𝑐𝑎𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 𝗒𝗈𝗎 𝗁𝖺𝖽 𝗍𝗁𝗈𝗎𝗀𝗁𝗍 𝗐𝖾𝗋𝖾 𝑟𝑜𝑠𝑒𝑠, 𝗍𝗁𝖺𝗍'𝗌 𝗎𝗌.❞𝒎𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒂 𝒅𝒊 𝒑𝒂𝒍𝒎𝒂, 𝖼𝖺𝗋𝖽𝗂𝗈𝗏𝖺𝗌𝖼𝗎𝗅𝖺𝗋 𝗌𝗎𝗋𝗀𝖾𝗈𝗇 𝖺𝗇𝖽 𝗉𝖺𝗋𝖺𝗆𝖾𝖽𝗂𝖼 𝖺𝗍 @𝗀𝗋𝖾𝗒𝗌𝗍𝖺𝗍𝗂𝗈𝗇𝗁𝗊.
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Não pode evitar o leve tapa que depositou no ombro do jovem, antes de revirar dramaticamente os olhos enquanto caminhava até a máquina de café, enchendo uma das canecas disponíveis e apoiava o quadril no balcão, cruzando os braços.
— He-he, nunca viu palavras mais bonitas... abusato. — Resmungou como uma velha, que não negava ser, terminando por uma palavra em sua língua natal. Levou a caneca aos lábios, bebendo um generoso gole do café quente, antes de prosseguir. — Primeiramente, as férias de residentes são alocadas por período, então não teríamos como juntar todos. Além disso, quem disse que eu tenho como pagar para todos vocês? Já os hospedo aqui na América, vou carregar essas malas sem rodinha para Napoli também?
a reclamação saiu arrastada ao passo que o santiago apertava a própria cabeça - suas têmporas latejavam e ele conseguia visualizar a enxaqueca lentamente tomando posse de sua cabeça. tinha vivido muitos dias intensos durante sua breve carreira como médico, mas nada como aquele dia - jurava que conseguia ouvir suas juntas rangendo a qualquer mínimo movimento.
“ — umas duas horas, ainda…” respondeu a pergunta de martina após olhar o relógio em seu pulso, pronto para começar mais uma rodada de drama quando a fala de italiana lhe arrancou um sorriso. “ — nunca vi palavras tão bonitas saindo da boca da minha senhoria.” brincou, arrumando a postura. “ — e cabe a você, ó grande martina di palma, nos levar para a itália nas férias.”
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A italiana levou a caneva aos lábios, bebendo um gole generoso do café antes de começar a responder o neurocirurgião em um tom de falsa simpatia, mas que se marcava principalmente pelo sotaque e pela expressão de compaixão em seu rosto. — Sabe o que eu acho? Eles se sentem pressionados porque você é um chato de galochas. Mas eu falo isso de coração! — Levou a destra até a altura do peito, fingindo estar afetada. — Que tal trabalhar mais nessa sua aura, hein? Terapia ajuda! — Novamente bebeu um gole do café, antes de voltar a prosseguir em seu tom de voz normal, suprimindo uma risada ao pressionar os lábios. — Não pode acusar de trabalho escravo, e bem... Melhor eles limparem a casa do que não terem uma. — Aproveitou a mão livre para apontar para a própria cabeça, em uma expressão de que tinha feito um grande ponderamento. — Eles sabem que você está prestando atenção, Sutherland... Você não é tão sutil quanto imagina. E claro, claro, vamos todos não ter coração, igual ao Jacob, assim todos os cardiologistas morrem de fome! — Dessa vez, a risada saiu leve, livre, genuína. A médica apoiou o quadril no balcão atrás de si, colocando a caneca ainda na metade sobre o mesmo, antes de frustradamente passar ambas as mãos no rosto, como se o ato fosse ajudar. Jacob estava certo, falar das cagadas alheias não tinha tanto peso quanto lidar com as próprias. E Martina? Estava praticamente em um esgoto. — Uma? — Uma risadinha irônica saiu dos lábios da italiana, seguida de um sussurro quase imperceptível: "imagina duas...". O momento passou em um borrão, e a cardiologista praticamente engoliu a frustração ao rir do dedo apontado para ela, retornando a pegar sua caneca do balcão. — Você sabe que eu vou voltar, não sabe? Meu afastamento é provisório, caro mio.
