arainhabranca
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* 𝐌𝐀𝐃 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍.
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what a shame she's 𝒇𝒖𝒄𝒌𝒆𝒅 𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒉𝒆𝒂𝒅.
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arainhabranca · 8 months ago
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MIRANA MARMOREAL, A RAINHA BRANCA, COMO GALADRIEL.
Depois da exibição de Senhor dos Anéis no Cinema Mágico, Mirana reconheceu muitas semelhanças entre si e Galadriel, como por exemplo: as duas usam branco e são loiras. Sendo assim, a sua fantasia de Halloween não poderia ser outra, mesmo que as roupas de Galadriel sejam basicamente vestidos que a Rainha Branca usaria em um dia comum para ir à padaria... Bom, o que importa é que os perdidos nerds vão reconhecer a sua intenção. Ah, e é claro, o seu acompanhante Cheshire Cat não poderia faltar!
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arainhabranca · 9 months ago
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Mirana franziu a testa ao ouvir o pedido de Victor, virando-se na direção do homem com uma xícara do chá de laranja que ela servira para si mesma. "Ora, você me ofende. Claro que existe!" Largou a porcelana no balcão com cuidado e apanhou o cardápio das mãos dele. Folheou uma, duas, três páginas até que encontrou o que procurava: o menu de chás de especiarias comuns, o tipo que se encontra em todo lugar e não só no País das Maravilhas como morangos cantantes e as laranjas de limoeiro. A rainha passou os olhos pela lista e juntou os lábios em um bico, pensativa, ao perceber que chá de hortelã era, justamente, o que faltava ali. "Bom, não temos no cardápio, mas eu certamente posso preparar um para você. Espere aqui!" Girou nos calcanhares e se dirigiu até a cozinha da loja, voltando depois de alguns minutos com um bule em uma mão e uma xícara de porcelana na outra. "Um chá de hortelã feito pela própria Rainha Branca!" Anunciou junto de um sorriso luminoso, servindo-o. "Dizem que os meus chás são os melhores, mas você não precisa me elogiar." Era mentira, Mirana torcia silenciosamente para que o médico gostasse, e assistia a ele beber o chá com a minúcia de um pintor que pincelava em seu quadro. "O que o traz a minha loja hoje, Victor? Não me diga que foi apenas o chá!" Provavelmente imaginava uma amizade entre eles que não existia para o outro.
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@arainhabranca escolheu 🧁
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Se fosse questionado antes de cair no Reino dos Perdidos, Victor iria rir na cara de quem dissesse que magia existe. Como um cara crente na ciência e que ela poderia responder tudo, se dava o privilégio de não ceder aqueles pensamentos. Até o momento, pois agora era difícil até mesmo para ele explicar as coisas que aconteceram nos últimos meses, de uma maneira lógica, sem atrelar aquela confusão toda aos reinos mágicos. Em parte, até mesmo os culpava de toda aquela bagunça - mesmo que isolado, não estava triste com a sua vida. Ao contrário dali, que estava o levando a loucura quando ouviu o nome dos chás. Será que era tão complicado algo naquele lugar ser convencional?⠀⠀❛❛⠀⠀Quero apenas um chá normal, sabe?! De hortelã, chá verde... Não existe isso aqui?⠀⠀───⠀⠀ele não estava bravo, mas também não parecia feliz que se esforçava o dobro para uma coisa que deveria ser óbvia.
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arainhabranca · 9 months ago
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Mirana ouvia atentamente sobre as mortes dos personagens de Wendy, o rosto intercalando entre uma expressão de choque e outra de fascínio. Não existiam livros de terror no País das Maravilhas — não havia os banido como fizera com tantas outras coisas, porém, era um gênero pouco explorado no reino. Tinham vivido toda aquela carnificina quando o Reino Vermelho estivera em seu auge, não precisavam ser lembrados do que era temer pela própria vida. Ainda assim, a escrita da Darling atraía a rainha de uma forma que não conseguia explicar. "Ordenei que tirassem todas as bonecas do meu castelo depois de ler o seu livro! E quanto ao jovem casal... Foi horrível. Pobrezinhos." Lamentou, uma sensação quase familiar alojando-se em seu peito. Mirana conseguia entender o que era sobreviver às custas de pessoas que amava, embora não fosse navegar a emoção agora que jantava com Wendy e se distraía com seus enredos. "Ainda não tive tempo, mas por favor, me conte! Temos a noite inteira." Indicou as taças de vinho ainda cheias, abrindo um sorriso sincero para a escritora. "Uma vez pedi que escrevesse sobre mim, você lembra? Me pergunto se me mataria também... Ou se eu seria a personagem que sobrevive por um preço alto." Tamborilou os dedos nos lábios, pensativa. "Como me vê, Wendy? Que tipo de musa eu seria para você?" Inclinou-se, fitando a mulher com um brilho nos olhos.
