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O olhar de Abby em direção a Dev era profundamente cúmplice, por mais que tivesse acabado de simular uma risada que fingia ser permeada por choque ou descrença como se nunca tivesse ouvido nada daquilo vindo do mais velho, anteriormente. Como não se fazia de rogada, com frequência a Abrahassem gostava de adotar aquele tipo de personagem para si: a alma buscando redenção, o pecado que desejava não mais vigorar sob sua carne, sendo Dev seu Judas, o próprio Lúcifer encarnado em forma de um oasis em meio ao deserto cristão de peregrinação.
Funcionava bem para os dois, no fim das contas.
Então, finalmente dentro de seu apartamento, livrando-se da bituca de cigarro, ela estava começando a vasculhar a parte debaixo do armário da cozinha atrás de seu kit de primeiros socorros, quando ouviu a indagação. Posicionando a caixinha e separando o que usaria, manteve a cabeça baixa por mais alguns instantes enquanto pensava em uma resposta. Nada que soasse tão categórico assim, então era melhor dizer a verdade, certo?
— Ele quer comprar a minha parte do apartamento depois que eu disse que não queria comprar a dele. Quando não tá me infernizando com isso, o que ainda fala mais alto é o fato de que passamos tempo demais juntos e agora um dos passatempos dele é falar mal de mim junto com a minha família. Acho que ele tá me vigiando e repassando informação pra eles, pra ser bem sincera. — Respondeu com profundo pesar enquanto suspirava e começava a desfazer o curativo da mão, passando a espirrar no ferimento o spray antisséptico. Ainda sem olhar para Dev. — E também porque ele é a porra de um maníaco psicótico. A gente vê noticiários todos os dias e sabe o que pode acontecer quando uma mulher tenta mandar um filho da puta desse pra casa do caralho. — Encolheu minimamente os ombros. Era difícil para Abby pensar em como aparentemente ninguém em sua vida agia como um modelo de estabilidade e positividade, muito pelo contrário, na maioria dos casos. — Mas eu não quero falar disso, porque eu tenho uma ideia melhor... Quero dizer, ainda acho que você poderia deixar essa massa de lado e me acompanhar no banho. — Tornou a sorrir, um pouco mais fraco, dando a volta na bancada para se aproximar de Dev, apoiando a mão boa no ombro dele. Queria dispersar e enterrar aquele assunto, então apostava suas fichas em como conseguiria conduzir o mais velho para que pensasse em outra coisa. — Ou eu posso te agradecer por ter sido meu príncipe em um carro antigo, aqui mesmo. — Propôs. Os olhos claros erguendo-se na direção dele, os pés se ajeitando para que pudesse alcançar uma posição boa o suficiente na qual pudesse pregar alguns beijos pela extensão do pescoço tatuado dele logo em seguida.
o semblante contorceu-se em uma máscara desgostosa e caricata , afinal , dev tornou-se consciente que jamais seria um padrão comportamental para melhor ou pior . no melhor dos cenários , era o cara gélido e ataráxico que professava em convicção que 'qualquer merda que não a sua, não valia o esforço' e no pior , bem , haveria sangue e dor , e não seria ele caído feito polpa no chão . a contradição em sua persona era árdua e atroz , ludibriando os desaviados ao assumirem que era , no mínimo , algo inofensivo . todavia , até o mar mais calmo poderia afogar alguém . uma das celhas arquejou-se em um arco de desaprovação travessa , odiando como o humor dela era tão torcido quanto o dele . era-lhe aprazível tê-la ao alcance do toque , algo para as mãos distraírem-se e adularem , quando não havia mais trabalho para fazer , para mantê-lo apartado do negrume penumbroso que era a própria mente . os lábios arquejaram-se contra o palmo coberto pelo curativo , segurando-se para não mordiscar ante o próprio gargalhar rouco . ❝ estou sendo um bom garoto aqui, e tentando convencer minha mente que 'comermos juntos' e 'colocar na cama', não envolvem coisas pecaminosas que, credito, seus pais tenham ensinado-a que apenas depois do casamento, embora, nada tão brutal quanto o que possuo em mente, ❞ provocou , deleitando-se com a suavização do humor dela . ❝ diga-me uma única vez em que negou-me algo, tirando a primeira carona que lhe ofereci, essa realmente não conta, afinal, você ainda não me conhecia, não sabia do meu charme, posso dar um desconto ao seu erro fatal . ❞ a mão esgueirou-se para longe do alcance da dela , o palmo repousando contra a face , o polegar roçando a bochecha antes de empurrar uma das mechas para trás da orelha , conseguindo fitar-lhe o perfil .
