Tumgik
arquivista2 · 23 days
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LOL ur such a fucking retard. I enjoy making fun of u :3
yeah its kinda funny how you pick on me like a fucking loser. i really hope the Sun engulfs you in its heat and gives you skin cancer.
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arquivista2 · 23 days
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uh. yeah i accidentally rebbloged here again. oops. fuck
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arquivista2 · 23 days
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He's right tho
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arquivista2 · 23 days
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me with my quilava
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arquivista2 · 23 days
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u havent posted any more shit writing in weeks ?awwww i wanted to keep mocking u, how sad that i cant teach u lessons in humility anymore
sorry about that, ive been through a lot and i dont really got the time to write that much
but i promise ill keep up sometime. god you dont even know what im cooking. AND ALSO DO NOT USE GOOGLE TRANSLATE IT FUCKS UP THE WRITING
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arquivista2 · 2 months
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I Wish you actually did die :3
nah
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arquivista2 · 2 months
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holy shit im so tired i forgot this isnt posting weeek. what.
anyway my point still stands
fyi, i didnt die, i just gave up on posting biweekly
turns out i picked the worst time to do that because im going through some shit. also writers block. so like, whatever
anyway i will be back eventually. kisses
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arquivista2 · 2 months
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fyi, i didnt die, i just gave up on posting biweekly
turns out i picked the worst time to do that because im going through some shit. also writers block. so like, whatever
anyway i will be back eventually. kisses
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arquivista2 · 2 months
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OH SHIT I ALMOST FORGOT
this is another one bout my boy Mark
again, be warned cus this is an old one, i have proofread it and the quality is abysmal. and is also very long? for some reason
anyways good readings for ya
Sentado próximo à fogueira, debaixo de um posto de gasolina, e com sua moto recém-abastecida estacionada não muito longe de si, Ødemark comia o último pão que tinha na sua mochila, com sua mente inquieta e, como sempre, infestada por inseguranças. Um pensamento, entretanto, confortava-o: se a fome o consumisse de vez, pelo menos visitaria sua família, para nunca mais retornar.
Matador de Leões
Quinze de junho de dois mil e quinze era mais uma noite fria para Ødemark Shikari. As estrelas e a lua minguante pintavam um céu escuro, e a fogueira improvisada pelo jovem o mantinha aquecido, e espantava todo tipo de mal e escuridão para longe. Ele vestia uma camisa apertada, já rasgando, uma jaqueta de couro igualmente pequena (pelo menos para ele), calças jeans muito rasgadas e calçava botas dois pés menores. Já estava com um metro e noventa de altura e cento e dez quilogramas de massa.
Sua mente logo livrou-se dessas distrações e voltou à terra quando o telefone começou a tocar. Ødemark atendeu-o, e timidamente perguntou:
— Alô?
— Sou eu, seu Informante. — O homem de meses atrás disse. — Tenho mais um trabalho pra você. Eu vi que você é forte e tudo, então... Dei algo mais difícil pra você. Algo que me atormenta faz um tempo.
— Eu consigo. — Ødemark respondeu.
— Bom saber. Enfim... — Ele limpou a garganta. — Tem uma cidadezinha perto de onde você está agora. "Leijonakaupunki". É só seguir reto. Tem... Um homem bem grande, bem forte também. O nome dele é Leo Nymann. Ele tá aterrorizando o pessoal junto dos capangas dele. Ele deve tá altamente protegido, porque eu já mandei cinco atrás dele, e... Quatro morreram. Um deles desistiu no caminho. Leva uma arma.
— Eu tenho uma arma.
— Ótimo. Você sabe o resto do procedimento, né?
— Sei.
— Perfeito. Vá ao amanhecer, mas o melhor horário para lidar com ele é ao fim da tarde. Ciao. — O Informante desligou.
Faziam três meses que Ødemark trabalhava para aquele homem. Os alvos eram fáceis, e ele nunca matava-os, já que eles eram quase sempre muito fracos e medrosos. O dinheiro, até aquele momento, era apenas o suficiente para comprar roupas, comprar comida e pôr a gasolina da moto. Para Ødemark, que mal deixava de ser uma criança, era tudo que ele precisava.
Depois de mais algum tempo pensativo, o sono veio. Ødemark apagou a fogueira, entrou na barraca, tirou a jaqueta e fechou seus olhos, para então dormir.
Quando acordou, imediatamente olhou o antigo relógio de Björn e viu que eram cinco da manhã, então o pôs no pulso. Piscou os olhos, bebeu água da sua garrafa e saiu da barraca, ainda sonolento, entrando na loja de conveniência daquele posto de gasolina. Tinha apenas um funcionário no balcão, com olheiras grossas e olhos semicerrados.
— Bom dia... — murmurou. — Meu nome é Ødemark.
