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magazine-aberto-24-horas · 1 year ago
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ratfc · 5 months ago
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Poder da Amizade
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anditwentlikethis · 1 year ago
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bem todos os dias é um novo jogador/funcionário do Sporting que vai sair no verão. Daqui a nada até eu estou a ser negociada para ir para o Liverpool
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ohtopico · 6 months ago
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Moodboard 2025 e catalogação de roupas
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estrelamoveis · 8 months ago
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Novo Guarda-Roupa Viena! Ótimo para guardar suas roupas e manter o quarto arrumado. 😄👌 Escolha o seu! #GuardaRoupaViena #OrganizaçãoSimples
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folkloreswf · 2 months ago
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let me get that for you. ( ayla & justin )
   ─ ayla & justin   .  .  .
let me get that for you.
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a baixa luz que vinha da porta da varanda, mostrava como já estava adentrando noite adentro, as cortinas haviam sido esquecidas abertas, ocupada demais conversando e rindo com justin para lembrar de as fechar. ele havia ido cedo para o apartamento de ayla, aproveitando que era sábado e teriam o dia inteiro livres, já haviam jantado enquanto maratonavam the last of us, que ayla queria rever para estarem preparados para os episódios novos. dividiram o sofá, com uma coberta - mesmo que ela pudesse ter pego duas - enquanto comiam um doce que havia feito para sobremesa. quando terminou o episódio, ela foi pegar o controle e se ajeitavam para levantar, uma ideia passou por sua cabeça e ela disparou rapidamente. “quer jogar jogo da vida?” virou seu olhar para ele com expectativa, estava tarde, mas não o suficiente para ele ir embora, então antes que ele sugerisse ir, ela encontrou outra coisa para fazerem. ele sorriu e aceitou, o que fez ela sorrir animada. “eu tenho. acho que deixei em cima do roupeiro com a mudança.” levantou e fez um sinal para ele o acompanhar, indo até seu quarto, olhou por cima do roupeiro e encontrou a caixa do jogo, em cima de outras caixas. “diferente da vida real, no jogo eu me dou muito bem, então esteja avisado.” comentava enquanto até tentava pegar, se esticando o máximo que conseguiu, mas não tinha altura para isso. escutou a risada e a sensação dele chegando muito perto por trás de si. “let me get that for you.” escutou e deu um pouco de espaço para que ele pegasse, enquanto segurava um sorriso. porém, quando foi puxada a caixa, seus olhos acompanharam quatro papeis caindo ao chão, tentando entender o que eram.
por um momento paralisou, segurando a respiração, os olhos passando nas quatro fotos caídas, fotos de tariq, seu irmão. era de se esperar, jogava muito com ele e não guardou bem as fotos na última vez que viu, provavelmente ficando entre o caixa do jogo e a caixa de baixo, com coisas que a lembraram do irmão. sentiu um misto de medo de ter alguma foto dele adulto, por não saber se justin sabia o rosto do motorista e o reconheceria, e, por outro lado, o sentimento doído do luto ao ver fotos de uma pessoa amada, lembranças que nunca mais voltariam ou se renovariam. sua mente apenas voltou quando escutou a pergunta em um tom gentil sobre quem era, ela olhou para justin e então voltou o olhar para o chão, se abaixando e pegando rapidamente as fotos. iria apenas guardar e fingir que nada aconteceu, mas, ao mesmo tempo, queria compartilhar um pouco de sua vida, queria falar e ser escutada sobre o irmão. não podia fazer isso com os próprios pais e muito menos com justin, mas tariq era apenas um menino nas fotos, distante de tudo o que aconteceu, dos erros que cometeu que trouxe a própria fatalidade e a da noiva de justin. “ meu irmão. “ murmurou por fim, respirou fundo e sentou na borda da cama, em seguida ele fez o mesmo, sem fazer muitas perguntas, dando o espaço que ela precisava para conseguir falar um pouco do que estava preso em sua garganta. e ela precisava de espaço e paciência dele, já que antes de continuar falando, levou seu próprio tempo encarando a foto, até dar um sorriso largo com ela, em nostalgia, pelo que foi talvez a primeira vez desde sua partida, ela sentiu algo leve ao lembrar dele. 
entregou a primeira para ele, um bebê de um ano e uma ayla muito sorridente com uns seis anos estavam no meio, sentados lado a lado enquanto um braço dela estava em volta dos pequenos ombros, servindo de apoio ao bebê, e o outro braço estava da mesma forma em uma boneca bebê do seu outro lado, mais algumas bonecas estavam ao lado deles, todas com xícaras de brinquedo na frente, em um claro chá da tarde de brincadeira. “ eu brincava bastante de boneca com ele, mas era muito pequeno, então ele era uma boneca também. “ explicou em meio a um sorriso enquanto ele a olhava e logo mudou sua atenção para a próxima, apenas tariq criança com o rosto sujo de chocolate que ayla havia tirado. “ eu cuidava dele enquanto meus pais trabalhavam. “ comentou ao entregar a foto para ele, lembrava do dia em questão, ele havia feito todas as tarefas a semana inteira, então ayla o recompensou com um chocolate que ela tinha guardado. a terceira foto era no natal, os dois sentados em frente a árvore, ayla com uns 13 anos, uma franja no cabelo, um sorriso bem mais contido do que na outra, mas ainda esperançoso antes de ganharem presentes. “ esse natal foi terrível, ele ganhou uma bicicleta e eu ganhei roupas porque já era grande demais para presentes diferentes. “ o tom no final era com amargor, repetindo o que os pais haviam falado para ela, depois desse natal nunca mais ganhou presentes legais, apenas roupas ou coisas consideradas necessárias, mesmo que quando tariq estava naquela mesma idade, continuou ganhando o que pedia “ mas eu gosto da foto. “ completou, afinal ele dava um abraço apertado nela, mesmo que ela estivesse reta para a foto. mudou para a última, a que estavam mais velhos, ele com 14 anos e ela com 19, muito parecida em como ela era hoje em dia, apenas em uma versão dez anos mais nova. estavam em frente em uma paisagem de campos uma viagem que fizeram, ela segurando as próprias mãos em frente ao corpo e um sorriso pequeno, em uma postura tímida, em contraste com o irmão, totalmente despojado, um sorriso enorme radiante enquanto abraçava os ombros dela com um braço e o outro estava estendido mostrando a paisagem, nessa já estavam em uma mesma altura por ele ter crescido muito. “ foi no aniversário dele, ele queria muito ver máquinas agrícolas pessoalmente, então viajamos para ver exposição de umas. “ fez uma careta enquanto falava, balançando a cabeça em negação de leve, mostrando que achava a ideia sem sentido algum. essa foto demonstrava muito bem como era a personalidade dos dois. 
