoje.
- E então, Aurora... ainda não quer saber o sexo do bebê? - perguntou ele, esboçando aquele sorriso paciente, como se já esperasse minha resposta habitual.
Mas, dessa vez, algo em mim hesitou. Eu costumava responder com um "não" automático, mas agora... agora parecia diferente.
Desde que comecei a considerar contar a verdade para Harry, descobrir o sexo do bebê passou a fazer mais sentido.
Eu queria dividir esse momento com ele.
- Na verdade... sim, quero saber. - Sorri, mas acrescentei rapidamente - Só que não agora. Você pode colocar o resultado num envelope? Quero descobrir junto com o pai.
O médico arqueou as sobrancelhas, surpreso com minha mudança.
- Claro, Aurora, vou fazer isso para você.
Assenti, sentindo uma onda de calma. Por um instante, um fio de esperança se enroscou no meu peito, e eu permiti que ele ficasse.
- E sobre a doação? Continua firme na decisão?
Respirei fundo, mas dessa vez sem o desespero que me dominava nas consultas anteriores.
A ideia de dar o bebê para uma família que pudesse cuidar dele ainda fazia sentido, mas... a certeza não era mais tão firme.
- Estou... considerando as opções. Achei que já estivesse decidida, mas... o medo ainda está aqui. Ao mesmo tempo, começo a pensar que talvez consiga. Talvez eu consiga ficar com esse bebê.
O médico assentiu, me observando com compreensão.
- Se precisar conversar, temos grupos de apoio com outras mães na mesma situação. Às vezes, ajuda falar com quem entende. - Ele me entregou um panfleto, sorrindo. - Aqui estão todas as informações.
- Obrigada. - Peguei o papel, sentindo-me um pouco mais segura.
Com o envelope do resultado em mãos, caminhei calmamente em direção à saída, aliviada por ter terminado.
Mas, ao virar no corredor, dei de cara com a última pessoa que queria encontrar.
Gabriel.
Ele estava ali, a poucos metros, conversando despreocupado.
Meu coração gelou.
Por que ele estava aqui?
Nossos olhares se cruzaram, e ele me sorriu enquanto se aproximava.
- Aurora? O que você está fazendo aqui?
Engoli em seco, tentando parecer casual.
- Gabriel, eu poderia te perguntar o mesmo - murmurei, esboçando um sorriso tenso. - Não deveria estar no trabalho?
- Deveria, mas passei aqui para ver meu tio. - Ele indicou o corredor com a cabeça.
- Oh! Meu Deus, ele está bem?
- Sim, ele é médico e trabalha aqui. - Gabriel riu. - E você, o que está fazendo aqui?
- Ah... só uma consulta de rotina, sabe? Coisas de mulher... nada importante. - Minha mentira era péssima.
Ele me lançou um olhar curioso, mas antes que pudesse perguntar mais, um homem se aproximou. Alto, charmoso, muito bonito e com um sorriso encantador.
- Então, você é a famosa Aurora? - O homem estendeu a mão. - Sou Bryan, tio do Gabriel, prazer em conhecê-la.
- Prazer... - Apertei a mão dele, nervosa. - Então ele fala de mim?
- O tempo todo. - Vi Gabriel corar, e foi adorável. - Você tem sorte, Gabriel, sua namorada é linda. - Bryan piscou para o sobrinho.
Namorada?
Senti meu rosto corar, e troquei um olhar com Gabriel, que parecia tão desconcertado quanto eu.
- Ah, na verdade... nós não somos... - Gabriel tentou explicar, rindo sem jeito. - Ela não é minha namorada, tio.
- Oh! Me desculpe! - Bryan riu. - Entendi errado, foi mal.
- Eu... preciso ir - cortei, sentindo o peso daquela conversa. - Tenho coisas a resolver, mas foi um prazer te conhecer, Bryan. - Apertei a mão dele de novo. - Falo com você mais tarde, Gabriel.
Ele assentiu, confuso, mas sorriu.
- Claro. A gente se fala depois.
Saí apressada, com o coração disparado. Deixei o hospital com a cabeça girando.
Talvez também estivesse na hora de contar a verdade a Gabriel, sobre o bebê.
Harry
Estava no escritório de casa, tentando revisar o material para a aula de segunda-feira, mas a concentração estava me escapando como areia entre os dedos, meus pensamentos eram tomados por somente uma pessoa.
Aurora.
O que ela queria?
O que era tão importante ?
Eu a veria hoje a noite, a ansiedade estava gritando.
