#luisageisler

[thatavilella]

Alô, alô, booklovers!!! E o melhor #festivalliterário📖 online se encerra hoje, com uma programação mega incrível, e recheada de #grandesautoresnacionais 🇧🇷👇 Às 15h, a mesa é com @loweeza , autora de "Contos de Mentira", e @miguel.del.castillo , autor de "Cancún"; 📖📖 Já às 17h, teremos @maiatravis , autora de "Carvão Mineral" , @danielgalera , autor de "Cão sem Dono". 📖📖 Alguma dúvida de que será show de bola? Eu vou participar!!! E você? Você pode participar pelo YouTube da @companhiadasletras , ou pelo Facebook #najanela . Te esperamos lá!!! #festivalliterário #najanela #luisageisler #migueldelcastillo #anapaulamaia #danielgalera #literaturabrasileira #companhiadasletras #thatavilella #digitalinfluencerpe (em Jardim Maranguape) https://www.instagram.com/p/B_cub8_AMiZ/?igshid=o0z7h2wnui62

[cabenaestante-blog]

"de certa forma, um relacionamento são duas pessoas que se recusam a desistir uma da outra. Duas pessoas igualmente ferradas, claro." Luzes de emergência se acenderão automaticamente, de Luisa Geisler (assim mesmo sem acento), editora Alfaguara, se passa em Canoas (cidade natal da escritora). Henrique é um jovem universitário, que trabalha numa loja de conveniência de um posto de gasolina. Ike, para os amigos, é um tipo acomodado, que leva uma vida medíocre e que tem s��rios problemas de relacionamento com sua cidade (característica herdade da escritora (digo isso porque na Flicaixa em Fortaleza, onde a conheci pessoalmente, ela falou dessa relação com Canoas (e coloquei um parêntese dentro do outro porque Geisler usa esse recurso (que eu nunca tinha visto) e fica muito legal))). Ele namora Manu. Um namoro também pra lá de acomodado. E escreve no seu inseparável caderno para seu amigo Gabriel, que está em coma. Sim, é um livro epistolar, entrecortado por capítulos curtos de narração em terceira pessoa. A forma de escrever as cartas faz um paralelo com a vida de Ike: no começo são cartas bem diretas e simples, depois, quando os conflitos vão surgindo as cartas ficam mais complexas, cheias de P.S.. O texto da escritora é moderno sem ser forçado. Está lá Facebook, FIES, sms (a história se passa em 2011, ainda não havia whastapp), Apanhador Só (\o/) e todo o coloquialismo gaúcho, tão presente na atual geração de escritores brasileiros (eu que estou dizendo, baseada nas minhas leituras). Geisler (@loweeza) constrói um protagonista palpável: imaturo, indeciso, machista (tem todo um diálogo da namorada com ele em que ela está dizendo exatamente para ele não enxergá-la com o estereótipo da mulher louca e ele pensa “deve ser TPM”), mas que ganha profundidade maior quando se envolve com Dante (aka Dane). É um livro primoroso, gostoso de ler, de fácil identificação e com personagens (vários) bem construídos com relações reais. Nota: 5/5

[lendomulheres-blog]

Luzes de emergência se acenderão automaticamente - Luisa Geisler

Eu não sei o que dizer sobre o livro da Luisa - porque foi assim que “Luzes de emergência se acenderão automaticamente” ficou conhecido entre minhas amigas, O Livro Da Luisa -, só sei sentir. Esse livro me fez escrever cartas para quem eu já deveria ter esquecido e, na verdade, já esqueci. Me fez perdoar quem nunca pediu desculpas. Sentir falta do tempo em que eu decidia perder o último ônibus só pra ficar mais um pouquinho. Hoje eu mal ando de ônibus - e sendo o Rio de Janeiro isso deveria ser bom. E olho essa história que se diz minha como quem lembra de cada cena, mas não se recorda muito bem porque foi mesmo que gostou. Então esse livro funciona como um trem ou um brt da memória. Ele interrompe, durante um intervalo de páginas, a distância entre quem eu fui e sou. Me reconduziu. Até Los Hermanos eu escutei - sem sentir a vergonha alheia porém muito próxima como é de costume. 

Aos 25 anos, a gente - ou só eu mesma - sabe que identidade não é tudo isso. É tão sensível como uma foto revelada. A vida é quase sempre essa repetição de “sei lá”. É normal não durar. Sem crise. Uma angústia sem nome que um dia encontra destino ou se interessa por outro percurso. 

tenho a sensação de que eu vou ficar o resto da minha vida procurando o que é que eu quero fazer e tal e nunca vou saber exatamente. Esse sentimento adolescente meio que permanece. Eu aos dezoito anos vou achar que aos vinte e dois vou saber, e daí aos vinte e dois vou achar que vou saber aos vinte e cinco, aos vinte e sete, aos trinta, aos trinta e cinco. Quando tu vê, tu não tem mais chances de fazer o que tu quer porque tu passou todo esse tempo procurando o que era isso.

E essa semana, na quarta feira, tem clube de leitura #leiamaismulheres na Blooks do Rio falando sobre O Livro da Luisa: https://www.facebook.com/events/1610211199224107/

[naogata]

Favorite tweets: gente, aqui tem a história toda: https://t.co/EkEdZhGShL— Luisa Geisler (@luisageisler) November 13, 2019

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Favorite tweets: FALEI FOI POUCO https://t.co/nnbV1sdrLg— Luisa Geisler (@luisageisler) November 13, 2019

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[naogata]

Favorite tweets: A @luisageisler foi desconvidada de um evento literário em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul, porque, segundo ouviu de um funcionário da Prefeitura, seu livro "Enfim, capivaras" tem "linguajar inadequado". Ela escreveu sobre o assunto aqui 👇https://t.co/WOZKdEOowm— Luiza Barros (@LuizaMBarros) November 13, 2019

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