quando pegou novamente todas as fotos, ficou mais um momento as olhando, uma por uma, até a leveza passar e seus olhos encherem de lágrimas. “ ele… foi ele quem eu perdi. ” explicou em um tom baixo, mesmo que provavelmente justin já tivesse imaginado que fosse isso. percebeu que realmente nunca explicou sobre quem era seu luto. tentou respirar para controlar um choro que começava a querer surgir. “ apesar de ter um pouco de diferença de idade ou ser um pouco complicado pela diferença que meus pais faziam, ” podia não ter explicado bem, mas talvez mesmo com poucas fotos e o pouco que ela contou, ele pudesse perceber como a vida deles em família era muito sobre tariq e pouco sobre ela. “ ele era praticamente meu melhor amigo. “ sorriu em meio as lágrimas que caíram ainda mais. “ eu cuidei dele a vida toda e… “ tentou continuar, mas não conseguiu controlar o choro, em um intenso, como se soltasse algo que estava há muito tempo guardado, mesmo que já tivesse chorado muito pelo irmão, mas sempre sozinha, nunca ao compartilhar sua dor com alguém. sentiu justin se aproximar, a envolvendo em seus braços e deixando um beijo demorado e extremamente carinhoso em sua cabeça. ele de certa forma entendia, mesmo sendo relações diferentes que ambos perderam, ainda era perder alguém que amavam. justin só não entendia o peso secreto de tudo aquilo, que ela cuidou de tariq vida toda, menos naquele dia. desabou mais ainda no choro a ponto de soluçar ao pensar sobre isso, se agarrou nele, abraçada com toda sua força com o rosto afundado em sua camisa, sentiu ele apertar mais os braços em si também. era confortante, desabar, mas ser segurada no mesmo instante, sofrer o que tinha que sofrer, mas enquanto era acolhida, era o lembrete de que não era o fim do mundo, tinha vida logo ali, ao ser levada para longe em espaços sombrios e cruéis, ele a apertava mais, a lembrando de onde estava.
quando se acalmou um pouco, não o soltou, apenas afrouxou um pouco seus braços e acomodou melhor sua cabeça de lado no peito dele para voltar a falar. “ eu sinto que além de perder meu irmão, eu perdi minha família. “ admitiu, o tom de voz extremamente triste. “ os meus pais… são só meus pais, não minha família. “ essa definição tinha um peso muito forte para ela, tentou por muitos anos se convencer de que era normal a forma que era tratada, enquanto tinha tariq ao seu lado estava tudo bem e conseguia fingir, ele a amava de verdade e isso era o suficiente para ela, mesmo que não sentisse tanto amor de seus pais, porém sem o irmão, sem a cola que unia os quatro, ela estava sozinha. “ eu perdi tudo. “ completou, sua mão apertou as costas dele, talvez até o machucando com as unhas mesmo por cima da camisa, em uma confissão mais para si mesma do que para ele, algo que estava ainda tentando fingir que não, que as coisas poderiam voltar ao menos um pouco como eram antes. mas tudo isso levou ao ponto que os trouxe até aquele momento: solidão. que os juntou, que a fez tão desesperada que precisou se agarrar a qualquer coisa, a qualquer pessoa, mesmo que essa, fosse ser o único que saiu vivo do acidente, com a crença de que aquilo os conectava. e de certa forma sentia que estava certa, estavam sim conectados, como nunca pensou que poderia se conectar com alguém.
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ficjoelispunk · 2 years ago
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Último Capítulo - CARTEL DE CALI
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<< Penúltimo Capítulo
Você apenas pegou sua bolsa, e saiu o mais rápido que pode andar da embaixada.
Não se importou em arrumar sua mesa. Organizar os arquivos que estavam em cima dela. Deixar um aviso de onde as chaves importantes estavam. Ou até mesmo de tirar a agenda com a vida do Embaixador anotada, na sua mesa.
Você simplesmente partiu. Limpando desesperadamente as lágrimas do rosto.
Em toda a sua vida você nunca passou por uma humilhação tão grande. Toda a sua dedicação, anos de estudo, e trabalho. Muito trabalho. Para ser colocada como uma puta emocionada, uma inconsequente apaixonada.
Culpada por acobertar o amante, em uma operação que certamente estariam nos livros de história em alguns anos.
Correndo com a droga do salto alto, chorando, envergonhada, humilhada, se odiando e desempregada.
Esse certamente era um fim para a sua carreira que você jamais imaginou, nem nos seus piores momentos de desilusão e cansaço.
Você procurava desesperadamente pela chave do seu carro na sua bolsa estúpida, abriu a porta, entrou, deu partida, e saiu dirigindo como uma louca inconsequente. Talvez se você furasse uma presencial e fosse atingida por um caminhão, fosse uma sensação melhor, do que voltar para Washington e explicar para sua família o que tinha acontecido.
Olá, mãe e pai, fui afastada do cargo porque transei com um agente que vazou informações para um grupo se terroristas narcotraficantes e não fiz a estúpida denúncia a embaixada, e posso ter fodido uma operação inteira.
Você batia no volante. Eu sou uma filha da puta do caralho! Idiota! Imbecil!
Era complicado entender o misto de sentimentos porque você nem sabia o que você e Javier tinham, se era algo, se era um relacionamento, se era algo temporário, se você gostava dele, se o amava. Então parecia que tudo tinha sido em vão. Que você tinha sacrificado algo por nada.
Quando chegou no apartamento, você tirou os sapatos, e subiu as escadas. Entrou o apartamento, correu para o quarto tirando a mala de cima do roupeiro, e jogando suas roupas sem sentido dentro dela, pegando as coisas que eram essenciais, e apenas colocando na mala sem sentido.
