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@tylerzabini

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“So I take a sip, wait till it hits That liquid guilt is on my lips I’m wasted on you”

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@clxirsauz

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— i can be the subject of your dreams, your sickening desire

Já tinha passado algo em torno de uma hora de quando Tyler e Amber falaram que iriam sair para o Praedonum’s, e o cheiro forte do perfume da irmã ainda invadia os corredores, ficando mais fraco conforme o passar dos minutos. Ele conseguia sentir do quarto dele, com a porta aberta, enquanto estava deitado na cama. Seus cabelos loiros estavam completamente amassados e espalhados pelo travesseiro, ele sinceramente se sentia uma merda e estava com uma vontade bem mínima de sair de casa. Era bem raro Adrien não topar qualquer coisa, ele estava sempre pronto para tudo, e sempre disposto a sair para fazer alguma coisa. Da mesma forma, sempre estava com um sorriso no rosto, e era do tipo de pessoa “não tem dia ruim”. Mas isso era uma mentira, existiam dias ruins para Adrien Greengrass. Às vezes a grama do vizinho, de fato, era mais verde do que a dele. Este era um pensamento que ele podia contar quando havia tido nos dedos de uma mão.

Naquela noite, ele não queria sair e ser a verdadeira forma de um Golden Retriver - não literalmente dessa vez -. Ele queria continuar em sua cama, afundando na sua própria miséria e amargura, com um mau humor raro de Adrien, e que no momento o fazia se tornar insuportável até para si mesmo. “Bom, foda-se”, ele pensava, enquanto pressionava o rosto contra o colchão, e o travesseiro contra a parte traseira de sua cabeça. Ele queria abafar todos os pensamentos que giravam minimamente em todo de sua vida amorosa, que geralmente era bem simples, mas parecia ter se tornado um inferno nos últimos dias. Ele não fazia ideia sobre como uma pessoa conseguia sentir tanta coisa ao mesmo tempo, ainda mais Adrien.

O caso era que ele não conseguia esquecer Lincoln desde que transaram no empório do Olivaras. Cruamente, era isso. Lincoln - esse era seu nome, por mais que ele não gostasse, chamá-lo pelo seu apelido só o tornaria mais próximo -, transaram, despensa, preso em sua cabeça. Adrien não estava acostumado a ser a pessoa que se apegava, geralmente era o oposto, e o fato de que ainda conseguia sentir as mãos de Lincoln sobre sua pele, seu pescoço, sua boca lhe causando arrepios... Isso lhe causava desespero. Porque o grifinório conhecia caras o suficiente para saber como as coisas eram, e uma vez que ele se apegasse, ele estava completamente fodido. Porra, ele mesmo era um desses caras. E quanto mais Adrien tentava não pensar em Link - não conseguia evitar chamá-lo pelo maldito apelido, assim como não conseguia evitar de pensar nele -, mais o Scrimgeour voltava. Como um maldito balaço que sempre voltava, não importa quanto você rebatesse, e causava uma dor de cabeça desgraçada. Seria a maior furada do universo dar corda a isso tudo, porque além disso tudo, Lincoln também ficava com Amber, irmã de Adrien.

Era uma situação complicada por si só, se Adrien não acrescentasse Clair na equação.

E isso era algo impossível de acontecer, porque ele havia tentado. Quando ela mais precisava dele, ele não estava lá para ela, porque ele estava a evitando, e negando para si mesmo que ele não gostava dela. Era tão imaturo e infantil da parte dele, que Adrien dava razão à Molly e Khristeen por odiá-lo. Mas ele também tinha medo de machucá-la, se permanecesse com ela depois de tudo aquilo, e depois fosse embora. Talvez aquilo fosse ainda mais cuzisse da parte dele. Por isso ele tomou a decisão - horrível, por sinal -, de magoá-la e mostrar o imbecil que ele era antes que fosse tarde.