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‘ how many people have you killed? ’ com @arainhabranca
em restaurante chez remy
A pergunta fez com que as sobrancelhas subissem automaticamente, sem saber ao certo o que dizer. Em todos os anos como escritora, jamais tinha contado quantos personagens haviam morrido em seus livros. Gostava do fator chocante por trás de cada uma delas, mas não pensava com grande cuidado quem morreria. "Sabia que nunca contei? Deixa eu pensar..." Colocou o dedo em frente a boca, como se tivesse contando mentalmente, algo que não funcionou corretamente. "Em Assombração do Mal, matei os pais que deram a boneca para a filha. Um deles se suicidou pulando do castelo e a outra foi morta pela própria boneca. Acho que foi o livro que eu matei menos gente." Foi o seu primeiro livro, no final. Não sabia exatamente como as pessoas lidariam com um gênero tão distorcido quanto o terror quando todos estavam procurando o final feliz. Em livros de terror, geralmente, os finais felizes não eram tão bons, carregados de traumas. "Em She, the girl passei a faca em bastante gente, coitados. A maioria eu gostava bastante, mas você sabe como é, né? Para manter os leitores interessados desde o começo, alguém sempre tem que morrer e tem que ter a final girl. Das oito crianças iniciais, só sobreviveram duas, que foi o casalzinho, mas também, a que custo sobreviver? Todo mundo que eles amavam morreu." Perdeu-se no monólogo, finalmente voltando a atenção à amiga, com um sorriso quase envergonhado. "Você leu os meus livros recentes? Que aí não sei se acrescento eles na conta."
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arainhabranca · 9 months ago
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Anne Hathaway as Mirana of Marmoreal ALICE IN WONDERLAND FRANCHISE (2010-2016)
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arainhabranca · 9 months ago
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starter for: @straeva
where: feira de halloween.
Mirana andava pela feira examinando tudo o que poderia comprar com a empolgação de uma criança na manhã de Natal. Se dependesse apenas da Rainha e seus desejos peculiares, levaria todos os gatos fantasmas do estande de adoção dos bichanos e os colocaria em seu castelo, entretanto, ela havia sido repreendida por Cheshire — era ciumento demais para conviver com outros felinos no Palácio Invertido. Teria ficado para comprar diferentes misturas de chá de um dos comerciantes do País das Maravilhas que vendia as suas especiarias na feira, Mirana o conhecia e gostava de seu trabalho, mas uma voz estranhamente familiar fez com que desviasse do seu caminho. "Desculpe, querida, sei que não falava comigo... Mas poderia repetir o que disse?" Virou-se para a garota, franzindo o cenho. Não poderia ser... Poderia? Evangeline, a sua estrela — que durante as muitas noites insones da rainha fora a sua única companhia — possuía uma forma física naquele reino? "A sua voz... Eu a conheço."
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arainhabranca · 9 months ago
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Mirana chegou ao jardim dos chás do Palácio Invertido acompanhada de dois guardas do exército de espadas — desde que descobriram que a rainha tivera um encontro com a sua irmã, não a deixavam andar livremente nem mesmo dentro do próprio castelo. Era parte do protocolo de segurança, diziam, embora a Marmoreal desconfiasse que os guardas apenas não confiavam que a rainha estivesse em um bom estado mental para ficar sozinha. Seria quase ofensivo que achassem a sua regente louca se parte dela não tivesse plena noção do degringolar de sua saúde.
Um sorriso de orelha a orelha iluminou o rosto de Mirana ao perceber a presença de Virginia que havia, enfim, aceitado um de seus convites para tomarem chá juntas. Por maior que fosse o seu medo do futuro, a Rainha Branca nunca deixaria de tratar a Unicórnio de Chapéu, uma futura súdita, como parte da sua corte. "É Mirana, querida." Riu com a confusão dela, balançando a cabeça de leve, e mesmo que gostasse das reverências e bajulações não fez questão de corrigi-la. Franziu a testa com o comentário seguinte da garota. "Oras, mas se diz que ela é Rainha do Pop, como não seria uma rainha de verdade? Tenho certeza que esse lugar, o Pop, a tem como uma regente de muito respeito e nós deveríamos tratá-la como tal!" Entrelaçou o braço no de Virginia, conduzindo-a em direção à grandiosíssima mesa de chá no centro do jardim. Era muito mais do que duas pessoas poderiam consumir — a mesa, sozinha, estendia-se por quase toda a extensão do local e era protegida pela sombra de uma árvore avantajada de onde pendiam xícaras e bules de chá como frutos. "Estou muito curiosa para aprender mais sobre aquela sex shop que você mencionou! Existe também uma rainha desse lugar no seu mundo? O que, exatamente, vocês fazem na sex shop?" Indicou a cadeira na lateral da ponta, onde a rainha se sentava, para que Virginia se acomodasse. Realmente não fazia ideia do que era a tal de sex shop, e estava bastante curiosa pela forma que a Unicórnio falara no outro dia sobre ser um lugar divertido e cheio de prazeres. "Se você me explicar certinho, posso trazer a sex shop para cá! O País das Maravilhas adora lugares novos e eu estou sempre procurando uma desculpa para ter mais um hobby."