Parecia que você queria fugir de algo. Da responsabilidade. Do erro.
Tentou fechar a mala com tudo que havia socado la dentro, mas não conseguia, se esforçou, fez tudo que pode, mas não fechava. Você arremessou a mala no chão, rugindo, e se agachou de cócoras no chão. Chorando.
O que você iria fazer agora? Aonde você iria trabalhar? Com o que? Pra quem? Quem aceitaria você? Em apenas uma ligação para buscar referências e você já seria descartada.
Você caminhou até a sala, e pegou a garrafa de whiskey do bar, tomando um gole direto do bico. Sozinha em outro país. Você era a definição do fracasso.
Não dá pra saber quanto tempo você ficou se martirizando. Mas da pra saber que você bebeu mais da metade de um whiskey, sentada no chão, de frente para a mesa de centro, com o cinzeiro ao alcance da sua mão.
Sua campainha tocou. Você virou a cabeça. E merda, você estava bebada. A sala inteira passou como um vulto por você, girando, e girando. A campainha tocou de novo.
Inferno! Você se apoiou no sofá, cambaleando para caminhar até a porta, trombando na mobília.
Abriu a porta.
Javier Peña.
Javier olhou você de cima em baixo, e não, ele nunca viu você assim. Maquiagem borrada, cabelo com as ondas sempre perfeitamente desenhadas, agora com frizz, olhos fundos e vidrados. Ele desviou o olhar para a garrafa de whiskey, quase no fim.
"O que você quer?" Você falou com a língua não obedecendo seus comandos.
"Queria saber como você estava, mas acho que já tive uma ideia"
Você empurrou a porta para fechar. Mas Javier segurou.
"Me deixa em paz" você se virou, dando um trato no cigarro quase no fim, e andando cambaleando para dentro do apartamento.
Javier entrou. Fechando a porta atrás dele. Sua casa estava uma bagunça, parecia que você queria destruir o apartamento. Ele olhou as roupas e a mala jogada no quarto.
Você estava sentada de volta no chão, no mesmo lugar que passou horas.
Ele sentou ao seu lado no chão. Você não olhava para ele.
Javier alcançou a garrafa e whiskey da sua mão.
"Acho que já bebeu o suficiente por hoje, terão mais dias para isso"
Você estava tão mole, que nem relutou. Apenas ergueu as sobrancelhas. Os olhos caídos.
Javier sabia que nada do que ele falasse ali, você lembraria. Nada que ele falasse mesmo você estando sã, faria sentido e o ajudaria.
Vê-la nessa situação o quebrou. Ele jamais quis te prejudicar em momento nenhum. Se ele soubesse como isso iria terminar, ele nunca teria te beijado naquela noite na sala de arquivos. Teria se contentado em tê-la por perto apenas, como fez em todos os anos trabalhando juntos. Será que ele estava fadado a isso? A destruir a vida das mulheres que ele realmente amava, ou amou algum dia?!
Você estava passando mal. Uma grande quantidade de álcool inferida rápido demais para um corpo só. Você tentou se levantar, mas tombou pra frente na mesa de vidro, em cima do copo de vidro, que espatifou um mil pedaços e fez você cortar a mão.
"Merda"
Javier tentou te segurar, mas foi rápido demais. Ele segurou sua mão, limpando os cacos de vidros.
"Vem, vamos limpar isso"
"Eu consigo me virar sozinha" você puxou a mão dele, se desequilibrando novamente.
"Eu sei que você consegue, mas você não precisa"
Javier segurou seus ombros, te encaminhando para o banheiro. O mundo parecia rolar rápido demais. Era tudo um vulgo embaçado.
"Eu..." voce sentiu o vômito vindo pela sua garganta, engoliu "Não estou bem"
"Eu sei querida" Javier ergueu seu corpo pelos ombros te levando rápido para o banheiro.
Você se ajoelhou na batente, e vomitou.
Javier segurou seus cabelos. Ajoelhando ao seu lado. Puxando mais mexas desajeitadas que caiam pelo seu rosto.
"Está tudo bem, vai melhorar" ele falava enquanto você vomitava.
Era tanto líquido sendo jogado para fora do seu corpo que parecia uma punição. Javier afagava suas costas. Enquanto seu corpo fazia força e nada mais saia de você.
Sua festa estava molhada de suor, frio, seu corpo mole, trêmulo.
"Você precisa de um banho, para melhorar, vai ajudar"
"Vai embora" você tentava empurrar o braço de Javier, que se sentou atrás de você, deixando as costas dele como um apoio para o seu corpo.
Ele alcançou uma toalha de rosto, e passou pelo seu rosto.
"Eu sei que você me odeia, que está envergonhada, mas não vou deixar você sozinha aqui, eu não vou embora, você vai tomar um banho, vou fazer um chá para você, e quando você estiver na cama segura, eu vou embora"
Javier tirou a sua roupa, ligou a água do chuveiro no gelado, e colocou você em baixo, te apoiando pra não cair.
Você estremeceu.
"Está fria"
"Eu sei meu bem, mas vai ajudar"
Depois disso, Javier te embrulhou em uma toalha, ajudando você a se secar. Te levou para o seu quarto.
"Você está bem? Consegue ficar aqui, ou está muito ruim?"
Você se deitou abraçando os joelhos, Javier te cobriu com o lençol.
"Vou fazer seu chá, volto em um minuto"
Ele saiu, fez um chá de boldo. Voltou. Você estava com os olhos fechados. Javier sentou ao seu lado na cama, passou os dedos pelo seu cabelo.
"Ei" ele falou baixinho.
"Mhmm"
"Levanta, só para tomar o chá, vai ajudar a melhorar, depois você pode ficar quietinha"
Você se sentou, tomou o chá. Fazendo careta. Javier passava a mão pelas suas costas te reconfortando. Você entrega a xícara para ele, e volta a deitar.
Quando sentiu que ele se levantou da cama, você esticou os braços para trás procurando por ele. Javier estende a mão para segurar a sua.
"Fica aqui comigo" você murmura com a voz rouca.
"Tem certeza?"
Você assentiu.
Javier deita puxando seu corpo para dentro dos braços dele. O peito dele grudado em suas costas. Você estava meio dormindo, meio acordada.
