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Gostaria muito de associar e investigar como se fosse um caso seu, mas sabia que algo envolvendo a cidade demandaria muito mais do que uma detetive e ela tinha seus próprios problemas. Sabia reconhecer onde deveria ou não se intrometer, e talvez devesse ali, mas na hora certa. No momento só queria colher informações, era seu instinto, afinal. ❝ Creio que sim. Segundo o pessoal do hospital, eu acho. Não fui lá. ❞ Muito embora quisesse, mas sabia que teriam curiosos de sobra pelo local e não queria se envolver. Odessa teve uma visão nada agradável durante a nevoa e ainda usou sua magia de sangue durante a batalha, então estava se recuperando. Fisicamente, mentalmente e energeticamente. Precisava se poupar. ❝ Pensei o mesmo, só não imagino se foi para o bem ou se o tiro saiu pela culatra. ❞ Disse num riso nem qualquer tipo de humor no tom. Era até meio sombrio ficar ali sentindo toda aquela sinergia. ❝ Sinto, inclusive mais do que deveria. Parece um alarme na minhas entranhas berrando sem parar. É forte e estranho. ❞ Engoliu o seco, fitando Scarlett pela primeira vez e sorrindo pra ela. ❝ Até tentaria algum tipo de magia para entender essa, mas provavelmente eu seria a próxima a ir parar no hospital. ❞ Acabou brincando para tentar tirar parte daquele clima que havia ali dentro da ruína. Imaginava que para todos ali podiam sentir algo, mas talvez para usuários de magia fosse um pouco mais. Era apenas uma suposição.

quase duas décadas de estudo e perícia contínua ainda lhe parecem ínfimas — verossímil a doce e frágil existência de uma borboleta . é humilde para reconhecer a ignorância ante a imensidão caótica da magia ; ora , dezenas de milhares de feiticeiras que antecedem à sua existência é a prova inexorável . porém , se existe algo que a intuição e sexto sentido proporciona , é a percepção de que esta é uma magia diferente . extraordinária e demasiadamente poderosa . o que põe em débito a possibilidade de ser alguém inexperiente ; quiçá em certo descontrole ? sem dúvidas . porém , é um quão hiperbólico e ilusório cogitar que a magia é recém descoberta . ele continua desacordado ? não ousa vociferar a falácia de que a magia daquele incógnito é compatível com um deus . embora cogite — mesmo que em sinal de desobediência a própria psiquê — elaborar uma teoria de raízes divinas . quem garante que não seja ele quem causou tudo isso ? a exacerbação da influência da névoa sobre eles . embora parte do caos tenha se esvaído , scarlett ainda é capaz de ouvir o resquício de sonância de cada grito e prado pavoroso . espero que acorde logo . você sente ? essa magia .
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A loira não olhou de primeira para a pessoa ao seu lado, apenas ouviu o que ela falava para depois associar de onde vinha aquelas palavras. Odessa absorveu tudo como quem analisasse a situação, pensando na descrição do que Nehemia havia dado. Seu progenitor, como gostava de chamar Zirnitra, ela exatamente envolvido com aquela magia mais antiga e como não tinha exatamente um relacionamento bom de pai e filha, claro que pensou o pior. Claro que culparia o pai na primeira oportunidade sempre que possível, mas também sabia que era besteira agir assim por rancor, portanto suspirou antes de falar. ❝ Piedade? Bom, duvido muito... Nunca foram assim, não seria agora a fazerem isso. ❞ Sabia que tinha alguns benevolentes envolvidos na cidade, mas aquilo não era o bastante para fazê-la acreditar num deus todo poderoso e bonzinho. ❝ Fé? Só se alguém deu uma oferenda muito boa, mas ainda assim... Me parece pouco provável. ❞ Comentou num tom mais baixo, sem querer ofender aqueles que faziam boas oferendas, porque ela mesma não era a pessoa ideal para falar sobre aquilo, mas também não se culparia sobre. Nunca foi acostumada aqueles ritos. ❝ Sei que certas coisas não se explicam, mas essa é bem curiosa. Espero que ele acorde logo para dar algumas respostas. Tem muitos na cidade querendo o mesmo, imagino eu. ❞

Nehemia surgiu do meio da névoa como se tivesse sido moldada por ela. Seus passos não faziam som algum sobre o mármore estilhaçado, e os olhos dourados, quase sobre-humanos, reluziam com algo antigo — não piedade, nem raiva, mas um pesar profundo demais para ser humano. Ela se aproximou sem pressa, sem medo, como quem já conversou com a morte vezes demais para se espantar com o terror dos vivos. O olhar fixo ao local que antes um corpo humano se debruçava sem vida, não estava mais ali, mas sua alma sim. Ela sabia, seu corpo podia sentir o ambiente gélido e espectral que havia se formado ao seu redor, a dor pairando sobre o ar, o medo, o desentender de quem uma hora está vivo e é levado pela morte segundos depois. Não podia vê-lo, mas podia senti-lo. Ao ouvir a pergunta de Odessa, Nehemia parou a poucos passos, e a resposta veio com a firmeza de quem conhece o peso das almas, ainda assim, decidida a ignorar seu primeiro indago: ❝A névoa reconheceu o que muitos aqui fingem não ver. Algo antigo e faminto.❞ seu tom de voz era baixo e quase inaudível, como costumeiro era, temia que as almas que a perseguiam pudesse ouvi-la. Talvez pressentimento, talvez medo, ela evitava tentar identificar aquela sensação constante. ❝Por piedade, ou talvez fé. Acho que todos estamos no mesmo barco.❞ concluiu, o olhar vagando de Odessa para as demais almas vivas que cercavam o lugar, alguns ainda em estado de transe, outros atordoados, mas certamente todos pareciam ter ouvido e sentido o mesmo temor em seus ossos.