“ver as cagadas de perto não é tão emocionante pra mim, mas, entendo.” riu baixo, acenando a cabeça em concordância. “cagada sozinha ainda é uma coisa, o problema é ter a chance de pedir ajuda e achar que sabe o suficiente pra da volta sozinho. é demais pra qualquer um.” ponderou, fazendo uma leve careta. se viessem questionar o que estavam fazendo de errado ou pedir ajuda quando percebessem que estavam completamente perdidos em uma situação, poderia até se estressar um pouco dependendo do que era - e reconhecia que precisava melhorar em termos de paciência -, porém, resolvia com muito mais boa vontade que uma decisão tomada sem supervisão e que beirava a negligência. “usando os residentes de faxineiros?” teve de separar aquela parte específica, achando graça. “com notícias, imagino que sejam fofocas. pra isso não preciso de nenhum dividindo apartamento comigo, já ouço mais que o suficiente quando juram que não estou prestando atenção.” revirou os olhos, e logo deixou uma risada escapar. às vezes, até atrasava sua interrupção da conversa para escutar o final das histórias. “bom gosto e cardiologia não funcionam em um mesmo mundo, martina.” retrucou. ergueu as sobrancelhas ao escutar as palavras dela, que inevitavelmente chamavam a sua atenção em certo ponto. “é, não vou dizer nada. a gente ainda fala das cagadas dos outros, mas se relacionar com uma pessoa da mesma área é uma das mais idiotas a se fazer.” e só o dizia por ter cometido a exata mesma burrice. pegou a caneca das mãos dela e tomou um gole longo antes de respondê-la - parando apenas para mostrar o dedo do meio. “uma pena que agora não tem mais a sua diversão pessoal. deveria roubar alguns dos seus protegidos, mas não vai ter a mesma graça se você só vier de visita. uma pena.”
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closed starter, @mweingartnermd — após acidente
"I'm not tired. I'm just... Exhausted."
Sentados sobre um dos sofás disponíveis na sala de descanso dos médicos, Martina se perguntava o que ainda estava fazendo no hospital, quando deveria ter ido para casa, quando a voz de Mik'ael chamou sua atenção, a tirando de seus pensamentos confusos e muito, muito mesmo, cansados. Uma risada baixa deixou os lábios da italiana, enquanto sacudia a cabeça tentando processar uma resposta mais concisa do que um murmurar.
— Eu já estou cansada e exausta... Acho que estou ficando velha para essa coisa de salvar vidas em meio ao perigo. Assim, eu sei que eu que escolhi tirar esse retiro espiritual fora do hospital, e eu até que gosto da adrenalina pulsando nas veias. Mas depois de um dia como hoje? Voltar a atender aqui parece tão mais tranquilo.
A médica suspirou pesadamente, a cabeça permanecendo apoiada no encosto do sofá quando a virou levemente em direção ao infectologista, o cutucado com a mão livre.
— Mas e você, Mikey? Está exausto somente pelo dia ou tem algo passando por essa sua mente brilhante? Sabe que pode me falar tudo né?
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closed starter, @kurosawaslp — pós plot drop
"You know, Chernobyl, Exxon Valdez, Three Mile Island - they were all linked to sleep deprivation"
Se Martina pudesse escolher passar por alguma coisa, a última coisa que pensaria seria uma quarentena no hospital. Três dias? Três dias seria tempo suficiente para ela matar alguém e jogar o corpo do 9º andar, pela janela. A verdade é que a médica não conseguiu dormir desde o acidente na ponte... Parte dela não sabia o motivo, a outra parte tinha plena certeza de que era culpa de acontecimentos daquele dia. Coisas que ela realmente queria evitar. Mas talvez, o cansaço estava tão estampado em seu rosto que qualquer um poderia notar as olheiras e o rosto abatido, principalmente alguém tão observador como Touma.
Uma risada soou pelos lábios cansados, enquanto a médica enchia mais um dos copos de plástico descartável de café preto, sem açúcar, forte o suficiente para a fazer ficar acordada por mais infernais três dias presa dentro de um andar que não havia saída de emergência, uma merda.
— Isso seria para me motivar a cometer um crime ambiental ou nuclear? Poxa, Tom, achei que fosse meu amigo.
A italiana balançou a cabeça enquanto ria, virando-se para encarar o colega que havia chegado ao corredor. Parece que nem mesmo Touma escapou da quarentena. A presença do japonês acalmou um pouco o nervoso de Martina - que propositalmente estava evitando outros colegas do hospital -, a fazendo sorrir para ele, mais genuinamente do que havia sorrido nas últimas horas.