O funcionário resmungou, já irritado. Ødemark, ignorando essa reação, pegou uma sacola com pão francês e duas embalagens com frango congelado e levou-as até o balcão, tirando o dinheiro da carteira e entregando para o funcionário, que letargicamente pegou o dinheiro, passou as compras no leitor de código de barras e entregou-as para o garoto. Entretanto, faltava alguma coisa.
— Tem café, senhor? — Ele perguntou, com voz baixa, abrindo a sacola de pão.
O trabalhador cansado tirou uma garrafa de café prateada de debaixo do balcão e encheu uma caneca com ela, então bebeu-a inteira e encheu-a novamente, entregando-a para aquele cliente. Ødemark pegou a caneca, banhou o pão no café e comeu-o, mastigando e engolindo rapidamente. Finalmente, bebeu o café inteiro e pôs a caneca de volta no balcão.
— Obrigado. — Ele disse, com um sorriso no rosto.
Ele saiu da loja, com uma mão no bolso da calça e a outra segurando as suas compras, e aproximou-se da sua barraca. Desarmou-a, dobrou-a e deu um jeito de encaixá-la na sua mochila, junto da comida. Vestiu sua jaqueta, pôs a mochila nas costas, respirou fundo e subiu na sua moto.
— Tchau, posto de gasolina! — Ele gritou, girando a chave da moto e dirigindo em direção ao seu alvo.
O vento matinal soprava nos curtos cabelos brancos de Ødemark. Apesar de nunca cortá-los, eles cresciam muito devagar, enquanto seus braços, pernas e torsos pareciam crescer muito rápido. A moto ainda aguentava o peso e rodava normalmente, mas por muito pouco.
Aquele vento frio refrescava aquela alma atormentada. Por mais que sua vida seja difícil, e por mais que seu passado o pertube toda noite, Ødemark sentia que não trocaria momentos como aquele por nada. Apenas ele, a moto, a neve, as árvores, o vento, a estrada e os carros que passavam no seu caminho. Sentia-se sozinho, mas não solitário. Sempre tinha a sensação de que, onde quer que estivessem, Björn, Mika, Knut e Olly estavam observando-o e cuidando dele, como os anjos da guarda que Björn dizia que eles eram.
Às oito, finalmente chegou no seu destino. Decidiu rodar com menos velocidade, para procurar algum lugar para ficar. Procurava principalmente as maiores casas, porque eram elas que podiam acomodá-lo. Viu uma casa de dois andares, estacionou sua moto, desceu e tocou a campainha.
— Tem gente? — Ødemark gritou, com as mãos nas alças da mochila.
Um homem tão grande quanto ele, talvez até maior, atendeu a porta. Ele tinha a pele clara e cabelos loiros dourados, olhos azuis e um corpo muito mais definido que o de Ødemark. Vestia uma camiseta preta e uma cueca box azul-escura.
Ele observou aquele garoto da cabeça aos pés, com seus olhos semicerrados, e perguntou grosseiramente:
— O que cê quer aqui?
— Eu só quero passar a noite, senhor.
— Cai fora, não tô aceitando mendigos.
— Eu faço qualquer coisa.
— Não tô querendo um faz-tudo também. Vai embora.
O dono da casa bateu a porta, e Ødemark suspirou, novamente procurando na sua moto alguma casa para se hospedar, pelo menos aquela noite. Ele só encontrou a segunda casa quando o Sol já estava próximo do seu zênite, ao meio-dia. Mais uma casa de dois andares. Novamente estacionou a moto e novamente tocou a campainha.
— Tem gente?
Um senhor, muito mais baixo que o jovem, compartilhando com ele apenas a palidez e os cabelos brancos, atendeu a porta. Seu rosto era marcado e enrugado, alguns pelos brancos no seu rosto avermelhavam a sua pele, e um de seus olhos já estava completamente cinza, enquanto o outro era verde. Ele vestia apenas uma bermuda preta e um suéter estampado. Apoiava-se em uma bengala de madeira.
— Pai! — Um homem resmungou no fundo.
— Shh! — O idoso respondeu, acenando para o homem. — É só uma criança. O que faz aqui, jovem?
— Preciso passar a noite aqui, senhor. Só essa noite.
— Tudo bem. Pode entrar.
— Muito obrigado!
Ødemark apertou a mão do idoso, com um grande sorriso no rosto. O último ria, olhando para o homem dentro de casa, que Ødemark viu ser um homem magro, parecidíssimo com o idoso. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos eram verdes, e seu rosto já começava a apresentar algumas das rugas do idoso. Vestia apenas uma bermuda preta igual a ele, também.
— Tá... — Ele resmungou. — Bem-vindo. Quem é você?
— Meu nome é Ødemark, senhor. — Ele respondeu
— Ødemark do quê?
Ele não soube responder.
— Ok, então. Meu nome é Arto Virtanen. Esse senhor é Ismo Virtanen, meu pai.
— Oras, eu sei falar, não precisa falar por mim! Ismo riu novamente. — Está com fome, jovem Ødemark?
