amordejupiteer

[amordejupiteer]

Meu peito virou um universo morto, uma galáxia sem estrelas, um Júpiter sem tempestades—apenas um vácuo onde antes o amor habitava.

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O amor que um dia incendiou minha alma agora queima de um jeito diferente—é brasa fria, é dor que não esquenta, é saudade que nunca morre.

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Meu coração não se quebrou, ele se estilhaçou em pedaços tão pequenos que nem a própria saudade consegue juntar.

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"É normal sentir falta daquilo que não tivemos?"

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"Eu não sei o que dói mais: lembrar de tudo o que fomos ou perceber que, no fim, talvez nunca tenhamos sido de verdade."

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Algumas dores não gritam, não sangram, não imploram… só se acomodam dentro da gente e nos olham silenciosamente, esperando que aprendamos a conviver com elas.

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"Eu soube que te perdi quando parei de ouvir teu nome na boca do vento."

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"Entre o teu corpo e a minha saudade, o vazio sempre vence."

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"Te amei tanto que até as estrelas invejaram… mas no fim, nem o universo inteiro conseguiu nos manter juntos."

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"Enterrei sentimentos que nunca morreram, e agora sou um cemitério de emoções vivas."

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"Me afastei para me salvar, mas me perdi ainda mais dentro de mim."

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"Me quebrei tantas vezes por dentro que meus pedaços já não sabem mais como se encaixar."

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"Afoguei meus gritos no silêncio, mas a dor ainda aprendeu a nadar."

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O amor queimou entre nós, voraz e impiedoso, e tudo o que restou foi cinza.

Eu tentei. Deus sabe que tentei. Segurei nas mãos os destroços, tentando reconstruir o que já era pó. Mas o vento é cruel com quem não sabe soltar.

Hoje, te carrego como um fantasma que sussurra teu nome nas noites vazias. Como uma cicatriz que nunca fecha. Como uma saudade que sangra sem que ninguém veja.

E, no fim, talvez seja isso o amor: um incêndio que nos devora, deixando para trás apenas um coração em brasa.

[amordejupiteer]

Eu te amei em silêncio. Na calada das noites em que você dormia sem saber que eu velava teus sonhos. Nos pequenos gestos, nos detalhes invisíveis que eu desenhei em nosso tempo sem que você notasse.

E mesmo assim, você foi. Como quem nunca esteve. Como quem nunca quis ficar.

Agora, carrego o peso das palavras que nunca disse, dos toques que nunca te alcançaram, dos 'eu te amo' engolidos antes de nascerem. Sou só um eco do que nunca fomos.

E dói. Meu Deus, como dói.

[amordejupiteer]

Entre os cacos do que fomos, ainda encontro pedaços de você que não consigo jogar fora.

[amordejupiteer]

Te amei com a fúria de uma estrela em colapso, e ainda assim, você se foi antes da última explosão.