— Irei te perdoar, ragazzi, porque estamos os dois presos nesse inferno de infectologia. Será que conseguimos pedir alguma garrafa de whiskey por entrega delivery? Vai tornar esse inferno menos infernal.
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Dentre todos os casos que já havia atendido, aquele parecia um dos mais graves e o mais complexo de todo o dia. Martina já havia feito sua avaliação da vítima nos poucos minutos que compartilhou com Chloe ao observarem-na pela janela do carro. Entretanto, a médica decidiu deixar a residente conduzir a situação inicial, considerando um grande ensinamento da prática de como socorrer pacientes com objetos perfurantes. Assim que levou do chão, a médica passou a gritar ordens de comando aos outros paramédicos e bombeiros, praticamente ordenando que trouxessem um guindaste para conseguirem retirar parte do metal do carro e socorrer a mulher plenamente. Ao receber a confirmação da equipe de que estavam vindo com o material necessário, percebeu Chloe a chamando e, no mesmo instante, caminhou até ela com passos rápidos, a irritação com a equipe se dissipando para uma expressão de total atenção. — Perfeito, bambina, sim, você está correta. Vítimas que sofreram algum tipo de perfusão precisam ser removidas para o hospital mais próximo com o objeto ainda preso ao corpo. Ainda não temos certeza se atingiu a femoral, mas é um bom palpite. Vamos estabilizá-la enquanto a equipe do guindaste chega. Pedi material para transfusão de sangue nesses casos, precisamos repor o que ela está perdendo. Consegue fazer um acesso e iniciar a transfusão de emergência?
tudo o que chloe conseguia pensar era que precisavam levar a mulher com urgência ao hospital - ou a mesma talvez não resistisse aos ferimentos e a brutalidade da batida que a acometeu. engoliu em seco, assentindo ao escutar as palavras de martina e agradecendo silenciosamente por não estar sozinha; sua companhia e conhecimento seriam o que a guiaria naquele momento. “pode deixar comigo.” não quis se estender para não perderem mais tempo, afinal, martina já se levantava para possivelmente chamar a equipe de bombeiros mais próxima. e esperava que eles pudessem ajudá-las com eficiência.
ergueu o corpo rapidamente e contornou o carro até o outro lado, se ajoelhando ao lado da janela que dava para a mulher. ou o que restava da janela, agora com o vidro estilhaçado quase por completo. realizou suas conferências primárias e tentou se manter o mais tranquila possível para não assustá-la, mas a situação parecia ainda pior do que imaginava em um primeiro momento. fez um sinal para chamar a médica, se levantando rapidamente para que não fossem ouvidas. “ela está completamente pálida, parecendo só ficar cada vez mais, e a pulsação está me preocupando bastante - está fraca. tenho medo de que o vergalhão tenha atingido alguma artéria dela.” o que só tornava a situação de remoção mais difícil. “essa mulher precisa ir o mais rápido possível para uma sala de cirurgia, e o jeito mais seguro… me parece sendo com o vergalhão ainda dentro. se não, corre risco de hemorragia.” esperou que a antiga atendente a corrigisse, caso estivesse interpretando errado, e prosseguiu: “procedemos já com a estabilização?”
#— 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐧 𝐟𝐥𝐚𝐦𝐞𝐬; threads#— 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐧 𝐟𝐥𝐚𝐦𝐞𝐬; chloehuangs#somos três não sabendo agorakkkkkkk#pq eu inventei isso fica o questionamento
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Soltou um baixo "tsc" estalando a língua de pura frustração com o comentário, respirando fundo enquanto o ouvia reclamar. Assim que ouviu a localização de uma vítima mais grave que Thierry, imediatamente chamou uma das equipes próximas, os direcionando conforme indicado por ele, antes de virar-se novamente para o faxineiro, uma expressão de poucos amigos no delicado rosto. — Não quero ser a responsável pelo laudo da sua morte, ragazzi. Vem, vamos avaliar sua concussão. — Embora não fosse neurologista, Martina sabia como socorrer algum ferido no estado de Thierry, principalmente por suas longas horas na emergência. Sem muita cerimônia, justamente por conhecer a peça, pegou na mão do faxineiro e o guiou até uma das ambulâncias, o empurrando para se sentar na parte de trás, aberta. de seus inúmeros bolsos de paramédica, retirou uma pequena lanterna que acendeu e passou a examinar os olhos do homem. — Sente náuseas, tonturas, tique nervoso em algum dos olhos?
