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alt-jonathan:
O suspiro longo escapou entre os lábios do altman instintivamente, não teve tempo de absorvê-lo após o questionamento. embora ele quisesse que april se sentisse melhor, nenhuma das menções anteriores se tratava disso. era uma logística simples, onde fazia todo sentido cada um lutar com as armas que tinha. paciência se april odiava o fato de ter pais importantes. os olhos ainda a encaravam, analisando o rosto se perguntando se de fato era um consolo que precisava. - James, se você sente pena de você, é nesse ponto, eu sinto muito. Eu estou dizendo isso porque bem, é verdade. quando você aprender a usar as armas que tem, e isso inclui influência, você vai deixar de ser boa e vai ser implacável. Então ajudaria bastante, inclusive, se você parasse com essa síndrome de impostor e percebesse que está tudo bem. - A intenção não era a grosseria de maneira alguma, porém, duvidava bastante que se as palavras soassem como um alento ou uma carícia verbal, april as ouviria. às vezes, restava a jonathan ser insuportável porque normalmente as pessoas são muito mais motivadas pela raiva. Bem como ele havia aprendido sempre que recebia um xingamento ou punição por, sei lá… fazer o dever de matemática andando de patins. A raiva o fazia sentar e, claro que o adderall ajudava mas, tinha a sensação que poderia parar pela irritação que sentia em cada uma das vezes.
"academicamente”. Claro, a jovem james dificilmente admitiria como conseguiam ir bem juntos, no geral. Talvez ela considerasse isso uma traição ao seu amado plebeu sem qualquer objetivo, Kit. E talvez esse fosse um dos motivos da continuidade da provocação. Os olhos insistentemente verdes se insinuavam aos dela, como quem mantém um “vamos lá, admita". - Nós somos bons juntos. - insistiu no lugar da frase pensada, tinha a certeza de que a aspirante a advogada era esperta e visual o suficiente a ponto de entender o que queria dizer. mudando o foco do assunto, jonathan gesticulou para o motorista que esperava fora do evento, informando que não demoraria a sair. A risada baixa que deixou escapar foi posterior a última frase proferida pela colega, nunca se surpreendia mas, sempre achava curioso como ela tinha a quase necessidade de informar como a relação era estritamente acadêmica, embora pudesse ver o divertimento claro, queimando sobre a íris tão esverdeada quanto a sua, sempre que venciam ou competiam em algo. Era possível que aquilo se desse por April achar que tinha de construir seu império sozinha, o erguendo debaixo, talvez por isso Kit fosse uma escolha tão óbvia, ela literalmente teria que arrastá-lo durante toda trajetória, já que o comodismo cego não o permitiria ter a vontade de escalar. - Talvez você devesse só confiar em mim. E em você. - sinalizou por fim antes de ter a visão da limusine preta parada em frente a casa, a cabeça apontou em direção ao veículo, aguardando ser seguido por ela de braços dados. Assim que se aproximaram, acabou abrindo a porta, soltando do braço dela e se apoiando, esperando que ela entrasse. - Então, James…Com emoção ou sem emoção?
april apenas encarou jonathan como se ele estivesse com uma fantasia de macaco vestido com um calção de bolinhas, nem em um milhão de anos qualquer aluno de direito daquela faculdade falava daquele jeito com ela, mas sem receio ou estribeira nenhuma, jonathan esfregava as verdades em sua cara como se não fosse necessário medir qualquer consequência ou escolher as palavras certas para dirigir-se à zeta. e o pior é que, de certa forma, ele realmente não precisava. por mais maldosa e traiçoeira que april pudesse ser, tratava o altman como um igual o qual não deveria brincar com. aquele homem estava acima de suas peças cruéis e vinganças superficiais, e não só porque se igualavam em níveis de inteligência e influência, mas porque por mais que jonathan acreditasse que não, a caçula dos james o escutava. exatamente como havia o feito agora. droga de homem esperto. “ ━━ existiam mil jeitos de falar isso de uma forma mais gentil. ━━ ” numa pequena careta, a mais baixa encerrou o assunto, como num deboche pelo o que não iria refletir sobre. mas iria.
a afirmação ferrenha na devolutiva de sua tentativa de limitar aquela relação fez com que a garota sentisse o rosto quente dessa vez, enquanto olhava para qualquer ponto mais seguro e interessante do que o rosto confiante de jonathan, pois sabia que se o fizesse, o que mais temia poderia acontecer: perder seus argumentos. ela amava o ex-namorado-futuro-namorado-atual, não amava? não estava tentando reconquistá-lo? então estava decidida, e não importava se a dinâmica entre ela e o altman superava as expectativas de qualquer um, ou se tinha de admitir que a faísca entre eles estava sempre acesa, fosse no quesito competição ou parcerias. não importava se tentava prolongar os segundos ao encará-lo enquanto ele estava sorrindo, ou se secretamente buscava por sua presença e aprovação toda vez que ganhava algo. não importava se naquele momento, jonathan era o único a conseguir fazê-la deixar de se sentir um pedaço de merda. “ ━━ talvez sejamos. de certa forma. ━━ ” e foi tudo o que conseguiu responder, porque dar o braço a torcer mais do que dera doeria tanto quanto olhar em seus olhos e admitir qualquer sentimento mais forte pelo futuro advogado.
