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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 10 - Cooptação
·        A sociedade atual encontra-se em uma terceira fase do consumo (gasta mais do que tem; não adia o saciamento dos desejos).
·        Flexibilidade da mídia permite que algumas práticas culturais penetrem na cultura hegemônica, transformando-a. Vantagens: conexão com diferentes ideias, integração das culturas, geração de lucro. Desvantagens: banalização do conteúdo, preconceito cultural, perda de tradições e culturas milenares.
·        Com a cooptação, é possível quebrar barreiras nos sistemas culturais, tais como paradigmas e preconceitos estabelecidos dentro de um cenário.
·        Esse processo também está muito relacionado com o potencial econômico do produto.
·        O sistema cultura maior influência o menor de uma maneira que esse jamais será o mesmo. E o Kellner tinha esperança de que o menor traria influência marcantes para o maior.
 Produto midiático:
Não consegui estabelecer conexão.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 9 – Narrativas e linguagens (blogs e séries)
Narrativas: a comunicação vive disso. Mudam-se as linguagens, processos e plataformas, mas o conteúdo continua o mesmo.
·        Do outro
·        Do eu
Linguagem midiáticas:
·        Plataformas (multi comunicacionais)
·        Processos culturais (prosumer/indústria cultural/cultura midiática)
·        Linguagens (literatura/publicidade/jornalismo/blog?)
Blogs: narrativas do real
·        Temáticos
·        Narrativas do “eu” (autobiográfico)
Séries
Produção (emissão)     ->     Consumo (recepção)
  Produto midiático:
Friends foi uma das primeiras e principais séries de comédia/sitcom e marcou muito esse estilo, influenciando fortemente as séries que se sucederam. De tal forma, o que foi descrito acima sobre narrativa se encaixa muito nesse contexto, uma vez que é possível encontrar várias séries nesse formato, por exemplo how i met your mother, em que possui um estilo parecido. Ou seja, mudam-se a linguagem, processos e plataformas, mas o conteúdo acaba sendo bem parecido. Em relação aos blogs, quando friends teve seu início, a internet não era tão presente como hoje. No entanto, é possível encontrar, hoje, diversos blogs sobre a série, ainda mais com o surgimento do Tumblr, em que é possível encontrar diversos estilos de reprodução desse conteúdo, tais como fanfics, gifs, vídeos, imagens e etc.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 8 – Estratégias Midiáticas
·        Estratégias midiáticas = comunicação
·        Estratégias mercadológicas = marketing
·        Publicidade = estratégias midiáticas para atingir objetivos mercadológicos
Produto midiático:
Para manter o público próximo, diversos produtos foram lançados com a cara de friends. Tais como bonecos (funko pop), camisetas, capas de celulares, itens de decoração e etc... Alguns desses produtos são da própria Warner Bros inc. e outros são produzidos por outros meios.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aula 7 – Celebridades Midiáticas
·        Celebridades: figuras notórias, famosos, ídolos, influenciadores, etc...
Fãs/Haters (atacam o objeto)/Anti-fãs (atacam os fãs)
·        Matriz identitária: uma construção que nos diz quem somos. Temos características de outros. Conjunto, referências, sequências de características que são transmitidas para nós e nos moldam. Hoje em dia a plataforma tecnológica vai remodelando as pessoas. E essa remodelagem ocorre rapidamente, constrói rápido e desconstrói ainda mais rápido. No entanto, é preciso não confundir efemeridade com superficialidade. Mesmo que seja passageiro, não significa que é algo que não marcante, não profundo. A matriz identitária nos dá referências nos seguintes aspectos:
1.      Aspectos físicos: logotipo como aspecto físico de informação
2.      Personalidade: características pessoais/humanas que você enxerga em algo abstrato
3.      Contexto (cenário): família, local, história...
4.      Relacionamento: como o produto midiático se relaciona com outros e com seu público.
5.      Reflexo: actual self -> ideal self.
·        Mártir: sofrimento em vida para depois ser glorificado.
·        Herói: reconhecido vivo, mas com dor
·        Celebridades: não sofrem. São mais humanizadas o que nos levam a crer que também podemos ser.