"Mas que absurdo!" Exclamou com a tom de voz bastante indignado, apertando a lateral do corpo com um dos braços "Vou reclamar com o seu Sargento. Que atendimento de quinta categoria, você não tinha esse serviço porco na época do jaleco branco." Reclamou, franzindo a testa com os lábios crispados de dor enquanto um leve tremor percorria seu corpo. Os cortes ardiam, mas o faxineiro ignorou, lançando um olhar de acusação.. "Fora que eu posso ter uma concussão e você não sabe porque não fez nenhum dos testes que tem fazer, ai eu vou pra casa e morro e volto pra puxar seu pé..." Ele parou, respirou fundo, pressionando uma gaze contra a testa com mais força do que o necessário, piscando os olhos algumas vezes antes de voltar a falar. "Não tô falando de mim não, tem uma mulher lá presa no carro. Tá apagadona e sangrando muito."
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Assim que observou a Sargento Rowan aplicar com precisão a injeção indicada, Martina rapidamente desceu de cima do paciente, dando espaço para que a bombeira assumisse seu lugar, imediatamente continuando com a massagem cardíaca. Em um instante, estava ao lado do homem inconsciente, em fácil acesso ao aparelho de desfibrilação que provavelmente precisariam utilizar. Em total sintonia com Rowan, a italiana puxou o estetoscópio do pescoço da mesma e o posicionou sobre o lado direito do corpo atingido, procurando algum batimento cardíaco que indicasse reação a epinefrina. Bem baixo, quase imperceptivelmente, um som que indicava retorno das funções do coração do homem pode ser ouvido. Imediatamente, Martina levantou a cabeça em direção a mais nova, seu semblante começando a dar sinais de esperança. — Ouvi! Tem uma pulsação mas está muito fraca, os pulmões ainda estão com água. Vou entubá-lo, continua! — Assim que terminou de falar, a italiana voltou para o material deixado pela equipe, separando o que seria necessário e retornando praticamente no mesmo instante. — Vou precisar que diminua o ritmo por um minuto... — Pediu a Rowan com cuidado, enquanto posicionava o laringoscópio na garganta do paciente, com muito cuidado para não prejudicar suas vias respiratórias.
Se havia uma qualidade que diferenciava Rowan de muitos profissionais da estação, era a capacidade de manter a calma na maioria das ocorrências, de modo a não deixar que o nervosismo atrapalhasse sua performance. Quando a vida de outras pessoas dependiam disso, era parte de seu dever controlar as próprias emoções. Por isso, mantinha a postura firme, mesmo enquanto seu olhar atento avaliava o cenário. Com os materiais devidamente ao alcance e com a equipe sendo conduzida para outra emergência, se viu incumbida de auxiliar a médica durante o atendimento, para que garantissem a sobrevivência da vítima. “Entendido.” Correspondeu às orientações, seus anos de experiência em campo a fazendo agir com destreza. Primeiro agarrou o estetoscópio para posicioná-lo no próprio pescoço, em seguida, alcançando a injeção de epinefrina mencionada. Suas mãos, firmes pelo hábito, rasgaram o tecido da camisa que o rapaz vestia, então deslizando pelo braço do paciente molhado, procurando uma veia acessível. “Veia localizada.” A voz esbanjava firmeza ao anunciar. Sem perder tempo, aplicou a medicação com precisão, garantindo que o medicamento entrasse corretamente na corrente sanguínea. Depois de descartar a seringa vazia, se posicionou sobre o homem em preparação para a massagem cardíaca.