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💌 this is a closed starter for @arainhabranca from the mad unicorn (proceed with caution!)
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Estava adequadamente vestida para aquele encontro? Por mais breve e corriqueiro que fosse, estava indo ver uma rainha; ou melhor, a rainha de seu reino. Como se fosse uma britânica comum convidada a tomar chá com Kate Middleton casualmente. What the actual fuck? Pois é. Virginia já estava bastante acostumada à moda daquele lugar, afinal, nunca foi discreta em suas vestimentas e as criações de Cruella eram basicamente o que ela sempre sonhou em usar, mas nunca teve dinheiro. (E felizmente ela aproveitou bastante a época em que não tinha que trabalhar para visitar a boutique da estilista diversas vezes usando o cartão dado por Merlin — se estivesse em um sonho maluco, estaria bem vestida!) O único problema era... Ela basicamente se vestia de preto (o que estava tentando evitar, já que ali aparentemente preto era a cor da galerinha do mal) e vermelho (... E não poderia visitar a Rainha Branca com um vestido brilhando de tão escarlate). Acabou usando um azul, não era sua melhor cor, mas pareceu uma escolha segura. Além do mais, como deveria cumprimentá-la? Vossa alteza? Dona Mirana? Vossa delícia? (Talvez Gina não estivesse tão inquieta se a rainha não fosse tão bonita)
Respirou fundo. Era só um chá. Para explicar o que era uma sex shop, porque ela e sua boca grande haviam deixado escapar esse detalhe sobre sua antiga vida e a rainha não fazia ideia do que aquilo significava. Honestamente, Ginny adorava apresentar o conceito a clientes novatos nesse mundo, já havia feito isso centenas de vezes ao longo dos anos. Tiraria de letra, era só esquecer um pouquinho que estava em um mundo mágico. Ao menos essa não era a rainha que cortava cabeças e zoava com sua cara, certo? Nem um idoso desesperado para descobrir como apimentar o casamento. Easy-peasy.
Acenou assim que avistou a mulher no jardim, tropeçando nos próprios pés enquanto pensava se deveria ter feito algum tipo de mesura. "Olá Vossa Dona De-" fingiu uma tosse para ocultar a vontade de dar uma gargalhada com o deslize que quase foi muito pior. "Morana. Desculpe, eu sempre esqueço as formas de tratamento, no meu país o mais próximo que temos de realeza é a Madonna, mas ela é uma cantora e rainha do pop, não rainha de verdade." tentou consertar. "Desculpe se fui ofensiva."
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arainhabranca · 9 months ago
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arainhabranca · 9 months ago
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POV: antes do felizes para sempre.
menção de: @rainhalouca tw: decapitação.
"Feliz desaniversário, Mirana."
A Rainha Branca soprou as velas do pequeno bolo sozinha em seu quarto.
Coelho Branco havia insistido em uma comemoração maior. Ele acreditava que mesmo em guerra, o País das Maravilhas carecia de cor, e naquele momento, nada tornaria uma noite mais alegre do que a festa de desaniversário da rainha. Mirana discordava.
Os horrores da guerra eram demais para serem deixados de lado por uma noite sequer e ela, como soberana do Reino Branco, não poderia simplesmente ignorar que uma família de fazendeiros fora decapitada naquela mesma manhã por terem cruzado os limites do Reino Vermelho por acidente.
Além disso, ela havia recebido um presente.
Sobre a grande cama com lençol de cetim almiscarado, uma caixa branca enrolada em fita vermelha era pintada de dourado pela luz suave dos candelabros que bruxuleava no quarto.
Não precisava ler o cartão que viera atrelado ao laço vermelho para saber que se tratava de um presente de sua irmã. O primeiro pensamento que teve ao ver a caixa fora: como se atrevera? E o segundo, uma fagulha de esperança: a sua pequena irmã, a que dividia tangerinas sem casca com Mirana e implicava com seus sapatos brancos, tinha se lembrado... Ela se lembrava do seu desaniversário!
Talvez aquela fosse, finalmente, uma oferta de paz. Uma bandeira cor-de-rosa em meio vermelho-sangue e ao branco-puro que simbolizavam cada um dos dois reinos em guerra.