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Odessa ergueu uma sobrancelha em desconfiança quando ouviu Phill desatar a falar, surpresa com toda aquela marra do homem. Algo que sinceramente deveria estar acostumada, mas haviam coisas que não entravam muito bem em seu ser. ❝ Espião de que? Até onde eu sei, só entra aqui quem precisa desse lugar de alguma maneira. ❞ Comentou enquanto se aproximava um pouco mais por ter visto ele quase caindo. ❝ Você está bem? ❞ Questionou e ficou posta ao lado dele caso precisasse de alguma ajuda ou intervenção. Dess apenas suspirou ouvindo aquelas palavras, pendendo a cabeça para o lado enquanto fitava o local ao redor. Ela estalou a língua no céu da boca e suspirou. ❝ Caindo desse jeito, não vai conseguir dar um passo sem se machucar. Deveria ir ao hospital. ❞ Sugeriu ao cruzar os braços. ❝ Acho que ainda temos poucas informações para afirmar algo tão especifico como sugere. Talvez com mais coisas chegamos a algum caminho. Quem sabe quando o fulaninho acordar. ❞

_ Aquilo não é um deus. - Phil parecia exausto. Era notório o quanto ele tinha batalhado, o quanto seu corpo estava cansado mesmo com poucos ferimentos. Tinha dificuldade até pra falar. - Pelo menos não é mais. - suas pernas falharam e ele quase caiu, mas conseguiu se apoiar. - Aquilo tem cara de espião. - olhou em volta com pedaço de tronco servindo de bengala. - Nenhum novato seria capaz de fazer algo parecido... - ergueu os olhos pra ela a usando de exemplo e continuou - ...não importando há quanto tempo se conheça como semideus. Ou foi treinado ou temos um traidor. E traidores eu janto com creme de ricota e orégano.
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Talvez a única coisa em Nexum que a deixava um pouco receosa de se manter ali, era toda aquela situação onde drenavam energia e as oferendas. Apesar de ter um pai enxerido, ainda tinha aversão ao mesmo por tudo o que aconteceu em sua vida desde seu nascimento. Então quando chegou na cidade, aquela necessidade da energia lhe deixou meio desconfiada sim. Principalmente porque seu poder por si só já fazia isso naturalmente. Havia combinado de ir com a amiga, e em cima da hora, Odessa passou no mercado da cidade e comprou um simples pacote de salgadinhos em formato de corações. Essa seria sua oferenda em forma de piada e sem qualquer tipo de esforço. Quando a pergunta veio, ela riu. ❝ Certamente vai adorar. ❞ Ironizou com um sorriso contido nos lábios. ❝ Vai ver ele irá achar poético por esse tipo de coisa ser do patamar deles, nunca vou entender os deuses. ❞ Deu de ombros porque era realmente uma grande incógnita. Todos eles. ❝ Talvez para o próximo mês... Posso te ajudar com um feitiço aqui ou ali. Vai ficar adorável. Principalmente com decorações rosas. ❞ Sugeriu conforme caminhavam entre aqueles que realmente levavam aquele rito como algo sério. Não conseguia entender e os julgava sim, mas também entendia que eles tinham o direito a suas escolhas. Vai ver tiveram boas experiências. ❝ Bonito, mas não com um cheiro agradável. Muito menos o gosto. ❞

𓍢 antes da névoa com @ ODESSA.