— Pai!
— Estou, sim... — Ødemark respondeu, sentando-se na poltrona e deixando a bolsa no chão.
— Arto, faça uma comida para esse jovem, por favor!
— Tá, eu vou...
Arto levantou-se do sofá e foi para a cozinha, resmungando. Ismo sentou-se no sofá e olhou para Ødemark. Logo quebrou aquele curto silêncio, e perguntou:
— Você tem quantos anos, meu querido?
— Catorze.
Ismo riu.
— Eu soube pela insegurança. Você é grande, mas todo jovem da sua idade é desse jeito hoje em dia. Eles tem medo de falar com os mais velhos...
— Eu não tenho medo de nada.
— Ah, é?
Ismo gritou e avançou seus braços contra Ødemark. Ele segurou o peito e fingiu susto, enquanto o velho fechou os olhos e riu novamente.
— Você é engraçado, Ødemark!
— Sou?
— É, é sim! — Ismo parou de rir e respirou fundo. — Talvez não seja tão chato quanto minha neta.
— Hm?
— Minha neta, Lotta! Você não viu ela porque ela tá o dia inteiro no quarto, naquele computador. — Resmungou. — Mas uma hora ela vai ter que te ver, de qualquer jeito.
— Não, ela não precisa...
— Oras, você vai dormir no quarto dela, claro que ela vai te ver! — Riu novamente, mas menos que da última vez.
— A comida tá pronta! — Arto gritou da cozinha.
— Mas já? Menino, foi muito rápido! Vá comer, vá, Mark.
Ele levantou-se da poltrona e sentou-se à mesa, de frente para um prato cheio de carne e batatas cozidas.
— Muito obrigado. — Ele disse, pegando o garfo e a faca.
Ødemark amava a comida que lhe faziam quando se hospedava em algum lugar. Era sempre melhor que o pão com carne assado na fogueira. Aquela batata cozida derretia na boca dele, ainda quente, e aquela carne tinha uma textura parecida com frango, mas um gosto perceptivelmente superior. Ele não se segurou, e teve que perguntar, ainda com a boca cheia:
— Senhor, que carne é essa?
— Pato. — Arto respondeu, seco.
— Tá muito bom!
— Que bom que gostou...
Arto discretamente sorriu, enquanto Ødemark deliciava-se com aquela comida, comendo devagar, para apreciar cada segundo de sabor que sentia naquela boca. Também estava de olhos fechados, com foco total no seu paladar e olfato. Quando terminou, abriu os olhos e sorriu para Arto, sentado do outro lado da mesa.
— Muito obrigado. — Disse novamente, levantando-se da mesa e andando até a pia.
— Deixa que eu lavo a louça. — Arto levantou-se também, indo na mesma direção.
— Não, eu insisto.
— Tá... — Arto afastou-se da cozinha enquanto Ødemark lavava o prato e os talheres.
Lavar a louça depois de comer na casa de outras pessoas foi um hábito criado por Björn em todos os outros quatro. Sempre evitava ser visto como um selvagem quando recebia asilo, pois se fosse, dormiria fora daquela casa, como fazia sempre. Os outros aprenderam aquela lição rapidamente, quando esse exato caso ocorreu.
Depois de lavar a louça, Ødemark andou até a sala, para fazer uma pergunta:
— Onde é o quarto da sua filha, "Lotta"?
— Lá em cima. — Arto respondeu, sem desviar os olhos da televisão. — Você vai saber quando ver.
Então ele pegou a sua bolsa do chão e subiu as escadas, dando de cara em um corredor com algumas portas, uma delas com vários adesivos. Ødemark bateu na porta enfeitada, sem dizer nada. Uma voz feminina perguntou:
— Quem é?
— Ødemark.
Lotta atende a porta. Era uma menina magra e baixa, de longos cabelos loiros-claros, pele mais pálida que a do pai e a do avô e olhos verdes, arregalados com a grande presença de Ødemark. Seu rosto também tinha algumas espinhas. Ela vestia uma camisa preta maior que ela, parecendo um vestido. Usava um óculos de grau com armação fina e arredondada.
— Entra. — Ela disse, abaixando o tom de voz.
Ødemark entrou no quarto, olhando ao redor. A primeira coisa que viu foi a grande quantidade de pôsteres e outras decorações naquele quarto. Havia também uma guitarra pendurada na parede, e um quadro com quatro pessoas ao seu lado. A cama era de beliche, e perto dela tinha uma pequena almofada jogada no chão. Perto da janela estava uma escrivaninha com vários livros e um computador.
Ødemark, vendo todo aquele quarto, sentou-se na almofada, enquanto ela fechou a porta e sentou-se na cama.
— Lotta, né?
— Charlotta. Pode me chamar de Lotta, sim.
— Tá. Tem quantos anos?
— Treze. E você?
— Catorze.
— Catorze?! Mas você é tão grande! Parece um adulto!