·        Nomadismo identitário:
 Produto midiático:
Como já foi muito discutido nos aulários anteriores, Friends faz parte de uma matriz identitária gigantesca, uma vez que influenciou e moldou a vida de muitos americanos e muitas outras pessoas ao redor do mundo. Friends influenciou diretamente a cultura norte americana, marcando presença no uso de intensificadores como “so” e a forma como possuía um certo equilíbrio em seus personagens, retratando diferentes personalidades, desde o nerd e o mulherengo para a patricinha e a maníaca por limpeza.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 6 - Conceitos: cultura da mídia e produto midiático
Síntese da aula
·        Sociedade do espetáculo: “o espetáculo apresenta-se como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível. Sua única mensagem é ‘o que aparece é bom, o que é bom aparece’. A atitude que ele exige por princípio é aquela aceitação passiva que, na verdade, ele já obteve na medida em que aparece sem réplica, pelo seu monopólio da aparência.” – Guy Dèbord.
·        Cultura da mídia: circular conteúdo e criar uma sociabilidade com base no espetáculo.
·        Produto midiático
Slides:
O que é mídia? Como definir?              Coletivo comunicacional do contemporâneo que congrega diferentes formas e meios de comunicação. Diferentes linguagens que se misturam; diversos meios que se integram.
Cultura + Mídia               É industrial; organiza-se com base no modelo de produção de massa e é produzida para a massa de acordo com tipos (gêneros), segundo fórmulas, códigos e normas convencionais. É, portanto, uma forma de cultura comercial e seus produtos são mercadorias.              Mas a cultura da mídia é também uma cultura high-tech, que explora a tecnologia mais avançada. Setor vibrante da economia, um dos mais lucrativos, e está atingindo dimensões globais.              Os espetáculos da mídia demonstram quem tem poder e quem não tem, quem pode exercer força e violência, e quem não.              Por outro lado, aprendendo como ler e criticar a mídia, resistindo à sua manipulação, os indivíduos poderão fortalecer-se em relação à mídia e à cultura dominantes; e usar a própria mídia como trilho para sua resistência. E também aumentar sua autonomia diante da cultura da mídia e produzir novas formas de cultura.
“O público pode resistir aos significados e mensagens dominantes, criar sua própria leitura e seu próprio modo de apropriar-se da cultura de massa, usando a cultura como recurso para fortalecer-se e inventar significados, identidade e forma de vida próprios”. – Douglas Kellner.
“A própria mídia dá recursos que os indivíduos podem acatar ou rejeitar na formação de sua identidade em oposição aos modelos dominantes. ” – Douglas Kellner.
             Hoje em dia, o que era extraordinário já virou ordinário. O espetáculo virou uma linguagem. Ao se deslocar para a sociedade, se transforma em expectativa de que tudo tem que ser nessa linguagem. Antigamente o espetáculo era grandioso, positivo, indiscutível e inacessível. Hoje em dia ele é acessível, inclusive, nós podemos ser espetáculo. A principal ideia do espetáculo é tirar da realidade, é tornar algo grandioso.
Produto midiático:              Embora a série retrate a vida comum de seis jovens adultos, Friends não se encaixa por completo no contexto do espetáculo por conta do padrão de vida que os personagens mantém na série. Embora seja dito que eles trabalham, a maior parte do tempo eles são retratados em momentos de lazer ou de qualquer outra coisa que não seja o trabalho. Deixando assim a questão de como eles conseguem se sustentar e manter seus apartamentos (apartamentos grandes de nova York), sendo que eles nunca trabalham? E como atualmente o espetáculo tira do extraordinário e transforma em algo ordinário, esse comportamento não faz parte do ordinário, já que não é comum as pessoas não trabalharem e manterem um alto padrão de vida.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 4 e 5 – Introdução à cultura da mídia: cultura I e II
Síntese da Aula
              A cultura da mídia consiste em velocidade, notoriedade passageira. As coisas não têm tempo de se tornarem clássicas. É uma cultura efêmera e flexível, em que se nota substituições realizadas rapidamente, quase como um desprezo e/ou uma falta de atenção.
             “Cultura é um sistema vivo que sobrevive do trânsito do fluxo de sentido. Sua unidade mínima é o signo. É um complexo maior, um emaranhado de elementos que tem sentido. Este nunca é um significado absoluto, sempre é consequência de um percurso histórico. O texto da cultura não é apenas verbal, mas em qualquer linguagem. ” (NORVAL BAITELO JR.)
