#w. lonerwitc-h
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Gabriel manteve a expressão serena enquanto Gaea falava, sem a menor intenção de impor qualquer autoridade. Ele balançou a cabeça suavemente, apreciando o tom confiante que a jovem bruxa adotava ao falar de seus contatos. "Você certamente parece ter um bom faro para essas coisas," ele comentou, o olhar varrendo as prateleiras abarrotadas de livros, como se tentasse adivinhar qual deles poderia conter o que procurava. "O livro que busco é algo mais antigo... Um manuscrito perdido, dizem, que fala sobre as primeiras interações entre os seres celestiais e os sobrenaturais." Ele não queria revelar muito, mas sabia que Gaea, com seu faro aguçado para raridades, entenderia o valor daquele achado.
Ter a presença de um arcanjo em sua loja era desconcertante. Havia aquele comichão na parte de trás de seu cérebro que queria ser reativa perante a demonstração de autoridade que a mera presença do anjo ali causava. Se aquiete, ela dizia a si mesma, ele é um cliente como qualquer outro. Cruzou os braços, sem jeito. "Ah, ela sempre deixa", comentou com tom de desagrado, mas deixou o assunto para trás visto que ele parecia trazer algo mais importante. Ergueu as sobrancelhas de curiosidade, sempre interessada na perspectiva de encontrar algum livro raro. "Eu tenho meus contatos, é", concordou com ele sem um pingo de modéstia. "Que livro raro seria esse? Algum tomo antigo, um grimório...?"
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Gabriel observou a cena com um meio sorriso enquanto a jovem bruxa falava, ainda sem se virar. Ele cruzou os braços, esperando pacientemente enquanto Gaea descarregava seu descontentamento, claramente esperando outra visita inoportuna da cliente problemática. Quando ela finalmente se virou, sua surpresa foi evidente, e ele não pôde deixar de rir baixinho. "Definitivamente, não sou a sra. Tatcher," Gabriel respondeu, a voz tranquila enquanto observava os livros em sua volta. "Mas parece que ela deixou uma impressão marcante." Ele deu um passo à frente, olhando para as estantes abarrotadas. "Na verdade, estou procurando algo bem específico. Ouvi dizer que um livro raro pode estar circulando por essa cidade, e tenho a sensação de que, se alguém o possui, você saberá onde encontrá-lo."
WE DON'T SELL ON THE CUFF! ☠ OPEN STARTER
Gaea estava de costas para a porta, se equilibrando porcamente em um banquinho enquanto arrumava alguns livros na estante. A sra. Tatcher, uma de suas clientes mais problemáticas, havia acabado de sair da loja às reclamações por, como sempre, Gaea se recusar a vender fiado para ela. A bruxa só havia cometido esse erro uma vez, e demorou meses para ver a cor do dinheiro. Focada como estava em sua arrumação, nem se deu ao trabalho de se virar quando o sino da porta tocou, indicando a entrada de alguém e, acreditando ser a sra. Tatcher novamente, já começou a falar: "Sra. Tatcher, não tem nada que possa me falar que vá me convencer a vender fiado para a senhora. Essa loja é meu sustento e suas tendências caloteiras são um problema para o meu sustento, portanto..." e, quando se virou para continuar a falar, percebeu que não se tratava da senhorinha, mas sim de muse. Olhou para elu atônita por uns segundos antes de declara: "Você não é a sra. Tatcher."
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Gabriel ouvia atentamente ao pouco da história familiar que era exposta naquele momento. O arcanjo não podia negar que gostava bastnte daquelas passagens únicas que cada indivíduo possuía em sua existência. Afinal, era aquilo que dava real valor para a vida, ou morte, de cada um. "Elas devem ter feito um ótimo trabalho. Ao menos é isso que vejo aqui." Não falava apenas da loja em que estavam, mas referia-se a prórpia Gaea que estava a sua frente, com certeza não seria daqula forma, se tivesse sido criado de qualquer jeito. "De qualquer forma, você ganhou alguém com quem pode contar para assuntos profissionais ou de vida." Podia não conhecê-la muito bem, nem o inverso, mas havia sentido algum interesse genuíno em seguir próximo da garota, se ela assim desejasse e pudesse ser útil para algo. "Não precisa resolver tudo sozinha, se precisar de qualquer auxílio nessa busca, não pense duas vezes antes de me chamar." Gabriel balançava a cabeça positivamente, enquanto levantava-se da bancada em que estava sentado, ajustando as roupas antes de seguir seu caminho.