"Eu não te odeio..." você murmurou.
Javier ficou em silêncio.
"Na verdade, eu acho que amo você... é, eu amo você, nunca me senti assim antes"
Javier não fala nada. Ele apenas beija sua cabeça.
E sente sua respiração ficando pesada, seu corpo cedendo. Você dormiu. Ele esperava você cair em um sono profundo. Para sair da sua cama.
Ele sabe que o voo para Washington era cedo. Então ele ajeita seu despertador para duas horas antes.
Javier organiza as roupas que você tinha deixado dentro da mala. E as que caíram pelo chão quando você jogou a mala. Ele fecha. Deixa em cima da poltrona ao lado da sua cama.
Antes de sair, ele vai até você. Fica por alguns momentos olhando você dormir, gravando você na memória. Ele sabe que você provavelmente não vai se lembrar do que disse hoje quando acordar. E imagina que você não gostaria de vê-lo quando acordasse. Então ele vai embora.
Pela manhã. Sua cabeça está latejando. Você geme. Se espreguiça. Coloca a mão no travesseiro do seu lado, o lugar vazio. Você puxa o travesseiro, abraça sentindo o cheiro de Javier impregnado no tecido da fronha.
Era terrível viver assim. Nesse alto e baixo de amor e ódio. Você odiava Javier, odiava mais ainda o fato de ter se apaixonado por ele. Essa paixão que arruinou vocês dois.
Você vê suas coisas arrumadas na mala. Seu coração apertado. Algumas lágrimas escorrem dos seus olhos.
Por que ele foi embora quando você pediu para ele ficar? Mesmo depois de você dizer que o amava?
Você suspira. E balança a cabeça. Você pensa em como ele realmente nunca quis nada com você.
Então seria isso. Você terminou de reunir suas coisas. Se trocou. Desceu para a garagem com suas malas. Javier estava do lado de fora da garagem. Você o vê, ele te olha. Vocês não dizem nada.
Antes de você entrar no carro, escuta a voz dele.
"Estou esperando por Murphy, ele vai me dar uma carona"
Você balança a cabeça.
"Você precisa de uma carona?"
Javier pensa.
"Não, ele já está a caminho"
Você assente. Se ajeita para entrar no carro.
"Olha..." Javier começa, e você volta pra fora da porta do carro "nós... eu acho que deveríamos..."
"É o fim Javi" vocês se encaram "eu vou voltar para Washington, você para..."
"Laredo"
"Laredo. E... é isso. Acabou. Não somos bons um para o outro. Essa coisa doida e bagunçada, trouxe a gente até aqui..." você morde os lábios "agora vamos seguir caminhos separados" você assente para si mesma "é o melhor..."
Javi te olha, com o olhar mais triste que você já viu.
"Obrigada, por... cuidar de mim ontem..."
Javier queria perguntar, queria saber se você se lembrava do que tinha dito.
Você queria perguntar, queria saber se ele tinha ouvido, se ele se sentia assim também.
Mas nenhum de vocês dois perguntou.
“Sinto muito pelo que aconteceu…”
“Não Javi, você não sente”
Você deu um tapinha no teto do carro. Entrou. Fechou a porta.
Dirigiu limpando as lágrimas até o aeroporto.
***
5 anos depois.
Não é como se sua vida tivesse andado para frente. Na verdade, sua vida tinha ficado estagnada. Presa numa folha de drama mal resolvido, incapacitada de virar a página.
A entrevista que Judy deu, não citou nomes, mas não precisava. Qualquer pessoa do ramo, sabia de quem ela estava falando. Sabia de quem se tratava. E com o afastamento de vocês da embaixada, do caso, tinha ficado mais óbvio ainda.
Você estava com a TV ligada quando anunciaram a morte de Pablo Escobar. Você ficou parada na frente da TV, viu Murphy e Trujillo ao lado do corpo.
Finalmente. Pegaram o filha da puta.
De todas as pessoas com interesse próprio em acabar com Escobar, Javier Peña merecia presenciar esse momento. E ele não estava lá. Nenhum americano se dedicou tanto, ou fez mais do que ele.
Onde ele estava no momento da notícia? Será que conseguiu comemorar?
Sempre que sua cabeça começava a te trair trazendo os pensamentos sobre ele a tona, você fazia o possível para empurrá-los o mais fundo que podia.
Mas era inevitável, quanto mais você tentava, mais você pensava. Houve dias em que você chegou a funcionar o carro, disposta a pegar a estrada e dirigir até Laredo. Mas sempre havia um lapso de sanidade, e você voltava a alimentar o rancor que sentia por ele. Fazia questão de alimentar as lembranças ruins. Era mais fácil para você assim.
Quanto ao trabalho, não houve espaço para você no governo. Não mais. Suas escolhas eram mínimas, e acabou aceitando um emprego miserável em uma empresa de advogados. Você nunca se odiou tanto na vida. Não porque era um emprego ruim. Mas porque não era o que você gostava de fazer. Era só, simplesmente, o único lugar que você conseguiu.
Pelo menos, você conseguia manter sua casa. Sem precisar manter muito contato com sua família, que obviamente te crucificou. Você foi de menina prodígio a ovelha negra da família.
***
Javier não entendeu a ligação do departamento pedindo que ele comparecesse para uma reunião.
Que reunião? Sobre o que? Seria agora o momento que realizariam uma fiscalização com a Corregedoria? Seria esse o momento que ele entregaria o distintivo?
De qualquer forma, o único jeito de descobrir era comparecer.
Javier estava sentado atrás de uma mesa, na frente de uma meia lua, com várias pessoas. Parecia uma espécie de julgamento.
O silêncio era ensurdecedor. E ele nem sabia porque ele estava ali.
Ninguém falou absolutamente nada. E as pessoas apenas liam papéis na frente dele.
"Vou precisar de um advogado?" Javier quebrou o silêncio.
O homem bem na sua frente, bem como, todas as outras pessoas da mesa, apenas o encararam.
"Vocês são da corregedoria né? Ética profissional, ou outra besteira assim?" Javier franziu a testa.
"Não somos da Corregedoria" o homem respondeu, e voltou a folhear as pastas.
Javier olhou para todos os membros da mesa.
"Então quem são vocês?"