“ ━━ eu estou confiando, jonathan. se eu não confiasse, acha que eu iria entrar em uma limusine com você? você é louco, quem realmente tem coragem disso? ━━ ” sorriu de canto finalmente conseguindo encará-lo de volta, mas apenas porque ganhara uma oportunidade de provocá-lo. ao que entrou no carro, esperou-o sentar-se ao seu lado. ele realmente havia vindo com estilo. “ ━━ depende do lugar pra onde vai nos levar. se for um estabelecimento legalizado pela justiça, então o mínimo que temos que fazer é ter alguma emoção pra não nos entediarmos. ━━ ” riu baixo, sem deixar de brincar. oh, ela já estava rindo. ao lado de jonathan altman, como uma adolescente prestes a fazer besteira. como a adolescente que nunca fora. tentou dar o crédito de sua mudança de humor ao fato de que estavam se afastando de seu fracasso do dia, pra não precisar admitir que estar ali com ele indo pra qualquer lugar não planejado era, no mínimo, interessante. “ ━━ mas tenho que te dizer, essa pergunta aumentou minhas expectativas. ━━ ”
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quase final de expediente. bem, talvez para seus funcionários, mas não para april james. as pernas mesmo que curtas passavam rápida e elegantemente pelos corredores envidraçados do escritório que fundara ao lado de jonathan há pouco mais de oito anos, consolidando-os como advogados respeitados em los angeles e tornando-os responsáveis por vários casos de sucesso para seus assessorados durante a década que se passara. obviamente, a james jamais esperara menos de si mesma ou de jonathan; era engraçado que, se a perguntassem em seus vinte e dois anos sobre que tipo de relação teria com o altman dez anos após a universidade, april jamais diria que seriam sócios tão sólidos e complementares ou mesmo um casal por tanto tempo - porque, bem, apesar de JA não ter feito o pedido ainda, uma década era muita coisa. era quase um casamento.
casamento oficial este que april tinha suas dúvidas sobre a realização. mesmo após tanto tempo juntos (e deus sabia como era difícil separar o profissional do pessoal!), jonathan não parecer nem mesmo ter a pretensão era algo com que a advogada lutava muito para não ficar paranoica. e não apenas isso. seu real objetivo no matrimônio, por mais que jamais o houvesse dito – nem mesmo para callie ou jazzy – , resumia-se numa necessidade a qual jamais pensou que desenvolveria. principalmente percebendo o quão felizes e completas callisto e anastasia eram com seus pequenos rebentos correndo pela casa. não, april james ainda não conseguia dizê-lo em voz alta, e não sabia quando estaria pronta, mas o desejo interno de experimentar o mesmo crescia cada vez mais, a ponto de subir até a garganta antes de descer, como um choro inconveniente.
não obstante, quando encarara jonathan pelo vidro de sua sala, não só via o homem que amava como também, às vezes, sentia o julgamento silencioso de sua mãe, fazendo questão de insinuar que april ainda era algo passageiro na vida do altman. não podia deixar de pensar que a raiz das dúvidas estavam no compromisso não formalizado e na falta de herdeiros, mas também não devia deixar transparecer. e era por isso que agora passava para a porta com um sorriso convencido, cruzando os braços e encostando-se nela. “ ━━ eu disse pra você que eu ia ganhar o caso dos mcdermott, ainda acha que foi perda de tempo? ━━ ”ainda que não houvessem ganho uma comissão muito grande (na realidade, abaixo do que esperavam), aquilo era quase que um caso de honra para april. aquele casal merecia o que tinham de receber de indenização. desencostando-se da porta, a james aproveitou que o escritório estava esvaziando e caminhou até a mesa do namorado, sentando-se em cima dela, ao canto, encarando-o. “ ━━ callisto vai dar um jantar amanhã, pro pessoal todo. disse que o tyler acha que “não passamos tempo juntos o suficiente”. ━━ ” riu baixo, já imaginando todo o drama na voz que o mccoy deveria ter usado ao apelar pelo sentimentalismo. como se não fizessem um encontro por mês, basicamente, e não se vissem frequentemente. “ ━━ somos tão bonzinhos assim pra termos amigos que se importam tanto? ━━ ” arqueou a sobrancelha, divertida. para pessoas tão competitivas e individualistas, tanto ela quanto jonathan eram cercados de boas pessoas e que surpreendentemente os amavam. “ ━━ enfim, acho que a gente deveria levar uma torta. as crianças gostam dos bolos da confeitaria ali da avenida. quero agradá-las. ━━ ”
@alt-jonathan
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alt-jonathan:
Foi instintivo. Não como forma de chamar a atenção para si ou privá-la do distanciamento, Jonathan simplesmente não conseguiu evitar. Lhe tocou o queixo, virando o rosto feminino para si. Afinal, não tinham ele e April um acordo de guerra não dito onde a batalha visual era sempre a que prevalecia? Bem, se não tinham, ele iria instaurar, porque ainda que não admitisse tantas vezes em voz alta, adorava os olhos dela. Olhos de tigresa convicta. A James era alguém pronta para dominar o mundo que já era seu, talvez por vezes ela só não estivesse ciente disso ainda. Oh…Ela havia conseguido o que queria. Claro que havia, não conseguia ver outra resposta da implacável April que não fosse essa. Ainda assim não parecia… Feliz. Apesar das desavenças da noite e que se iniciavam automaticamente a cada encontro, naquele momento, a James parecia… Desarmada. Havia abaixado as metralhadoras e a armadura, o que ele não conseguia entender, apesar de gostar. Teria era de fato ofendido por ele tê-la indicado ao juiz?