Porque Adrien era engraçado, legal e gentil, aparentemente, mas ele podia fazer as pessoas se apegarem e magoá-las sendo um imbecil. Ele enganava as pessoas sem perceber. Era o gene dos Greengrass e dos D’Orleans presente em sua veia, Adrien era uma pessoa naturalmente encantadora, mas ele também podia ser uma pessoa horrível. The Most Ancient and Splendid House of Greengrass. Não tinha como fugir das raízes. Será que aquilo eram desculpas para seu comportamento problemático e traumas?

Não importava. O que ele sabia era que não funcionou, porque a única coisa que ele fez, foi fazer um movimento em 180º de volta para Clair. Aquele dia que eles estavam em Hogsmead e ele foi atingido por ácido - ele ainda tinha as marcas em suas costelas -, ela podia ter simplesmente aparatado no St. Mungus com ele, ou deixado-o lá. Mas não, Clair se arriscou, Clair machucou suas mãos por ele. Ela se sacrificou por ele. E enquanto ele via pelos seus olhos de filhotinho apaixonado, no sentido mais literal possível, a mulher em frente a ele lá ajudando-o mesmo depois dele tê-la sacaneado... Aquilo fez Adrien perceber que ele tinha cometido um dos maiores erros de sua vida.

Perguntava a si mesmo de que adiantava negar, a essa altura do campeonato, que ele gostava mesmo dela? Sentia uma falta tremenda da voz dela em seu ouvido, das saídas deles ao Madame não-sei-o-quê, mesmo que ele odiasse o lugar rosa e tudo mais, e ficar olhando-a enquanto ela falava sobre coisas que ele não conhecia e que ela tinha vivido. Quando ela o abraçava, e ele sabia que estava segurando algo extremamente importante. Era muita pressão. Talvez ele quisesse essa pressão. Mesmo sabendo que Clair Sauzey provavelmente merecia algo melhor do que ele.

Adrien xingou em voz alta ao pensar em que merda tinha se metido, e como podia estar sentindo essas coisas ao mesmo tempo. Respirou fundo, tentando acalmar seus pensamentos, mas foi falho quando ouviu a campainha da porta tocar, e ele literalmente rosnou. Afinal, ele era um Golden Retriver. Adrien decidiu que iria beber, não conseguiria terminar aquela noite sóbrio, provavelmente enrolado em uma bola na sua forma canina ao lado da lareira acesa. “Sim, isso seria bom”, meneou com a cabeça enquanto levantava para ver quem estava na porta. Apostava 50 galeões que eram Tyler e Amber bêbados, tentando arrastar ele pra beber, por isso nem se incomodou em colocar uma camisa.

Se levantou da cama com dificuldade, atravessando o corredor com uma cara perfeita de quem havia acabado de se levantar da cama. Quando chegou à porta, se surpreendeu com quem estava lá, e perguntou se o universo estava com algum tipo de sacanagem com a cara dele. Seu sangue começou a pulsar depressa em suas veias, sentia seu pescoço enrubescer e sua temperatura corporal aumentar. Ele não sabia se era de tesão ou de vergonha. Subitamente, Adrien se sentia exposto, com as marcas claras das queimaduras do ácido em sua pele, espalhadas pela sua costela direita.

“Link, o que você está fazendo aqui? Quer dizer, oi. A Amber está no Praedonum’s com o Tyler.” Adrien disse sem pensar nas palavras, e percebeu que era uma coisa idiota a se dizer, por isso tratou de acrescentar algo. “Mas se você quiser entrar...” Seu tom de voz era reticente, e era exatamente como ele se sentia no momento.

O que, em nome de Godric Gryffindor, Link - a essa altura não adiantava mais chamá-lo mentalmente de Lincoln - estava fazendo ali? E como Adrien deveria agir depois daquilo, quando mal tinham se falado?

@linkonthewrongbed

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To see the world, things dangerous to come to, to see behind walls, draw closer, to find each other, and to feel. That is the purpose of life.

