Esse blog é destinado às pessoas que não sabem o que estão fazendo da própria vida, aqui meu intuito é questionar de forma tentar trazer o mínimo de resposta e clareza mental. Trarei aqui questões sobre o amor, responsabilidade, sobre a vida adulta e outros com a esquerda assuntos que surgirem ao longo desta curta vida humana que nos é dada. Recentemente percebi que ninguém sabe o que tá fazendo, quando crianças pensamos que os adultos têm certeza daquilo lo que decidem, no entanto ao se deparar com a maioridade nos damos conta de que ninguém sabe o que está acontecendo todos fingem dar conta pois não tem coragem de se questionar. Aqui desejo que seja um espaço aberto para questionamentos e considerações para passar a sensação de um abraço acolhedor e quentinho de pessoas que também não sabem o que estão fazendo.
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Perceber o amor nas pequenas coisas
Nessa minha jornada em busca de aceitar receber amor eu tenho tentado me questionar de onde houve amor ao longo do meu dia. Os pequenos sentimentos de calor e aconchego que sentimos no cotidiano são aqueles que nos movem ao longo de uma vida inteira.
Agradecer pela mensagem de bom dia de um familiar, aquele bloquinho de chocolate dividido na sala de aula, aquele cachorro de rua que ao receber um carinho para ti, aquele sentimento de satisfação causado por um copo de refrigerante bem gelado ou mesmo um oi de um estranho na rua.
Eu acredito que essas são situações onde o amor permeia de alguma forma, mesmo que silenciosamente, o amor nas pequenas coisas do cotidiano é um amor mais fácil de aceitar e mais fácil de dar também.
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"Precisamos do outro para ter acesso a nós, precisamos do outro para nos modificar, precisamos do outro para nos lembrar de quem somos" -Ana Suy
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Eu não sei receber amor
Muito se fala sobre a dificuldade em se dar amor, a dificuldade em encontrar alguém que lhe dê amor, no entanto, recentemente eu me deparei com uma dificuldade ainda mais frustrante, a dificuldade em receber o amor.
Recentemente me deparei com uma realidade muito frustrante que permeia os meus relacionamentos tanto românticos quanto familiares e do meu círculo de amizade, eu não sei receber amor.
Na última semana eu tenho escrito zilhões de cartas no meu diário destinadas a mim mesma, numa tentativa desesperada de entender meu celebro e consegui chegar em algumas considerações sobre esse sentimento frustrante de não conseguir receber aquilo que você achava que tava pronta para receber a vida inteira.
Eu sou merecedora de amor?
Eu me amo mesmo, então? Ou minto para mim mesma?
Ouvindo ao podcast da Natália Souza, "para dar nome as coisas", percebi um grande ponto cego, que permeia todas as minhas relações, mas principalmente minhas relações românticas. Os últimos meses passei por um relacionamento romântico diferente de tudo aquilo que eu já havia sentido antes, foi a primeira vez que senti verdadeiramente amor, em sua plena forma, mas por conta de uma série de questões pessoais minhas eu acabei optando pelo término, hoje tenho a capacidade de perceber que o principal causador dessa decisão foi a sensação de que eu não merecia aquilo.
No começo da relação, eu acreditava que o amor era como uma dívida, onde dependendo do carinho que me era dado eu teria que retribuir de forma equivalente. No desenrolar do nosso relacionamento eu percebi que o amor que eu tava recebendo era de graça, que ele não seria cobrado em nenhum momento, e eu acho que foi isso que me assustou tanto sabe?
Nem preciso dizer que entrei em choque, hoje, depois de uma série de sessões de terapia eu consigo admitir que foi pôr o medo, o medo me fez terminar, medo de não conseguir ser o suficiente, medo de não merecer aquilo que eu recebia, medo de machucar essa pessoa que eu tanto amo, medo de amar no geral.
Perceber isso me fez questionar o quanto eu mesma me amo, o quanto eu amo a pessoa que eu sou e o quanto eu respeito ela. Nos últimos dias eu tenho entrado numa espiral de crises existenciais, onde eu penso e penso e não consigo chegar a nenhuma conclusão.
E agora eu me dei conta de que eu não me amo tanto quanto eu achava, inocentemente pensava que eu me bastava, agora eu percebo que se eu não sinto que eu mereço amor é porque eu não me amo. Eu percebo isso, pois eu não desejo viver uma vida assim amor nem para a pessoa que eu mais odeio no mundo, e se nem para a pessoa que eu mais odeio no mundo eu desejo isso, por que o meu inconsciente desejou isso para mim mesma? A única resposta plausível é de que eu não me amo tanto quanto eu achava.
Enfim, eu não posso trazer uma solução porque, na verdade, é o que eu queria para mim mesma e nem isso eu consegui ainda, só sei que a minha versão do passado jamais pensou que entraria nessa cachoeira de sentimentos onde aquilo que eu acreditava ser um fato não é.
Eu espero que essa conversa lhes tenha um cabido de alguma forma, e se não coube tá tudo bem também. Sintam-se livres para comentar as experiências relacionadas a dar e receber amor, estou mais que aberta para ouvir sugestões e reclamações.
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