Não podia negar que voltar a falar com Aurora mechia comigo, cada notificação que surgia no celular fazia meu coração saltar esperando que fosse outra mensagem dela.
De repente, o silêncio foi rompido olhei para cima e vi Violeta na porta do escritório, com aquele brilho suave nos olhos, ela sorriu e atravessou a soleira com passos cuidadosos.
- H, você precisa de um tempo, está se enterrando nesse trabalho - Inclinou- se sobre a mesa para pegar meus papéis e afastá-los de mim, com um toque brincalhão que não consegui ignorar. - Sabe, já está mais do que na hora de começarmos a montar o quarto da bebê, o que acha de fazer isso hoje?
Fechei os olhos por um instante, tentando ignorar a culpa que surgiu ao me lembrar do encontro marcado que tinha essa noite, Violeta parecia tão feliz, tão envolvida com a ideia de planejar o futuro juntos, sorri para ela, forçando-me a afastar Aurora da minha mente, ao menos por enquanto.
- Você está certa, Vi, não podemos mais adiar isso - concordei, levantando-me com um esforço visível para parecer mais animado do que realmente estava.
- Ótimo! - respondeu ela, satisfeita, enquanto ajeitava os papéis de qualquer jeito na mesa. - Eu estava pesquisando algumas lojas, mas uma amiga me recomendou uma, ela disse que o atendimento é excelente, os móveis são de alta qualidade, então, pensei por que não?
Havia algo no tom dela que tornava difícil dizer não e a ideia de passar algum tempo ao seu lado, focado na bebê, parecia a distração perfeita para afastar os pensamentos sobre Aurora.
Saímos juntos, com as meninas animadas e as deixamos na sorveteria ao lado da loja, sob os cuidados da babá. Assim, poderíamos nos concentrar apenas no quarto da bebê.
A loja tinha um ar acolhedor, o cheiro de madeira nova preenchendo o ambiente com uma sensação quase nostálgica. Luminárias suaves pendiam do teto, lançando uma luz dourada sobre os móveis expostos. Violeta parecia encantada, olhando ao redor com olhos brilhantes, havíamos dado alguns passos quando um atendente se aproximou de nós com um sorriso exagerado.
A plaqueta no peito dizia "Gabriel".
Meu estômago se contraiu, ele era o idiota que estava saindo com a Aurora.
- Olá, posso ajudar a encontrar o que precisam? - perguntou ele, num tom educado.
Tentei disfarçar a irritação, mas Violeta já estava respondendo antes que eu pudesse intervir e sair dali.
- Sim! - disse ela, animada, pegando minha mão. - Estamos montando o quarto da nossa filha. Procuramos um berço, guarda-roupa, cômoda... algo especial e delicado.
A maneira como Gabriel sorriu, me irritou, eu já queria que aquilo tudo acabasse.
- Ah, claro, sigam-me - respondeu ele, apontando para a seção de móveis infantis. - Acho que conheço você de algum lugar... você é professor, certo? - Ele estreitou os olhos, como se tentasse se lembrar. - Já te vi pela faculdade.
- Sim, sou professor - respondi, seco, sem dar espaço para ele continuar com aquela familiaridade irritante.
Gabriel começou a exibir os móveis com uma confiança que parecia forçada, como se estivesse decidido a impressionar.
- Este aqui é um dos nossos melhores berços - explicou, batendo de leve na madeira. - Madeira de alta qualidade, muito resistente. Perfeito para quem procura algo seguro e confortável.
- Hum... - Murmurei, sem esconder meu desinteresse. Coloquei a mão nas costas de Violeta, puxando-a para mais perto. - O que você acha, Vi? Gosta desse?
- Gosto, sim, H. Acho que é perfeito. - Acariciou a superfície do berço com um sorriso, claramente satisfeita.
- Que ótimo! E se vocês quiserem algo que combine, temos este guarda-roupa. É um dos nossos modelos mais vendidos, tem um acabamento lindo.
Ele nos guiou até lá, falando como se entendesse de cada detalhe, só me irritava mais. Violeta parecia feliz, tocando cada peça e imaginando o quarto completo. Gabriel, por outro lado, não perdia a chance de se dirigir a mim com aquele sorrisinho irritante.
- Vai ficar perfeito, não acha, H? - perguntou ela, a voz suave e confiante.
- Sim, vai ficar perfeito. - Segurei sua mão.
- Obrigada por vir comigo, H, é tão bom ver você assim, tão envolvido.