O cenho do Altman se franziu, pensando por alguns instantes em que causa poderia ter aquele desconforto aparente. Ele foi grosso demais com as afirmações sobre Kit? Pegou a moça de surpresa? Tão egocêntrico que era, Jonathan se quer conseguia considerar algo que não o envolvesse.
A explicação então veio e fez os lábios do inglês prensarem. Enfiou as mãos nos bolsos e um balançar de ombros blasé quase voltou a formar a maldita postura de quem resolveu a vida. - Sabe… Apps, nem sempre você vai conseguir as coisas do jeito que você quer. Então… Acho que você deveria trabalhar nisso pra não te incomodar tanto assim. Talvez o que você quer seja mais relevante do que como você quer. Você é uma James e usar disso para chegar onde quer não é feio, é inteligência. Talvez se gastar menos tempo tentando provar que você é boa apesar do seu nome, você consiga provar que é melhor, independente dele. Além do mais, nós somos bons juntos, goste você ou não. Mas… Não pense demais em mim sobre isso, você conseguiu com seu charme e… Nome, provavelmente. - Com a cabeça virada para o lado, os olhos de Alt se mantinham na colega. Céus, se ao menos April conseguisse focar suas energias no lugar certo. Um suspiro longo saiu pelas narinas, enquanto a assistia se desdizer para não dar o braço a torcer. Estaria se revirando por dentro? A mão direita se estendeu, como uma oferta. - Eu guio?
os objetivos das palavras de jonathan provavelmente eram fazer com que april se desencantasse da ideia de que a vitória só era uma vitória se conquistada por meios estritamente próprios, mas para a james, soavam um pouco como relaxamento. entendia, e ao mesmo tempo não; às vezes, as formas de driblar sua síndrome do impostor eram violentas, e isso incluía várias vezes maximizar suas glórias ao mesmo tempo que enfatizava suas derrotas. a mente da estudante era um lugar complexo onde o sentido de perda e de ganho eram muito literais, então o curioso equilíbrio do altman, apesar de não lhe convencer completamente, com certeza a complementava e, de alguma forma, a fazia enxergar a si mesma um pouco melhor. logo, talvez ela precisasse relaxar. talvez jonathan jamais estivesse errado, por mais que tentasse se convencer do contrário. “ ━━ está dizendo isso porque quer me consolar de alguma forma? ━━ ” ‘porque hoje eu fui uma fraude e construí uma vantagem em cima da competência dos meus pais usando você como meio?’, imaginou complementar, mas talvez jonathan não a entendesse, porque ele sempre conseguia as coisas tão fácil e ela tinha de pressionar a si mesma até o último fio de cabelo, já que era sempre tudo ou nada. apesar de pensar em quantas diferenças tinham, april não pode ignorar a afirmativa do altman. eram bons juntos. eram bons juntos? de fato; apesar de não compartilharem a maioria das aulas devido a diferença de semestres e o fato de que jonathan tinha dezenas de alunos pra monitorar, sim. toda vez que april e ele se juntavam, fossem em seminários ou encontros da área, iam completamente bem, como se jamais houvesse sequer uma picuinha entre eles. como se ela não travasse batalhas sozinha toda vez que o via, e como se não precisasse ignorar a satisfação e a vontade de sorrir toda vez que ganhavam alguma coisa juntos, e ela encarava os olhos claros e tão cheios de orgulho quanto os dela e, que de repente, lhe traziam uma sensação diferente do que apenas convencimento. oh. desde quando mesmo reparava naqueles olhos claros? não. não devia fazer isso. april james precisava focar no lado profissional daquela expressão. profissional. “ ━━ de fato. tendo a... tendo a ir bem em relação aos meus objetivos toda vez que você está comigo. acadêmicos, claro. ━━ ” confessou (mesmo embora tenha rapidamente se corrigido), mordendo o inferior levemente depois de desviar os olhos do rosto do mais alto, que a encarava agora e lhe deixava desconfortável. não, não desconfortável. o que diabos estava sentindo, então? os olhos desviaram rapidamente para a mão dele assim que lhe oferecera. a cabeça de april trabalhava a cem por hora desde em que a sensação de não saber como agir na frente do futuro advogado tomara conta do corpo, trazendo flashbacks de tantas vezes que brigaram e batalharam um contra o outro em competições por vezes ridículas e, agora, jonathan estendia-lhe a mão. mão essa que ela aceitara, apesar das tantas considerações feitas. mão essa que ela estranhamente sentia quente e confortável. “ ━━ e... talvez eu devesse confiar um pouco mais em você também. principalmente quando você se dispõe a sair comigo daqui. ━━ ”
#( t ━━ small. )#( t ━━ she tastes like the real thing; my fake plastic love. )#( t ━━ gifchat. )#( t ━━ past. )#FINALMENTE AMIGA
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control-alt-del-rp:
Observador como era, Jonathan poderia ter passado a noite colecionado todos os pequenos tiques de cada um dos convidados daquele jantar. Entretanto, ao entregar April James aos passos do juiz McAbbot, acabou entregando possivelmente a única coisa que, de fato, achava interessante naquele local. Não que discussões sobre o futuro da humanidade e direito criminal, especialmente ligado a critérios de imputabilidade, não chamassem sua atenção, era só… Bem, era só - e não admitiria isso se fosse perguntado - que a presença da colega de curso acabou por mexer no ponto qualitativo de suas faculdades mentais, tornando-o hipertenaz mas, hipovigil. Ou, distraído, como poderiam simplificar. Mantendo a postura e o cinismo em perfeito estado, após alguns sorrisos simpáticos para figuras no local, tratou de sair para um local aberto, onde pudesse ter o cigarro, seu velho companheiro, como companhia única. Não fosse o velho hábito de fumar em festas e a presença de desconhecidos (ou recém conhecidos) Jonathan Altman teria sigo pego no flagra enquanto estava - quase que nitidamente - inquieto pelo momento em que teria April James perto de si novamente.