Com um sorriso quase infantil iluminando o rosto, ela caminhou até a cama e segurou a caixa com as duas mãos. Era pesada e tinha um cheiro tão doce e tão forte de rosas que era quase enjoativo. É um arranjo, pensou, é mesmo uma oferta de paz!
Mas ao remover a tampa, o aroma enjoativo das rosas se provou a coisa menos nauseante daquele presente. Dentro da caixa, jazia decapitada sobre uma coroa de rosas vermelhas a cabeça de Ás de Espadas — o antigo general de seu exército por quem Mirana fora apaixonada durante todos aqueles anos e que, em uma triste noite de Inverno, escolhera trair o Reino Branco e se aliar à Iracebeth do outro lado do País das Maravilhas.
O homem que escolhera Iracebeth... e que agora morrera pelas mãos dela.
O grito da Rainha Branca foi tão alto que todos os guardas saíram de seus postos às pressas, e todos os súditos do Reino Branco de suas casas.
Com o rosto banhado de lágrimas e o ódio alojado por entre suas costelas, Mirana se virou na direção do espelho de moldura dourada. Sua mão alcançou um frasco de perfume sobre a penteadeira e ela o jogou contra o vidro do espelho, explodindo líquido e vidro pelo quarto.
"É isso o que você quer, Iracebeth? Quer provar que é melhor do que eu? Que pode fazer o que quiser?" Exprimiu cada palavra aos prantos, mesmo sabendo que a irmã não a ouviria. Estava longe demais e muito provavelmente dando uma festa para comemorar esse momento. "Monstro! Você é um monstro!" Mas ela não falava aquilo para Iracebeth, falava? Eram os próprios olhos, cintilando com as lágrimas, que ela via através do espelho quebrado. Era com eles que se comunicava. "Você estragou tudo! Tudo! Eu te odeio. Eu te odeio, Iracebeth."
Seus joelhos cederam sobre os cacos de vidro no chão, a camisola branca tingindo-se de escarlate na região das pernas. Por todos aqueles anos, ela nunca desejara, nem uma única vez, que a irmã tomasse uma dose do próprio veneno. Como poderia odiar alguém que dividia do mesmo sangue que escorria de sua pele?
Só que a raiva borbulhava sob a pele dela agora, as unhas afundavam contra as almofadas da mão, sua visão ficava turva... e Mirana queria a cabeça de sua irmã.
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arainhabranca · 10 months ago
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the prophecy - taylor swift
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arainhabranca · 10 months ago
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starter for: @svfiawitch
where: sinister mirage.
Não era a primeira que Mirana ia ao Sinister Mirage. Da última, jurara que não haveria uma segunda— era um lugar que a despertava sensações demais nela para que fosse aceitável que uma rainha como ela voltasse. Mas lá estava, sem nenhuma ameaça na ponta da língua para Diaval e nenhuma investigação para fazer com Malévola sobre coisas que começavam com a letra M, apenas a pura vontade de tentar algo novo e a necessidade de pausar os pensamento noturnos por algumas horas. "Foi uma apresentação muito bonita a sua." Comentou com a garota que havia se sentado ao seu lado em um dos sofás para descanso, embora bonita não fosse bem a palavra que a Marmoreal pensara ao assistir à performance. Passou os olhos pela figura dela mais de perto agora, mas ainda era incapaz de assimilá-la a um rosto conhecido. "Mas não acho que a conheço... Por acaso uma perdida? Curioso. Não imaginei que Malévola estivesse contratando." Torceu os lábios, pensativa, mas logo deixou as reflexões para lá e indicou à desconhecida as bebidas que comprara no bar: dois drinks coloridos com guarda-chuvas das mesmas cores. "Pegue um, se quiser! É por minha conta."
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arainhabranca · 10 months ago
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starter for: @joaoarmeiro
where: chafariz dos desejos.
A Rainha Branca visitava o chafariz com uma frequência estranha para alguém que tinha tudo e poderia ter ainda mais em um estalar de dedos. Não ia até o local para fazer os seus desejos, porém. Ela se sentava na pedra da fonte e pensava em tudo o que poderia ter desejado no passado; tudo o que desejaria se, agora, pudesse voltar atrás. Mas nenhum merlo afundava na água do chafariz e nenhuma prece saía de seus lábios. Levantava-se para seguir com o seu dia — ainda precisava abrir o Teatime Tea Shop junto de Gwendolyn e dar uma aula de piano na escola de música Vorpal — quando teve o vislumbre de alguém que fez com que o coração dela parasse de bater por um segundo ou dois ou talvez três. Mirana piscou fortemente, beliscou-se, e buscou por qualquer ind��cio de que a visão tratava-se apenas da sua mente lhe pregando mais uma peça sem graça, como as visitas que ela tinha de Iracebeth durante as madrugadas insones... Mas ele não foi embora. A Rainha Branca havia se levantado bruscamente e o encarava indelicadamente, como se tivesse algo errado na forma que se vestia, e não percebeu que o fazia até que fosse tarde demais para o rapaz simplesmente não notar e Mirana ir embora sem dizer nada. "Me desculpe." Pediu prontamente, balançando a cabeça como se pudesse espantar fisicamente os fantasmas de sua memória. "Pensei que você fosse alguém que não vejo há muito tempo." Nem teria como vê-lo. Ás de Espadas estava morto; morrera pelas mãos de Iracebeth, a quem ele escolhera no lugar de Mirana. "Espero não tê-lo assustado. Não sou sempre indelicada assim... Não é certo para uma rainha." Riu baixo, nervosa.