- Eu faço tudo por ela. - Acariciei levemente sua barriga.
- Então podemos levar?
- Claro.
- Ótimo, vou levá-los para finalizarmos a compra.
Gabriel nos guiou até o caixa, senti uma estranha satisfação ao observar Violeta tão empolgada, assim que chegamos ao balcão de pagamento, outro funcionário assumiu a papelada, organizando a entrega.
- Muito obrigada, Senhor e Senhora...
- Styles - Violeta respondeu, sua voz firme, quase orgulhosa.
- É realmente um ótimo conjunto para o quarto da sua filha, vocês vão adorar.
Gabriel desapareceu para atrás da loja, enquanto o outro funcionário finalizava nossa compra.
Enquanto esperávamos o atendente concluir os registros para entrega, Violeta se apoiou levemente em mim. Ela sorriu, um sorriso radiante, e seus olhos estavam cheios de felicidade.
- Meu amor, eu te amo. - ela sussurrou, apertando minha mão com carinho.
Devolvi o sorriso, curvando-me para beijar sua testa.
Então, uma voz feminina ecoou pelo ambiente chamando minha atenção.
- Oi, Karen, o Gabriel está aí?
Meu coração parou.
Eu conhecia aquela voz.
Levantei os olhos, lá estava ela.
Aurora.
Ela ainda não tinha nos notado, sua expressão despreocupada enquanto procurava por Gabriel. Mas, no momento em que seus olhos me encontraram, toda a cor fugiu do seu rosto. E então, seu olhar desceu e encontrou Violeta, que acariciava distraidamente a curva enorme de sua barriga de sete meses, alheia ao que estava acontecendo.
O rosto de Aurora desmoronou, o choque era devastador, ela congelou, os lábios se abriram ligeiramente, mas nenhuma palavra saiu.
Eu via apenas dor.
Dor crua, inegável.
Uma dor que eu sentia arder no meu peito como se fosse minha.
Nossos olhares se prenderam, e ali, no meio de uma loja iluminada e movimentada, meu maior pesadelo ganhou vida.
Não conseguia respirar.
- Bom, se quiserem, podemos agendar a entrega para daqui a três dias, senhor? - A voz do funcionário soou como um eco distante, quase irreal.
- Sim, perfeito - Violeta respondeu com a mesma felicidade ingênua, sem perceber que meu mundo estava desabando ao nosso redor.
Mas eu não conseguia ouvir a resposta.
Meus olhos estavam presos em Aurora.
Ela deu um passo para trás, como se precisasse de espaço para respirar, seus olhos estavam marejados, brilhando com uma dor que só eu entendia. Vi seus lábios tremerem, suas mãos se fecharem em punhos ao lado do corpo. Ela parecia prestes a desmoronar, mas lutava contra isso, se forçando a manter a compostura.
Ela deu mais um passo para trás, e então, sem dizer uma palavra, virou-se e começou a se afastar.
Eu queria gritar, queria correr atrás dela, segurar seu braço, implorar por perdão. Mas estava paralisado, enquanto ela se afastava, desaparecendo, incapaz de fazer qualquer coisa eu apenas a assisti ir embora.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
24 notes · View notes
spaceyaemonds · 2 months ago
Note
If this fic took place before the show it so would be the interns being like "oh who's she?"
Like she brings the baby for a ear infection or something at the end of abbots shift and the interns are like "aww is that grand baby abbot"
Until the baby goes "dada" at jack and then they all start doing math 😭
hi friend!!!
ahhhhh!!! okay okay a small little drabble under the cut!! also, I gave baby girl a name, but she will mostly be referred to as bug!
Your poor girl is crying her little eyes out as Dr. King and the guy who introduced himself as “just Whitaker” attempt to assess her.
It’s just an ear infection, you know it’s just an ear infection. But your poor baby is screaming her little lungs out and it’s just breaking your heart.
You should have called Jack. You should have called him the second her temp spiked back up even a little.
Honestly, you’re surprised he isn’t in here yet, or that Perlah or Dana haven’t come by to see her.
Dr. King finally takes pity on the four of you and hands her back, “I think you’re right, it does appear to just be an ear infection, but I’d like to have a senior resident or one of our attendings look her over, just to be safe,”
You nod, gently shushing your girl as she clings to your neck, cries finally quieting down.
“Whitaker, I’m going to try to go find Dr. Robby or Collins, can you wait here with them?”