O caminhar de Harper era de uma pessoa que não tinha absolutamente nada a perder. Talvez, em um misto de muita confiança e uma pitada de deboche, ela tinha em mãos a oferenda que depositaria a Deimos. Quando em disposição, fitava os demais semideuses, conseguia enxergar muita dedicação nos presentes; haviam desde itens caros como joias à arte, quadros, pinturas. Quando voltando a si, encarava olhares curiosos a respeito do bolo que tinha em mãos: feito de terra e minhocas, estas inclusive, vivas se remexendo para além da contenção de prata que sustentava o bolo. Tinha consciência que seu ato em nada seria aprovado pelo Deus, mas estava mesmo desejando isso; que ele sentisse ira, raiva ou que sentisse qualquer coisa, que a visse como um desafio, que Harper o desprezava pela punição que recaía sobre si. ، Acha que ele vai gostar? Questionou a Odessa, um riso preso nos lábios. ، Pensei em colocar mais coisinhas, talvez um pouco de bosta de cavalo, mas não ia conseguir decorar.
@abracvdabra
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Depois de todo o caos ter passado e a própria Odessa sofrer com suas próprias visões e fantasmas, alguns pareciam mais afetados que outros. Pra ser sincera, ela estava exausta tanto fisicamente quanto mentalmente, mas diria que o cansaço físico facilmente vencia só pelo fato de que precisou usar seus poderes e demandou uma quantidade razoável de sangue para sobreviver e conjurar bons feitiços. Estava passando pelo local quando ouviu a gritaria de Caio com uma outra pessoa, surpresa com a reação de ambos os lados. ❝ Ei! Sem violência por aqui. ❞ Tentou apaziguar a situação e até erguer os braços em rendição conforme se aproximava. ❝ Talvez não seja mesmo quem diz ser, mas vamos nos acalmar. ❞ Fez a mesma abordagem novamente, olhando ao redor caso precisasse se defender de alguma forma, estudando o local. ❝ Pode me explicar o que está vendo? Ou viu? E quem sabe abaixar a lança... ❞

_ Sai daqui! Sai daqui! - os olhos de Caio demonstrava dor, arrependimento, raiva. Não era medo. Não dava pra ter medo quando se olhava de cima de um iate com uma lança bem afiada presa entre os dedos. - Você não é quem diz ser. - Já tinha sido consumido pela névoa, era evidente. Não via a realidade ou não confiava mais. Não tinha como suspeitar além do fato de que aquele homem precisava de ajuda. - Sai daqui antes que eu acerte no meio da sua fuça! - Berrou uma última vez.
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Tudo aconteceu como num passe de mágica e se em um momento estava voltando da biblioteca para ir para a casa, no outro se viu em meio a névoa que chegou de surpresa. Por mais que os alarmes tivesse soado e Odessa proferido feitiços de proteção, ela sabia que não era assim que funcionava. A alucinação começou lenta, como se estivesse injetando um remédio em suas veias e o efeito tivesse acontecendo aos poucos. Mas quando começou, ela soube que não era só uma visão. Era uma memória. Pertencente aquele corpo, mas não exatamente a Odessa e sim a um outro pedaço de sua alma com suas próprias nuances e personalidades. Ela nunca lembrava de nada, só de relapsos ou de algo notório que havia em cena. Sangue, folhas grudadas no corpo, pessoas dizendo que ela conversou demasiada coisa ou teve um certo comportamento não condizente com o que ela faria. Era bizarro, mas Des simplesmente havia aprendido a lidar com aquela parte de si. A visão era bastante confusa no inicio e o mundo ao redor deixou de existir, o seu único foco era ver o que ali acontecia. Havia uma certa curiosidade, mas também o receio do que iria acontecer, funcionando quase como um imã que por mais que tentasse fugir, ele sempre a puxava para perto. Era assim que se sentia boa parte do tempo, numa alucinação ou não.
Quando a descarga elétrica percorreu seu corpo de repente, ela piscou e puxou o ar que nem percebeu que estava sem fôlego como se tivesse mergulhado na água ou ficado num ambiente muito fechado e sem ar rodando. Levou alguns segundos para associar o que estava acontecendo, mas bastou apenas uma olhada para trás e entender a urgência do que ocorria no momento. ❝ Niamh!! ❞ Reconheceu a mulher e colega, sendo amparada pela mesma. Ainda estava meio tonta, então aceitou a ajuda enquanto caminhavam e iniciava uma corrida para saírem dali. ❝ O que está acontecendo, exatamente? ❞ Sabia que era uma pergunta especifica demais porque poderiam ter muitas coisas acontecendo ali agora, e ainda tentava assimilar tudo o que viu em sua cabeça na visão, então apenas se permitiu correr junto com a colega para longe dali. ❝ Precisamos achar um lugar para ficar. ❞ Sugeriu porque estava fraca. Para além de tudo que ocorria, ela também já havia usado seus poderes e perdido sangue, então precisava recuperar as forças.

❝ closed starter with @abracvdabra ⸺ prompt.