Gaea não estava esperando a pergunta; para ser justa, não esperava que Gabriel fosse se importar. Muitos poucos o faziam, de fato, e ninguém além das poucas alianças que havia feito ao longo dos anos. Para toda a Arcanum, ela era apenas a garota dos livros, a bruxa sem coven que podia fazer uma boa poção e tirar a sorte nas cartas de tarô, mas ninguém se importava com quem ela era de verdade. "Bem, na verdade isso é coisa de família", começou, coçando a nuca de modo levemente constrangido. "Foi a minha avó quem abriu essa loja, e até a morte dela e o desaparecimento da minha mãe, as duas cuidavam disso aqui em conjunto. Então elas se foram e... bem. Sobrou eu." Aquilo deixava muita coisa de fora, muita dor e sofrimento que envolviam seguir em frente carregando o legado das que vieram antes. "Não sei se preciso de mais alguma coisa por enquanto, a princípio eu vou consultar as minhas fontes e ver onde elas me levam. Mas eu te aviso se precisar de algo."
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Gabriel ouviu as palavras de Gaea com um leve sorriso, observando sua franqueza. "Enigmas fazem parte da nossa natureza, talvez seja o tempo que passamos observando os mistérios do universo. Mas eu prometo que não é intencional, não todo o tempo." Ele tomou mais um gole de café, aproveitando o momento para deixar as palavras dela pairarem no ar. "Quanto a quem o tem, é possível que haja sim um certo grau de perigo envolvido. Se o manuscrito está nas mãos de alguém poderoso, pode ser que não saia facilmente."
Ele apoiou os cotovelos na mesa e inclinou-se levemente para frente, a expressão séria, mas com um brilho tranquilizador nos olhos. "Se você descobrir que isso envolve mais riscos do que o esperado, eu vou com você. Não vou deixar que enfrente algo desse tipo sozinha. Acredite, é o tipo de coisa que prefiro lidar diretamente." Depois de um momento, ele relaxou um pouco e, com um sorriso brincalhão, acrescentou: "Mas, claro, até lá, prometo tentar não transformar cada conversa em um jogo de charadas. Só na medida certa."
Era incrível como, quanto mais Gabriel falava, menos Gaea tinha dimensão de quem era o autor desse manuscrito misterioso, ou do que ele de fato se tratava. "Vocês anjos adoram falar através de enigmas, não é? Parece que estou em um jogo de charadas quando converso com um de vocês. Nada de respostas diretas, só insinuações e indicações." Ela não falava em tom de raiva ou indignação; na verdade, seu tom era neutro, como quem simplesmente declarava um fato. "Ok então, vou começar a investigar pelos demônios. Você acha que vou ter que tirar esse manuscrito à força de alguém? Porque, sabe, se quem o tiver em mãos for assim tão poderoso, eu só sou uma bruxa sem coven. Não tenho nem 30 anos. Sou dona de um sebo, não um Indiana Jones nem nada do tipo."
Ergueu uma sobrancelha para as palavras dele, assentindo com cuidado enquanto o ouvia. "Parece algo bem poderoso mesmo", comentou de forma distraída, bebendo um pouco mais do seu café. Pensou em como abordar essa missão, que parecia bem mais grandiosa do que seu trabalho geralmente era. "Pois bem. Façamos o seguinte: se eu descobrir que esse manuscrito está a uma negociação de distância, nós acordamos o preço e eu o consigo para você da mesma forma que consigo os outros livros. Mas, se eu descobrir que vou precisar arriscar a minha vida para conseguir isso... você vai comigo. Se for para eu enfrentar um perigo por esse tomo poderoso, que seja com um arcanjo ao meu lado."
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Gabriel segurou a caneca com as duas mãos, absorvendo o calor do café por um momento, e deu um sorriso breve e enigmático às palavras de Gaea. "Ele não era humano ou bruxo, talvez algo alémdessa compreensão. Quando estiver na posse dele, talvez consiga entender do que se trata." Ele tomou um gole, refletindo, antes de continuar. "O manuscrito pode muito bem estar nas mãos de um demônio. Ou escondido por um. Não seria surpreendente, dado o tipo de conhecimento que ele contém. Afinal, o que está escrito lá pode ameaçar o equilíbrio que muitos tentam preservar — ou destruir."
Ele fez uma pausa, os olhos fixos no líquido escuro à sua frente, como se as palavras exigissem mais cuidado do que o normal. "Por isso o manuscrito é tão raro. Ele contém verdades que a maioria das pessoas não está preparada para lidar. Verdades sobre a própria natureza do conflito entre o céu e o inferno, e o que significa realmente caminhar entre eles." Gabriel pousou a caneca, agora com uma expressão mais séria, encarando Gaea. "Quanto ao preço, estou disposto a pagar. Se precisar de algo adiantado, basta dizer. Isso é importante, e não quero que nada fique no caminho."
Gaea franziu o cenho, absorvendo tudo o que Gabriel lhe contava. Aquele era o tipo de mistério que fazia valer a pena comandar a pequena loja, que tornava todas as horas de tédio e trabalho longo algo digno de se continuar fazendo. Pegou a garrafa térmica de café, sua companheira inseparável, e serviu duas canecas, empurrando uma na direção dele e bebericando a própria, pensativa. "Um observador dos dois mundos, você diz?", perguntou quase de forma retórica. "Isso seria um humano dotado, um bruxo...?"