Antes mesmo de processar a frase, a voz conhecida lhe soou como paz de neurotransmissores, fazendo sua cabeça parar de imaginar que frutos teriam gerado a conversa entre a zeta e o juiz, ou se ela havia se incomodado com a pequena intromissão do inglês. “Trégua”, fora o que Jonathan escutou primeiro, o que era quase uma ironia. Em sua percepção, a relação de rivalidade construída entre ele e April tinha motivações distintas entre ele e a garota. Apesar de ridiculamente competitivo, Jonathan nem sempre tinha como objetivo principal ganhar da James, mas sim, vê-la tentando não perder. April era motivada em tentar ser melhor que Alt, Alt por sua vez, se motivam em ver o empenho da outra. Em sua cabeça, viviam em uma guerra “saudável”, se é que isso poderia existir. Os lábios prensaram um contra o outro e o rosto virou para a mais nova sem pressa, movimento praticamente ensaiado já que há segundos atrás encontrava nervoso para fitar novamente a James. - Trégua, James. - Concordou. - Por favor não me diga que está chateada por eu ter apresentado vocês, digo…é a única explicação óbvia já que, é claro que você conseguiu o que precisava.
O corpo do inglês virou para o lado por alguns segundos, apenas para conseguir apagar e descartar o cigarro em um cinzeiro próximo, voltando novamente a atenção a colega. As feições da mulher denunciavam um certo desconforto, que ainda não havia entendido muito bem do que se tratava. A incógnita fez o cérebro de Altman se revirar novamente, pego em uma nova sensação pela segunda vez aquela noite, a de não saber o que esperar de April James. April que sempre tinha uma resposta bem formulada ou irritadiça para qualquer que fosse a frase lançada pelo estudante, agora parecia condescendente com ele e até…disposta? O cenho franziu, e o olhar direcionado foi de certa preocupação. - Você quer ir para casa?
Internamente, sentiu a necessidade de agradecer Jonathan por não insistir em qualquer tipo de provocação advinda de sua recente e imprevisível bandeira branca. Era como se tivessem um pacto mudo sobre limites, e era uma das coisas que mais gostava na relação que tinha com seu veterano. Relação. April nunca realmente se prendera no real sentido da palavra e se a mesma realmente se aplicava ao que tinha com o Altman. De fato, seria estranho se não tivessem, independente da intensidade e frequência, afinal, estavam constantemente perto um do outro. A realidade era que aquela provavelmente era a primeira vez em que estava pensando de forma concreta sobre. O que Jonathan significava e, mais importante, por que era tão significativo em sua vida? Gostava de pensar que era porque ele lhe mantinha viva no que dizia respeito à sua busca por reconhecimento e poder, fosse como rival ou como – que ninguém nunca lesse seus pensamentos – mentor, mas vinha recorrendo ao rapaz com mais frequência nos últimos tempos. Andavam conversando mais, interagindo mais. Era como se Jonathan estivesse começando a ocupar uma pequena parte de seus dias que não no momento acadêmico, com piadinhas provocativas ali, alfinetadas sarcásticas lá, conselhos disfarçados de críticas acolá e até certo zelo que às vezes fingia não perceber, como mecanismo de proteção. Era um cuidado com o qual ela não estava tão acostumada, e que a fazia estranhar um pouco toda vez que via os olhos claros e surpreendentemente límpidos do Altman encontravam-se focados em nada mais do que ela, como fazia agora.
April baixou o próprio olhar imediatamente, encontrando um interessante ponto no pequeno botão do terno do veterano para analisar assim que as orbes esverdeadas esbarraram nas deles. Uma reação ridiculamente estúpida, constatava, porque April James não desviava o olhar de ninguém. Ninguém. Tinha orgulho, tinha atitude, tinha poder e tinha controle, mas após a pergunta obviamente pura de Jonathan – a qual a fizera sentir-se uma pré-adolescente de onze anos deslocada na escola e dependente de alguém mais velho para defendê-la –, encará-lo com tais características tornou-se uma árdua tarefa. Foi então que concluiu que JA havia acabado de desarmá-la com muito menos do que esperava. “Não é isso.” Quase como num murmúrio, April mal abrira a boca para falar. Não queria acabar a noite. Só queria acabar com aquela sensação. “E sim, consegui o que eu queria.” Fizera questão de dizê-lo, afinal, embora não conseguisse expressar adequadamente seu sentimento de fracasso pelo o que acontecera na conversa, deixar claro para Jonathan que sempre tinha o que queria era importante. “Eu só... Não achei que seria dessa forma.” Fora o melhor que saíra. Contradizendo toda a sua eloquência feroz, era difícil dizer ao rapaz que além de conseguir uma chance por meio da habilidade dele, sua vitória se concretizara em algo que não suas habilidades e reconhecimento. “...E eu acho que não diria não se você tivesse uma ideia melhor do que continuar aqui com todas essas pessoas.” As palavras que saíam de sua boca não pareciam ser delas, afinal, era como se estivesse derramando em Jonathan a responsabilidade por sua escapatória. Como se ele fosse uma solução, e isso imediatamente criara um alerta em sua cabeça. “Quer dizer, eu vou sozinha. Se quiser ir comigo, tudo bem.” Ótimo, assim parecia melhor.