❝ para sua sorte, não é como se eu fosse te dar uma escolha sobre isso. irei checar, limpar, e enfaixar. tomará um anti-inflamatório e analgésico e, juro, não me verá de novo até a próxima dosagem de noite . ❞ garantiu , o timbre austero , tal-qualmente o semblante , acentuando que não havia margens para o contestá-lo . ❝ devo dizer que estou um pouco chateado por não querer me ver com trajes de enfermeiro? ❞ o maxilar apertou-se em um estalo quando viu de vislumbre o nome no visor , o cotovelo repousado contra a janela enquanto os dígitos escovavam o queixo , tentando seu melhor para não tomar o aparato das mãos dela e mandar o cara se foder . engoliu em seco , olhos revirando-se e o humor azedado a cada segundo que a ligação prolongava-se , mas , ei , eles não tinham nada sério , certo ? ela poderia ouvir as ladainhas do ex , poderia tê-lo no contato e ouvir suas súplicas de garotinho implorando por um retorno . ❝ ok . ❞ murmurou , o olhar premido a estrada e a postura tencionada . não tardou para que chegassem no edifício , veículo estacionado e uma muralha carrancuda e tatuada a segui-la ao átrio . era uma merda , mas a cada vez que abby desaparecia da cidade , a cada vez que só... pegava suas merdas e ia embora , dev não conseguia impedir-se de pensar que talvez estivesse com o ex , talvez , nunca fosse voltar , então , ele estava de novo no mesmo buraco de mais de quinze anos atrás . o indicador pressionou o botão do elevador , esperando a caixa férrica abrir e a mulher entrar para segui-la , encostando-se contra as paredes . não foi até que estivesse em seu apartamento , parado em sua cozinha e preparando a massa para panqueca que resolveu falar alguma coisa . ❝ por que vocês dois ainda mantém contato ? ❞
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Sabia que sua situação com Dev era um pouco mais complexa do que gostaria de admitir a si mesma, mas Abigail havia se forçado a aceitar que deveria viver os momentos ao lado dele sem pensar muito sobre estarem ali ou não um para o outro num futuro nem tão distante. No fim do dia, ainda eram parceiros que se completavam de uma forma bastante caótica, confusa, beirando o tóxico do não indefinido, mas, mais do que isso, eram corpos tatuados que partilhavam o desgosto pelo sistema e pela estrutura das coisas erradas que avistavam no dia a dia, sendo ainda mais notáveis pela química nociva, deturpada e corrompida que consumia ambos quando dedicavam mutuamente suas atenções ao outro. — Não que sejamos muita referência quando o assunto é padrão de comportamento, mas farei essa nota mental sobre a parte de estar consciente. — Brincou. No instante em que seu pulso foi envolvido, o corpo de Abby pensou em recuar, como numa tentativa de preservar o machucado, mas no instante seguinte, o gesto foi recebido com um sorriso maior por parte da Abrahamssen. Quer dizer, estava tão acostumada a ser genuinamente tratada com mais frieza ou indiferença pelas pessoas ao seu redor, que em momentos menos hostis, ficava meio difícil não se deixar levar pelo instinto. Do mesmo jeito que este apitava e atormentava-lhe o juízo na presença de Dev, já que a mísera menção ao outro diante de si conseguia arrepiá-la e fazer seus pensamentos lotarem de um conteúdo bem mais inapropriado do que o que vendia na internet. — Algo me diz que essa parte do "comermos juntos" tá totalmente ligada ao "me colocar na cama", mas não é como se eu fosse negar nenhuma dessas coisas. — O tom risonho permaneceu ali, os olhos claros fitando Dev por mais alguns instantes, reafirmando suas palavras antes de finalmente interromper o contato. — Não pra você, pelo menos.
