05541
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Sem título
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05541 · 1 month ago
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Eu não quero visitar apartamentos só para curtir a vista deles.
Não me importa o quanto a vista seja bonita, ou o bairro seja bom.
Eu não vou morar aqui, não entendo sair de casa para visitar apartamentos que eu não pretendo comprar.
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05541 · 1 month ago
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20050025
Por que existem barreiras de distância entre o público e as obras de arte nos museus?
Talvez porque algumas coisas foram feitas para serem admiradas de longe.
Nem todo mundo sabe apreciar sem tocar, sem ferir, sem arrancar um pedaço.
E se cada pessoa leva um fragmento, o que resta no final?
Às vezes, manter distância é a única forma de preservar algo que ainda tenta ser inteira.
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05541 · 4 months ago
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O 'amor' me fez rezar todas as noites com uma devoção que eu nunca tinha visto antes. Hoje, todas as noites, eu rezo não para que o 'amor' me encontre, mas para que ele nunca me encontre novamente.
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05541 · 4 months ago
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Acho que a desesperança liberta.
Ao mesmo tempo em que assusta, ela te preserva tempo de vida, porque você já não acredita que algo vai chegar, então não existe mais uma espera.
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05541 · 6 months ago
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Não quero passar a vida me perguntando se o amor é mesmo tão pouco assim.
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05541 · 7 months ago
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E lá estava eu de novo,
no meio do mar.
Mas dessa vez era diferente:
eu não tinha mais medo de estar sozinha e me afogar sem ninguém perceber que eu desapareci, eu não tinha mais medo de ser esquecida.
Da última vez que uma onda arrebentou e eu fui pro fundo, o silêncio foi tão grande que, sabe aqueles 5 segundos em que a gente vê a vida passar em câmera lenta? Quem me salvou fui eu mesma. Eu me tirei do fundo. Agora que já consegui passar da arrebentação e aqui não tem grandes ondas, eu só consigo contemplar o silêncio e a paz de estar dentro do mar, vendo o pôr do sol.
Eu ainda não quero sair do mar, mas se alguém me convidar pra surfar, eu vou recusar. Não por medo de me afogar de novo, mas por estar curtindo estar aqui sozinha, em alto-mar, olhando os peixinhos, curtindo o sol, o som do meu silêncio. E, diferente das outras vezes, dessa vez ele me traz paz.
Em algum momento, eu vou ter que sair da água e encontrar as pessoas na areia, ouvindo suas músicas, conversando seus assuntos. Mas agora, eu realmente só quero ficar aqui, observando de longe.
Sem grandes ondas, sem grandes planos.
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05541 · 9 months ago
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Era um sábado à noite, e resolvemos dar uma volta na cidade. Vimos a atração mais promissora da noite, o que todo jovem solteiro faz aos finais de semana: uma voltinha na cidade com direito a roda-gigante.
Ela era linda, de fato, encantava e prometia ser uma experiência incrível. Pagamos a entrada e embarcamos empolgados. Quando a roda chegou na metade, ela balançou e pudemos perceber alguns problemas de manutenção: ferrugem, marcas do passado, coisas que nem nós, nem ninguém, queria perder tempo consertando. Pagamos para que tudo funcionasse perfeitamente, não esperávamos encontrar "defeitos" no caminho.
Seguimos o percurso, mas já descontentes. A beleza inicial já não era a mesma. O vidro da perfeição foi quebrado, e vimos os defeitos. E nós, como bons jovens dessa geração, não sabemos — e nem queremos — lidar com defeitos. Quando ela desceu, saímos em silêncio.
Não tinha muito o que dizer, né? Tentamos algo novo, pagamos para que funcionasse perfeitamente e, sim, foi só um balanço... mas já foi o suficiente para desanimar. Se podemos consumir outra atração, talvez com os mesmos ou até piores defeitos, tanto faz. Não vamos pensar tão profundamente nisso. Vamos pensar em um novo brinquedo que traga somente alegria e beleza.
Vivemos em um ciclo eterno de começar. Sempre em busca de coisas perfeitas, sem defeitos, que possamos exibir nas nossas redes sociais. Acho que na semana que vem deve aparecer uma nova atração para começar tudo de novo.
Começar, se decepcionar, finalizar. Começar, se decepcionar, finalizar. Um ciclo sem fim.