Era louco pensar que um minuto atrás estava desfrutando de uma bebida a caminho de seu apartamento e, no outro, estava lutando para salvar a própria vida. Uma coisa era não gostar de treinar, outra era negar o sangue divino que corria em suas veias. Odiava o pai em silencio, só que tudo dele estava marcado em Nini nos mínimos detalhes. Os olhos azuis que brilhavam em meio aos raios quando tinha Mjövrin em mãos, a forma como entrava no campo de batalha emanando a áurea de uma Valquíria, o jeito como controlava a eletricidade e moldava os raios e trovões a sua vontade. Ela tinha o controle, ao menos, de quase tudo. Nini conseguiu se esgueirar de um monstro enquanto buscava por refúgio ciente de que sozinha poderia até dar conta, mas a névoa era trapaceira o suficiente para fazê-la baixar a guarda com suas visões e alucinações. Buscar um local seguro não foi fácil, não quando se ouvia ao fundo a voz da mãe lhe chamando e implorando por ajuda. Aquilo sempre a atingia em cheio, ao ponto de sentir Mjövrin vibrar sempre que seu emocional estava em risco. Já era desgastante se manter centrada e focada no dia a dia, mas ali a fadiga junto as lagrimas eram inevitáveis.
Entre ruas destruídas, tomadas pelos mortos e o cheio insuportável de podridão, Nini acabou encontrando Odessa parada, congelada, em meio a névoa que a cobria. Pelo modo como a bruxa estava estática, com o semblante tomado pelo medo, soube que, assim como os outros que esbarrou por ali, ela estava presa em uma visão. — Odessa? Odessa, consegue me ouvir? — A segurou com cuidado pelos ombros, dando um pequeno chacoalho em seu corpo enquanto mantinha os olhos fixos aos dela. — O que você vê não é real, você precisa se livrar disso. — Com o mesmo cuidado buscou desferir leves tapas contra o rosto de Odessa, mas sabia que só aquilo não seria o suficiente. Quando os grunhidos dos mortos chamaram sua atenção, Nini os encarou há poucos metros de distancia e, ciente que precisava sair dali com a mulher, não viu outra alternativa a não ser respirar fundo e despejar uma pequena carga elétrica em seu corpo. Não, Nini não usou energia capaz de machucar, era apenas um susto, um incomodo que rapidamente a trouxe de volta para a realidade. — Pelos Deuses... Vem...! — Ao primeiro sinal de que Odessa havia recuperado o controle de sua consciência, Niamh passou o braço alheio sobre seus ombros e a conduziu a passos rápidos para longe dali.
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𓇼˖ * ⸻ ㅤ⠀𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑, nos portões apoteóticos.
O caos maior já havia passado e o tal homem retirado daquele local. Odessa estava parada de frente ao grande local, fitando tudo ao redor como quem analisa o que realmente aconteceu ali. Conseguia sentir a magia do local, sempre conseguiu, mas era como se tivesse alguma coisa a mais naquele momento. Talvez fosse mesmo a energia do tal homem. Sempre foi fascinada por magia e tudo que a envolvia, principalmente alta magia e a mais antiga de todas. Obra de seu pai e, claro que iria se assimilar aquilo e ao antigo. Apesar de não ter mais do que um ano na cidade, já havia compreendido muitos dos ritos e mitos da cidade, absorvendo o conhecimento ao longo da sua passagem por ali. O que a bruxa não conseguia entender era o porque a névoa agiu de uma maneira diferente do que costumava, retrocedendo. Tinha quase a certeza que era a deidade desacordado. Bem, com aquele tipo de descrição, só poderia ser uma. ❝ Quem você acha que é? ❞ Dess questionou no momento em que sentiu muse se aproximar de si, encarando a pessoa em seguida. ❝ Ou melhor... Porque alguém de qualquer panteão iria nos ajudar? ❞ Não era a mais crente nos deuses, então era esperado que a bruxa provavelmente iria querer sim investigar tudo o que estava acontecendo naquele momento pós caos.

