arystogata
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Devaneios e Poesias
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Existe uma certa beleza em sofrer pelos seus próprios sentires
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arystogata · 2 months ago
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arystogata · 2 months ago
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"Faça de cada parte minha humana, da carne à alma. Destrua-me. Até que eu sinta, seja minha ruína."
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arystogata · 4 months ago
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Não a divino, do céu ao inferno que faça meu sentir sumir, entre teus sonhos eu danço, entre teus pesadelos eu desapareço, reivindico teu peito como meu amuleto da sorte e te gasto sem medo do futuro.
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arystogata · 4 months ago
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Claro que a morte não me alcança. Meu desejo mais obscuro permeia pela necessidade de existência.
Praga de escrita confusa, de sentimentos intensos, de versos arroxeados e doloridos.
Vivo pela admiração de poucos, pelo ódio de muitos e pela curiosidade de todos.
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arystogata · 4 months ago
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Que o tempo seja bondoso, sem se deixar levar pela inveja do que nós fomos.
Que o abraço da morte seja como o de um velho amigo, com saudades de um tempo longínquo.
Que o teu frio cadáver seja pospasto para os vermes que fizeram do meu corpo convívio.
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arystogata · 5 months ago
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"Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será."
— Carlos Drummond de Andrade, no livro "Antologia poética". (Ed. Record; 1.ª edição [1987]).
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arystogata · 5 months ago
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- Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 5 months ago
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Prometa o quanto for, Implore pelo o que quiser, Clame pelo o que deseja,  Tuas palavras não passaram de sussurros em minha vida. Entenda que amar-me não é desejar minha mudança,  Entenda que quem sou e quem serei não depende de ti, Entenda que quem fui já se foi, e que quem sou nunca será constante suficiente para prometer tanto sem saber de quase nada.
- Uma carta abeta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 6 months ago
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Melancolia
Leve-me de volta para quando tudo não passava de bela fantasia, onde o cinema era um novo mundo, onde a comida tinha mais sabor, a vida mais cor, as músicas mais melódicas, onde meus sentidos ainda eram inocentes demais para a vida, onde minha mente era jovem demais para amargar a si mesma.
Me leve de volta a quando o mundo não fazia sentido e por isso era tão divertido, me leve de volta para quando o amor ainda era doce como em contos, onde um beijo resolveria tudo.
Me traga de volta à inocência de viver sem saber o que era a vida, me entregue de volta à vontade de descobrir que foi perdida, roubada, devorada pelo tempo e pelos anos.
Me leve de volta a um tempo em que eu não sabia que estava viva.
Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 6 months ago
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Glorioso anseio
Desejo que arranque minha cabeça em um único movimento.
Quero que deixe meu sangue jorrar até que consiga ver o que existe dentro de mim. Quero que me abrace como se pudesse sentir o calor da vida.
Espero que me despedace. Desmembre-me. Separe cada pedaço e observe.
Quero que junte o sangue, que arranque cada osso e retire com cuidado os nervos. Quero que me organize em partes, até que possa ver cada detalhe meu sem desviar os olhos.
Desejo que me observe atentamente em uma única olhada, que veja tudo o que me forma sem precisar mergulhar ou pisar em ovos.
Quero que chore por mim. Quero que grite meu nome em desespero. Quero que esperneie de raiva com os olhos queimando. Quero que trema, que agonize, que pegue minha carne e esmague entre os dedos.
Eu quero que me bagunce até que eu me torne irreconhecível para outros. Eu quero ser destruída, pedaço por pedaço. Quero que faça-me esquecer quem sou para ser o que você mais odeia.
Desejo ser um momento inesquecível. Daqueles que se pudesse queimaria vivo e gritaria ao mundo sua felicidade por ter se livrado.
Quero ser um pesadelo em uma única olhada. Quero que cuspa ao sentir meu gosto. Quero que me rasgue para descontar suas frustrações. Quero que faça do meu sofrimento culpa para tuas inseguranças.
Espero que me assista sangrar por entre teus dedos e, depois, diga que foi minha culpa.
Quero que veja que, mesmo na destruição, ainda estou aqui, espalhada pelo chão, pelo seu corpo, pelas suas memórias e arrependimentos.
Desejo que veja que não pode escapar do que manchou suas mãos e infectou sua alma. Peço para que mais uma vez  me destrua. E sinta orgulho por despedaçar aquilo que já disse amar.
Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 6 months ago
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Até que o ódio nos separe
Predestinado na concepção, até que dê o último suspiro.