Em seguida, alcançou o isqueiro que lhe foi estendido, buscando acender um dos cigarros. Estava uma pilha de nervos, mas também sentia-se profundamente exausta a ponto de estar ciente de que não daria muitos mais tragos naquilo. — Tenho as coisas em casa, mas você não vai dar uma de enfermeiro comigo hoje, não mesmo. Não tá na minha lista de fetiches e eu já tô remendada, vai melhorar logo. — Resmungou ainda com o tom divertido, dispersando a fumaça na direção da janela entreaberta, não conseguindo aproveitar tão bem daquela tragada por ter o celular tocando logo em seguida. Com a mão que estivera sobre a coxa alheia, Abby alcançou o aparelho e ao checar o nome no visor, hesitou um pouco. A respiração sendo segura por breves instantes, antes de engolir em seco e recusá-la. Guardando silêncio, até o celular tocar de novo e forçar Abby a atender, meio contrariada. O ex-qualquer-coisa resmungando, dizendo algo sobre precisar da encomenda que havia colocado para entregar no endereço errado e que acabou indo para o apartamento dela; por fim, Abigail disse que não estaria em casa o dia todo e que só poderia ver isso no dia seguinte, por mais que fosse mentira. Só não queria o ex-marido aparecendo, dando as caras, principalmente agora que estava indo com Dev para seu apartamento. Ouviu mais algumas reclamações, cinco minutos de uma negociação sem futuro, trocaram alguns xingamentos mais leves do que o usual e Abby finalmente desligou. Lidar com as desculpas esfarrapadas frequentes dele para vê-la e tentar persuadir-la a um retorno, realmente era uma das coisas mais desgastantes da vida de Abigail nos últimos tempos. — Panquecas de morango e calda de chocolate pra mim. — Finalizou então sua linha de raciocínio antes de ser interrompida pela ligação, também tentando desconversar. Felizmente, morava próxima do centro, então assim que os instantes seguintes vieram, quando finalmente estavam diante de seu prédio e chegando no térreo onde Abby morava, foi uma sensação de alívio tremenda. Só queria um banho quente, comer alguma coisa e matar mais algum tempo na companhia de Dev, já que haviam ficado alguns dias sem se toparem: Abigail havia ficado pouco mais de uma semana em Dublin, na casa de amigos, também numa tentativa de fugir mais um pouco do ex-marido, mas nada que o mais velho precisasse saber. No momento, a companhia dele realmente lhe bastava.
abigail evocava um espécime de comiseração cordial que , normalmente , o homem não nutriria por outrem . quer dizer , ele poderia espelhar seu péssimo humor e dizer que não estava naquela estrada , arrancar com o conversível e ser um babaca mor ao enviar-lhe um texto para confirmar se ela estaria em sua cama mais tarde , porque , bem , eram físicos . mas não conseguia ser um pedaço de merda com ela . o pescoço projetou-se minimamente para frente e ele vislumbrou a entrada da delegacia , notando o olhar do delegado voltado para eles da porta , o que culminou em dev realizando um breve aceno . ❝ não precisa se desculpar . não por isso . ❞ murmurou , o olhar esmiuçando-a em busca de sinais de lesões mais agravadas . ao constatar os cigarros , estendeu um dos braços ao porta-luvas , abrindo-o e vasculhando em busca de uma série de isqueiros descartáveis , empurrando um ao colo dela . as palavras assentavam-se nele , tentando não gargalhar ao tecer a imagem da mulher brigando . abby conseguia ser extremista e , uma coisinha baixa e destruidora , e o rapaz aprendeu que não deveria apertar seus botões se não quisesse estar frente a frente com o diabo . gentilmente envolveu-lhe o pulso , trazendo o palmo enfaixado ao encontro dos carnais , plantando um selar demorado . ❝ realmente , eu