"Nós somos da Operações"
"O que vocês querem de mim?"
"Em 1992, sabe quanta cocaína estimamos que entrou nos EUA, vindo da Colômbia? 311 toneladas. Em 1993 durante a caçada a Escobar, 372 toneladas. Agora que ele morreu, todos os laboratórios fechados, mas a produção de cocaína só vem aumentando"
Javier ficou em silêncio.
"O rei está morto. Mas virão novos reis. Agente Peña, o que você sabe sobre o Cartel de Cali?"
Bom, por onde começar?
Javier sabia mais do que tudo sobre o Cartel de Cali, ele esteve no meio desses narcotraficantes durante a caçada de Escobar, trabalhou inclusive como informante para alguns dos membros.
Sim. Fizeram a proposta para Javier voltar a atuar, agora nas buscas pela prisão e fim do Cartel de Cali. Ele era a pessoa mais indicada. Ele sabia o que fazer, como fazer e quando fazer.
Esses narcos não eram simplesmente traficantes. Eles estavam envolvidos na política, na economia, eram pessoas de muito poder aquisitivo, e que ao contrário de Pablo que queria a atenção do povo, o Cartel de Cali ficava complemente fora dos radares, fora dos holofotes. Eles lavavam dinheiro com comércio legal. E estavam fortemente protegidos inclusive pelo governo.
Javier era a maior chance que eles teriam de desmantelar o Cartel de Cali. Eles precisavam dele.
E ele aceitaria, com uma condição.
"Quero uma assistente"
"Podemos conseguir uma"
"Não, eu quero uma em específico. E só aceitarei, se ela for."
Você. Javier deu o seu nome para o departamento, para que eles entrassem em contato com você.
***
13 de fev 1999, Segunda-feira.
Se procurar realismo mágico no dicionário, você vai conhecer um gênero literário, que mistura mitologia e elementos fantásticos em ficção realista. Iniciou-se na Colômbia. E só quem passou algum tempo la, conhece e entende o porque.
Mas, assim como nos romances de Gabriel Garcia Márquez, coisas estranhas geralmente surgem em momentos críticos. Quando está tudo prestes a mudar.
Segunda era dia de checar o correio.
Contas. Contas. Propaganda. Contas. Governo dos Estados Unidos. Contas. Contas.
Espera.
Governo dos Estados Unidos?
Que porra é essa?
Você largou as outras correspondências, e abriu o envelope.
Departamento de operações.
10, fev de 1999
Convocamos sua presença ao Departamento de Operações - DEA no dia 15 de fev deste ano, para uma reunião sobre atividades a serem desempenhadas no setor.
Agente,
Javier Peña - DEA
Você riu ironicamente.
Mentira. Só pode ser brincadeira.
Você ficou paralisada, leu o papel várias vezes. Olhou para os lados, como se estivesse sendo observada.
Riu mais uma vez.
Amassou o papel, e arremessou no lixo.
Vai se foder.
Você ficou todo esse tempo trabalhando em uma merda de lugar, enquanto ele estava trabalhando normalmente?!
Vai se foder.
Você queria algo para socar. Queria gritar, e espernear. Como esse mundo conseguia ser injusto. Inferno.
15 de fevereiro 1999.
Não. Você não compareceu a reunião.
Sim. Você era orgulhosa. Em momento nenhum você recebeu um pedido de desculpas, ou um parabéns pelo trabalho que você desempenhou nessa merda de departamento. Você foi humilhada, na frente de um agente, quando na vez dele, você teve que se retirar da sala. Foi tratada com machismo todas as merdas das vezes, e agora Javier Peña de manda um convite para uma reunião. Vão se foder. Nem se você estivesse passando fome. O pão que o diabo amassou era um banquete perto disso.
"Ela não vem" a secretaria fala, enquanto coloca a cabeça de dentro da sala.
Javier se levanta da mesa, passando a mão pelo cabelo.
"Merda" ele passa os dedos pela testa.
Os membros do departamento observando.
"Preciso de mais uma semana" Javier falou.
Os membros se entreolharam. Assentiram.
Javier saiu da sala, e foi na mesa da secretaria.
"Samantha, preciso de um favor"
"Não trabalho para você Javier"
"Eu sei, por isso é um favor"
Javier se inclina sobre a mesa da secretaria. Ela suspira.
"O que você precisa?"
"Preciso que você descubra onde ela mora, qual o trabalho dela, e que horário ela está em casa"
Outro suspiro.
"Ok"
"Obrigado"
18 de fev 1999, Sábado.
Sem arrependimentos.
Você pensou várias vezes em voltar, em pedir uma outra oportunidade. Em enfiar o rabo no meio das pernas. Mas agora, você já tinha perdido o fio da meada. Já aceitou essa merda de vida amargurada como diria sua mãe, longe do caos caótico do governo. Era isso, e estava tudo bem.
Fumando seu cigarro. Tomando seu café. Estava tudo bem.
Sua campainha tocou. Você pulou. Desencostando do balcão da ilha da cozinha. Sua campainha nunca tocava. Você nem conseguia se lembrar do som dela.
Você andou até a porta. Abriu. Sei estômago caiu. Você não sente o chão. Suas pernas ficam sem força.
Você está paralisada.
É uma alucinação? Isso está realmente acontecendo? Todas as doses de whiskey antes das 10h da manhã estavam fazendo efeito?
Javier Peña na porta da sua casa. Te encarando, com os olhos castanhos fundos, perigosos. Era possível que ele estivesse ainda mais bonito e gostoso do que antes? A última vez que você o viu, ainda estavam na Colômbia. E verdadeiramente falando, não houve um dia que você não lembrasse dele. Mas agora ao vivo, era muito melhor.
Você não sabe se está respirando, descida mover o corpo para saber se ainda faz parte do planeta, olha atrás dele na rua, procurando por algo. Alguém. Volta a olhar para ele. Ambos mudos.
No impulso, você empurra a porta para fechar.
"Espera" Javier coloca o pé antes da porta fechar.
"Pensei que não indo na maldita reunião, vocês entenderiam que a resposta é, não."
"Você sempre diz não na primeira vez"
A porta ainda está sendo impedida de ser fechada pelo pé de Javier.
Você fecha os olhos.