#— 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐧 𝐟𝐥𝐚𝐦𝐞𝐬; threads#— 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐧 𝐟𝐥𝐚𝐦𝐞𝐬; fromvshes#não faço ideia do que estamos fazendo mas ele vai viverkkkk
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Terminou de preencher a parte estipulada com as cápsulas de café suficientes para dois expressos fortíssimos, apertando os botões de início do processo e se virando para Jacob, o olhar um tanto nostálgico enquanto o respondia. — Sinto falta de ver as cagadas de perto, mesmo que depois sobrasse para mim. Acho importante que eles tenham contato direto, aprendam no dia-a-dia, mas não pedir ajuda é querer se queimar na residência, não acha? — Estalou a língua em desaprovação antes de balançar a cabeça, soltando um riso baixo e um tanto frustrado. — Ah, sim, inquilina! Sabe que eu genuinamente gosto? Eles me trazem notícias daqui, além de serem ótimos faxineiros no tempo livre. — O sotaque marcado ficando levemente mais perceptível a medida em que seu tom animava, assim como passou a gesticular enquanto falava. Uma risada mais alta soou assim que o tom de Jacob chegou em Martina como um jovem frustrado. — Talvez você precise bater mais seus olhinhos castanhos para ele, ou talvez ele apenas tenha bom gosto. — Na brincadeira, apontou para si mesma antes de esboçar um sorriso de satisfação, pegando ambas canecas das mãos do neurocirurgião e se virando novamente para a máquina de café, que apitava informando ter acabado o processo. — Não vou mentir que a rotina da estação pode ser frenética, mas a do hospital é bem pior... É como se eu estivesse de férias, fazendo trabalho comunitário. E bem... tem muitas coisas que me prendem ao Grey-Sloan... — Seu tom desceu uma oitava, parecendo cansado, mas logo foi mascarado ao voltar para a animação inicial, com as duas canecas cheias de café recém passado nas mãos. — Uma delas é te roubar residentes.
exaustão era uma palavra que ainda soava fraca para descrever o estado de jacob naquela altura do dia - ou já havia virado para a noite? sinceramente, não fazia ideia e só conseguiria raciocinar de maneira precisa depois de uma boa enorme de cafeína - tanto que nem questionou em um primeiro momento a aparição de martina na sala de descanso. “olha, interessante é um termo meio forte, né?” ergueu as sobrancelhas. “tem uns com alergia de pedir ajuda, e um ímã pra fazer cagada. é incrível. não dá pra confiar muito nem pra pedir pra abrirem um pote emperrado sem supervisão.” reclamou, deixando mais um bocejo escapar enquanto erguia a mão em sinal de joinha, quando a italiana mostrou a máquina de café. “e você ainda tá de locatária dos residentes?” indagou, achando graça. para se fazer de útil e não cair de sono sentado na poltrona desconfortável - escolhida especialmente para jacob não dormir -, se levantou para ir até o armário pegar duas canecas. “se ele gosta do que é sem graça, bom pra ele.” retrucou com um dar de ombros - como se não lembrasse. “pelas visitas, percebo.” riu e alcançou as canecas para martina. “e eu achando que o frenesi da estação tinha te pegado de vez.”
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Um riso fraco, mas não menos humorado, soou pelos lábios da italiana no momento em que teve o desprazer de ouvir Jacqueline insinuar que era ela, Martina, que estava no caminho da ruiva. A gargalhada que gostaria de dar se perdeu no momento em que a oncologista se aproximou novamente, e desta vez a italiana se manteve firme, coluna ereta, olhos semicerrados e um tom muito mais provocador do que gostaria. — Sou eu que estou perdida no meu próprio caminho, Grey, ou seria a pessoa que não consegue ter o mínimo de autossuficiêcia por viver se comparando com a própria prima? — Estalou a língua em desaprovação, deixando os lábios formarem um sorriso que era falso demais até para ela. — Nós duas sabemos quem é humana o suficiente para se permitir sentir e assumir o que sente. — O sorriso continuou no rosto, mesmo quando foi literalmente esbarrada por Jackie que propositalmente se afastava da italiana. Martina observou-a dar alguns passos antes de aumentar o tom de voz e dar sua resposta final. — Eu pelo menos tenho um, Jacqueline. Não sou uma vadia insuportável que crê ter o rei na barriga para suprir o fato de que ninguém me suporta, já você... — O restante da frase morreu antes mesmo de ser proferido, enquanto a médica cruzava o corredor, em direção oposta à Grey.
Uma sobrancelha se ergueu, o sorriso ainda se mantendo nos lábios de Jacqueline enquanto ela encarava Martina da cabeça aos pés, os braços se cruzando na frente do corpo, com aquele pequeno ar arrogante que simplesmente não saia dela, nem se apanhasse. "Ah, eu não estou no seu caminho, meu bem. Pelo contrário, pelo contrário." Disse, negando com a cabeça. Grey tirou do bolso a credencial do hospital de forma calma, toda sorridente. "Estou no meu local de trabalho. Acredito que outra pessoa está perdida no próprio caminho." Ela ronronou, se aproximando de Martina novamente, o corpo ligeiramente inclinado. "Nós duas sabemos quem sempre deixou a emoção agir acima da razão, não é?" Grey continuava com as ofensas e questionamentos que não esperava, ou melhor, não se importava com as respostas, nunca se importou. "Volte para a sua casinha feliz, querida. Talvez os residentes que você adotou possam preencher o vazio que habita seu coração amoroso." A oncologista revirou os olhos teatralmente, passando por Martina esbarrando no ombro dela propositalmente, a cabeça erguida.