ficaria horrorizadamente duro por uma mulher batendo a merda fora de mim , mas definitivamente , dispenso garrafas quebradas em minha cabeça , digamos que um dos meus limites principais é estar consciente durante a coisa toda . ❞ gargalhou baixo de seu péssimo humor , sabendo ser o pior momento para tal . ❝ acredite , o delegado é apenas um velho estúpido e frustrado . ainda solta as mesmas merdas machistas de anos atrás . ❞ assentiu com calma , o cotovelo repousando contra a janela do veículo ao engatar a marcha , rolar o volante e dar partida , the rolling stones reverberando baixo junto ao açoite do vento . tentava inutilmente não sorrir para o convite , tinham uma merda de relação confusa que funcionava melhor do que deveria e , em partes , dev creditasse que fosse pela impessoalidade e a não-necessidade de rotular a coisa , estavam ali e aproveitavam , e isso era tudo . e , ainda que mentisse para si e jurasse ser apenas 'físico' , nutria um espécime de carinho pela mais nova . o palmo livre repousou sobre o dela , cariciando o dorso com o polegar lentamente . ❝ que tal eu preparar o café enquanto você toma banho , comemos juntos e eu te coloco na cama , melhor ? ❞ ele sabia que ela não iria deixar de trabalhar mesmo tendo machucado a mão , então , o máximo que pudesse fazer para mantê-la em repouso , faria . ❝ tem um kit decente de primeiros socorros em casa ou quer passar na farmácia ? ❞ inquiriu quando pararam em um dos sinais do centro . merkel não era tolo , sabia que as fofocas correriam pela cidade e antes que chegasse em casa , sua mãe estaria ligando para seu celular a fim de saber por que 'aquela mulher' havia deixado a delegacia em seu carro e por que estava 'desfilando por aí com uma criminosa'.
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com: @scarletmhuire | onde: voules-vouz
A era disco, em geral, não era algo que atraía tanto Abigail. Todavia, gostava de frequentar aquele espaço, vez ou outra participando das noites de karaokê, como naquela ocasião, mesmo que tivesse combinado com uma companhia que não havia aparecido ali. Não que a culpasse, todavia; sabia que, justamente por Enya ser a responsável pelo estabelecimento, dentre outras atribuições, não era como se ela tivesse tanto tempo assim para perder cantarolando com Abigail.
Por isso, assim que enjoou da mesa que passou a ocupar e a frequentar com desconhecidos, a Abrahamssen tratou de rumar na direção do escritório principal, acreditando ser lá que encontraria a amiga. À porta dele, bateu e aguardou, também pronta para enviar uma mensagem de texto à Eithne se fosse o caso, perguntando se ela estava por ali, já que havia realmente alguma chance da mais nova ter se esquecido do compromisso delas e não havia problema algum nisso.
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com: @hwathai | onde: seu apartamento | situação: pós-rolê
Passava das seis e meia, sete da manhã, quando Abigail estava forçando a chave contra a fechadura da entrada de seu apartamento. Não estava exatamente bêbada, porque não era chegada a bebida neste ponto, mas o cansaço surtia quase o mesmo efeito alcoólico, a julgar pela tontura que a consumia, ainda que não fosse nada que a abalasse. Então, quando finalmente abriu a porta, fez sinal para que Love entrasse primeiro, indicando com a cabeça e uma das mãos, a mesma que segurava seus coturnos de plataforma, que a amiga poderia ficar à vontade. Na verdade, por viver sozinha ali há algum tempo, Abby sentia-se muito bem em receber amigos que lhe fizessem companhia, mesmo que estivessem aos frangalhos após uma noite de festa. — Mi casa és su casa, sabe disso. Só tenta não vomitar no carpete, pelo amor de deus.