Ela só realmente não sabia pra onde ir.
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control-alt-del-rp:
Com frequência, Altman dava respostas espaçadas em diálogos complexos ou que naqueles em que sabia que não precisava rebar prontamente, uma vez que, o outro interlocutor da discussão - nesse caso, a outra - estaria tão inquieto com o embate, que haveriam mais frases sequências. Assim, ainda que tivesse uma resposta na ponta da língua, simplesmente se manteve quieto, observando a aproximação e o afastar da James enquanto ela nitidamente tentava controlar a pequena explosão que deveria estar perto de consumi-la por dentro. Dentre as diversas coisas que impressionavam em April, seu autocontrole em frente as pessoas, certamente era um deles. Todavia, apesar de Jonathan achar aquilo uma qualidade imensa, tinha a teoria de que era também um fraco, afinal, era um caminhar na corda bamba, prestes a tombar no equilíbrio mesmo ao toque mais discreto. A primeira resposta a aproximação da zeta, foi virar o rosto para fitá-la, e movimentar os lábios em um meio sorriso torto. A segunda fora reagir aos movimentos da mais nova apoiando a mão esquerda aberta em meio as costas da mesma, com o polegar estendido sobre as vertebras, posição que conseguira após arrastar o mesmo pelo local, enquanto a direita se estendeu para a James, em um convite. Só após o entrelaço e posição correta para os passos impecáveis que ambos dariam a seguir os lábios de Altman se entreabriram, rente ao rosto da estudante, já que ele avia encostado sua têmpora na dela. - Eu fui convidado, James. E, se eu estivesse tentando te desestabilizar, daria dois passos dois milissegundos mais rápido para esquerda, já que você está se apoiando no meu braço e não na sua própria postura. - Disse em seu habitual tom tranquilo, ainda que houvesse ficado discretamente impaciente. Ainda que vendo ao longo do campo, o jogo A.J vs J.A fosse uma guerra fria nitidamente o lado explosivo seria o da James, vez por outra Jonathan se incomodava em como a moça conseguia sempre enxergá-lo como um oponente, o que ao ver do rapaz, não era o que ocorria. Embora fosse uma cascata de competitividade, ao observar todo empenho e pontos fracos da mais jovem, se viu em um dilema onde a vontade de ganhar tornava-se imensamente menor que a de ver sua caloura tentando ganhar. - Se eu tivesse cuidado da sua vida, April, você estaria na kappa se divertindo e não fingindo se divertir para se vingar de um ponto e vírgula, vá por mim.
Ainda que no geral, fosse com a cara de Kit, não lhe parecia coerente a relação dele com James. Não que achasse que ele fosse a pessoa ideal ou nada do tipo, não era…Mas, April definitivamente não aguentaria a mediocridade de passar a vida com alguém que parava em uma circunstância cômoda ao alcançar a média e continuava só porque…você sabe, as pessoas medianas tocam sua vida, com um ponto e virgulada. Sim, era prepotência achar que entendia a vida da James melhor do que ela, ainda mais quando não entendia a própria mas, por trás de frases bem colocadas e falsa despreocupação, bem…Jonathan nunca disse que era modesto. Um suspiro longo ecoou entre os lábios do mais velho, que deu dois passos para o lado, apontar com os olhos e parecer desconversar. - Aquele é o juiz McAbbot, é um gabinete condecorado aqui em LA, alguns, há alguns veteranos se matando por um estágio de pelos menos quatro semanas lá, você devia gastar sua estabilidade com isso. Ademais, você não devia viver tão surpresa, James… até porque, como você sabe, eu sou muito bom em administração de tempo, e multitarefas. - Afirmou, afastando discretamente a têmpora da outra, apenas o suficiente para inclinar a cabeça um pouco para o lado e poder fitar-lhe os olhos. - Se você quer um exemplo prático, eu consigo dançar, te incomodar por ter razão, e tentar cuidar da sua vida, porque ocasionalmente mais do que você ou seu príncipe estagnado, eu realmente me interesso. - Os olhos que se mantinham sobre os traços sutis da James desviaram da mesma ao que os braços se afastaram. O sorriso de Jonathan se tornou mais largo e amigável, fitando o anteriormente mencionado juiz, e abrindo o diálogo cercado da discreta intimidade que as sequenciadas partidas de golf aos sábados e a paciência ao ouvi os longos relatos da complexidade de ser um prestigiado juiz abertamente gay, lhe proporcionava. - Vou tomar como um jantar fracassado se o senhor não dançar. E eu honestamente desconheço parceira mais capacitada que April James. - disse, a puxando sem qualquer força pela mão, para se aproximar do outro homem, assentindo com a cabeça em seguida e dando alguns passos em afastamento.