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axeloso:

— Eu acho que tu é um fanfarrão e tá falando que vai lá pesquisar sobre núcleos de varinhas quando na verdade vai passar o final de semana postando foto no Instagram com as paisagens. Prefiro a Nova Zelândia. E filho de uma mãe, você quer parar de me apoiar a fazer merda? Tô aqui fingindo que vou ser responsável e você fica aí querendo estragar minha atuação. Bitch, don’t kill my vibe. 

“É sério, o dragão Olho de Opala é uma das raças de dragão que conseguem produzir escamas fortes o suficiente para serem usadas como núcleo de varinhas. Assim as pessoas não precisam mais usar fibra de coração de dragão, isso é horrível para dragões, você já parou pra pensar nisso? Eles estavam correndo risco de extinção há alguns anos. Você precisa penetrar a carapaça, a carne, e chegar no coração, dá um trabalho da porra. É mais fácil e menos doloroso não precisar matar um dragão inteiro só pra pegar a escama dele. Também, se não for assim, qual é a graça da viagem? Te proponho um trato. Você vai comigo, e leva seu relatório, e faz sobre os bruxos Maori de milhares de anos atrás. A gente pode tentar entrevistar alguns caras, sei lá, deve ser bem interessante. Duas coisas em uma só, fingir ser responsável e dá tempo de você ainda curtir um fim de semana foda.”

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Because the greatest part of a road trip isn’t arriving at your destination. It’s all the wild stuff that happens along the way.

Matthew Fisher on Tamed by Emma Chase (via suspend)

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hestiaxbedford:

“Você pode, por favor, parar com o barulho e a choradeira. Eu estou tentando estudar aqui.” Hestia reclamou, enquanto folheava as paginas do seu livro. “Eu aposto que é só um arranhãozinho.” A garota murmurou baixo.

“Você também não está ajudando, Hestia. Se você acha que é só um arranhão, pode ir lá consertar e fazer ele ficar quieto, só isso. Você não pode acusar assim, talvez ele tenha um bom motivo.” Adrien comentou com Hestia, em um tom educado e contido, desviando sua atenção dos papéis que preenchia na mesa ao lado. Ele sentia a dor do outro, porque há pouco tempo havia sido liberado do St. Mungus após um acidente com uma poção ácida, derramada por cima dele quando estava em sua forma animaga. Havia sido horrível voltar para a forma humana, tudo havia se espalhado consideravelmente e o machucado agora era uma ferida cicatrizando, estendendo das suas costelas até a parte inferior de suas costas. Tinha que agradecer à Clair por estar lá e sacrificar as mãos, seu instrumento de trabalho, pra tirar a poção dele, impossível de ser removida com água. Se lembrava vividamente da cena vista pelos seus olhos caninos, a francesa tirando com as próprias mãos a poção ácida do seu corpo de Golden Retriver, e seus gemidos de dor. A dor que ele mesmo havia sentido fora sem precedentes, diferente de tudo o que havia sentido antes.

Se remexeu desconfortavelmente, fechando os olhos ao sentir uma pontada de dor nas costas, e engoliu em seco, respirando fundo. Corrigiu sua postura lentamente para uma menos dolorosa e abriu os olhos azuis, focando nos relatórios que tinha que terminar de preencher para entregar ao chefe, Sr. Olivaras.

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ebxnnxx:

“Quem disse que eu não posso colher as flores que estão aqui? Não vim placa nenhuma dizendo proibido colher as flores.”