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— Você é meu chofer pro inferno, sabe disso. — O dedo do meio se ergueu prontamente enquanto terminava de se ajeitar no banco do carona. — Sou tão grata por toda a sua compreensão, cara. O que seria de mim sem seu bom senso? — Suspirou em um resmungo, encarando-o de soslaio pelos instantes seguintes. Claro que, apesar da acidez em suas palavras, seu problema não era realmente com Dev, mas com a situação injusta que a levara até a delegacia, além de estar exausta por estar lá desde às duas da manhã, sustentada apenas por uma torta de maçã e um milkshake grande de chocolate e caramelo, com uma dose única de vodca. Em resumo, normalmente Abigail seria um pouco mais receptiva e bem mais divertida, mas naqueles termos... Só sabia desejar o conforto de sua cama e o menor contato com a luz do dia, possível, para enfim conseguir dormir um pouco. — Foi mal, é a fome e o cansaço falando. Eu tô bem, valeu mesmo. — E, para variar, meia palavra mais atenciosa por parte do mais velho era o suficiente para fazê-la baixar a guarda, mais um detalhe que odiava em si quando estava na presença dele. Nada que fosse verbalizar, entretanto, mais focada em buscar nos bolsos o maço de cigarros e o isqueiro, frustrada com a constatação de seu isqueiro, provavelmente, ter ficado para trás no conflito. — Eu fui à loja de conveniências essa madrugada, tinha um drogado importunando a atendente e ele passou a me importunar também quando eu mandei ele parar. Não rolou muito diálogo, eu só dei por mim quando a polícia chegou e me arrancou de cima dele. O máximo que tenho de lembrança foram os cacos de vidro de umas garrafas que caíram, mas só. Vim prestar depoimento e também servi de exemplo, porque como diz o delegado, que horror é uma mulher fazendo esse tipo de coisa, né? — Riu baixo, sem humor, gesticulando então com a mão enfaixada no improviso. Não estava sangrando em demasia, mas o incômodo ainda estava ali. — Agora... Se você puder me deixar em casa, fico te devendo uma. — Pediu. Com a raiva diminuindo, voltava ao humor padrão; ainda instável, mas mais suportável, mesmo que ácido. — Se quiser ficar pro café, também, eu acho que é o mínimo que posso fazer em agradecimento. — Propôs enfim, mantendo os olhos claros na direção de Devryk antes de levar a mão boa, gentilmente, até a altura de um dos joelhos dele. Viviam uma situação complexa, mas Abigail acreditava que havia consideração e intimidade o suficiente entre eles para que, esporadicamente, demonstrassem cuidado e preocupação um com o outro.
WHERE : bray pd. WHEN : 7th of september. WHO : closed + @abbywaytohell.
devryk era um bastardo rabungento e mal-humorado , mas era fiel aos seus . e , esse era o motivo pelo qual estava dirigindo em seu carro , às sete horas da manhã de um sábado , rumo à delegacia após um telefonema de abigail . o impala preto estacionou frente a entrada e não demorou para que vislumbrasse os fios flavos da mulher . quando a porta foi aberta e a loira deslizou ao assento , não pode reprimir o próprio riso nasal ao manejar o crânio em uma negativa ante as sentenças alheias . o conversível manteve-se desligado , no entanto . " irei dirigir no momento em que me contar o que houve . " as pernas longas estavam espaçadas, o corpo confortável ali ao volver a face ao encontro da dela . " não me diga que resolveu incluir furto de igrejas em seu currículo , cordeirinho . eu já lhe disse , siga sua vida em pecado e estará sozinha no inferno . " professou em seu tom sardônico , a implicância colidindo com a hipocrisia de assumir-se como um santo . " você está bem , a mhuirnín ? "
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Abaixo estão algumas conexões pensadas para a Abigail e outros moradores da cidade. Poucas possuem gênero específico e estou sempre disponível para elaborar outras! Preferencialmente, as mais dramáticas possíveis.
Melhor amigo (01 vaga, +28): O único homem da vida de Abby, de longa data, que ela manteve por perto sem maiores problemas. Mesmo esquema da conexão anterior.
AMIZADES
Melhores amigas (02 vagas, +28): São duas pessoas que a Abby conhece há um bom tempo e que a conhecem do avesso, bem como ela conhece muitíssimo bem essas pessoas.
Clientes de conteúdo adulto (02 vagas, +21): Pessoas que consomem os conteúdos e as lives da Bloody Vanilla, mas podem ou não saber que ela é a Abby e tá mais perto do que imaginam. Rola até o famigerado caso de se conhecerem e, posteriormente, ela saber que a pessoa sabe quem ela é por causa do site, ficando em uma situação tragicômica.
Ex-colega de trabalho (ilimitado): Abby já trabalhou como garçonete e mixologista em um pub da região, foi DJ em festas temáticas e alternativas, trabalhou como vendedora... E por aí vai. Se você acha que cabe, simbora!
Amizades de rolê (02 vagas, +28): São pessoas que, com frequência, Abby encontra nos ambientes de festa e, quando dão por si, estão bancando os inimigos do fim juntos.