Código é um sistema de regras, de vinculações entre signos.
1.      Primários: códigos biológicos. São predeterminações biológicas, anatômicas. Atualmente, tenta-se uma combinação do biológico com o comportamental. Transmitem informações e não produzem signos.
2.      Secundários: códigos da linguagem. NÃO SÃO CULTURAIS. Formada por significantes, e o significado vai depender de quem interpreta, sendo assim, se não houver o mesmo nível de significado, a comunicação não é efetiva. Composição de textos.
3.      Terciários: cultura (zoosfera). Não existe no mundo biológico, só no mundo das culturas. Funções criadas pela sociedade. Cultura como um sistema vivo e dinâmico.
Códigos terciários:
             Sua estrutura básica é em geral, a binariedade. Que se fundamenta em uma concretude, e por isso transmite certa tranquilidade. Se é X não é Y e ponto final.              A estrutura binária é organizada de acordo com polaridades. Dessa forma, há a necessidade de dar valor em primeiro lugar, depois tomar a decisão. A polaridade age para facilitar a decisão, dando peso/valor a cada um dos polos.              Essas duas estruturas são assimétricas, significando que o polo negativo é muito mais percebido do que o polo positivo. Por exemplo, a morte é mais pensada, mais forte do que a vida.
Produto midiático: FRIENDS
             Friends se manteve no ar durante 10 anos, sendo assim é possível afirmar que sua notoriedade não foi passageira, até por que a série sofre repercussões até hoje. E embora faça anos que ela chegou ao fim, ela continua sendo muito difícil de ser substituída. Quem realmente gosta de Friends não consegue achar uma outra série de comédia ou no estilo de sitcom, que consiga tirá-la do topo. Inclusive, isso não é válido apenas pelos amantes de Friends, uma vez que muitas séries de comédias atuais ao receberem alguma crítica ou até mesmo recomendação, muitas vezes acabam sendo comparadas a ela.              Além disso, é possível notar bastante assimetria na série, uma vez que o seu foco principal para as cenas e falas cômicas são coisas ruins. Por exemplo: os fracassos românticos, fracassos em empregos e até mesmo cenas que retratavam a morte se tornaram cômicas.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 3 – Indústria Cultural Hoje
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Síntese da Aula
              “Uma das armadilhas no estudo contemporâneo da indústria cultural está na facilidade de adotar uma postura moralizante que resulta do impulso, advindo da visão crítica, para a lamentação a respeito do valor ou da qualidade dos produtos culturais de massa.               Os críticos do conceito da indústria cultural afirmam que esta lógica teria como pressuposto uma natureza monolítica da mídia: ela seria dominada por uma racionalidade malévola e maquiavélica, que faria consumidores meros fantoches sem suas garras manipuladores.               A segmentação de mercado não é generalizada, vale somente para classes média e alta; a maior parte da população ainda vive sob um regime de monopólio comunicacional – o da rede globo. Quinhentos canais repetem padrões recorrentes, diferenciando-se apenas superficialmente. Há uma ultra exposição de obras como a Monalisa nos meios de comunicação de massa. Uma poluição visual e imaginária do quadro.               Clássico, então, é tudo que já recebeu uma atenção grande o suficiente para promover sua neutralização. Estamos em um contexto de uma superprodução semiótica, de circulação incessante de signos e proliferação ininterrupta de informações, a classicização é automática.” (SLIDES)
               A indústria cultural é presente na modernidade, e foi fruto de uma “junção” da cultura erudita com a cultura popular. Quando a burguesia entrou no cenário, ela não queria consumir a cultura que era destinada a ela, a cultura popular. Ela queria consumir a cultura da classe acima, queria pertencer às classes mais altas. Sendo assim, surgiu o midcult, que é a produção em massa de produtos da alta cultura.               Além do mais, a indústria cultural visa muito o lucro. Ela acaba transformando tudo que seria alto padrão acessível para as classes inferiores. E com sua produção em massa, ela quer lucrar. Sendo assim, as produções culturais passam a receber uma banalização e uma neutralização muito forte, uma vez que tudo torna-se um padrão e muito acessível. Tudo que é produzido por ela tem uma finalidade de formação estética e voltada para o consumismo.