Ficam em silêncio.
"Posso entrar?" Javier pergunta.
"Não"
"Viu..." ele inclina a cabeça, te olhando pela fresta que o pé dele deixou, impedido que a porta se fechasse.
Merda!
Você suspira. E da passos para trás, abrindo a porta, indicando com a cabeça para ele entrar.
"Obrigado"
Ele entra na sua casa, esperava ver fotografias da sua família, do seu esposo. Mas é tudo limpo. Nada. Apenas o necessário. Tudo branco e cinza. O mínimo. Apenas as suas coisas. Silêncio.
Você fecha a porta. Ficando um tempo segurando o trinco, com a cabeça encostada na madeira.
Era isso mesmo? Era isso mesmo que o sacana do destino tinha preparado para você? Depois da merda de 5 anos, Javier Peña, na sua casa, na sua sala, com esse terno ridiculamente lindo, perfeito, composto. Enquanto você está de shorts, coque, e uma camiseta velha rasgada. Vai se foder.
Você se vira, Javier está olhando para você.
Enquanto você caminha com dificuldade pois suas pernas estão moles, você indica com a mão a cozinha. Ele te segue.
Você vai para a parte de trás da bancada da ilha, e ele fica em sua frente, apoiado na mesa, deixando uma pasta grossa em cima da mesa.
"Café ou whiskey?" Voce pergunta, abrindo a garrafa em cima da mesa, e despejando uma dose no copo que você estava bebendo café mais cedo.
"São 9 da manhã" Javier fala, enquanto estuda você.
Você força um sorriso sarcástico, enquanto levanta o copo e da um gole generoso.
Javier balança a cabeça.
"Estou tentando parar."
"Com o café ou com o whiskey?" Voce pergunta.
Javier sorri com um suspiro.
"Aceito café"
Você alcança uma xícara, e serve para ele. Deixando em cima do balcão, para que ele alcançasse.
"Você se casou?" Javier pergunta enquanto alcança a xícara, olhando pela casa.
Você franze o cenho.
"Não" soando mais como uma pergunta do que como uma resposta, alcança o maço de cigarro, acende "e você?" Você teve medo da resposta.
Javier sorri de leve.
"Não.” Ele toma um gole do café “Você tem namorado?"
Você estrala os olhos para ele.
"Você veio me chamar para sair ou algo assim? Por que está aqui?"
Javier coloca a xícara ao lado dele, na mesa. E caminha até a frente da ilha.
"Você leu a carta ou só jogou fora?" Ele perguntou.
"O que você acha?"
Javier inclinou a cabeça, decepcionado.
"É uma oferta. Uma oferta de emprego."
"Dos narcotraficantes ou de algum grupo paramilitar?"
Ele olha para você incrédulo com a provocação. 5 anos, nada mudou. Você continuava sendo a tentação dele.
"O que? Estou errada em perguntar?" Voce estralou os olhos fingindo uma surpresa.
"Eu fui chamado de volta."
"Claro que foi. Quanto tempo depois? Uma semana?"
Javier solta um sorriso, com um suspiro, não sabe porque pensou que isso poderia ser diferente... ele já deveria estar preparado para como você iria tratá-lo.
"Não. Só agora"
"Como descobriu meu endereço?"
"Bom, eu sou um agente DEA, eu tenho contatos.."
Você arqueou as sobrancelhas para ele.
"Então, você me rastreou, para checar minha vida matrimonial?"
Ele ri.
"Preciso de uma assistente." Ele olha para você, profundamente.
Você assentiu.
"Claro que precisa, posso indicar algu..."
"Eu preciso de você"
Você franzi a testa e o encara. Silêncio por um momento. Você enterra seu cigarro no cinzeiro e sorri incrédula. E volta a olhar no fundo dos olhos dele.
"Javier Peña, você não tem um pingo de escrúpulos!"
Ele se debruça na bancada.
"Eu preciso de você. Preciso que esteja la comigo. Eu quero você lá comigo."
Sua boca se abre. Você pisca sem sentido, olhando para o lado.
"Você arruinou toda a minha carreira. Arruinou toda a chance que eu tinha de construir uma carreira. Todo mundo olha para mim e pensa "olha a garota que trepava com o agente". É diferente para você. Ninguém te olha assim."
Ele balança a cabeça, estralando os olhos.
"Eu não dou a mínima para o que pensam de mim."
"Esse é o seu problema, você não está nem aí para nada" você bate o dedo indicador na bancada.
"Eu ligo para o que você pensa de mim"
Você suspira. E passa a mão sobre o rosto.
"Então eis o que eu penso de você..." você hesita "quer saber, foda-se" você joga as mãos para cima, e se vira olhando pela janela.
"Me fala"
Você balança a cabeça.
"Esquece..." sua mão passa pelo rosto, como se quisesse apagar sua face.
"Por favor." Javier da a volta na bancada parando do outro lado, mas mantendo a distância de você, "Eu não estou pedindo que você me perdoe. Ou esqueça o que eu fiz. Eu só quero que você trabalhe."
Você se vira para ele. A proximidade faz seu corpo inteiro formigar. Você está completamente nervosa com ele assim no mesmo lugar que você.
"Eu estava trabalhando. E olha onde eu vim parar. Isso é tudo culpa sua. Como eu pude ser tão ingênua e ceder as suas provocações?! Como? Como eu pude acreditar que..."
Javier deu uma passo na sua direção, te interrompendo.
"Eu fiz o que fiz para te proteger, e eu faria de novo se fosse preciso. Tudo de novo."
"E sobre mim? Huh? O que eu fiz também foi para te proteger"
"Então eu acho que nós dois falhamos" os olhos de Javier dançam pelo seu corpo "Tudo. Tudo que eu tive ao seu lado, foi real, tudo. Eu nunca senti nada como o que eu tive com você. Você sabe disso."
Você fica em silêncio.
Alcança seu copo de whiskey, mas Javier toma da sua mão, franzindo a testa reprovando sua atitude, jogando o líquido na pia.
"Você vem aqui, até a minha casa, depois de 5 anos. Para me dizer que o que tivemos foi real? Eu pedi para você ficar comigo. Eu disse que te amava, e você foi embora"
Javier fica sem chão. Ele se inclina para você, em choque.
