Tumgik
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Delírios do Meu Cotidiano
Confesso que gostaria de desenhar duas "nuvens" uma escrita BBB e a outra escrita Instagram e, duas setinhas, uma apontando para a outra.
Nos últimos dias, minha vida anda se resumindo a isto. Mudando de um para o outro, para saber de um e do outro.
Sou um tipo de pessoa que gosta de pensar muito sobre a vida, sobre a minha própria vida. As vezes acho que me conheço suficientemente, as vezes percebo que não sei nada sobre mim.
Eu tenho uma mania boba de achar que consigo ler as pessoas, interpretar os sinas, as feições;
Mas será que eu tenho essa mesma convicção sobre mim!? Na sexta quando fizermos um "call", eu e meus amigos, fiquei pensando depois sobre algumas coisas.
Da mesma forma que eles me veem eu me vejo, mas não consigo saber se isso é bom ou ruim.
Sou aquele tipo de pessoa "sincerona" que fala o que pensa ou quase tudo. Que tem um nível de excitação alto.
Onde eu chego eu quero fazer graça, gosto de conversar com as pessoas.
E para alguns dos meus amigos as vezes eu acabo passando do ponto com toda essa excitação.
Não sou aquele tipo de pessoa que chega no lugar, senta em uma mesa, fica tomando sua bebidinha, quietinha.
Gosto de sentar na mesa, tomar uma bebidinha e jogar conversa fora, falar besteira, rir.
Falo muita merda, já viu aquela pessoa que leva tudo para o lado maldoso, eu sou tipo assim.
Sempre fico querendo jogar alguma menina "na mão" de algum dos amigos.
Sou precoce.
Sei que não são todas as pessoas que conseguem enxergar isso de uma forma boa.
Como diz o Arthur, eu queimo a largada.
Mas a verdade é que eu não me sinto mal, as vezes quero sim conversar sobre coisas mais sólidas, mais relevantes, mas as vezes eu realmente quero fazer graça.
Por dentro de mim.
Essa semana falei para a Luana como é difícil listar nossos defeitos e qualidades.
Mais meu maior defeito é me importar demais com tudo que é material e estereótipo. Me importo demais com o que os meus olhos podem ver e, deixo de dar a devida importância para aquilo que está muito além deles. Quando li a coragem de não agradar, pensei muito sobre algo que é abordado no livro; Sobre os fatos que ocorreram na nossa vida, que tem o significado e a importância que damos a eles.
Sempre tive por costume olhar para dentro de mim, achar coisas que eu enxergo como defeitos e voltar para minha infância com uma sacolinha cheia dessas coisas.
E tentar encontrar lá o motivo, o porque de eu ser e agir assim; Sou tipo a lua, estou sempre mudando de fazes.
Mas ao contrário dela, ainda não sei quem eu sou. Sou uma jovem que ama ler, ouvir música, aprender, praticar esportes, ver filmes, comer, rir, escrever, refletir sobre a vida, trabalhar, que tem muita dificuldade de ouvir e interpretar o que os outros estão falando, fala demais, ama sentar num boteco e tomar umas com os amigos, conversar com as pessoas, ouvir histórias ... Mas confesso que as vezes me perco.
Por não saber realmente quem eu sou. Saber se as coisas que eu faço são as certas.
Como me importo muito com o que os meus olhos podem ver, acabo me importando muito como os olhos das pessoas me veem.
Acaba sendo uma via de mão dupla. Se alguém hoje me perguntasse qual é o meu objetivo de vida, responderia: ser leve.
Isso. Ser leve.
Sabe quando você olha para uma pessoa e ela te transmite leveza, bondade, provoca em você sentimentos bons, então, eu gostaria de ser esse tipo de pessoa. Sinceramente, acredito que eu precise encontrar a minha paz interior.
Assossegar meu coração. Parar de me importar com o que os meus olhos podem ver e enxergar com os olhos do meu coração.
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