Todos merecem amor, mas, se chegar muito perto, o sentimento parece crepitar, estalando enquanto carboniza…
O cheiro das cinzas de um antigo amor, queimado em ódio mal digerido, é o perfume que mais conheço.
Insignificância nunca me coube. A verdade sórdida é que nasci da intensidade e faço jus a profecia que fui submetida.
Cuspo sentimentos intensos e emoções fervorosas. Sou uma tempestade, daquelas que fazem os sinais de alerta tocarem em desespero.
Visto o ódio como segunda pele. Cada palavra está gravada em mim como um mantra, repetido em noites silenciosas. Vindo como uma onda, sinto meus pulmões lutarem por um ar que custa a chegar, Vejo bocas, que sorriam em minha presença, se contorcendo em uma raiva mais intensa que os sentimentos que me ditaram.
Amor nunca foi meu. Sentimento de calmaria que pertence a almas plenas. Paixão sempre teve meu nome entre linhas, a força que nasci para consumir sem métrica.
Pois sou banhado de momento: um vento forte que carrega cada memória como se não fosse nada Pois a eternidade enoja a alma e afasta aqueles que tentam conquistá-la.
Pois me odiar sempre pareceu ser mais fácil do que me amar.
Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 7 months ago
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Mais do que queria. Menos do que merecia. Uma conta desbalanceada que fez suas pernas correrem para o mais longe do abismo que um dia sorriu apaixonado e foi retribuído. Minhas palavras são adagas venenosas; cortam de um lado ao outro, com o estrago de uma navalha, despedaçando quem sou, apenas para que outros, como você, tentem me entender.
- Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 8 months ago
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Existem apenas os fantasmas de memórias doces que amargam os olhos
- Uma carata aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 8 months ago
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O anseio humano de ser mais do que apenas alguém, engole a alma e cospe desprezo, se agarra às dolorosas memórias, esmaga as lembranças doces que deixavam o baixo ventre se contrair em agonia. pois me vi cuspindo as asas de borboletas que você fez questão de me infectar.
- Uma carta aberta para algo que não devera ser sentido
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arystogata · 8 months ago
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Até que a morte nos separe se faz raso quando teu nome ecoa em meu peito, necessito mais do que uma vida para a satisfação de minha alma, almejo que a terra prove nosso amor e quando nos tornamos memória, quero que a tua seja entrelaçada com a minha.
- Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 8 months ago
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Pulsação Inquieta
Melodias em minha corrente sanguínea pulsam em um tom errôneo que deixa meu compasso lento.
Meus olhos pesam, mas meu peito se mantém frenético, deixando minha mente alerta, a adrenalina corre por entre minhas veias.
Meu corpo se prepara para um perigo iminente, para que eu possa correr pela minha miserável vida, para que eu possa fugir da fera que está prestes a me devorar.
Quando o silêncio toma conta, a verdade se recobre entre paredes frias, pois não existe ser algum para que eu tema, não existe perigo, não existe risco, não existe rosto, nome, toque ou alma.
Não existe nada.
Quando a melodia vibra em minha corrente sanguínea, meus olhos tentam fechar, mas meu peito diz, em alto e bom som...
"Não pode fugir daquilo que te faz viva. Não pode escapar de mim, minha bela e doce Víbora."
Afinal, a melodia sempre terá um fim entre madrugadas obscuras, e meu sangue derramará por entre meus belos olhos, e entre a escuridão de paredes frias não haverá nada para admirar ou lembrar, não haverá nada para confortar a cansada alma.
- Uma carta aberta para algo que não deveria ser sentido
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arystogata · 8 months ago
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Sou poeta, escrevo sobre meus sentires como um romântico incurável, eu pedi aos céus por uma resposta, pedi ao universo para que minha pobre alma fosse forte entre as dores de perder um amor.
Mas a verdade é que não importa o quanto escreva, o quanto fale ao mundo que entendo e aceito meus sentimentos, a verdade é que toda dor que sinto eu choro, eu desabo, pois não sou forte.
Eu apenas amo, e tento me agarrar ao fato de ser humano e sentir.
Pois o tempo ainda é traiçoeiro comigo, mesmo que eu insista em chamá-lo de amigo. Pois em noites chuvosas eu tenho lembranças lindas e doloridas que quebram a alma em pedaços que já cansei de colar.
Afinal eu desabafo por escrito, mas entre minhas lágrimas eu sempre grito em agonia pelas palavras que ainda não chegaram as páginas.
- Eu
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