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arainhabranca · 10 months ago
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@rainhalouca @arainhabranca
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arainhabranca · 10 months ago
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Um sorriso iluminou o rosto de Mirana como se Erik estivesse servindo um bolo de laranja com raspas de limão em uma travessa (o favorito da rainha). Não havia nada que gostasse mais do que falar sobre desaniversários. Desde pequena, comemorava não só os seus como os de todos ao seu redor — e fazia questão de nunca deixá-los esquecerem-se da data no ano seguinte. Por maiores que fossem as inconveniências e bizarrices do País das Maravilhas, esta estava longe de ser uma. "Bem, para começar, um desaniversário é o dia mais importante da sua vida! Você não estará comemorando a data que você nasceu, como os chatos aniversariantes fazem, você estará comemorando o quão especial a sua existência é em um dia tão comum quanto qualquer outro." Juntou uma mão na outra e alargou o sorriso nos lábios arroxeados. "Parece difícil de entender, mas pense... nessa tarde. É uma tarde comum como qualquer outra, não concorda? Lá fora, os pássaros cantam como em todas as outras tardes, as ondas quebram contra as rochas como fazem todos os dias, e o sol está quente e delicioso como em uma simples tarde de verão!" Cruzou uma perna sobre a outra ao se sentar na mesa do escritório dele, inclinando-se para falar as próximas palavras: "Mas você está aqui comigo, fazendo com que a minha tarde comum se torne uma tarde especial... Assim, a sua existência é especial e digna de um desaniversário." Se pudesse entrar em contato com os seus guardas, pediria que trouxessem as porcelanas, as travessas de doces e biscoitos, e faria a primeira festa de desaniversário de Erik ali mesmo. Mas não só havia esquecido o seu Scroll em algum lugar (provavelmente com Meena, que lembrava-se das coisas por ela), como também acreditava que o amigo merecia um desaniversário com muito mais cara de celebração do que simplesmente dois amigos tomando chá em um escritório. "Não as escreve mais? As peças?" Indagou, curiosa, como se nunca tivesse ouvido a história complicada de Erik com a Ópera pelos reinos. A verdade era que Mirana lembrava-se tão pouco, com a cabeça sempre ocupada pelo medo da guerra, que sequer associava a imagem do homem à sua frente com a do suposto Fantasma que um dia escutara falar. "Eu adoro as óperas! Quem sabe não abre uma exceção para mim quando decidir tirar as suas férias no País das Maravilhas? Escreva algo e eu providenciarei que seja apresentado em um dos meus bailes de máscara! Já ouviu falar deles, não ouviu? São pura arte!" Gabava-se dos bailes de máscaras e do incentivo �� arte em seu reinado porque não sentia que poderia vangloriar-se de muitas outras coisas. O que ela fizera além de ser uma irmã tão ruim que levara o País das Maravilhas à uma guerra que não viu o seu fim por muitos, e muitos anos? O sorriso que brincava nos lábios da Marmoreal desmanchou-se em um semblante taciturno, as memórias de Iracebeth encontrando espaço para atormentá-la juntamente à tragédia de seu primeiro amor, e ela desviou o olhar para que Erik não notasse. Por sorte, conseguiram mudar o assunto e a rainha engoliu o passado como um gomo de limão puro: azedo e doloroso. "Ah, você está sendo gentil, Erik!" Embora tivesse gostado do elogio, ela riu, desencostando-se da mesa e ajeitando a saia do vestido marfim. "Vou preparar o nosso chá. Ainda me lembro do seu favorito! Pode nos levar até lá?" Deixou que ele tomasse a dianteira, porém, antes que subissem os degraus para o outro andar, o coração de Mirana implodiu com todas as palavras não ditas que alojaram-se em suas costelas ao longo daquela conversa, e, em um impulso, ela as deixou saírem: "Você iria gostar da minha história... Para os seus livros, acredito. Eu... Me apaixonei por um homem que, mais tarde, durante a guerra, escolheu o lado da minha irmã. Escolheu Iracebeth."