— É, eu não sou muito normal.
— Isso dá pra ver. Nome estranho, corpo grande... Você é de onde?
— Não sei. Meu... — Ele ficou em silêncio, pensando, antes de falar. — Meu pai me disse que eu nasci em outro lugar. Mas eu sempre me considerei finlandês.
— Ah, sim. Bacana...
O silêncio era vergonhoso. O único barulho presente era o do ventilador do quarto, girando para o nada e para os dois adolescentes. Enquanto Ødemark olhava para a janela, e às vezes para o relógio, Lotta olhava fixamente para aquele garoto, com estranheza, curiosidade e admiração, enquanto pensava em algo para falar. Então, finalmente, perguntou:
— Gosta de black metal?
— Hm? — Ødemark olhou para ela, confuso, e também viu que ela desviou o olhar. — O que é isso?
— Música. Aqui, escuta.
Ela se levantou da cama e entregou-o um celular e um fone de ouvido, aparelhos que ele já viu antes, mas não frequentemente. Ele enfiou os fones nas suas orelhas e entregou o celular a ela. E, subitamente, uma enxurrada de sons começou. Um barulho infernal, formando uma melodia sombria, junto de curtas batidas graves e agudas. Essa instrumentação veio acompanhada de gritos, recitando o sofrimento de almas atormentadas como a dele. Era estranhamente calmante. Ødemark balançava a cabeça ao rítmo da música, lentamente, ainda estranhando aquilo tudo, até fechar os seus olhos e sorrir. Então, a música acabou, e ele tirou os fones de ouvido.
— Gostei.
— Tava esperando pra dar isso pra alguém.
Ela entregou-o, um dispositivo que ele nunca tinha visto na vida. Parecia um celular branco, mas ao invés de um teclado ou de apenas uma tela, ele tinha um disco.
— É um iPod. Tem várias músicas que nem essa aí. Pode ficar com os fones também, eu tenho outros.
— Obrigado, Lotta.
— De nada.
Ela sorriu, e ele guardou os fones de ouvido brancos e o iPod dentro do bolso. Ele sorriu de volta para ela.
Os dois conversaram mais um pouco, até o final da tarde.
— Ei, Lotta, eu vou sair de casa rapidinho.
— Hm? Por quê?
— Eu não vim pra cá à toa. Vim resolver a situação com um tal de Leo Nymann.
— Mentira.
— É verdade... Eu tenho que ir. Te vejo depois, Lotta.
Ele saiu do quarto dela, sem dizer mais uma palavra, e foi em direção ao centro da cidade.
Antes de encontrar-se com Nymann, porém, Ødemark se despediu dos anfitriões.
— Vou passear um pouco, volto já! — Gritou, saindo de casa.
Perto da sua moto, o finlandês olhou para cima. O céu tinha um tom alaranjado, lentamente avermelhando-se num tom mais claro que sangue, e o Sol já não estava mais presente para guiá-lo. As nuvens já estavam escuras, como se preparassem suas lágrimas. O vento sibilava no seu ouvido, como se dissesse: "Tome cuidado, garoto, pois um grande perigo lhe aguarda."
Tirando a cabeça das nuvens, Ødemark guardou todos os seus pertences e procurou uma arma no fundo da mochila e, com a sua grande mão direita, tirou-a. Uma pistola, junto do seu coldre, ambos herdados de Knut, o maior atirador que ele já viu. Nunca errava o alvo, mas nunca atirava para matar. Nunca o viu fazer isso. Também ensinou-o tudo que sabe sobre atirar. A pistola tinha uma foto dos cinco no cabo, incluindo ele com sete anos, e o atirador segurando seu rifle. O rifle, infelizmente, perdeu-se dois dias antes da morte do seu dono.
Ødemark guardou a pistola no coldre e andou até o centro da cidade, ignorando todos os avisos do céu, e seguindo apenas suas obrigações contratuais. Lá, encontrou uma praça, com uma estátua de um homem de cabelos longos carregando um rifle, e uma grande igreja, aos moldes góticos, com um sino negro no topo. Primeiro, tocou, com a mão direita, sua testa, sua barriga, seu ombro esquerdo e então o direito, como Olly dizia para eles fazerem quando viam uma igreja. Sabia que "papai do céu" não gostava dele, mas talvez assim ele o desse alguma bênção...
Então, começou a subir as paredes do templo. As suas roupas apertadas dificultavam muito aquela tarefa, mas ele sempre tinha onde segurar. Lentamente aproximava-se do sino, com a total intenção de tocá-lo. Chamá-los para um confronto seria a melhor maneira de acabar com Nymann, seus capangas e sua influência.
Ødemark, depois de minutos de escalada, chegou ao topo da igreja. Ao lado do sino, ele viu o pôr do Sol no horizonte. O céu estava completamente avermelhado. Um trovão soou, distante, mas o raio não foi visto por ninguém. As nuvens choravam.