Ele da um passo na sua direção.
Você levanta a mão para ele.
"Não."
Ele está visivelmente triste. As sobrancelhas unidas, a cabeça inclinada de lado.
"Eu fiquei esse tempo todo" sua faz está trêmula, você sente sua respiração começar a mudar de ritmo "tentando apagar você de mim. Todas as merdas dos dias tentando esquecer você" seus olhos estavam se enchendo de lágrimas "você sabe como isso foi dolorido?"
"Cariño..."
"Não me chame assim" você limpou de pressa as lágrimas que escorriam insistentes.
"Você acha que eu também não pensei em você? O que você realmente pensa de mim? A imagem que você tem de mim é tão ruim assim?"
Você não responde.
"Eu pensei que você não me queria por perto. Que você me odiaria pelo que aconteceu, pelo que eu fiz. Quando você me disse aquilo, eu pensei que você não se lembraria. Pensei que você não iria gostar de me ver do seu lado na manhã seguinte, porque pensei que você não se lembraria que tinha me pedido para ficar. Depois, na garagem, você não disse nada, muito pelo contrário, você disse que aquele era o fim"
"Porque eu pensei que você não queria. Eu disse que te amava e você me deixou sozinha. Sozinha."
Javier te abraçou. Você lutou dentro do abraço.
"Não"
Ele não te soltou. Você continuou lutando.
"Só. Pense a respeito..." Javier te solta. "Ok? O plano e esboço da operação está aqui" ele aponta para a pasta que ele deixou em cima da sua mesa. "De uma olhada. Ok? É só isso."
Ele se afasta.
"É a melhor chance que eu tive de te encontrar e oferecer algo bom a você, eu tive que tentar."
Javier vai andando para trás sem tirar os olhos de você.
"Você está linda" ele sorri.
"Vai se foder"
Antes de sair da cozinha ele fala por sobre os ombros.
"Obrigado pelo café"
Você balança a cabeça. Um sentimento horrível toma conta do seu corpo quando Javier desaparece do seu campo de visão. Um peso. Uma sensação de dor e perda. Você escuta a porta bater.
Sua respiração está ofegante. A sensação de queimação em seu corpo.
Merda.
Você sai correndo.
"Javi" você grita.
Ele já estava na calçada, quando você passa pela porta. Javier se vira para você. Vê você correndo na direção dele.
Você pula nele. Ele segura seu corpo. Suas pernas entrelaçam a cintura dele.
Seus lábios encontram dele. Não desesperado. Mas como um prêmio, um acalento, um descanso para seu coração dolorido. Finalmente. Vocês se beijam lento, encaixando as bocas uma na outra, a língua se encontrando e deslizando. Javier geme em você, suas respirações irregulares.
"Senti tanta falta disso" Javier murmura com os lábios nos seus.
"Por que você demorou tanto?" Você fala para ele.
Suas bocas ainda travam uma batalha lenta e gostosa. Só se separando para que ele te responda.
“Estava esperando uma boa oportunidade”
Javier encerra o beijo com um selinho demorado.
Ele encosta a testa na sua.
"Vem comigo"
Você sorri.
"Com uma condição"
"Qualquer coisa que você quiser"
"Nada de acordo com narcotraficantes. Nada de esconder as coisas de mim, se eu for, quero saber de tudo, tudo"
"Você é a minha assistente, você cuida da minha vida, eu só sigo suas orientações"
Você sorri. E o beija novamente.
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pedromaribeiro-blog · 1 year ago
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Apartamento T2 Novo no Empreendimento “Encosta da Lezíria" na Azambuja (R/C Direito)
197 500 €
Bem-vindo ao seu novo lar, um espetacular Apartamento T2 Novo no prestigiado Empreendimento "Encosta da Lezíria" em Casais de Britos, Azambuja.
Aqui, a vida adquire uma tranquilidade única, onde o campo abraça seu quotidiano e a qualidade de vida é prioridade. Este imóvel é um achado, com um preço surpreendentemente acessível, garante qualidade, funcionalidade e elegância sem comprometer as finanças familiares.
O empreendimento moderno e diferenciado reflete a atenção aos detalhes e a busca incessante pela excelência.
Os acabamentos são de qualidade superior, com uma espaçosa sala e cozinha em plano aberto que convida à convivência e à harmonia. Os quartos, com roupeiros embutidos, garantem o conforto que a sua familia merece, e a suíte oferece um oásis pessoal de tranquilidade.
As varandas proporcionam vistas deslumbrantes e a sensação de estar em perfeita sintonia com a natureza circundante.
Este apartamento também inclui estacionamento e arrecadação, e o prédio é servido por elevador, proporcionando comodidade e funcionalidade no dia a dia.
A localização em Casais de Britos, Azambuja, é um equilíbrio perfeito entre proximidade com o polo logístico da Azambuja, facilitando o acesso ao trabalho, e o privilégio de estar imerso na natureza. A apenas 45 minutos de Lisboa, pode desfrutar da serenidade da Lezíria e ainda assim estar próximo da agitação da cidade.
Com protocolos bancários que asseguram (sujeito a análise de risco e aprovação da operação pelo banco financiado) o financiamento da compra a taxas de juro competitivas, já não tem desculpas para adiar o seu sonho.
Os apartamentos serão entregues no 2º semestre de 2024, proporcionando uma oportunidade única de planear sua mudança para este refúgio de qualidade de vida.
Não deixe esta oportunidade escapar.
Venha experimentar a harmonia da Encosta da Lezíria e elevar a sua qualidade de vida a um novo patamar.
Pedro Ribeiro
☎️ 914 542 212
Certezas e Conceitos Unipessoal Lda.