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Category is: frustrated Italian Carina DeLuca | Station 19 [Maya & Carina Core Series]
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closed starter, @bennysantiago —
"I think could sleep for a week straight."
Espreguiçando-se sobre o sofá da sala de descanso do Grey-Sloan, Martina concordou com o residente soltando um grunhido de dor ao esticar a coluna. Ela estava completamente morta de cansada, e imaginava que os residentes também estariam depois de um dia tão difícil. O que ela ainda estava fazendo no hospital? Diria que apenas vigiando seus pacientes e nada mais.
A médica se levantou do sofá, caminhando pela sala até parar atrás do jovem médico, apoiando ambas as mãos em seus ombros e dando um leve aperto caloroso.
— Também dormiria, ragazzino, mas o dever nos chama. Falta muito para terminar seu plantão? Posso te dar uma carona para casa. E podemos pedir pizza, apesar de detestar isso que chamam de pizza aqui na América. — A médica ponderou por um momento, suspirando pesadamente de forma nostálgica. — Vocês realmente precisam visitar a Itália.
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closed starter, @sutherlznds —
"I don't have enough caffeine in my system to understand you right now."
A risada alta de Martina ecoou na sala de descanso dos médicos assim que ouviu seu companheiro de profissão, completamente confuso depois de um dia caótico em que tudo aconteceu, literalmente tudo.
— Não, Sutherland, eu estava dizendo que essa nova leva de residentes parece interessante, apesar de ainda ter apego emocional aos meus, e aos que dou abrigo.
A italiana continuou, enquanto mexia na máquina de café, levantando a jarra para mostrar ao companheiro que estava a seu resgate. Ambos precisavam de cafeína para continuar ou iriam apagar a qualquer momento.
— E claro, como esquecer o Harris que te abandonou para entrar no meu programa? — Acabou soltando uma risadinha antes de voltar sua atenção para a máquina e confessar em um tom mais baixo. — As vezes eu sinto falta de trabalhar aqui.
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A italiana estava prestes a virar as costas e dar por encerrada qualquer situação que acontecia quando sentiu a mão da ruiva segurar em seu braço. Num movimento um tanto desesperado, tentou puxar o braço de volta, sentindo o aperto de Jacqueline no mesmo instante.
Martina levantou o olhar da mão em seu braço para a médica que a encarava. Os olhos ardiam de pura raiva, um ódio que crescia dentro de si a medida em que Jackie a insultava. Diferentemente de sua conduta anterior, a médica desceu seu tom a um nível que poderia beirar uma ameaça.
— Toglimi di dosso le tue mani sporche, vacca. — Praticamente rosnou as palavras em sua língua natal, não se importando nenhum pouco se seria entendida ou não. Jacqueline estava ultrapassando um limite que Martina acreditava ter deixado bem claro que existia, nenhum contato a mais entre elas. Ignorou a risada da ruiva, assim como encarou firmemente a mesma no instante em que foi solta, as mãos subiram ao ar, gesticulando com a mesma raiva estampada em seus olhos. — E no que te importa se eu estou passando vergonha ou não? Saia da minha frente, saia da minha vida! O que você ainda quer de mim, Jacqueline? Por que ainda está aqui? Vá, vá para o diabo que a parta e me deixe em paz.
Sendo a grande megera que era, Jacqueline soltou uma risada ácida ao ver o quanto Martina estava irritada, perdendo as estribeiras. Ela deu um sorriso quase diabólico, dando um passo para trás, enquanto via o Chefe da Obstétrica recolhendo a paciente e, praticamente, lançar um olhar acusatório para ela, mas a ruiva apenas abriu ainda mais o sorriso, os olhos se voltando para a italiana. "Tão irritadinha a nossa querida Tina." Jackie disse com uma voz carregada de sarcasmo. Num movimento um tanto repentino, a Grey agarrou o braço de Martina, a puxando para mais perto, o olhar se elevando sobre a cardiologista. "Aprendeu à xingar agora, Hannah Montana?" Questionou, apertando levemente o braço de Martina, se inclinando em direção à ela. "Se continuar gritando desse jeito, querida, você vai acabar tem um infarto, o que seria muito irônico, não é?" Jacqueline segurou o olhar em Martina por um momento, até perceber que as pessoas estavam encarando as duas. Com uma risada baixa, ela a soltou. "Talvez se você deixar de ser uma escandalosa, pare de atrair a atenção e passar vergonha, querida."