“Fica quieta, você vai atrair os gnomos. Tem um ninho de gnomos ali do lado, ou sei lá como se chama a casa deles.” Adrien apontou para os pequenos corpinhos com cabeças de batata e traços semelhantes ao Papai Noel, com as barbas brancas e enormes pés. Puxou um pouco o corpo de Bonnie para trás, na intenção de que os gnomos não os vissem. Ele havia chegado ali acidentalmente passeando pelos jardins, quando encontrou o enorme grupo de gnomos entre os arbustos, e a loira se aproximando. Se inclinou na frente de alguns arbustos mais distantes dos gnomos, mas que possibilitavam a visão, e os afastou um pouco, tornando o enorme grupo visível. “Eles vão começar a escalar pelos nossos pés e nos morder, se nos virem. A menos que você queira descobrir na prática se gnomos realmente dão habilidades mágicas, eu recomendo que a gente se afaste.”

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carvxr:

“Umx jovem pediu para eu ajudar com esse jarro de planta mas foi embora e não me disse a onde exatamente eu deveria colocar isso aqui.”

Uma planta? Que pedido mais aleatório. Se eu fosse você, deixava aí e colocava um feitiço adesivo permanente no chão, só como um presentinho. Vem cá, foi algum estudante de Herbologia? Porque eu acho que o trote deles envolve algo como pregar pegadinhas nos outros esse ano, então... É. Mas pode ser que ele só tenha esquecido de fechar a sala das Mandrágoras na estufa deles. Você já parou pra ver a estufa do pessoal de Herbologia? É insano, enorme pra cacete.

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axeloso:

— O que é isso? Bem, Isso aqui pode ser conhecido como a minha morte, se estiver perguntando por perguntar. Mas agora, se for uma pergunta séria, então estou lhe dizendo que isso é um relatório de cinco teorias importantes sobre a origem da magia que surgiram na Idade Média até a Idade Moderna. Preferia estar comendo, mas já que entrei nessa furada de vir pra faculdade preciso fazer direito. Tô pensando até mesmo em fazer mais umas duas folhas só pra demonstrar as visões contemporâneas a respeito da origem da magia, e você pode ser um daqueles que opina ou só daqueles que me mandam tomar no cu mesmo.

“Certo, isso tudo parece bem legal, e normalmente eu entraria na conversa mesmo, mas eu tenho uma pergunta muito mais importante pra te fazer: pra onde eu vou viajar esse fim de semana? Eu estou pensando em ir para a Austrália ou para a Nova Zelândia ver a reserva dos dragões Olho de Opala, pra minha pesquisa sobre núcleos de varinhas. Mas, ir para os Estados Unidos procurar Thunderbirds também é uma possibilidade forte. O que você acha? Fala sério, Axel, você é calouro, ele não espera muita coisa de vocês. Aproveita pra curtir no primeiro ano, aproveita a liberdade.”

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“To see the world, things dangerous to come to, to see behind walls, draw closer, to find each other, and to feel. That is the purpose of life.” - The secret life of Walter Mitty

https://www.youtube.com/watch?v=NucJk8TxyRg

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😉 What are my muse’s fetishes/kinks

Acho que eu sou meio exibicionista, então fazer em algum lugar público, com risco de ser pego sempre é uma ótima escolha.

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“i don’t need this now.”

“Johnny, não me leva à mal, mas você precisa de uma pausa. Vamos pro Praedonum’s, vamos curtir um pouco. Vai ser bom e você precisa relaxar mais.”

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“forget i even asked you.”

Isobel gostava das misturas que Adrien fazia com álcool. Adrien e Isobel gostavam de transar quando estavam com tesão, estressados, ou bêbados. Claro que isso vinha com cláusulas de contrato, como não se apegar emocionalmente, mas eventualmente cuidar um do outro quando estavam bêbados demais e não conseguiam chegar em casa. Ela sabia onde ele morava, não só pelo fato de sempre ir lá para fazerem bom uso da cama (e outros cômodos) de Adrien, mas porque Tyler morava lá e eles eram amigos. Ponto. Mas o que ela pedia a ele naquele momento, era mais do que ele poderia conceber racionalmente. Estava sóbrio demais pra topar algo assim.

“Você está bêbada, Isobel, eu não vou fazer isso. Você é completamente insana. Talvez se você me perguntar isso sóbria, eu aceite.”