Ødemark tocou o sino pela primeira vez
— Leo Nymann! — Gritou, em alta voz, para toda a cidade escutar.
Ødemark tocou o sino pela segunda vez.
— Leo Nymann, eu te desafio! — Gritou novamente, com lágrimas tentando escapar dos seus olhos.
Ødemark tocou o sino pela terceira e última vez. A chuva aumentou sua força, o céu estava escuro e o vento estava silencioso. Um grupo de dez motoqueiros veio ao encontro do garoto, todos carregando armas consigo. Um deles não usava capacete e nem jaqueta, revelando seus longos cabelos loiros e seus braços fortes.
— Desce, agora! — Ele gritou de volta, apontando sua arma para o garoto.
Ødemark pulou do topo da igreja, caindo de pés no chão, ileso. Ele tirou a sua jaqueta e a sua camisa, facilitando o movimento dos braços.
— Você está impune por tempo demais, Leo Nymann. — Ødemark disse, grave, com uma mão no coldre.
— E quem é você, hm? Quem? Mais uma criança enviada por aquele maldito italiano. Eu cansei de vocês. Eu sou Leo Nymann, caralho! Eu sou dono dessa cidade por direito! Sabe quem é esse, na estátua?! É MEU AVÔ! PODE VIR QUALQUER MALDITO SE ACHANDO O PREFEITO, MAS ESSA CIDADE É MINHA POR DIREITO! — Ele respirou fundo, olhou para os lados e abaixou a arma. — Homens, acabem com esse moleque!
Ødemark sacou a arma primeiro e disparou três tiros no peito de um dos capangas, derrubando-o no chão. Enquanto ainda hesitavam, ele deu mais quatro tiros em dois homens, e quando começaram a atirar, ele correu para dentro da igreja. Leo perseguiu-o, gritando:
— Atrás dele!
E os seis restantes seguiram, vendo Ødemark já no altar. O garoto, vendo eles entrarem, primeiro desperdiçou dois tiros em Leo, porque as balas ricochetearam de sua cabeça e não lhe deram nenhum dano. O Nymann riu e gastou todo o seu cartucho na direção de Ødemark, mesmo após ele se esconder atrás da sagrada mesa. Quando ele parou, Ødemark saiu da sua cobertura para atirar em mais dois dos capangas, acertando três tiros em um, acertando um em outro, e errando a última bala completamente. Só tinha quatro balas, e restavam cinco homens, escondidos nos bancos da igreja.
Um dos capangas levantou-se, e vendo Ødemark de pé, descoberto, atirou na sua direção, mas errou todos os tiros pelo nervosismo. O garoto gastou as últimas quatro balas nele e jogou a arma em Leo, fechando os punhos.
— Chega disso! — Ødemark gritou. — Vem se é homem mesmo!
— Com todo prazer!
Enquanto seus capangas recuavam, ou pelo menos era o que parecia, Leo também jogou a sua arma fora e andou até o centro da igreja, com os punhos fechados e protegendo a cabeça. Mas Ødemark não tinha tanta decência, nem mesmo a paciência. Ele correu na direção do homem, como selvagem, e pulou em cima dele, agarrando-se nele com suas mãos e suas pernas.
— Desgraçado!
Leo desequilibrou-se e caiu de costas no tapete da igreja, e Ødemark encheu seu rosto de socos, segurando seu pescoço com uma das mãos, imobilizando-o. O tapete e os olhos de Ødemark sujavam-se de sangue, e Leo gritava, tentando escapar das mãos daquele garoto. Mas a resistência dele só levaria-o até certo ponto.
Os seus homens, então, ajudaram Nymann, disparando repetidamente contra Ødemark, que eventualmente caiu, sangrando.
Leo saiu de debaixo do caçador de recompensas, ofegante, e jogou seu corpo para longe. Aparentemente, aquele desafiante estava morto.
— Mais um dia de trabalho... — Leo disse, limpando o sangue do rosto com a mão e rindo. — Que menino imbecil.
Então, pegou sua arma de volta e pisou em cima daquele corpo, passando por cima dele para sair da igreja. A chuva não havia passado ainda. O céu não escondia a grande Lua cheia que vinha, iluminando a escuridão.
Os cinco sobreviventes, desses incluindo Leo Nymann, ouviram um grunhido vindo da igreja.
Ødemark lentamente levantava-se. O seu corpo estava banhado por um líquido negro como piche, mas as feridas das costas não estavam presentes, substituídas por pequenas marcas, como cicatrizes. Suas mãos estavam relaxadas, lentamente fechando-se. Ele, que estava de costas para Leo, virou-se, revelando seu rosto, sem expressão, olhando-o de baixo para cima, com a boca aberta. Então, começou a gritar – não, rugir como um leão.