  Produto midiático: FRIENDS
              Como já foi abordado no primeiro aulário, acredito que Friends não foi desenvolvido com a finalidade de lucrar nas coisas que realmente acabou lucrando. No entanto, é impossível, e seria errado, negar de que a série acabou se tornando um produto da indústria cultural.                Não é fácil manter uma série no ar por 10 anos. Assim como não é fácil manter uma série de comédia por tanto tempo sem que ela perca a graça. E Friends conseguiu fazer os dois. E por conta disso, já temos um primeiro exemplo do por que a série se encaixa na indústria cultural: padronização. Pode se dizer que seus roteiristas e diretores descobriram uma “receita” para conseguir desenvolver episódios novos durante dez anos. É possível notar semelhança entre os episódios, no quesito de como é filmado, a história contada, as piadas nos momentos certos e entre outros. Além disso, um padrão óbvio, são os nomes dos episódios, que seguem a linha de “The one (with/where) ”. Havendo duas exceções, para o “The one without” e o “The one after”.               Além da padronização, Friends entra para a indústria cultural como uma mina de ouro. Foram e são diversos produtos produzidos com jargões, objetos e personagens.  É possível encontrar quadros, almofadas, capas de celulares, vestuários, bonecos, posters, DVD’s (com diferentes caixas e boxes), chaveiros, utensílios de cozinha e entre outros. Fora esses produtos massificados, existem outros, mais elaborados, que não são tão acessíveis assim, como por exemplo: é possível visitar os estúdios da Warner Bros inc. em que está situado o cenário de friends, sendo este o Central Perk. Em Nova York, em comemoração aos 20 anos da série, a cafeteria foi recriada, durante um mês, ficou aberta ao público e quem trabalhava como gerente era James Michael Tyler, o Gunther. Nessa réplica, era possível ver objetos dos cenários, figurinos, scripts e as pessoas tinham acesso a uma lojinha que dava para comprar produtos da série. Além de Nova York, também existem réplicas em Liverpool e Chester.               Não podemos deixar de citar uma das peças de decoração mais requisitadas, a moldura que fica pendurada atrás da porta do apartamento de Rachel e Mônica. E não para por ai, a produção mais recente, que ainda está em execução, é a criação de um livro, para comemorar os 25 anos da série, que deve ser lançado em 2019.               Além disso, podemos dizer que Friends é um clássico, já que embora ela seja transmitida e comentada até hoje, ela já está um pouco neutralizada.
Abaixo se têm alguns exemplos de produtos comercializados com o tema da série.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 2 – Revisão: conceitos de comunicação de massa
Síntese da aula: foram retomados conceitos das teorias da comunicação estudadas no semestre anterior.
Multidão: a multidão é sempre intelectualmente inferior ao homem isolado. Mas, do ponto de vista dos sentimentos e de seus atos pode, conforme as circunstâncias, ser melhor ou pior.
Massa: público grande, heterogêneo e anônimo.
Mídia: cultura de massa (re)significada adicionada às novas formas de comunicação interativa, participativa, compartilhada. Novas plataformas comunicacionais.
Teoria Funcionalista:
              A Teoria Funcionalista teve como percursor Harold Laswell, que passou a se preocupar em analisar a ligação dos meios de comunicação de massa com o público. Através disso, ele desenvolveu quatro perguntas básicas, para o auxiliar: quem diz? Em qual meio? Para quem? e Com que efeito?.
              Essa teoria buscava compreender a influência da mídia e a função que ela exercia sobre aqueles que a consumiam. Os indivíduos deixam de ser analisados somente pelo seu comportamento e passam a ser estudados pelas suas ações, seus valores e os modelos sociais que adquire em comunidade. A sociedade passa a ser compreendida como um sistema, um organismo, em que as diferentes partes desempenham diferentes funções de integração e manutenção desse sistema. São as ações dos indivíduos que proporcionam o equilíbrio e a estabilidade do sistema.
              Além disso, essa se diferencia das outras pois não estudava a mídia em um caso especial, mas sim em situações cotidianas.