Whitaker knows she isn’t really asking, but glances awkwardly in your direction before nodding, “I’ll make sure that her chart gets updated,”
Dr. King quickly leaves the room, and Whitaker pulls her chart back up on the tablet.
“Why are you not called Dr. Whitaker?”
He glances back up at you, smiling softly, “Well, I’m still just a med student, I haven’t, uh, earned the title yet,”
You nod, not fully understanding but smiling back at him nonetheless as he goes through her chart.
“Layne Abbot? Are you two related to Dr. Abbot?” His eyebrows raise up at you in question, and you bite your lip to hide the smirk creeping up.
“Something like that,”
Whitaker smiles again slightly, “Should I go get him? I’m sure he’ll want to know that his granddaughter is here,”
He says the worst thing at the absolute worst time.
Jack saw Layne’s name on the board while leaving trauma one, and wasted no time getting to the room the two of you were in, ready to question why the fuck you didn’t call him, when instead he hears Whitaker calling his daughter his granddaughter.
Bug must sense him, or hears the scoff he lets out when he hears the garbage that leave Whitaker’s mouth, because her eyes instantly find his.
And because as much as she loves her mommy, nothing compares to her daddy, those pretty eyes that mirror yours have tears welling right back up in them, and a small whimper of “daddy,” quickly leaves her mouth.
Whitaker thinks he wants to die as he watches the attending that typically works night shifts quickly but gently take the baby from you.
He looks between the two of you, face flushing as he tries to stammer something, anything out.
“Whitaker.”
“Yes, Dr. Abbot?” He winces at the way his voice sounds.
“Go find Robby and tell him my kid has an ear infection,” Jack doesn’t leave room for argument, not that Whitaker would in the current moment.
Whitaker quickly takes his leave, and Jack turns to you instantly, “Honey, why didn’t you call?”
You frown, brave face finally leaving you as tears well up in your own eyes, “She wouldn’t stop crying, and I got really scared when her fever came up again. I didn’t want to waste time calling and rushed here. I didn’t think it would take that long for you to realize we were here and then she wouldn’t stop crying in here,”
Jack takes his free hand and runs it through your hair, “You’re okay, honey. It’s okay,”
Looking down at his other girl, he kisses the side of her head, “You’re okay too, baby,”
Dr. King comes back in a minute later with Dr. Robby and Dr. Santos trailing behind her, stopping mid step once she sees you clinging to Jack’s left side and your daughter clinging to his right.
Santos’ own eyes widen slightly, looking to Dr. King for an answer.
“Ma’am, I didn’t realize you know Dr. Abbot,”
Robby steps around the two of them, “If the last name of our patient didn’t give it away, the listed father on her medical chart should have, Dr. King,”
1K notes · View notes
reiding-writing · 4 months ago
Note
Heyy!! i was wondering if you could perchance do a drabble with dad!spencer and mom!bau!reader where they've gotten into the rhythm of calling each other mommy and daddy in front of the kids and one of them accidentally slips up and does it work without realising. And then the team is like "hold on 🤨" (probably morgan) and they have to defend themselves. Just something i've been thinking about and i don't have the artistic ability to right it myself but you do! Thank youuuu! xxx
Tumblr media
SLIP UP. /spencer reid/
your at-home naming habits find their way into the office.
bau!mom!reader 1.1k fluff masterlist.
a/n | this is so funny i love it.
Tumblr media
The bullpen hums with its usual energy—phones ringing, keyboards clacking, conversations weaving through the space.
It’s late, and exhaustion weighs on everyone like a heavy fog. Cases have been stacking up, the paperwork never-ending, and you’re all running on caffeine and whatever sugar-laden snack Garcia has left in the breakroom.
You and Spencer, despite being used to sleepless nights—courtesy of two small children at home—are still feeling the burn.
Parenting while profiling is a delicate balance, and some days, it feels like you barely hold it together. But you've found ways to cope, to slip into a rhythm that works.
Spencer leans over his desk, pushing his glasses up the bridge of his nose as he scans a report. His hair is slightly disheveled—likely from running his hands through it—and his tie is loosened, his sleeves rolled up. He looks exactly how you feel, drained.
You, seated across from him, are going through another file when you sigh and reach for the next document. “Pass Mommy the file, please,”
The moment the words leave your mouth, the bullpen stills. For a brief second, no one reacts. Not even Spencer, who doesn’t hesitate to slide the file over to you, his tired brain not even registering what just happened.
But then—
“Hold on, what?”