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𓇼˖ * ⸻ 𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃, 𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐀𝐍𝐂𝐈𝐄𝐍𝐓 … uma prole de 𝐙𝐈𝐑𝐍𝐈𝐓𝐑𝐀 sempre indica uma boa história, ouvi dizer que essa aqui tem sentimentos 𝐍𝐄𝐆𝐀𝐓𝐈𝐕𝐎𝐒 em relação ao 𝐁𝐎𝐆𝐎𝐕𝐈 que lhe nomeou como 𝐑𝐀𝐕𝐄𝐍𝐊𝐀. Já é um milagre que 𝐎𝐃𝐄𝐒𝐒𝐀 𝐓𝐄𝐌𝐍𝐀𝐘𝐀 tenha chegado aos 𝟐𝟓 anos, talvez os monstros da 𝐏𝐎𝐋𝐎𝐍𝐈𝐀 não sejam tão agressivos. Em Nexum, onde vive há 𝐔𝐌 𝐀𝐍𝐎 𝐄 𝐌𝐄𝐈𝐎, atua como 𝐃𝐄𝐓𝐄𝐓𝐈𝐕𝐄 𝐎𝐂𝐔𝐋𝐓𝐈𝐒𝐓𝐀. Combina com sua reputação de ser 𝐆𝐄𝐍𝐓𝐈𝐋, 𝐀𝐒𝐓𝐔𝐓𝐀 e 𝐃𝐄𝐓𝐄𝐑𝐌𝐈𝐍𝐀𝐃𝐀, embora possa ser 𝐂𝐎𝐍𝐅𝐔𝐒𝐀, 𝐒𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀 e 𝐈𝐌𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐈𝐕𝐄𝐋 em seus piores dias. Sabe uma coisa interessante? Ouvi dizer que ela tem muito medo de 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐄𝐑 𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋𝐄 𝐃𝐄 𝐒𝐔𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐒 𝐄 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐔𝐒 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒.
⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ headcanons ⠀⠀˖⠀⠀ connections⠀ ⠀⠀˖⠀⠀tags ⠀
𓇼˖ * ⸻ 𝐒𝐇𝐎𝐖 𝐌𝐄 𝐀 𝐇𝐄𝐑𝐎 𝐀𝐍𝐃 𝐈'𝐋𝐋 𝐖𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐘𝐎𝐔 𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐆𝐄𝐃𝐘 …
Nascida no fim de uma linhagem de escribas e feiticeiros, foi concebida num ritual de sangue, conduzido por sua mãe mortal, que ofereceu tudo em troca de conhecimento. Zirnitra ficou intrigado e aceitou. Nove meses depois, o nascimento de Odessa foi catastrófico: sua chegada incinerou todo o santuário onde ficavam, reduzindo-o a cinzas, e consumiu a vida de sua mãe e dos presentes no local. De tudo restou apenas a filha, uma criança com a alma dividida em três partes devido ao eclipse que ocorreu naquele dia, mexendo com a magia invocada presente no local. Criada por monges de um monastério, Odessa cresceu sem compreender muito bem sua origem. Os monges, cientes de que ela era mais do que humana, nos primeiros anos a mantinham confinada em uma ala separada, sob pretexto de protegê-la. Durante sua infância, descobriu fragmentos de sua história conversando e arrancando verdades daqueles que a criaram. Sabia que vinha de um santuário, que faziam magia e que talvez tivesse algo mágico em sua origem. Até então, ela era uma adolescente extrovertida, ia para a escola na vila da qual o monastério pertencia, convivia com outras crianças e praticamente era conhecida pela cidade toda por ser carismática. Mas havia pequenos momentos em que Odessa não parecia ela mesma. Sua alma fragmentada, dividida em três sombras, manifestava-se em comportamentos erráticos que ela não entendia: momentos de introspecção intensa, impulsos caóticos ou desejos que a assustavam. Os poderes não surgiram de repente, mas eram sutis desde a infância, embora ela não os reconhecesse como divinos. Ela tinha sonhos vívidos de dragões, que os monges atribuíam a pesadelos, mas eram visões de Zirnitra. Pequenos incidentes, como livros caindo de prateleiras ou velas acendendo sozinhas quando estava irritada, sugerem magia, mas eram tão raros que ela os ignorava.
A primeira manifestação de sua natureza semidivina junto da revelação veio aos 13 anos durante um incidente na biblioteca do monastério. A descoberta aconteceu quando ela, atraída por um arrepio na pele, encontrou um tomo proibido escondido atrás de uma estante. Ao tocá-lo, runas douradas brilharam em sua pele, e ela sentiu um impulso irresistível de pronunciar palavras estranhas sem saber por quê. Assustada, acabou quebrando um castiçal de vidro e quando o pegou, se cortou e foi quando aconteceu. Uma runa brilhante de sangue flutuou, iluminando o tomo, que se abriu sozinho, revelando um texto sobre Zirnitra e uma visão de uma figura com olhos de fogo apareceu bem na sua frente. A visão a chamou pelo nome verdadeiro confirmando sua herança divina. "Ravenka.” A verdade completa apareceu, com o deus exigindo que ela abraçasse seu legado. O choque da revelação, combinado com a dor do corte e a exaustão do feitiço, fez com que desmaiasse, enquanto as sombras em sua mente começaram a sussurrar pela primeira vez.