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starter call, open —
Escolha uma frase daqui e indique quem falou, se foi Martina ou seu personagem, após o resgate no local do acidente (e provavelmente no hospital!) — 3/5
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— Eu devo ter batido a cabeça quando eu inventei de me… — As palavras carregadas de veneno morreram nos lábios da italiana ao serem cortadas por um grito alto da vítima acamada. Martina sabia que estava sendo irracional, colocando a vida da paciente e de seu filho em risco por continuar naquela discussão sem sentido com Jacqueline. Nenhuma discussão com ela tinha resolução, não seria agora que teria.
— Vá pro inferno, Grey. — Foi sua resposta final, as mãos firmes na maca a puxaram de vez em sua direção, e estava prestes a empurrar a oncologista para longe quando a Chefe de Obstetrícia cortou o corredor em passos largos, tomando a maca das mãos da cardiologista r levando a paciente que ainda gritava por uma das salas de parto desocupadas.
De mãos livres, a italiana inevitavelmente virou-se novamente para a ruiva, e nesse momento, sem uma paciente a se preocupar, Martina sentiu quando o rosto se contorceu em completa raiva. Sua expressão corporal entrou em modo defensivo no mesmo instante, enquanto a destra subia com o indicador em riste e sua voz, muito marcada pelo sotaque, subia um tom acima.
— Quem você pensa que é para dizer que eu, logo eu, pinto e bordo com tudo e todos? Você não tem o direito de falar ou julgar a minha vida e o que eu faço com ela. — As mãos gesticulavam de modo descontrolado, como sempre que ficava nervosa ao ponto de perder o controle da situação. — Vá se foder, Jacqueline.
Sem esperar alguma resposta, a médica virou-se no mesmo instante que as palavras saíram de seus lábios, respirando fundo para se recompor.
Jacqueline nem tentou evitar a risada sarcástica, chegando até mesmo à tombar a cabeça para trás em uma gargalhada exagerada. "Desde quando você ficou tão engraçada, Tina?" Questionou em um tom totalmente irônico, enquanto ainda tentava puxar a maca. "Você bateu a cabeça durante o resgate, bella? Esqueceu que você decidiu deixar essa instituição?" Jacqueline continuou, ignorando por completo o comentário de Martina, preferindo zombar do sotaque forte da paramédica. Ela nunca ouvia a italiana de qualquer forma, e aquela não seria a exceção, não quando a enxergava com certa inferioridade pela desistência do talento que tinha, apenas para se afastar de um homem. Justo de um homem. "Não me importo se você é o médica competente, Di Palma, eu me importo com a paciente. Pelo que eu me lembre, sua especialização é cardio. Essa menina parece que tem algum problema cardíaco, querida?" Grey arqueou uma sobrancelha acusatória, olhando para a barriga enorme que a paciente sustentava, junto com um gemido de dor e lamurias pelo feto que estava em seu ventre. "Eu vejo aqui uma médica que não trabalha mais o Grey-Sloan e que certamente não sabe o que fazer com uma grávida. Ou você acha que por ser paramédica agora te dá liberdade de pintar e bordar com tudo e todos?"
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A médica esperou pacientemente sua residente avaliar o cenário que se desenrolava à frente de ambas. Assentiu concordando com mais nova, abaixando seu tom de voz assim como Chloe para que somente ela ouvisse suas próximas palavras.
— Perfeita avaliação, bambina. Sim, ela está presa. Vamos chamar a equipe dos bombeiros para retirá-la com calma. — Suspirou cansada, passando a destra na testa para retirar uma camada de suor. Meneou a cabeça em direção à vítima, antes de prosseguir em um tom profissional, como se estivesse lecionando no hospital. — Vou pedir reforços, vamos para o lado dela. Quero que faça um levantamento rápido dos sinais vitais e a profundidade do ferimento na perna. Precisamos saber quanto de sangue ela já perdeu e estabiliza-la antes de movermos o carro.
Com isso, Martina levantou-se do chão, sinalizando para uma equipe de bombeiros mais próxima para que viessem ajudá-las no socorro. No mesmo instante, seu tom atingiu o nível de comando que usava em suas salas de cirurgia.