Licença AMI 19009|
Cada Agência é jurídica e financeiramente independente
https://www.mysitec21.com/c21pt/pedro-ribeiro/pt-PT/propriedades-para-venda/propriedade/Apartamento-T2-Novo-no-Empreendimento-Encosta-da-Leziria-na-Azambuja-RC-Direito--Azambuja/2450223
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contextopolitico · 4 months ago
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RS Notícias: Guarda-roupa com Espelho 4 Portas 4 Gavetas Araplac Pequim
  Informações do Produto Guarda-roupa com Espelho 4 Portas 4 Gavetas Araplac Pequim O Guarda-roupa/Roupeiro Pequim da Araplac, é o móvel ideal para o seu quarto! Possui um design moderno e elegante, com divisões bem espaçosas para atender suas necessidades e agregar mais beleza ao ambiente. #GuardaRoupa #GuardaRoupaComEspelho #Decoração #MóveisPlanejados #QuartoDosSonhos #DesignDeInteriores…
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hemanuely · 1 year ago
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Designer Clothing Rack & Designer Clothes (Roupeiros Para The Sims 4)
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Você Pode Encontrar Esse Roupeiro Aqui:
The Sims Resource - Designer Clothing Rack & Designer Clothes
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jbfalcon · 2 years ago
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10 em cada 10 mulheres
Têm um roupeiro cheio de
" Nada para vestir "
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magazine-aberto-24-horas · 1 year ago
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anditwentlikethis · 1 year ago
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o jubas é demasiado fofo para ser do sporting. era uma pena se alguém o fosse lá roubar..
quÊ?
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NINGUÉM toca no Jubas, o Jubas é NOSSO
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macambrasil · 2 years ago
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Armário Para Vestiário Macam Brasil
Os armários para vestiário da Macam Brasil são feitos em plástico de engenharia, sendo perfeitos para uso em locais de troca de uniformes de funcionários de frigoríficos, açougues, hospitais, lavanderias, laboratórios, indústrias, construtoras, canteiros de obras, salinas e comércio em geral. Eles possuem alta resistência e durabilidade, com uma garantia de 10 anos contra qualquer defeito de fábrica.
Os armários da Macam Brasil possuem várias vantagens em relação aos armários de aço. Eles não enferrujam, não amassam, não quebram, não apodrecem e não desbotam. Além disso, são fáceis de limpar, colaborando para a neutralização e eliminação do coronavírus (COVID-19). Eles também atendem à norma regulamentadora NR24.
Os armários da Macam Brasil são altamente resistentes, anti-bacterianos, atendem às normas regulamentadoras, possuem manutenção e garantia, são totalmente laváveis e oferecem segurança. Eles são ideais para locais úmidos, que precisam ser lavados constantemente, salinos ou com maresia, pois não sofrem corrosão ao serem expostos a essas condições.
Alguns dos modelos disponíveis são o Armário Roupeiro guarda volumes 12 portas – MC25120 e o Armário Civil Roupeiro 9 Usuários – MC11090, ambos ideais para armazenamento, proteção e segurança de objetos e pertences de funcionários e seus EPI’s, sendo muito utilizados em frigoríficos, hospitais, lavanderias e indústrias de alimentos.
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borbonsg · 2 years ago
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🍻- For something bad/mischievous you did as a child or teen that your parents don’t know about
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀fica quieta! ele gritou para irmã, tentando segurar o rosto dela no mesmo lugar. eu sei o que eu estou fazendo, tá bom? é claro que aquilo era mentira e ele definitivamente não sabia o que ele estava fazendo. nicolás era um garoto muito curioso e quando viu aqueles produtos de beleza no quarto da mãe, ele precisou pegar e na mesma linha de raciocínio, precisou usar a irmã mais nova de cobaia. ele seguiu sua intuição, tentando imitar as maquiagens que normalmente via as rainhas e princesas usando. quando começou a chegar no final, ele percebeu que estava muito feio. nem de perto como ele tinha imaginado na sua cabeça. só preciso arrumar algumas coisas, ok? já te dou o espelho. ele saiu cambaleando na própria cama e foi atrás de papel higiênico e água. precisava tirar aquilo do rosto da irmã antes que alguém visse. voltou com um rolo de papel e um pouco de sabonete, mas para o seu desespero... a maquiagem não saiu. antes que ele pudesse avisar alba, ele escutou as batidas de alguém no quarto e ele entrou em modo de sobrevivência. a voz da mãe chamando o seu nome fez com que ele pegasse alba como se ela fosse uma boneca de pano. cala boca! cala boca! ele ordenou baixinho, antes de trancar a irmã dentro do roupeiro. nesse exato momento, guadalupe entrou no quarto do filho mais velho com uma expressão nada feliz. nicolás, você viu minhas maquiagens? havia um tom de acusação na voz dela e é claro que ele negou veemente. quando ela perguntou onde estava alba, ele disse a primeira coisa que veio na sua mente: não sei, deve ter sido ela que roubou suas maquiagens.
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footballnews10 · 8 days ago
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Vitinho valoriza números do Manauara e celebra liderança na Série D do Brasileirão
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Jogador com mais partidas pela história do clube, já com 55 compromissos, Vitinho segue sendo peça das mais importantes do Manauara. Invicto na Série D do Brasileirão, a equipe lidera o Grupo A1 após oito rodadas disputadas: são cinco vitórias e três empates que colocam o Robô como a equipe a ser batida.
O time tem o melhor ataque, com 17 gols feitos, e também a melhor defesa do grupo, com somente três sofridos. Vindo de assistência na rodada passada e gol na rodada retrasada, Vitinho faz questão de exaltar ‘muita gente envolvida’ no processo.
“A gente sabe que a Série D é  longa e tem muito chão pela frente. Mas claro que ficamos felizes com a campanha, com os números também. Acho que acima de tudo reflete o perfil do trabalho que temos aqui no Manauara. É muita gente envolvida se esforçando bastante para o sucesso do clube, do roupeiro até o presidente, temos um clima muito bom com todos se puxando para dar o melhor sempre”, afirmou.
A próxima rodada coloca o líder Manauara para duelar fora de casa com o lanterna do grupo, o Humaitá, que ainda não pontuou. Apesar disso, Vitinho faz questão de manter o respeito e o foco. “A gente sabe que não pode vacilar e nem baixar nosso ritmo. Precisamos sempre buscar evolução e é isso que estamos fazendo. Por mais que eles não estejam bem na competição, é foco e respeito máximo, são 11 contra 11. É focar no nosso melhor jogo para conquistar mais um bom resultado”, alertou o lateral-direito, que no ano já soma 19 compromissos, com três gols e duas assistências.
O duelo entre Humaitá e Manauara está confirmado para domingo, às 20h, na Arena Floresta.
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