Tudo aquilo a deixou inquieta e dias depois, aproveitando a movimentação da vila durante um festival, fugiu para investigar o local onde teria nascido. No meio das cinzas, encontrou uma entrada secreta protegida por runas. Ali, desceu sozinha a um santuário oculto cheio de grimórios, fragmentos de feitiços e vestígios de magia ancestral. Foi nesse lugar que encontrou uma serpente alva de olhos escuros como o vazio enviado por Zirnitra. A criatura chamada Vyrna confirmou que Odessa era filha de Zirnitra. A serpente explicou que seus poderes vinham do sangue sacrificial de sua mãe e que para usá-los necessitaria de seu sangue também, ou de inimigos. A serpente, no entanto, omitiu a verdade sobre sua alma fragmentada, por ordem de Zirnitra. Vyrna se tornou seu familiar e junto um presente: sua arma. Odessa passou dias lendo e estudando os grimórios e foi quando os monstros chegaram. Uma jovem mocinha achando que podia dominar o mundo... Infelizmente após a batalha da qual quase morreu, Odessa percebeu como seus poderes eram um completo caos, tinha um grande descontrole e sua magia era horrível. Foi assim que colocou em sua cabeça que precisava de muito estudo, e que não havia mais espaço para ficar na vila. Ela poderia e deveria procurar por pessoas que ajudassem com suas magias, e então mesmo em uma idade jovem, decidiu que iria viajar mundo afora.
Anos se passaram e Odessa encontrou um feiticeiro em um assentamento muito tempo depois. Experiente e versado em magia proibida, reconheceu a instabilidade de sua magia e, após um ritual de sangue, revelou que sua alma estava fragmentada em três partes. Foi quando descobriu que a cada feitiço ou batalha fortalecia as sombras e esses fragmentos que lutavam pelo controle. O que explicava episódios onde Odessa tinha blackouts dos quais não se lembrava do que havia acontecido nesse período. No pior dos casos, ela acordava em locais destruídos ou com sangue espalhado pelo corpo, sem saber se era seu ou pertencente a alguém, intensificando seu medo. Agora ela sabia que era o medo de perder o controle. Naquele assentamento, ela foi treinada e ensinada a usar feitiços ao contrário, pois isso iria retardar o efeito de fragmentação, mas também recebeu o alerta de que unir sua alma exigiria um conhecimento arcano além do que ele conhecia.
Seu objetivo se tornou aprofundar e procurar pelo conhecimento mais sagrado, antigo e oculto. Foi quando chegou aos 20 anos e ainda não sabia como ajudar a si mesma. O mundo ficava cada vez mais perigoso e foi em um dos acampamentos que ficou sabendo sobre a névoa e aquele local que foi totalmente destruído sem que ela pudesse fazer nada além de fugir com outros semideuses. Mas o que se tornou o foco de Odessa, foi o momento em que decidiu que ajudaria outras pessoas. Ela podia não saber como se ajudar, mas tinha conhecimento para ajudar outros. Então decidiu que iria se tornar uma detetive ocultista para ajudar em casos que envolviam demônios, maldições, mágicas, monstros e outros elementos sobrenaturais que sabia e podia ajudar. Foi em uma das aventuras que acabou encontrando um mapa, e sua busca por conhecimento antigo para unir sua alma a levou a ficar curiosa, quando acabou seguindo, simplesmente chegou a Nexum. Ela não entende exatamente como ou por que chegou ali, mas tem a sensação de que talvez aquele seja o lugar onde poderá, enfim, reunir os fragmentos de sua alma em uma só e deixar de viver com o constante medo de que alguma parte assuma o controle ou talvez o perca de vez. Diferente dos acampamentos caóticos que conheceu, a cidade ofereceu um senso de pertencimento, e Odessa decidiu ficar, colaborando para protegê-la e garantir que a cidade não seja destruída.
𓇼˖ * ⸻ 𝐑𝐄𝐀𝐋 𝐆𝐎𝐃𝐒 𝐑𝐄𝐐𝐔𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 …
Habilidade ativa — Magia de Sangue. Ao usar o próprio sangue ou, em raros casos, o sangue de outro ser, ela pode conjurar feitiços com efeitos ritualísticos diversos, como explosões mágicas, aprisionamentos momentâneos ou revelações ocultas. Selos carmesins brilham em símbolos rúnicos no chão, no ar ou até mesmo sobre o corpo dela. Odessa precisa se ferir voluntariamente para conjurar os feitiços, caso não faça, simplesmente não funciona. A quantidade de sangue influencia o poder e estabilidade da magia e ela só pode manter até dois selos ativos por vez. Um terceiro causa instabilidade mágica, podendo sair do controle. Além disso, ela conjura feitiços ao contrário, o que exige uma concentração e um breve tempo de preparo, sendo vulnerável durante a invocação. Uso excessivo pode levar a fadiga extrema, tonturas ou até desmaio por perda de sangue.