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05541 · 9 months ago
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Era domingo à noite. Eu liguei a TV na esperança de ver algum filme novo, mas sem grandes expectativas, porque os últimos lançamentos não me atraíram e faz meses que não vejo nenhum filme. Culpa do trabalho, foco em outras coisas, e por aí vai.
Mas lá estava eu, com a TV ligada, na expectativa de um filme bom. Sabe aquele que você quer pesquisar mais sobre ele depois? Você quer saber de onde o diretor tirou a ideia, quem fez a direção de fotografia, se tem livro, a trilha sonora... Aquele filme bom mesmo, sabe? Raros, diga-se de passagem.
Assisti uns 10, 14… Pera, 21! Isso, assisti exatos 21 minutos e lá estava eu, de novo, vendo um remake de A Lagoa Azul. Sim, meus amigos, não era um filme novo. Só mudou o título, era a mesma coisa entediante e repetitiva de sempre. Absolutamente nada de novo, nada de incrível, e juro: nos primeiros minutos, eu acreditei que era O FILME de 2024, que esses meses todos de completo abandono das artes cinematográficas teriam seu retorno triunfal. Errei.
Desliguei a TV e fui dormir.
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05541 · 9 months ago
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Em um céu de estrelas, eu não quero ser a mais brilhante; quero ser aquela pequena que alguém, com um olhar atento, um dia vai encontrar e dizer: “Que estrela linda! Acho que ela brilha diferente!”
Que os olhos preguiçosos se fixem na constelação de Órion e se percam em seu brilho.
O meu, eu vou guardar para quem saiba ver, ou melhor, para quem sabe enxergar.
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05541 · 9 months ago
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Me deixa burra…
Não sei em que momento me matriculei nesse curso. Já fazem anos que repito as mesmas matérias e reprovo nas mesmas provas.
Cheguei à conclusão de que esse curso não é pra mim. Talvez matemática e química sejam mais fáceis de entender do que essas incríveis lições.
Me disseram que eu iria aprender sobre o amor, mas tudo o que vi nesse curso foi traição, deslealdade, mentira e como não acreditar no que o amor deveria ser.
Então, qual era a intenção desse curso que só ensina batendo?
Eu não vou aprender. Não sei quem criou a grade desse curso, mas será que precisava ser assim? Nunca chegamos a um nível onde as lições são sobre como o amor pode ser bom? Sobre cumplicidade, segurança, estabilidade?
Sempre tem que ensinar batendo.
Me deixa no chão, só me traz o papel da renúncia que eu assino daqui mesmo.
Não quero esse diploma. Mas, pera...
Alguém algum dia chegou ao fim do curso? Digo, chegou inteiro? A gente entra bem e sai daqui quebrado, como alguém pode se formar em pedaços?
Quantos anos mais uma pessoa tem que apanhar pra, enfim, se é que esse momento existe, conhecer o lado bom do amor?
Era isso que eu tinha pra aprender?
Obrigada, mas, por favor, me deixe burra.
Não quero mais nenhuma lição, já aprendi o suficiente... ou, pelo visto, não.
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05541 · 9 months ago
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07:07
Acho que o amor é semelhante àquele parente inconveniente, mas engraçado, sabe? Aquela pessoa sem noção, que a gente vê que não age assim por maldade; às vezes, até beira a ingenuidade.
Sabe aquele parente que chega na nossa casa sem ser convidado, em um domingo, às 3 da tarde, que senta no sofá e fica até dez da noite, sem perceber que era o nosso único dia de descanso e que talvez a gente só quisesse ficar sozinho?
Vira e mexe, ele inventa de aparecer do nada. Eu me lembro de todas as visitas que ele fez, de toda a bagunça que ficou. Também me lembro das risadas que ele me trouxe. Ele é divertido, apesar do jeitão estabanado, mas, no fim, o que fica é a casa pra arrumar. Se hoje fosse domingo e o amor batesse à minha porta, eu me esconderia debaixo da cama e fingiria que não estou em casa. Ele há de achar uma casa onde ele seja bem recebido.
Hoje, eu só quero escolher um filme na Netflix e comer minha pipoca. Não quero barulho, não quero visita, não quero casa pra arrumar.
O amor que me perdoe, mas hoje eu não abriria a porta.
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05541 · 10 months ago
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05541 · 10 months ago
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