Teoria do Meio como Mensagem:
              Essa teoria foi desenvolvida por Herbert Marshall McLuhan. De acordo com ele, o meio é a mensagem e o meio altera a própria. Sendo assim, o meio influencia, diretamente, a mensagem. Podendo causar diversas interpretações, dependendo do canal que seja usado para sua transmissão. Além disso, McLuahn também dizia que os meios eram uma extensão do homem, por exemplo: a televisão é uma extensão da visão do homem.
              Além disso, ele também foi responsável pela criação do termo “Aldeia Global”. Para ele, após os meios estenderem os homens, eles os colocam em contato com todos ao mesmo tempo. Haveria uma substituição da consciência individual para uma coletiva.
  Teoria da Indústria Cultural:
              Antes do surgimento da burguesia, existiam duas principais culturas: erudita e popular. A erudita era “exclusiva” das classes mais altas, enquanto a popular era das classes mais baixas. Com o surgimento da burguesia, esse cenário passa por um processo de transformação. A burguesia não quer a cultura popular, eles querem ter acesso a cultura erudita, assim como sua classe.
              Chegando a modernidade, houve basicamente uma junção dessas duas culturas, dando origem ao Midcult, que seria essa cultura erudita massificada. Isso dá origem a indústria cultural. Que consiste em produzir e reproduzir, de maneira massificada, os itens da alta cultura para que todos tenham acesso.
Produto midiático: FRIENDS
 Em relação à essas teorias, é possível encaixar Friends em todas elas.
              A série tem um teor funcionalista, já que ela influenciou muito o modo de agir das pessoas, seus valores e seus modelos sociais. Como já foi abordado no aulário anterior, o seriado teve forte influência na cultura, no linguajar e até mesmo no estilo das pessoas que assistiam a série. No entanto, é necessário ressaltar que Friends não era uma série manipuladora, já que em quase nenhum episódio há transmissões de opiniões pessoais com o objetivo de persuadir ou manipular os indivíduos para determinado objetivo.
              Quanto a teoria de McLuhan, é óbvio que o meio influenciou o tempo inteiro na série, já que ela foi designada para ser transmitida pela tv e que provavelmente teria um impacto diferente na sociedade se tivesse sido transmitida pelo rádio. Um exemplo é que ela não teria impactado o estilo visual, já que o rádio não reproduz imagens. Além disso, a série também está muito relacionada com a Aldeia Global, já que ela foi muito popular na época, conectando milhares de espectadores uma vez por semana. É possível observar esse fenômeno até hoje, já que a série continua fazendo sucesso e o avanço da tecnologia fez com que diversos fãs pudessem se conectar e conversar sobre a série através das redes sociais, site, fan clubes e etc.
              Em relação à indústria cultural, é um tema que será abordado mais profundamente no aulário a seguir, mas que também contribuiu para o sucesso da série e é um dos motivos para ela ser tão falada até hoje.
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alicecacaceaulario · 7 years
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Aulário 1 - Mídia e Comunicação de Massa
Síntese da aula - 22/08
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                                      Na modernidade, a mídia não era tão forte quanto ela é no contemporâneo. Sendo assim, esse período era marcado principalmente pelos meios de comunicação de massa, pela forte influência das instituições sociais (religião, família, escola…) o que contribuía para as identidades fixas. Era uma sociedade em que o consumo era funcional, e não abundante.             Já na cultura midiática, a mídia passa a ganhar tanta força, que os papéis mudam. Ela passa a substituir as instituições sociais, o consumo passa a ser um modo de se atingir a felicidade, ela assume plataformas diferentes das da era anterior, se fazendo presente em todos os lugares a qualquer momento, através das plataformas ubíquas e da tecnologia móvel.
Produto midiático: FRIENDS
            Friends é uma séria de televisão Norte Americana, que teve seu início em 1994 e seu término em 2004. A série conta a história de seis amigos, no auge de seus 20 e poucos anos, vivendo na cidade de Nova Iorque. A série aborda temas coerentes a essa idade, mostrando a insegurança dos amigos, a busca pelo amor, pelo emprego ideal e pela felicidade. Entre risos e lágrimas, Friends ganhou (e ainda tem) enorme destaque no mundo das séries por conta de seu jeito (quase) realista de mostrar as situações que ocorriam com eles.