Your head snaps up so fast you nearly give yourself whiplash. Across the table, Morgan is staring at you with wide eyes, a slow, knowing smirk spreading across his face. JJ’s eyebrows are raised nearly to her hairline, and even Rossi has paused his paperwork, looking mildly amused.
Hotch looks like he’s trying very hard not to react.
You glance at Spencer, who is blinking rapidly, his brain trying to catch up with what just happened.
And then, it hits you.
“Oh my God.” Your stomach drops. Heat rushes to your face. “I didn’t mean—”
Morgan leans forward, elbows on the table, his smirk growing. “Did you just refer to yourself as Mommy?”
Spencer makes a strangled noise in the back of his throat. “It’s— It’s not—”
“Because I swear I just heard that,” Morgan continues, clearly enjoying himself.
JJ covers her mouth, eyes twinkling with suppressed laughter.
You groan, dropping your face into your hands. “It’s not what you think,”
“Oh, I think it’s exactly what I think.” Morgan chuckles, leaning back in his chair. “Reid, you calling her Mommy at home?”
Spencer makes another choked noise, shaking his head furiously. “No! I mean— yes, but not like that!”
JJ snorts, and even Hotch finally cracks, pinching the bridge of his nose like he’s debating whether or not to intervene.
You lift your head, groaning again. “We have two kids under four. There’s a lot of third-person referencing, okay?”
Morgan raises an eyebrow, amused.
Spencer, still red-faced, starts rambling. “It’s a psychological phenomenon, actually. When individuals—particularly parents—are frequently addressed in a particular way, their brains develop an associative response, reinforcing the use of the terms even in situations outside the expected context. It’s entirely innocent. Just an unconscious linguistic habit.”
Morgan whistles low. “Damn, Pretty Boy. You really just tried to profile your way out of calling your wife ‘Mommy’ in front of us,”
Spencer groans, burying his face in his hands.
Your face feels impossibly warm. “We’re tired, Morgan. We haven’t had a full night’s sleep in—” You glance at Spencer. “How long has it been?”
“Three years, three months, and sixteen days,” he answers automatically.
Morgan lets out a low whistle. “Damn,”
Emily places a hand over her heart. “That’s actually kind of adorable,”
Garcia practically vibrates with excitement. “This is the best thing that’s ever happened to me. I need to hear more,”
“There’s nothing more to hear,” Spencer says, shaking his head quickly. “It’s just a habit. Strictly innocent,”
“Oh, we believe you,” Rossi says, the corners of his mouth twitching. “That doesn’t mean we’re going to let it go,”
“Not a chance,” Morgan agrees.
You groan, dropping your head into your hands. “This is never going away, is it?”
“Nope,” JJ says cheerfully.
Spencer sighs, rubbing his temples. “Great.”
And just like that, the teasing begins.
For the rest of the day—and likely for weeks to come—you hear variations of:
“Daddy, can you pass me that report?” from Emily.
“I don’t know, Mommy, what do you think?” from Morgan.
Garcia, of course, takes it the farthest, occasionally referring to you both as “Mommy and Daddy dearest,” complete with exaggerated winks.
By the time you make it home that evening, you collapse onto the couch with a groan, Spencer falling beside you.
“I’m never going to live this down,” you mumble.
“At least they think it’s funny,” Spencer says, leaning his head back against the cushions.
You sigh. “This is your fault,”
He turns his head to look at you, eyebrows raised. “My fault?”
“You didn’t even hesitate when I said it. You just handed me the file like it was totally normal,”
His lips twitch. “To be fair, it is normal,”
You nudge him with your foot. “Not at work, it isn’t,”
He chuckles, then tilts his head, considering. “Maybe if we just… pretend it never happened, they’ll drop it,”
You snort. “You really think that’s going to work?”
“…No,”
“Exactly.” You groan again, rubbing your hands over your face. “I’m never going to hear the end of this,”
Spencer smiles softly, reaching over to squeeze your hand. “At least we’re in it together, Mommy,”
You open your eyes just to glare at him. “You better not start doing that on purpose,”
He presses his lips together, trying to suppress a grin.
“Spencer,” you warn.
His grin widens. “Yes, Mommy?”
You grab a throw pillow and smack him with it, and his laughter fills the room, warm and familiar.
Exhausted as you both are, you wouldn’t trade this—your life, your family, the teasing from your team—for anything in the world.
2K notes · View notes
animasola86 · 6 months ago
Text
SMUT DRABBLES: Slip'n'Slide
Tumblr media
A/N: Just a little spicy shower scene between a nameless man (who could be anyone you like) and a female reader (no use of y/n, reader is of age and has female genitalia).