A vermelhidão indiscreta do rosto da James deu o ar da graça em puro constrangimento ao receber a resposta simplória de Jonathan onde criticava sua postura como parceira de dança. O mais alto conseguia ser ridiculamente cordial e devastador ao mesmo, como o cavalheiro que era, e sabia bem como atingir um ser humano faminto por perfeição, como April claramente também era. Ainda assim, a estudante de direito deveria agradecê-lo pelo comentário, em sua totalidade; isso fazia com que a vergonha por seu julgamento fosse maior que a sensação quente dos dedos compridos e curiosamente frios do Altman em suas costas parcialmente desnudas, que lhe traziam uma sensação tão bem vinda quanto não deveria ser. Não conseguira nem mesmo respondê-lo – pelo menos não verbalmente, pois discretamente ajeitara a própria postura durante a dança, como uma aluna seguiria os conselhos e as ordens de um professor. Da mesma forma que a conduzia, Jonathan tinha a destreza de um falcão em tirá-la da zona de conforto. Não sabia como se sentir sobre o comentário seguinte, afinal, era difícil, muitas vezes, identificar suas intenções mesmo com as palavras tão bem colocadas. Era difícil também não irritar-se com o veterano ao escutá-lo rebaixar Christopher à uma passagem, reduzindo-o à uma existência banal. E era difícil, também, ler o texto do Altman e uni-lo com o tom tranquilo e cru, de uma forma sincera da qual April tinha muitas dúvidas. Era complicado para a James enxergar a total boa vontade e intenção de Jonathan, porque isso queria dizer que ele realmente se importava com ela. E Jonathan importar-se era um mundo completamente novo para uma mulher que sempre o intitulava como concorrência e que começava a ter dúvidas sobre não estar jogando um jogo apenas para uma pessoa. Como se pudesse enxergá-lo totalmente de um outro modo, um modo que o humanizava mais e a fazia sentir-se de outro jeito. “Você sabe que é prepotente da sua parte pensar que poderia mudar as coisas pra mim dessa forma, não sabe?” Indagou. Sem sarcasmo, sem ironia, sem menções sobre Kit – porque falar sobre ele com Jonathan era uma partida perdida, e porque de qualquer forma, estaria certo. Ele saberia como criticá-lo, e ela perderia a razão em defendê-lo com falácias. Agora era apenas sobre April James. April James e a peculiar curiosidade sobre como Jonathan P. Altman poderia tê-la feito menos miserável naquela noite, como não quisera deixar ninguém perceber que estava.
A atenção às palavras de Jonathan tomaram o controle de seus olhos, buscando a figura do homem mais velho com agilidade pelo salão tão bem decorado. Olhou, da forma que pode, pela lateral, próxima ao ombro do Altman, como se o mesmo pudesse protegê-la da descoberta de uma encarada indiscreta a qual ela exageradamente tomava conta para que não fosse percebida. Ainda que com as orbes claras grudadas na figura bem humorada do juiz, os ouvidos estavam bem atentos nas palavras de seu veterano. De forma alguma April duvidada das habilidades de J.A, afinal, se não reconhecesse, não havia motivo para buscar superá-lo e respeitá-lo ao mesmo tempo. Os olhos esverdeados encontraram os também claros do mais alto na primeira menção de movimento. Era a primeira vez que April via-se tentando decifrar a cor e as nuances das verdades nos belos olhos de um Jonathan que as esfregava em sua cara naquele momento, e lhe deixava sem palavras para respondê-lo. E isso raramente acontecia. “Jonathan, eu-...” O afastamento dele e o seguimento de seus planos fizeram com que a James calasse a boca. Recompondo-se rapidamente, sorriu para o homem respeitável em um belo terno, saudando-o com um de seus mais finos sorrisos e a partir dali, dando início a uma conversa agradável. Olhando por cima do ombro de McAbbot, April acompanhou as costas de Jonathan como se ele fosse alguém que nunca vira na vida, mas que repentinamente, e à contragosto, lhe fizera falta.
O contato que Jonathan diretamente lhe proporcionara gerara um fruto interessante para April, que com sucesso fora convidada para um segundo jantar após o juiz mencionar o nome de seu pai. Todavia, sentiu-se um fracasso imediatamente, levando em consideração o que o Altman havia feito por ela. Jonathan conseguira aquele contato por si só, em meio às suas centenas de qualidades, enquanto ela se resumira a filha de juiz sem habilidade até mesmo para se apresentar sem a ajuda de alguém mais especial do que ela. Após despedir-se de McAbbot, inconscientemente seu olhar buscou a figura do veterano pelo salão. Encontrando-o próximo às grandes janelas de vidro do jardim, traiu a si mesma e viu-se caminhando até a figura altiva e delicada ao mesmo tempo, que a olhava de uma forma que não sabia o que significava. Mas estava cansada e sentindo-se um lixo. Queria ir embora dali, mesmo conseguindo o que queria (embora não do jeito que esperava). Tomou a frente antes que ele comentasse qualquer coisa sobre sua expressão de derrota. “Trégua. Por hoje. Você já provou mais do que eu precisava comprovar em menos de quarenta minutos.” E, daquela forma, Jonathan com certeza deveria saber que aquela era a forma que April James tinha de expressar-se e dizer que estava lhe dando razão. Sobre aquilo e sobre tudo.
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ohletshunteranerd:
Embora tivesse pronta certeza de que a aproximação e as gesticulações sequenciadas de April tivessem o provável intuito de distrai-lo, ela havia conseguido chegar num ponto. Embora Liam Hunter fosse completamente contra a ideologia de passar pano para qualquer situação, especialmente quando envolvia a maioria “opressora” do campus tais quais eram as zetas e os alphas, ele acabou pego e distraído nos olhos da James que mesclavam um verde acastanhado interessante, ou assim lhe pareciam. Todavia, balançando a cabeça negativamente, como quem volta de um transe, Hunter fitou a outra com atenção. - Sim…Na verdade, é um argumento bem válido. Mas…Você sabe que afirmar que mente bem não retifica o questionamento e sim, ratifica, né? É claro que você sabe… - Assentiu. - De toda forma, obrigado novamente por não me entregar, é claro que você sairia dessa mais ilesa que eu, se assim quisesse. E sim….Aparentemente está. O que…Você sabe, pode ser uma qualidade, desde que você sabia quando…O que eu acho que você deve saber. - Afirmou, sem querer entrar em um novo embate, já que haviam acabado de sair de uma situação complexa. - Bem…Isso é um elogio também, certo? Digo…Jornalistas não deviam ser comprometidos com a verdade? - Questionou erguendo uma sobrancelha, antes de pigarrear complemente sem jeito a segunda pergunta. - Bem, pela sua irritação com o apelido, acho que se eu tivesse e chamasse, elas deixariam de ser, hm?