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Se Erik duvidou em algum instante que seria bem recebido no palácio da Rainha, essa duvida caiu por terra no instante em que observou a reação da amiga. O sorriso contente e o rosto iluminado, já deixavam claro que ela tinha gostado da ideia tanto quanto ele, o que era estranho ao se considerar que Erik nunca foi uma pessoa de aventurar-se por aí, mas existia uma primeira vez para tudo. Também acreditava que Wonderland poderia ser o lugar ideal para fazê-lo, tinha fama de ser peculiar e Erik gostava de coisas assim. "Fico contente em saber.", replicou de pronto, interrompendo-se no instante em que a observou erguer o dedo em sua direção, silenciando-o indiretamente. Os olhos dobraram de tamanho no momento que a observação foi feita. Era um tópico delicado as comemorações sobre a vida, ou coisa assim, pois Erik nunca as teve. Ela não estava errada em sua afirmação, mas se ele pudesse acrescentar, diria que também nunca comemorou um aniversário convencional. No entanto, odiava a ideia de acabar com a animação de Mirana ao tocar em mais algum ponto delicado de sua história. Ela era uma boa amiga, querendo fazer uma boa coisa, e ele focaria apenas nisso. "Não, você tem razão. Nunca comemorei meu desaniversário. Como funciona?", replicou honestamente interessado na proposta, o sorriso mais largo moldando os lábios do homem. "Foi mais forte que eu. Mas lembrarei disso, Mirana.". Ele tinha o costume de atender aos títulos, fosse pelos anos de bajulação, ou por ter entendido entre suas poucas viagens, que alguns reis, rainhas, príncipes e princesas, pareciam precisar ter seus egos amaciados vez ou outra, sendo tratados daquela maneira. Felizmente, não era o caso a mulher a sua frente. A cada troca que eles tinham, Erik sentia-se mais seguro de que foi uma boa escolha investir naquela relação, deixá-la entrar e abrir-se para ela. "Obrigado. Eu tinha o costume de escrever as peças de ópera no teatro, acho que sempre tive isso dentro de mim de alguma forma.", a paixão por histórias, ou por contar histórias, no fim acabava sendo o mesmo. "Sim, claro. Mas por agora só tenho o esboço das ideias. Prometo que será a primeira a ouvir quando tiver algo concreto.", e ele cumpria com suas promessas. A tensão tinha se instalado sobre seus ombros nos poucos segundos de silêncio que a mulher ficou. Era tão previsível assim que não era só um livro? Questionava-se internamente quando ela simplesmente concordou, como quem lia seus pensamentos, fazendo-o respirar aliviado. "Está tudo bem, eu sempre gostei de ouvir seus pensamentos, Mirana. Não é agora que vou deixar de gostar. Sua forma de pensar é única, assim como tudo sobre você, obviamente.", poderia ter dito peculiar, mas acreditava que única era uma boa forma de definir sem deixar margens a interpretações mais densas. "É sempre uma boa. Tenho uma no andar de cima, você sabe, eu tenho o costume de morar onde trabalho. Também tenho alguns doces que comprei mais cedo, podemos adiantar o chá da tarde.".
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arainhabranca · 10 months ago
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Francesca Bridgerton in OUT OF THE SHADOWS
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arainhabranca · 10 months ago
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"Como pude me esquecer do grau de parentesco de vocês dois?" Riu sozinha, balançando a cabeça como se fosse um grande equívoco. "Não são tão parecidos, mas ainda consigo ver as semelhanças..." Estreitou os olhos em duas fendas, estudando a figura do amigo juntamente à imagem mental que tinha de Coelho Branco. "Primos de terceiro grau, não é?" O suspiro alheio não passou despercebido por Mirana, que soltou um riso e fez um gesto gracioso com a mão. "É tudo de chocolate! Seu sabor favorito, eu sei." A sua memória podia ser das melhores, mas a Rainha Branca nunca se esquecia do sabor favorito de alguém: fosse para chá, bolo, biscoitos ou qualquer outra coisa. Ela assentiu com a cabeça, identificando-se com a agenda lotada de Coelhão. Mirana equilibrava uma variedade de hobbies, empregos e, é claro, responsabilidades como rainha — para conseguir manter tudo, tinha uma pequena ajudinha do relógio vira-tempo que carregava no bolso secreto da saia de seu vestido, mas fazia isso porque precisava se manter ocupada. Precisava ficar longe da solidão, ou acabaria em uma batalha nociva contra a própria mente, a qual definitivamente iria perder. "Começaremos a contar hoje então. Você está fazendo um ano de desaniversário!" Era mais fácil saber quantos anos ela tinha, bastava contar todos os desaniversários que já havia feito. Como E. Aster nunca fizera um, então precisariam começar a contagem a partir daquela festa. "Claro que é a Páscoa. Você a inventou, não?" Abriu um sorriso, desenganchando-se do braço do amigo para ir até a grande mesa de doces e chás. Pegou a faca e a espátula e cortou um pedaço generoso do bolo, colocando-o em um prato antes de oferecê-lo para o coelho. "Hum, entendo bem. Já recebi presentes verdes e vermelhos de North também, mas como poderia julgá-lo? Eu, que pinto tudo de branco?" Gesticulou a própria figura que, da cabeça aos pés, vestia-se da cor de seu título: Rainha Branca, do Reino Branco. Então soprou o ar pelo nariz em um risinho silencioso. "Ah, mas é claro! Seria uma honra dar uma festa de desaniversário para North! Para todos vocês, na verdade. Talvez devêssemos começar com Sandman? Ele tem me ajudado muito ultimamente com os meus problemas para dormir..." Ponderou. "Ou Toothiana... Ela teve aquela queda no Torneio, pobrezinha, não gosto nem de me lembrar!"