WARNINGS: Explicit! Daddy kink, Dd/lg dynamics. Pet names (baby/baby girl, Daddy). Size difference. Frottage.
WORDS: 802
Tumblr media
"Do you want me to touch you, baby girl?" he rasped, his fingertips dipping between your butt cheeks.
You stiffened slightly, pausing the squirming, before you pushed your rear against his big hands, a mumbled "Yes" escaping you. A rumble went through his chest when he gave a little laugh, slipping his hands lower, cupping your ass properly. And then he lifted you effortlessly, pulling you up and against him. Your arms wrapped around his neck while you instinctively pressed your thighs into his sides.
He shifted you slightly, one hand curled around your shoulder, the other slipping beneath you, and then it happened, your heated center pushed right against his cock, hard and stiff, pointing upwards, pressed between his lower stomach and your body. The spray of the water hit your back, a steady stream of warmth adding to the heat gathering low in your core.
His hands settled on your waist, a strong grip, and when you leaned back a little to look at him, you saw him watching you, his face tight, that muscle in his jaw twitching, and his eyes were... intense. There was undeniable hunger. A dark stare.
"Cross your legs behind me," he told you, and you did. "Hold onto my shoulders, yes, like that. And now, grind on me, baby girl."
He started the motion by gently moving your body up and down so that his shaft would press right between your labia, the head catching on your clit, and just that first stroke already blurred your vision.
Your hands dug into his shoulders, your pelvis working against him, up and down, back and forth, a slow rubbing and grinding, the heat and bulk of him gliding through your slick slit. The tension grew, your lips parted, chest heaving, heart thundering. He kept his hold on you, watching you, guiding you as you moved against him. Little moans escaped you, your limbs tensing and twitching around him.
You could feel him getting even harder, throbbing against you. Every upwards slide and downwards stroke sent shivers down your spine, little tingles that went all the way into your toes and fingertips, and when you could barely move anymore, he kept going, pushing you up and down, his fingers tight around your waist, probably leaving bruises, but you needed the strong hold, the reminder that he was there, helping you.
The friction felt like nothing you'd ever felt before, somehow both soothing and scorching hot, burning through your nerves, setting the cotton in your head on fire, and all you could feel was him. You tried keeping up with the grinding and sliding, but all those shudders felt out of your control, so you leaned in, wrapped your arms around his neck, pressing your cheek against his, the scratch of his beard adding to the sensation. You were breathing frantically as your hips undulated against him, faster now, desperate to find that sweet release.
A low groan vibrated through him as he shifted his hands to cup your rear, pushing and pulling you into him, the additional pressure sending even more shock waves through your body. The heat built and built, your clit throbbing, the head of his cock rubbing and prodding it, his warmth all-consuming. You were teetering on the edge, so close, and then he spoke, low in your ear, a deep thrum that shot straight into your clenching cunt.
"Come for me, baby," he breathed. "Come on Daddy's cock."
You couldn't even control it anymore, it just happened, the tension almost painful until it finally exploded, like fireworks behind your eyelids, a sudden surge of energy through your entire body, a soothing wave, a roaring storm, all at once. You came with a croaked little cry, a breathless "Daddy!", burying your face in the crook of his neck, your hands clawing at his shoulders, your legs twitching as your toes curled.
He held you, slowed the grinding motions, and you noticed him twitching too, a little jerk through his big body, another quiet groan, before something warm and wet gathered between your bodies, slippery on your already soapy skin. You felt him, thick and warm, pressed against your swollen labia, the echo of that delicious friction still thrumming through your nerves. Exhaling loudly, you relaxed against him, holding onto him.
His lips brushed against your damp forehead. "My good girl," he whispered, his voice rougher than before, causing you to smile into his neck. You felt safe in his arms, any kind of worry silenced, pushed to the far back.
"Thank you, Daddy," you murmured, slowly making the effort to lean back a little, angling your cunt a bit more against him, the motion making that muscle in his jaw twitch as you looked at him. The hardness left his eyes when he smiled at you. "That felt really good..."
Tumblr media
End notes: Thanks for reading! This is actually a little preview for my Dd/lg story LOST & FOUND.
If you like to read more Smut Drabbles, check out my pinned post/Masterlist!
Tumblr media
MASTERLIST 🔷️ AO3 🔷️ ORIGINAL WORKS
1K notes · View notes