Leo correu, acovardado por ver aquele imortal, o mais rápido que conseguia. Os outros quatro espalharam-se pela praça, rapidamente saindo do seu foco, pois Ødemark corria atrás apenas de Leo. Ele rapidamente alcançou o seu alvo com um pulo, agarrando seu pescoço com seu braço, e sua cintura com as pernas. Leo perdeu novamente o equilíbrio e caiu com o rosto no chão, enquanto Ødemark continuava enforcando-o. Poucos segundos depois, ele ouviu um estalo e saiu de cima do cadáver.
Leo Nymann estava morto. A chuva limpava o sangue das costas de Ødemark, mas nunca limparia a memória do forasteiro que matou seu algoz.
Ødemark, aproveitando aquela situação, tirou as roupas de Leo, para vestí-las depois. Era como tirar a pele do animal que caçou. Ele sentou-se em cima do cadáver e ligou para o Informante.
— Alô? — Ele disse.
— Sou eu, o Ødemark. — Suspirou. — Matei o Leo.
— Ótimo. Um dos meus já está na cidade. Espere onde está. Aproveitando a situação... Você precisa ir para o Canadá. Hoje, de preferência.
— Por quê?
— O seu próximo alvo está lá. Agora vá dormir.
Poucos minutos depois de desligar, o capanga do Informante veio. Ødemark saiu de cima do corpo nu e deixou o enviado levá-lo, andando para a casa de Ismo, Arto e Lotta.
Chegando lá, Ødemark tirou a bolsa do lado de fora, deixou-a na porta do quarto de Lotta e foi à cozinha, ao encontro de Arto.
— Senhor Arto. — Ele disse, timidamente.
— Sim? — Arto respondeu, sem tirar os olhos da louça que lavava.
— Pode secar essas roupas para mim?
— Deixe aqui na pia que eu já levo elas. Onde conseguiu elas, inclusive?
— Eu... Resolvi a situação com o Nymann.
— Resolveu, foi? Como?
— Matei ele...
Arto olhou Ødemark nos olhos.
— Muito obrigado. Vou avisar meu pai depois. Vá tomar um banho, pode dormir no quarto da minha filha.
— Obrigado.
Ødemark foi ao banheiro e tomou seu banho. Depois disso, enrolado em uma toalha, vestiu a sua cueca reserva, deixou as roupas dobradas perto dela e bateu na porta do quarto.
— Mark? — Lotta perguntou.
— Sou eu. — Ele respondeu.
— Entra.
Ødemark pegou sua mochila, abriu a porta, entrou e fechou-a. Lotta cobriu os olhos e rapidamente subiu na cama de cima, perguntando desesperadamente:
— Porque você tá só de cueca?!
— Minhas roupas molharam. — Ele deitou-se na cama de baixo. Eu só tenho essa cueca.
— É sério?
— É.
— Tá... Mas você vai ficar até quando?
— Vou sair amanhã de manhã. Eu já resolvi o que tinha que resolver aqui, Lotta.
— Poxa... Espera, você matou mesmo o Leo?
— Uhum.
— Como você sobreviveu?
— Por muito pouco.
Os dois riram e conversaram um pouco mais, até Ødemark pedir para dormir, e assim fazer.
Na manhã do dia seguinte, Ødemark acordou às cinco, como costuma fazer. Lotta ainda dormia. Ele se levantou da cama, beijou a testa dela, como Mika fazia com ele, e viu as antigas roupas que ele vestia e as de Leo Nymann em cima da sua escrivaninha. Então, vestiu "a pele da sua caça". As roupas eram um pouco folgadas, mas Ødemark certamente cresceria nelas.
Então, tirou um pão e um pedaço de frango na sua bolsa, cortou o pão com uma faca, pôs a carne dentro e foi à cozinha. A casa inteira estava dormindo. Colocou o pão dentro do microondas e observou-o girar. Depois de alguns minutos, tirou o pão e comeu-o, sem café. Voltou ao quarto e acariciou os cabelos de Lotta.
— Ei, Lotta... — sussurrou.
— Que é...? — resmungou.
— Eu vou embora agora.
Lotta abriu os olhos e esfregou-os, tirando a mão de Ødemark e sentando-se na cama.
— É sério?
— É. Tenho que ir.
— Tá... Espera...
Ela desceu da cama e abraçou-o.
— Tchau, Mark... Você foi a coisa mais próxima de um amigo que eu já tive.
— Você também, Lotta.
Então, ele arrumou suas coisas, pegou a bolsa e saiu da casa novamente. Subiu na moto e girou a chave, mas antes, pôs os fones de ouvido nas orelhas e ligou a música. Então, deu a partida, afastando-se da casa daqueles que receberam-no.
— Tchau, Virtanens! — Ele gritou, acenando.
O vento matinal acariciava os cabelos de Ødemark, congratulando-o por realizar seu trabalho mais difícil até então. O céu estava azul, ainda escuro, pois o Sol ainda acordava no horizonte, preguiçoso.