os braços entrelaçados foram aceito de bom grado . ❛ bom nenhum meu , mas já participei de desaniversários , meu primo o coelho branco não me deixaria faltar um . ❜ ainda que as visitas de bunnymund fossem breves sempre fazia questão de comparecer . ❛ mas , bom fico feliz de poder ter um agora , os chás e bolos sempre são muito . . . perfeitos . ❜ disse a ultima palavra entre um suspiro , uma paixão revelada de fato , porque chás e bolos eram tão doces que chegavam a ser tão bons quanto chocolate , por isso adorava trabalhar com mirana assim poderia tê-los sempre que possível . ❛ ah por favor não se culpe por isso , eu sempre estive com uma agenda muito ocupada . ❜ por isso agora senti necessidade de estar com tantos empregos , ocupando cada minimo horário , não tinha costume de se ver sem uma agenda cheia ainda mas estava gostando de trabalhar em coisas diferentes e ainda ter tempo para os amigos . ❛ bom eu não lembro do meu mesmo , não me lembro a ultima vez que contei quantos anos fiz . . . ❜ se para-se pra pensar era quase como um branco em sua mente , não parecia muito importante de qualquer forma então apenas deixava pra lá . ❛ pra mim a unica data que me importa de comemorar é a páscoa , é a minha data favorita . ❜ talvez fosse dificil de entender porque ser um guardião soava como um trabalho mas para aster era como respirar , era quem era , sua vocação , sua paixão , para o que foi feito , para o que existia . ❛ mas vai ser legal ter mais uma . ❜ estava se acostumando com aquelas mudanças e gostava delas , que o homem lua o perdoasse por isso . ❛ todos nós sempre fomos muito ocupados pra isso , o north adora as festas de natal , nunca vi ele fazendo de outro tipo , a gente . . . nunca fez muitas coisas fora da nossa bolha de guardião entende ? as vezes ajudamos um ao outro mas sempre é uma bagunça , o north faz meus ovos de páscoa todos verdes e vermelho , péssimo ! mas seria bom fazermos um desaniversário pra ele também ? acho que ele adoraria se conhecesse como é , na verdade podíamos fazer pra todos os guardiões ? acredito que nenhum deles já tiveram um . ❜
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arainhabranca · 10 months ago
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"Ou da solidão." Mirana murmurou, quase tão baixo que Verônica teria de ter se esforçado para ouvir. Embora ambas interpretações fizessem sentido para si, a segunda era a que mais chamava por ela. Tanto no País das Maravilhas quanto agora, via-se muitas vezes solitária em uma versão própria daquele mundo preto-e-branco. Já se encontrava tensa o suficiente na presença da outra mulher, porém, então evitou aprofundar-se nos seus pensamentos sobre a pintura. Em vez disso, ouviu-a falar com certa atenção, assentindo com a cabeça. "Não posso discordar. Sempre incentivei a arte no País das Maravilhas, mas não foram todos os meus súditos que se apaixonaram por ela como eu... Muitos nem param para olhar os quadros no castelo, mesmo que contem histórias tão excêntricas quanto as deles. Certamente uma lástima." Suspirou, procurando relaxar um pouco uma vez que a conversa parecia fluir normal... Ou talvez essa fosse a intenção de Verônica? Conquistá-la, aproximar-se, e então... Não há necessidade de paranoias, Mirana!, repreendeu a si mesma. Com a resposta dela, a Rainha Branca anuiu com a cabeça. "É o que eu acho também, por isso não venho só por Tadeu. Assim como não vou à ópera apenas por Christine, nem leio um livro apenas por Erik... A arte em suas diferentes vertentes me encanta." Seu olhar encontrou brevemente o da mulher antes da Tremaine voltar-se para o quadro. Mirana fez o mesmo, embora mantivesse a atenção nas palavras dela e não mais na pintura. "Existe beleza em toda tragédia... E eu tenho tempo." Seu tom de voz dava a entender que se tratava de um convite, não uma ordem ou um pedido. Se Verônica desejasse contar a sua história, certamente a ouviria. O corpo da rainha tensionou com a pergunta seguinte da mulher e um arrepio se espalhou pela sua espinha. "Uma vez." Disse. "O suficiente para que nunca mais me esquecesse... Ou amasse de novo."