Ah, sim. Agora era claro porque ela havia sido procurada. Se o manuscrito permanecia nos círculos onde ele esteve por último, Gabriel não seria capaz de acessá-los. "Então ele está com um demônio", disse de forma direta, evitando os rodeios que o arcanjo fazia. "Isso ou muito bem escondido por um demônio. Isso é... interessante. Mas não impossível. Tenho meus contatos por essas bandas também, alguém deve saber onde ele está. Mas o preço não vai ser baixo, Gabriel, isso vai me dar um trabalhão."
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Gabriel observou o movimento de Gaea com um leve sorriso no rosto, admirando a confiança com que ela manipulava o livro antigo. O som suave das páginas amarelas se movendo soou quase como um prelúdio para a jornada que ele sabia estar prestes a começar. "Sim, já passei pelas bibliotecas. Mas o problema com esse manuscrito... é que ele não é amplamente reconhecido. Acredito que foi mantido em segredo por muito tempo, circulando apenas entre os que sabiam o que estavam procurando. Dizem que o autor foi um dos primeiros a observar as interações entre o celestial e o profano, um observador dos dois mundos"
Gabriel fez uma breve pausa, suas asas levemente agitadas em sua aura, sem que ninguém pudessem vê-las, como se o pensamento o incomodasse de alguma forma. "Quanto ao último dono... as histórias sugerem que ele pode ter pertencido a um erudito na fronteira entre este mundo e o inferno. Ou talvez, esteja escondido em algum lugar onde as verdades não deveriam ser reveladas."
Estreitou os olhos com o desafio proposto por Gabriel. Ele podia não saber, mas toda vez que alguém chegava até ela procurando algo especialmente difícil de ser encontrado, era como se a pessoa a desafiasse a dar o seu melhor. Foi para trás do balcão e pegou um livro pesado e antigo, fazendo as páginas amarelas de dentro dele correrem com apenas um aceno do dedo indicador. "Um manuscrito perdido, uh? Você sabe me dizer quem é o autor e quem foi o último dono que se tem notícia? Saber por quais mãos esse manuscrito passou poderia me dar um norte para encontrá-lo." Ergueu os olhos para o arcanjo, os olhos grandes e azuis cheios de curiosidade. "Suponho que já tenha passado pelas bibliotecas, certo? Eu geralmente sou o último recurso quando se trata desse tipo de documento."
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Ele observou enquanto ela se acomodava de volta no banquinho, uma leve tranquilidade se instalando ao redor deles, mesmo em meio ao acordo. Gabriel aceitou o aperto de mão com um leve sorriso, apreciando a formalidade do gesto. "Eu também aprecio a moda antiga," comentou, sua voz suave, quase como se refletisse em silêncio o peso de cada nova promessa que fazia. "Sei que encontrará o manuscrito. Confio no seu discernimento, Gaea." O olhar dele se demorou por um instante a mais, talvez por curiosidade ou, quem sabe, por uma preocupação velada. "Mas me pergunto... como você chegou até aqui?" As palavras saíram de forma pensativa, sem julgamento, apenas um interesse genuíno. "Tão jovem e já lidando com artefatos e segredos que muitos nunca ousariam buscar. Há algo mais que precise para essa busca? Posso te ajudar de outras formas." Era uma oferta que carregava mais do que as palavras revelavam, um ato de solidariedade e apoio, caso as sombras que ela pudesse enfrentar fossem maiores do que as que ele conseguia ver naquele momento.
Gabriel ouviu as palavras de Gaea com um leve sorriso, observando sua franqueza. "Enigmas fazem parte da nossa natureza, talvez seja o tempo que passamos observando os mistérios do universo. Mas eu prometo que não é intencional, não todo o tempo." Ele tomou mais um gole de café, aproveitando o momento para deixar as palavras dela pairarem no ar. "Quanto a quem o tem, é possível que haja sim um certo grau de perigo envolvido. Se o manuscrito está nas mãos de alguém poderoso, pode ser que não saia facilmente."
Ele apoiou os cotovelos na mesa e inclinou-se levemente para frente, a expressão séria, mas com um brilho tranquilizador nos olhos. "Se você descobrir que isso envolve mais riscos do que o esperado, eu vou com você. Não vou deixar que enfrente algo desse tipo sozinha. Acredite, é o tipo de coisa que prefiro lidar diretamente." Depois de um momento, ele relaxou um pouco e, com um sorriso brincalhão, acrescentou: "Mas, claro, até lá, prometo tentar não transformar cada conversa em um jogo de charadas. Só na medida certa."
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