Ødemark estava certo de que Björn, Mika, Knut e Olly observavam-no de cima, sorrindo, orgulhosos do homem que ele se tornou. Aquele pensamento acalmava-o, deixando um sorriso no seu rosto, e dando-lhe uma direção clara. Apesar de não poder ver aqueles que ama, poderá fazer a diferença no mundo por eles. Esse era o seu novo objetivo.
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arquivista2 · 2 months
Note
ur writing is still shit
well that is because i posted something really really old. obviously the quality is gonna be lower.
0 notes
arquivista2 · 3 months
Text
alright, so it turns out biweekly was not a realistic timeframe for good writing.
but fear not, im ready! let me introduce you to my old writing, which actually fucking sucks and should not be presented in any way. i thought of editing it, but ill leave it as it is.
this one is about my special boy who has white hair and a tragic backstory. this was written at around 2022, i was 14 at the time, so again dont expect anything groundbreaking.
tw: violence? i think
here it is:
Eterno Penitente
No dia trinta e um de outubro de dois mil e um, nasceu uma criança amaldiçoada. Nasceu de uma prostituta, que antes e depois do seu nascimento, tentou matá-lo. Foi espancado até sangrar, mas não morreu; queimado vivo, e não morreu; foi então deixado numa lata de lixo, para ser devorado pelos ratos. Freiras acharam-no lá e levaram-no para o orfanato. Chamaram-no de "Dreng Fra Ødemark", "Menino Do Ermo", por ser silencioso e ter origem incerta. Com o tempo, "Dreng" e "Fra" perderam-se, ficando apenas "Ødemark".
Ødemark provou ser a maior e mais difícil criança do orfanato. Comia quase o triplo de todas as outras e, em dois anos, já tinha um metro e dez centímetros de altura e vinte e cinco quilogramas de massa, parecendo ter o dobro da sua idade. Era também o mais forte entre todos eles, frequentemente deixando buracos nas paredes quando fazia birra – ocasião muito comum, por conta do seu temperamento instável. Foi por isso que matou sua família.
Antes disso, fugiu do orfanato aos quatro anos (quando parecia ter oito), deixando-o em chamas, e matando todas as crianças de lá. Sobreviveu comendo animais abandonados nas ruas até achar um aeroporto. Lá, um homem, chamado "Monday", levou-o até a Finlândia e deixou-o lá, dizendo que "seria melhor para ele". Monday deixou-o na guarda de quatro motociclistas: Björn, Mika, Knut e Olly. Os quatro cuidaram dele como se fosse seu filho, e ele mostrava-se cada vez mais forte, e talvez minimamente mais inteligente. Com oito anos, aparentava ter quinze. Foi nessa idade que matou sua família.
Direto ao ponto. Quinze de março de dois mil e nove.
Björn, um homem de vinte e quatro anos, de cabelos loiros e olhos azuis, levava Ødemark na garupa da sua moto, na época uma criança com um metro e oitenta centímetros de altura e noventa quilogramas de massa, por uma estrada deserta. O vento soprava os seus cabelos brancos e incomodava seus olhos vermelhos, na ausência de capacete. Duas motos acompanhavam-nos: uma pilotada por Mika, de vinte e seis anos, ruiva e de olhos azuis; e outra por Knut, vinte e dois anos, cabelos negros e olhos castanhos, com Olly, de vinte anos, cabelos loiros e olhos verdes, na garupa.
O Sol, então, punha-se, dando lugar Lua. Logo ficaria frio, então os cinco estacionaram suas motos e fizeram acampamento à beira da estrada. O fogo e as barracas aqueciam e protegiam-nos. Ødemark deitava-se ao lado de Björn e olhava para o teto da barraca, pensativo.
— Björn. — Sussurrou, com sua voz grossa, mas ainda fraca.
— Fala, cabeção. — Björn respondeu, resmungando, sonolento.
— Por que a gente fica indo de uma cidade a outra todo mês?
— A gente não gosta de ficar num lugar só.
— Por quê?
— Nossos pais nos abandonaram, nós não temos casa e nem como se sustentar. Então é por isso que a gente vai de um lugar pra outro. — Björn suspira. — Quando acaba o sustento em um lugar, a gente se muda.
— Mas por que nossos pais abandonaram a gente?
— Porque eles eram uns merdas, Mark. Nós éramos muito bons pra eles. Agora vai dormir.
Björn fechou seus olhos e imediatamente dormiu, mas Ødemark não. Ouvia os grilos gritarem de agonia lá fora, e também ouvia o vento sibilar, anunciando morte iminente. Não sentia mais o calor da fogueira fora da cabana e nem sentia que a barraca protegia-o de qualquer maneira. Uma luz aproximava-se. No seu ponto mais claro, um disparo estourou nos seus ouvidos.
Ødemark imediatamente saiu da barraca e procurou de onde ele vinha. Três homens uniformizados estavam de pé, do lado de fora da barraca de Olly. Mais um saiu de dentro da barraca, com o mesmo uniforme.