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❝Bem, certamente quem o fez conhecia dor da perda muito bem.❞ Respondeu simplesmente, enquanto seus olhos azuis se perdiam no quadro à sua frente. A figura solitária de um homem em uma paisagem devastada capturava sua atenção; as extremidades da pintura, mais distantes da figura, eram vivas e coloridas, enquanto tudo ao redor do homem parecia definhar em tons sombrios. Aquela imagem fazia com que ela se lembrasse de como seu coração se partiu quando Francis faleceu, levando consigo uma parte dela que nunca conseguiu recuperar. Optou por desviar os olhos da pintura e focar apenas na rainha, detestava a ideia de parecer sentimental demais ou vulnerável. ❝Compreendo... Arte é sempre algo bom para nossa mente, ainda que boa parte das pessoas acredite que quadros servem apenas para serem bonitos e nada mais... Um lástima.❞ E que fosse Verônica, que boa parte das pessoas chamava de fútil que dissesse isso era um tanto engraçado. Observando Mirana conseguia perceber seu desconforto, mas apreciava que ela soubesse manter uma boa postura mesmo em tal situação, era o mínimo esperado de uma rainha, afinal. ❝Sempre aprecio as exposições de arte, independente de seu conteúdo, acredito que o mais importante é se sentir tocado pela arte de alguma maneira.❞ Deu de ombros e retornou o olhar ao quadro, mesmo que buscasse não se focar demais nele, não querendo se ater a memórias muito dolorosas. Uma pequena pausa enquanto formulava o que poderia dizer perante as palavras de Mirana, era bom para a Elysian manter a imagem de que ela entendida do assunto, mas na maioria dos dias Verônica sentia que sabia tanto sobre amor e casamentos quanto qualquer outro, apenas aprendeu a lucrar com isso. ❝Você só é um verdadeiro conhecedor do amor ou de casamentos se já teve seu coração partido, não poderia dizer que sei sobre o amor se nunca tivesse experimentado suas dores. Mas duvido que deseje ouvir a trágica história de amor de uma viúva, não é? E você, querida? Já teve seu coração partido?❞
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arainhabranca · 10 months ago
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Deu um passo para o lado ao perceber a hesitação na voz dela, sentindo uma pontada de culpa por ter invadido o espaço da garota — ainda que estivesse grata por conhecer todo aquele talento. Partiu os lábios para começar a respondê-la sobre pintar nas paredes, mas acabou se interrompendo ao ouvir aquela palavra. "Furry?" Questionou, formando um vinco entre as sobrancelhas. "Ah, o meu mundo é cheio de bizarrices também! Pelo menos é o que costumam falar por aí sobre o País das Maravilhas. Eu o acho perfeitamente esplêndido." Repuxou os cantos da boca. "Mas agora estou curiosa. Furry seria algum tipo de arte com pelos de animais? Porque se for o caso, sou totalmente contra também! Eu odiaria ver o meu amigo Coelho Branco virando um casaco... E imagine só, Bunnymund virando um cachecol!" Estremeceu com o pensamento, fazendo um biquinho no final. "Bom, se é o que você diz... Por que não vai até o Palácio Invertido comigo? Eu poderia te mostrar a sala de pintura. Se você gostar dela, pode desenhar algumas coisas para mim e, é claro, eu a remunerarei pelo seu trabalho!"
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o emprego não era exatamente o que esperava, mas no bom sentido. era mais fácil do que imaginou ser guia turística daquelas pessoas, e ainda sobrava tempo para fazer seus desenhos. não sabia se ainda existia alguma chance de ter alguma carreira com isso ali ou em seu mundo, mas isso não mudava o fato de gostar do que fazia; como um passatempo agora. focada demais para notar que estava sendo observada, levou um susto com a voz repentina ao seu lado, dando um pequeno sobressalto. fechou o pergaminho rapidamente, com o olhar voltando-se para... a rainha branca. "valeu...?" queria dar uma bronca nela, mas precisou se conter. "eu notei... mas, não. tipo, é complicado." sua única chance milagrosa se foi e lembrar disso era inacreditável. "você desenha em paredes? acho que toda arte é válida. menos se você faz furry, isso aí é zoado." fez uma careta. "ou por-, ok, bizarrices do meu mundo. esquece." sacudiu a cabeça para os lados, tentando recomeçar a fala. "enfim, o que quero dizer é que não iria rir da sua parede."
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