Inimizades em geral (02 vagas): É difícil que a Abby se torne completamente odiosa de alguém, mas vai que né. Detalhes a serem combinados.
Unidos pelo fracasso musical (01 vaga, sem idade): Abby e essa pessoa tiveram o fracasso na carreira musical em comum e se aproximaram por causa disso.
RELAÇÕES DE TRABALHO
Clientes de fotografia (ilimitado): Pessoas que contrataram os serviços de fotografia da Abby por algum motivo. A área principal dela é fotografar estabelecimentos para propaganda e/ou eventos como shows e atrações na cidade, vendendo as fotos para os jornais locais.
Ex-namoro em maus termos (01 vaga, h/m/nb, +25)
Ex-chefes (02 vagas): Como já dito anteriormente, Abby trabalhou de tudo um pouco. Se seu personagem foi uma das pessoas que deu oportunidade de emprego à ela anos atrás, acredite, ela não se esquecerá dele/dela.
É melhor ligar pro Saul! (02 vagas): Advogados, delegados, policiais, qualquer pessoa da área da justiça que já tenha interagido com a Abby em alguns dos pares de vezes em que foi detida (normalmente, por conflitos e brigas de rua e por ameaçar algumas pessoas específicas).
Membros da comunidade religiosa (ilimitado): O pai da Abby foi um reverendo prestigiado na cidade por quase dez anos. Essas pessoas poderiam tê-lo conhecido ou só ouvido falar dele e da influência que o Pastor Abrahamssen exerceu em Bray, chocando-se ou não com o fato da Abigail ser filha dele.
ROMANCE
Ex-namoro em bons termos (01 vaga, h/m/nb +25)
Obs: Não tenho gatilhos e se você tiver, me comunique antes de fecharmos qualquer uma. Ploto amizades, casais (com ou sem smut), tretas, drama e violência sem maiores problemas, prezando sempre pelo bom senso e comunicação transparente.
Caso de uma noite (01 vaga, h/m/nb, +25): situação recente. Pode ter sido premeditado ou não, conheciam-se de vista ou foi até caso de uma festa e só. Esse foi o início, vão desenvolver uma amizade ou algo a mais a partir daqui.
Contatos (03 vagas, h/m/nb, +25): Desde que terminou seu último relacionamento, Abigail não se envolveu com muito mais gente. Todavia, nos últimos tempos, considerou-se apta a conhecer novas pessoas e envolver-se com elas. Pode ser situação de ficantes premium ou casuais, tanto faz. Abby é tão boa amiga quanto tão boa parceira.
#connections#conexões#/ connections#vou acrescentando mais conforme for pensando!!! aceito ideias também 💓
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Abigail, mas é melhor se chamar de Abbey, Abby, Abbie ou qualquer derivado, nem que seja só loira, porque ela realmente detesta o primeiro e segundo nome ("Sarah" é o seu karma religioso). Tem 30 ANOS, já fez de tudo um pouco na vida e, atualmente, é uma fotógrafa e camgirl (conteúdo +18 em sites).
E se eu te contar que uma das coisas mais interessantes sobre ela é que a Abby é filha de um reverendo? Senta que lá vem história.
PLANO DE FUNDO
Certamente não estava nos planos de vida de Matthew Abrahamssen e Lucile Maryavaklova, dentro de um casamento que julgavam tão permeado pelo amor, trazer ao mundo aquela que seria a prova de fogo e de fé deles. Quer dizer, Abigail foi a terceira e última filha, a mais nova, super protegida e sufocada até certa idade, criada para ser mais um dos atos de fé e de dedicação principalmente do pai, um reverendo, hábil em sair em missões evangelizadoras pelo mundo ao lado da mulher e dos outros filhos. Todavia, contrariando todas as expectativas, Abigail demonstrou, aos poucos, não ser capaz de acatar as ordens milimétricas do pai com o passar do tempo.
Ainda assim, a família vagou por mais alguns anos, pulando de país em país, de função missionária em função missionária, até estabelecer-se em Bray, na Irlanda, quando ela tinha quatorze anos. Lá, terminou seus estudos, ainda mais contrariada pelo sotaque diferenciado e por não ter fincado raízes ao longo de toda sua adolescência.