— Morto? — Um deles perguntou.
— Morto. — O outro respondeu.
Preenchido pela fúria, Ødemark pulou em cima de um deles, derrubando-o, e amassando seu rosto com seus punhos. O homem abria a boca, mas nenhum som saía. O sangue cobria seus olhos e suas mãos enquanto ele reduzia a cabeça daquele assassino a uma poça de carne e ossos triturados. Ele foi baleado, mas tudo que sentiu foi algo como uma picada de mosquito.
Levantou-se do cadáver e andou diretamente até quem atirou nele. Derrubou-o com um chute e arrancou sua perna com as duas mãos, usando-a para derrubar mais um dos homens. Bateu-o com a perna até os dois sangrarem, então jogou-a na direção do último e andou até ele. Logo arrancou seu rosto com os seus dentes, fazendo-o gritar de sofrimento. Aquele grito, finalmente audível para Ødemark, foi o que finalmente alertou os motoqueiros. Björn foi o primeiro que aproximou-se da criança.
— Mark...?
Sua resposta foi um grito, como um rugido de um leão, uma mão agarrando a sua cabeça, e a outra separando-a do seu pescoço. Sangue banhou o chão enquanto Knut corria para longe do acampamento. O azar presenteou-o com uma cabeça, lançada na sua direção, que chocou em suas costas e partiu a sua coluna em duas. Mika continuava dentro da própria barraca, mas ela foi invadida por um punho no seu peito, arrancando seu coração, fazendo-a gritar.
Ødemark largou o coração e gritou novamente. Lágrimas corriam pelo seu rosto. Pegou a chave da moto de Björn, pôs seu capacete, reuniu suas coisas e fugiu da cena, para não ser mais visto.
Até o dia quinze de março de dois mil e quinze.
A maturidade foi-lhe forçada. Tinha catorze anos, com rosto e físico de dezoito, um metro e noventa centímetros e cento e quinze quilogramas. Faziam cinco anos desde tudo aquilo, e ele estava em um bar, bebendo um copo de água e comendo um sanduíche, comprados com o pouco dinheiro que tinha. Um homem sentou-se ao seu lado. Seus atributos eram incertos, por usar um capacete de viseira escura, mas certamente não era ninguém que conhecia.
— Tem serviço? — Ødemark perguntou, ainda olhando para a própria comida.
— Você é inimigo da timidez, não? — O homem riu e entregou um celular a ele. — Pegue este celular. Não quero mais trabalhar para esse porco nojento.
— Quem?
— Chamam-no "O Informante". Você vai odiar ele, mas ele vai ser sua única fonte de renda estável por anos. Boa sorte.
Ele levantou-se e andou para fora do bar, e Ødemark pegou o celular. No momento que o fez, ele tocou. Receioso, atendeu a ligação.
— Alô?
— Você não é o Tomioka. — Uma voz grossa e distorcida afirmou.
— Não. Meu nome é Ødemark. Me chamam de Muralha. — Mentiu.
— Onde está o Tomioka?
— O homem do capacete? Me deu o celular e fugiu.
— Desgraçado... — Resmungou. — Você vai trabalhar comigo, agora.
— Com o quê?
— Caçador de recompensas.
Uma pausa, grande o suficiente para Ødemark pensar: aquele era o trabalho que redimiria a sua alma.
— Você caça gente ruim. — O Informante confirmou.
— Tô dentro.
E, assim, Ødemark começou a trabalhar com O Informante. Seu primeiro serviço começaria no dia seguinte.
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arquivista2 · 3 months
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explain why youre SUCH a horrible POS who cant keep his mean words to himself pls ty :3
god i literally dont even know what youre talking about. you gotta give me the specifics dude i dont have super memory or some shit.
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arquivista2 · 3 months
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it was accidental
also do you forgive me if i change my characters name
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arquivista2 · 3 months
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you are a jack ass who, when reblogging peoples innocent cute fanart, will INTENTIONALLY add nasty condescending shit in the tags/as a comment, just cuz you get off on trying to hurt other people. who would want to read a shitty story written by a shitty person
"get off on trying to hurt other people" is an overstatement, i never tried to hurt other people intentionally. if i did, i am actually sorry. that doesnt excuse the 2 kys i got from you but i am sorry.
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arquivista2 · 3 months
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also if you read something here please dont use google translate. wait for the official translation. google translate fucks up with the wording big time ive seen it happen.
alright, due to circumstances such as it not being very good for my standards and also me being locked in a scene, i will be rewriting the entirety of Submeta-se Ou Morra
in the meanwhile, i will be posting some one-shot stuff every once in a while (biweekly, maybe?) so as to keep you entertained
i really hope my "secret admirer" likes it. anon asks are open again.
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arquivista2 · 3 months
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arquivista2 · 4 months
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sorry i responded to hate asks in my writing blog. back to business
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