A resposta corretiva do Hunter fez com que April risse um tom abaixo e num volume ainda mais discreto, interessando-se – surpreendentemente, não de uma forma irritadiça como sempre fazia quando a retrucavam – pela forma com a qual o estudante mantinha seu ponto claramente firme, como era de se esperar da James. Talvez fosse o modo como Liam era compassivo com a direção de seus argumentos, tentando evitar qualquer conflito com ela. April adorava pessoas mansas, porque eram de fácil acesso e tato. Não precisava de tanto para devorá-los, mas era divertido quando tinham pontos e ideias a defender. Era como um exercício mental. “É claro que sei. Só estou tentando dizer que só minto pelos motivos certos.” O flerte nunca fazia parte de seus debates e discussões, mas não conseguira evitar a pequena brincadeira enquanto o moreno formulava seu agradecimento, provavelmente tentando fazê-lo de uma forma que não o comprometesse muito enquanto o encurralava. “Se está tão agradecido, então uma hora você me paga de volta, Hunter. Uma mão lava a outra.” April trocara o sorriso casto pelo levantar de um dos lados dos lábios finos. Como uma futura advogada, gostava muito de acordos. Muito. A resposta para sua provocação sobre a falta de habilidade de mentir do rapaz surpreendeu a James, fazendo-a rir de novo. “Sim, Hunter. Acho que pode levar como um elogio.” Numa situação daquelas, seguindo o protocolo de sua personalidade mais amarga, ter que manter aquele contato seria irritante e estressante para a morena, mas inesperadamente, a aura inocente e livre de maldade que Liam tinha bloqueava a sensação de mau humor. Estava sendo... Atípico. Encarando-o com os olhos claros levemente apertados, em sinal de reconsideração, negou com a cabeça, demorando alguns segundos pra responder. “Na realidade, até que foi meio... Foi ok.” Encolhendo os ombros e revirando os olhos em concordância consigo mesma num sinal de análise e contentamento, fitou-o novamente, com o mesmo sorrisinho cretino. Alguns segundos de silêncio foram suficiente para que a garota soltasse levemente o ar pelas narinas, em um riso curto e mudo. “Fica esperto de agora em diante, Hunter.” Levando uma das mãos até o zíper da jaqueta dele, subiu as mãos até que ajeitasse a gola, sem encará-lo, mas perto o suficiente para que a presença de seu corpo fosse marcante o bastante. “E vê se não me segue de novo. Não vai achar nada mais do que uma estudante comum do campus.” E mostrando mais uma vez que entendia entrelinhas tão bem quanto um estudante de jornalismo, April afastou-se com seu novo sorrisinho, lhe dando um tchauzinho ao andar de costas, antes de tomar seu rumo. Garoto engraçado, esse tal de Hunter.
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control-alt-del-rp:
Adderall para se concentrar. Riss para dormir. Há exatos cinco dias, era tudo o que o jovem Altman vinha consumindo. A logística por trás da parada no álcool e mesmo nos cigarros, vinha da necessidade de parecer ligeiramente mais composto do que o normal. Não que no geral a vida medicamentosa de Alt estivesse exposta para todos verem, pelo contrário, era muito discreto sobre as medicações que tomava - ao menos sobre as sabidamente prescritas. De toda forma, o uso advertido de substâncias aquela semana, fazia a aparência do rapaz parecer melhor do que costumava ser. Os fios de cabelo mantinham-se no lugar graças a pomada que usara ao sair da delta, a camisa de linho off white encontrava-se perfeitamente ensacada na calça azul marinho e por baixo do blazer - que aquela altura, havia ficado no armário de casacos. O fato é: Ele estava perfeito para a reunião do grupo especial do Dr. Lindermann, o qual após passar quase uma semana bajulando o homem sobre seus artigos de época de faculdade e lançar emails e contatos para cerca de metade dos membros daquele local, havia conseguido entrar. Se havia uma coisa que sua mãe havia lhe ensinado é que o mundo dos espertos é essencialmente formado pelos contatos certos, dessa forma, o rapaz fazia questão em tê-los. A prova disso era que mesmo que estivesse odiando todo o roteiro e histórias de viagem de Maverick e Ella Bishop, juristas relevantes de LA, ria para eles como se os achasse as pessoas mais divertidas da Terra, se afastando dos mesmos apenas após pedir licença, por perceber a entrada de algo, de fato, interessante. April James e seus fios impecáveis presos acima de sua cara de novata no ambiente haviam adentrado o salão. Apesar da vontade de caminhar até lá, Alt sabia que April jamais controlaria a indignação de vê-lo no local, assim, caminhou quase despretensiosamente até uma das laterais do salão, próximo a a mesa em que alguns cartões de perguntas se encontravam, a taça de vinho verde que tomava - tentando manter, é claro, o equilíbrio, afinal…ninguém gosta dos cem por cento sóbrios em uma reunião como aquela - foi a boca quando um gole pequeno de bebida foi tomado antes de a pergunta ecoar. Os lábios do inglês entortaram para o canto direito em um meio sorriso e então apoiara a mão esquerda em seu bolso. - Porta da frente. Não foi nada difícil, luv. E você? - Disse, com tranquilidade, fitando a colega de classe. April era uma das poucas pessoas que usava o primeiro nome de Alt, e ele podia jurar que isso era feito como provocação. - Eu poderia…Mas, não. E, obrigado, Apps, eu fico feliz de conseguir te surpreender tanto assim. O que eu posso dizer? Foi meu charme natural. Ou…Além de ir as festas da “kappa” correr para o leite derramado, eu tenha me ocupado em fazer os contatos certos.