Habilidade passiva — Sussurro Dracônico. Como filha de Zirnitra, Odessa possui uma percepção instintiva ligada a dragões e conhecimento secreto. Ela sente a presença de monstros, grimórios ou magia em um raio de 100 metros, como um formigamento na pele, sussurros ou vislumbres em sua mente. Quanto mais caótica for a fonte, mais intensa e confusa é a manifestação, podendo até causar tontura caso ela já esteja fragilizada emocionalmente ou fisicamente. Não revela a localização exata nem a natureza precisa da ameaça, serve como um alarme.
Item mágico — Kaelvoryn. Um cetro de prata com ponta em forma de maça flangeada entalhado em osso de dragão, com espirais de metal que fere monstros. A arma permite canalizar magias de alto nível com maior estabilidade quando usada em rituais e pode absorver uma magia lançada contra ela e redirecioná-la com efeito corrompido. No topo, uma gema trina pulsa em três cores, representando as três almas de Odessa.
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𓇼˖ * ⸻ ㅤ⠀𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒.
DISCLAIMER: Todas as conexões estão abertas a qualquer gênero. Fique à vontade para escolher e me chamar ou comentar aqui se alguma te interessar! Odessa já viajou muito, então grandes chances de desenvolvermos algo. Essas são apenas ideias iniciais e quero desenvolver muito mais plots, então todas são passiveis de mudanças e/ou usar a conexão apenas de inspiração para alguma outra ideia. <3
⋆ 𓂃 001. Odessa conheceu MUSE em uma das suas viagens e tiveram uma dinâmica inicial de desconfiança, mas ao longo do tempo precisaram sair juntos em alguma missão e com o tempo, viram uma dupla bastante eficiente. Hoje em dia possuem uma lealdade absoluta, se protegem como ninguém.
⋆ 𓂃 002. MUSE e Odessa trocam favores em segredo. Seja para algo mais simples ou envolvendo situações mais pesadas. A situação começou quando um passou a dever favor para o outro depois de uma ocasião e desde então ficam sempre um devendo ao outro numa divida quase que eterna.
⋆ 𓂃 003. MUSE é alguém que trabalha/trabalhou com Odessa em investigações sobrenaturais, como caçar monstros ou resolver maldições. Em um episodio de blackout, uma das personas dela assumiu o controle e MUSE viu tudo. Agora eles tem um segredo. (@scntireyes)
⋆ 𓂃 004. Odessa conheceu muitas pessoas ao longo do tempo, isso quer dizer que também treinou com algumas pessoas e MUSE foi uma dessas pessoas por um curto período, ensinando-a a controlar seus feitiços. Elu conhecem sua instabilidade e suspeita que tem algo errado com ela. Uma coisa meio frenemies. (@cnfire)
⋆ 𓂃 005. MUSE é alguém que lida com magia e o sobrenatural tanto quanto Odessa, e ambos competem em casos sobrenaturais ou até mesmo sobre discutir teorias. Pode uma rivalidade mais divertida ou uma inimizade séria provocada por alguma situação passada. (@moonagekiss - oden)
⋆ 𓂃 006. Que Odessa é uma bruxa muito apaixonada por magia não é segredo, mas MUSE é da mesma forma! Então ambos compartilham desse amor por grimórios e conhecimento arcano. São basicamente amigues de biblioteca e magia.
⋆ 𓂃 007. MUSE e Odessa são daquela dupla que se encontram em noites de papo furado. Vivem trocando historias e MUSE principalmente por querer saber mais sobre as histórias de Odessa como detetive, sempre curiose para saber mais, mas ela é um pouco privativa em relação a isso gerando situações akwards.
⋆ 𓂃 008. Odessa tem seus episódios de blackout e por alguma razão MUSE desconfia disso porque cada vez que conversa com ela, parece uma pessoa diferente. Então elu quer descobrir mais sobre a bruxa e saber se ela é apenas uma doida ou uma possível ameaça. (@shockinglyniamh)
⋆ 𓂃 009. MUSE sabe dos poderes de Odessa e os acham fascinantes. Mas como é magia de sangue, demanda de força e energia vital que ela não usa com frequência justamente porque fica fraca depois do uso. MUSE é um condutor que a incentiva a usar mais eles, mas será que é realmente uma relação saudável ou ambição por parte de MUSE?
⋆ 𓂃 010. Ainda sobre poderes, MUSE é alguém que compartilha desse ódio que tem dos deuses e de como são jogados no mundo. Odessa tem sentimentos muito conflitantes porque apesar de adorar magia, precisar conjura-la com sangue parece cruel e só tem um único ser para culpar: seu pai. Então ela e MUSE tem essa relação de estarem sempre criticando deuses, e foi assim que se tornaram bem próximos e compartilham todo tipo de experiência, se tornando grandes amigos. (@ervatenebrosa)
𓇼˖ * ⸻ 𝐌𝐎𝐑𝐄.
influência positiva.
influência negativa.
ex (melhores) amigues.
parceires de missões.
pessoas que ela já ajudou de alguma forma.