           Sendo assim, não levando em conta a data de estreia e as datas de iníco e término da cultura de massa e da cultura midiática, podemos dizer que Friends se encaixa mais no cenário da cultura de massa. A série se enquadra nesse período por diversos fatores, tais como:
· Objetivos sociais comuns: o que os seis amigos almejavam na série refletia muito no que a sociedade também queria. Afinal, nessa idade, entre 25 e 30 anos, a grande maioria deseja por uma estabilidade e uma segurança, sendo elas emocionais, amorosas e financeiras.
· Indústria cultural: embora eu não acredite que a série tenha sido inventada com a finalidade do lucro, é impossível negar que certas tendências mostradas ao longo de seus episódios foram transformadas em objetos do consumo, como por exemplo a moldura em volto do olho mágico da porta do apartamento de Rachel e Monica; o famoso corte de cabelo da Jennifer Aniston, usado no início da série, que ficou conhecido como “The Rachel Haircut”, que passou a ser muito pedido nos salões de beleza; também houve a necessidade de se criar um “Central Perk”, que era a famoso cafeteria onde os personagens passavam a maior parte de seu tempo.
· Identidades fixas: os personagens tinham características únicas e jargões próprios de cada um, o que tornavam suas personalidades muito marcantes. Não havia grande mudanças nessas características ao longo da série, o que faz com que eles se encaixem na ideia de identidade fixa. Além disso, esses aspectos marcantes de cada identidade, influenciou fortemente a cultura norte americana. Diversas pesquisas mostram o quanto os jargões usados por eles cresceram na sociedade, como por exemplo: a frase famosa “How you doing?” usada por Joey, além de sua personalidade ser marcada pelo seu jeito mulherengo e “lerdo” para o entendimento das coisas. O jeito único como Chandler dizia suas frases, sempre dando ênfase ao meio da frase “Could I be…”, além de seu uso constante do sarcasmo e tiradas muito bem elaboradas. Quanto a Monica, sua personalidade era marcada pelo constante desejo de limpeza e por sua frase, em uma voz aguda, “I KNOW”. Rachel, a típica garota mimada, que fora jogada ao “mundo real” sem paraquedas e que agora tinha que aprender a viver sem ter tudo em suas mãos, fazia uso da expressão prolongada “NOOOO”. Já Phoebe, era a garota do grupo que batalhará desde criança, tinha um jeito esquisitão e histórias muito malucas para contar. A personagem ficou muito conhecida por sua música “Smelly Cat” e seu jargão “Oh no”. Ross, era o típico nerd, fissurado por dinossauros e sempre em busca de um amor, tinha um jeito típico de falar “Hi” quando não estava tendo um bom dia. Além dos personagens regulares, uma convidada que recebeu muito destaque foi Janice, interpretada por Maggie Wheeler, que foi namorada do Chandler por um tempo, se envolveu com o Ross, e tinha um jargão e um jeito de fala-lo que era único, o famoso “OH. MY. GOD.”. Além disso, o uso abundante do intensificador “so” dito por todos eles também fez com que os espectadores usassem mais ele ao invés dos comuns “really” e “very”.
            Fora essas características apresentadas anteriormente, é possível qualificar a série como cultura de massa pois massa é compreendida como grande, heterogênea e anônima. E os telespectadores das séries nada mais eram do que uma grande massa, que uma vez por semana assumia uma atitude passiva e assistia ao programa. E mesmo que as gravações possuíssem plateia ao vivo, a massa continuava anônima, pois elas não possuíam nenhum tipo de interação quanto ao planejamento e desenvolvimento da série.
              No entanto, não se pode caracterizar Friends como sendo exclusivamente da cultura de massa. Embora possua diversas características desse cenário, ela também se encaixa na cultura midiática, já que seu sucesso atual se dá principalmente pela propagação da série na internet. Seja ela através de sites, páginas no facebook, canais de stream (netflix) ou até mesmo os memes. O sucesso contínuo de friends tem como principal percursor a tecnologia e a mídia atual, que vivem comentando e comparando séries atuais, com ela.
Confira aqui uma compilação dos jargões: https://www.youtube.com/watch?v=upruFBjaV4k
Logo abaixo está uma foto do “The Rachel Hair”.
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alicecacaceaulario · 7 years
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alicecacaceaulario · 7 years
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get to know me meme: [1/5] tv shows ♥ f.r.i.e.n.d.s.
If I had to, I’d pee on any one of you.
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