— Tragam um kit de primeiros socorros, eu quero uma bolsa de sangue O-, um catéter e pelo amor de Deus, cadê o pessoal do guindaste?
o cenário que se desenrolava em sua frente era, provavelmente, o pior que havia encontrado em toda a sua residência. perceber o carro capotado e uma mulher claramente presa dentro a deixou embrulhada, escutar os seus gritos de súplica a transtornou de imediato assim que alcançaram os seus ouvidos; nem ver a figura de uma paramédica parada junto do carro a confortava o suficiente para evitar correr até lá e ver o estrago por conta própria e tentar auxiliá-la. certamente, com o carro virado e presa, deveria ter ficado presa no airbag ou com o próprio cinto, ou… bom, algo mais poderia estar a impedindo de ir e tentar quebrar o que restava do vidro para abandoná-lo. quando a figura abaixada virou-se para ela, foi quando chloe se deu de canto que era martina - sua amiga e mentora de uma vida, uma de suas pessoas favoritas em seattle. e, embora vê-la normalmente a deixasse mais segura, não evitou sentir ainda mais medo sobre a situação agora que os gritos estavam mais próximos. assentiu com a cabeça ao escutar as perguntas e respirou fundo, se abaixando para enxergar melhor através da janela do carro. “os braços estão vermelhos, o airbag provavelmente causou atrito o suficiente para causar lesões leves.” não era, nem de perto, o pior dos problemas dela, porém. “e…” engoliu em seco, franzindo o cenho. “uma barra está despontando da coxa, me parece ter entrado pela outra porta. um vergalhão de ferro da obra do cruzamento.” se aproximou um pouco mais de martina, não querendo que a mulher lhe escutasse. “como vamos tirar ela daqui? a barra atravessou a porta, ela está literalmente presa no carro.” tentou pensar em alguma ideia, mas estava completamente perdida. “talvez um alicate? vocês tem um? mas como não tornar tudo pior?” a mulher estava claramente morrendo de dor.
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— Apenas fazer meu trabalho. — Retrucou de volta, mas seu tom estava mais concentrado do que anteriormente, qualquer mínima irritação se esvaindo a medida em que suas mãos seguravam firmemente o capacete comprometido. — Chame reforços, esse aqui vai precisar ir para o hospital o mais rapidamente possível. Vai precisar de uma ressonância de urgência.
Observou o posicionamento de ambos, Tenente e ela, antes de acenar com a cabeça autorizando a retirada do capacete. Juntos, com calma e destreza de quem já havia feito isso antes, retiraram com cuidado, descartando próximo ao que voltavam ao trabalho.
— Bisturi. — Murmurou para a paramédica ao lado, antes de voltar para o tenente em um tom mais divertido que antes. — Feche os olhos se não aguenta ver sangue, Tenente, porque aqui vai sangrar e muito.
O rosto expressivo de Martina que já demonstrava mais calma ao ver o ferimento logo se fechou por completo, os olhos demonstravam um certo desespero assim que cruzaram com os do homem, antes de abaixar a cabeça para que ele pudesse ver a gravidade do ferimento.
— Tenente, eu… acho que…
fazia uma nova ronda pela área, em busca de alguma vítima que pudessem ter deixado passar num primeiro momento. a triagem já estava encaminhada e o necrotério improvisado montado, felizmente com poucas baixas até o momento, e acabara de tirar uma vítima atropelada de debaixo de um carro com a ajuda de sutherland - já estabilizada e devidamente colocada na ambulância, o dawson estava liberado para o próximo resgate. foi na direção de martina ao vê-la agachada, parando ao seu lado e avaliando a situação, pronto para utilizar seu rádio para chamar reforços, mas a paramédica parecia muito segura do que fazia. “ — vai performar uma cirurgia ou estabilizar a vítima, martina?” perguntou, apenas para ser irritante, ignorando a forma seca que a italiana disse seu nome. “ — claro… richard, limpe a área.” gritou para o bombeiro que passava e apontou para os destroços de da moto espalhados por perto demais, enquanto dava a volta na cena, abaixando perto da cabeça da vítima. o procedimento vinha naturalmente para ele - e bem mais fácil que levantar um carro com jacob -, checando o colar cervical e desatando o capacete, enfiando a mão pela espuma interna sem mover a cabeça da vítima. “ — quer que eu chame reforços pelo rádio?” perguntou, mantendo o foco no que fazia.
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