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𓇼˖ * ⸻ ㅤ⠀𝐆𝐄𝐓 𝐓𝐎 𝐊𝐍𝐎𝐖 𝐌𝐎𝐑𝐄 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 ...
Odessa é um paradoxo ambulante mas apesar de todo mistério ao seu redor e da aura arcana que carrega, Odessa é surpreendentemente doce. Sua gentileza se manifesta em pequenos gestos, como cuidar das pessoas que a rodeiam, dar atenção aos detalhes mais sutis em conversas e ouvir mais do que fala. Determinada a entender quem é e como colar os pedaços que o nascimento a forçou a carregar. Astuta e observadora, seu sarcasmo é um escudo tão afiado quanto qualquer feitiço, usado para afastar a dor e, às vezes, a solidão. Nunca cruel, mas quase sempre provocativa porque a confusão interna é constante, e ela vive no limite entre manter o domínio sobre si mesma e ceder a partes que não compreende. A sagacidade vem da necessidade de sobreviver num mundo onde não pode confiar totalmente em ninguém e principalmente em si mesma. Há momentos em que fragmentos de sua alma assumem o controle, gerando blackouts e episódios em que ela não sabe o que fez ou onde esteve, causando confusão com quem a conhece e lidou com o outro lado de si. Esses lapsos a assustam, mas ela tenta lidar com eles da maneira que pode. Apesar da intensidade, Odessa tem aquele charme carismático. Ela sabe ser uma amiga leal e encantadora, especialmente quando está entre pessoas que confia e admira. No fundo, ela só quer uma vida de paz.
𓂃 Ela tem uma serpente-familiar que se chama Vyrna e está sempre com a bruxa. O familiar pode falar, mas só se comunica em sussurros diretamente na mente de Odessa e apenas com ela. Às vezes discute com o familiar como se fossem irmãos pois a serpente é irritante, mas protetora.
𓂃 Existem dias em que Odessa simplesmente apaga. Acorda em lugares diferentes, já perdeu dias inteiros sem saber o que fez, acordando com objetos desconhecidos no bolso ou símbolos riscados no chão ao seu redor. Isso sendo o mais leve, já que teve episódios de acordar em meio ao sangue ou em meio de batalhas. São poucas pessoas que sabem sobre isso.
𓂃 Odesssla fala os feitiços ao contrário! Depois que Odessa descobriu que cada vez usa seus feitiços, os fragmentos da alma ganham mais força, essa foi uma forma de retardar os mesmo. Ainda assim, aprendeu a lutar para evitar usar encantamentos com tanta frequência.
𓂃 Odessa ouve vozes dentro da própria mente. No começo, achava que os proprios pensamentos. Com o tempo, percebeu que essas vozes vinham de algo mais profundo. A verdade a atingiu anos depois: as vozes são os fragmentos de sua alma quebrada, conscientes e com vontade própria. Cada uma tem um tom diferente, um jeito de pensar, uma visão do mundo. Cada vez que usa magia poderosa, as vozes ganham mais força.
𓂃 Odessa tem um cheiro natural que muitos descreveriam como nostálgico: páginas de livro e fumaça da mirra como se estivesse impregnado em sua alma e corpo de maneira natural. Passa tanto tempo entre grimórios que já faz parte de si e de suas roupas esse cheiro.
𓂃 Costurar para Odessa é mais do que passatempo, é um ato de autocontrole. Nos dias em que sente mais agitada, ela se senta em silêncio e começa a bordar. Linhas formam pequenos símbolos de encantamentos. Os bordados estão escondidos nas bainhas de suas saias, nas mangas dos casacos, no interior das luvas, e até no forro do capuz. Alguns são tão pequenos que só se veem sob lupa.
𓂃 Odessa evita espelhos sempre que pode. Não é por superstição comum, mas por experiência direta. Ela já viu já viu reflexos agirem por conta própria, como se os fragmentos de sua alma tentassem se manifestar por eles. Desde então, algo nela quebrou em relação a sua própria imagem. Só se permite olhar em espelhos comuns sob encantamentos de contenção, especialmente preparados por ela mesma.
𓂃 Ela lembra-se de quase todos os livros, manuscritos, grimórios, rabiscos antigos de magia que leu e de diversos encatamentos, mas ela só lembra daquilo têm ligação com mágica. Receitas culinárias ou nomes de pessoas comuns? Ela sempre esquece. Odessa pode lembrar da receita alquímica de um elixir que exige raiz lunar colhida sob eclipses, mas não faz ideia de como preparar um arroz sem queimar.

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