Paralelo a isso, Abigail passou a não corresponder a mais nenhuma das expectativas dos pais: abandonou a vida social na comunidade religiosa guiada pelo pai e distanciou-se cada vez mais da família quando formou seu próprio círculo social e engatou alguns relacionamentos precoces que a fizeram enxergar que não era mais tão bem quista pelos pais e pelos irmãos mais velhos, incapaz de pertencer, portanto, à realidade deles.
Posteriormente, Abby finalizou seus estudos e chegou a ingressar na universidade local, mas o gesto foi desaprovado pelos pais. Em meio à turbulência dos estudos em Artes Cênicas, debandou do curso e encerrou totalmente o contato com a família. Desnorteada, sem ninguém com quem contar, pulando de emprego em emprego sem nenhuma certeza na vida, acabou atuando como camgirl, chegando a se mudar para Dublin, ficando mais próxima de sua agência, mas retornando a Bray por realmente preferir a tranquilidade da cidade, sem contar que os pais dela já não moravam mais ali também.
A ovelha desgarrada e, também, sem mais nenhum outro lugar para onde voltar, finalmente fincou raízes que ela considerou serem suas próprias.
Linha do tempo resumida: Nascida em Chicago, nos EUA, mudou-se bastante ao longo da vida; chegaram à Irlanda, em Bray, quando ela tinha quatorze anos; Aos vinte e seis anos, começou a atuar como camgirl sob o codinome Bloody Vanilla, sendo recrutada como uma suicide girl (modelo alternativa) há cerca de dois anos atrás, mas debandou dessa comunidade há uns cinco meses, preferindo focar no trabalho de camgirl e retomar as origens como fotógrafa. Atualmente, vive disso e do pouco de paz que lhe resta na cidade, contente por poder viver uma vida que é totalmente sua, já que os pais foram embora da Irlanda há pelo menos quatro anos agora.
CURIOSIDADES
Seu pai é de origem alemã-noruguesa e sua mãe é de filiação russa (mas nasceu nos EUA); por conta disso, ela compreende bem dois dos idiomas, ainda que não se arrisque neles no dia a dia;
Não que seja algo do qual se envergonhe, mas Abigail prefere não deixar transparecer sua ocupação; para leigos, ela só trabalha com internet e fotografando em geral. Para quem possa entender, ela é só uma modelo de sites... De roupas? De sapatos? De maquiagem? Deus sabe;
Ela já foi casada, mas não no papel; dividiam a casa, a rotina... Mas nada oficial. E essa é uma das maiores frustrações da vida dela, por mais que não fale muito disso. O relacionamento chegou ao fim um ano atrás e durou dois (começaram quando ela tinha 24);
Já morou em países como a Alemanha, a Ucrânia, a Letônia, a África do Sul e a Nova Zelândia, sendo a Irlanda o último no qual esteve e do qual não pretende se mudar tão cedo;
Ironicamente, nunca acreditou em Deus, sendo este o principal motivo do conflito dela com os pais ao longo da vida;
É bem mais nerd do que deixa transparecer; possui o símbolo da Resistência (Star Wars) tatuado e também um desenho da Galathilion na altura das costelas;
Por mais clichê que soe, dirige uma Harley-Davidson;
Já trabalhou como garçonete, DJ de festas alternativas e sua última empreitada antes de começar a trabalhar com fotografia foi trabalhar no bar de um pub da região; Barbie profissões versão roqueira, sim, senhor. O lance é que a Abby não consegue lidar com o compromisso de ficar sempre num mesmo lugar;
Como o irmão mais velho tinha problemas com bebida, essa é a única coisa com a qual Abby pega leve na vida, não sendo tão chegada;
Tem mais de vinte tatuagens, mas as principais são: 1, 2, 3, 4, 5, citadas em turnos esporádicos.
Mora em um apartamento de dois quartos no centro da cidade. Sua renda é de um valor confortável para que more sozinha, mas recebe amigos com frequência para uma estadia prolongada em sua casa, sempre que possível.
Há quanto tempo seu personagem mora em bray? ele nasceu na cidade? Mora desde os quatorze anos, tem trinta agora. A cidade é seu lugar favorito no mundo.
Atividades: Participa do clube do livro.
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