A resposta pronta de Jonathan em nada surpreendera a morena, mas não podia deixar de sentir a irritação que subia de seu âmago para o rosto, que provavelmente avermelhava-se de ódio no momento. Respostas infantis como aquela geralmente não lhe causavam mais do que desdenho, mas quando vindas dela, era como se houvesse recebido um tapa na cara de qualquer zeta desavisada de sua força de devolução. Tinha que relaxar. Não podia perder a compostura, não ali. Altman podia ser tudo: desde um homem pomposo e nariz em pé até um maldito sortudo que parecia não precisar fazer qualquer esforço pra chegar onde estava agora, mas com certeza não seria o motivo de seu descontrole. “Você é insuportável, Altman. Pode ser um adulto e me dar uma resposta séria pelo menos uma vez na sua vida?” Indagou, chegando mais perto ao ao que o sussurro parecia vindo da verdadeira April, a debochada que não dava o braço a torcer. A resposta dele para sua segunda indagação fora a gota d’água. Jonathan fazia questão de tocar nos pontos mais sensíveis de sua vida e, pelo visto, havia acabado de encontrar uma ferida aberta e bastante recente para se cutucar. Fora um erro ter ido até à Kappa, ela sabia. Fora um erro chegar lá para encontrar e enxergar o que não queria, e fora um erro ter se comportado de forma que fizesse com que outros comentassem e, por fim, a notícia chegasse aos ouvidos dele. Era ridículo que se encontrasse numa situação dessas. Era ridículo que fosse ele a pessoa a lhe colocar nessa posição. “Oh, quem sabe seja isso, então. Porque me surpreende você ter tempo de fazer tantos contatos certos e trabalhar tanto pra conseguir estar aqui quando tudo o que parece fazer é cuidar da minha vida. Você se diverte, Jonathan? Isso tudo é interesse em mim?” O tom suave e atencioso contra a audição do veterano do curso de direito velava a agressividade complexa que não expunha à ele. No ano passado, quando começara estudar na USC, Jonathan parecia o tipo de homem inalcançável, apesar de sua sociabilidade e de como fazia tudo parecer tão fácil. Monitor e queridinho dos professores mais prestigiados, era intocável, como até hoje. Imponente, importante e perfeito. Apesar da competição, não podia negar que também havia aprendido muito com ele durante o primeiro ano, mesmo que não fosse admitir. Tinha para si que o Altman nunca se conformara que ela própria alcançara seu nível com seu esforço, e por isso implicava tanto. Ele a instigara, a fizera desejar ser melhor. A competitividade entre ambos só crescera então e, agora, via-se presa nesse ciclo vicioso que não conseguia largar, porque não queria perder: era ela ou ele. “Por que você não me explica por que vai tão baixo pra tentar me desestabilizar?” Mais importante do que isso, era ela tentar entender como ele conseguia. Com a banda tocando ao fundo, e como se nem mesmo estivessem discutindo algo sério, a morena posicionou-se automaticamente entre os braços do mais velho, assim como todos os outros pares que estavam começando a dançar, assim como eles. “Você não ganha muito com isso, então não entendo.”
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ohletshunteranerd:
Naquela noite, houveram diversos momentos quando April James em nada se pareceu com a April James idolatrada por todos no campus. Uma delas fora quando a flagrara invadindo o prédio administrativo, outra, com a fala levemente rude, que para Liam, poderia tranquilamente ser justificada pelo susto e a adrenalina de quase ter sido pega. O que surpreendera o jovem Hunter, no final das contas, não foi a leve grosseria que deixara o rapaz com o ‘pé atrás” e sim, o quão rápido a zeta mudara de posicionamento. Os lábios de Hunter prensaram entre si antes de responder qualquer coisa, ponderando se entrar em um debate com April não só sobre a situação mas, sobre sua postura, era algo relevante. Eles provavelmente sequer contactuariam novamente caso simplesmente ignorasse aquilo e fingisse que nada havia ocorrido. Os olhos apontaram para o chão, demorando alguns segundos ali, as mãos se enfiaram ainda mais no bolso e o kappa acabara por tomar fôlego para o pouco tempo de coragem que viera a seguir. - Eu estou bem… Eu só…Eu não sei, você se recompôs de tudo assustadoramente rápido. O que, vá por mim, não é uma critica só…Não é a primeira vez, é? - Ergueu uma das sobrancelhas, fitando a outra. - Digo, eu não pergunto isso como forma de julgamento ou nada parecido mas…Você mentiu com muita tranquilidade para alguém que não mente.
Embaralhado em palavras mais uma vez. Por mais que houvesse ficado curioso, a última coisa que Liam queria era ofender a James de alguma forma. Ele havia, na verdade, ficado intrigado com toda a situação, e apenas frisado sua teoria que por trás de toda a perfeição embutida sobre a zeta, havia algo ou talvez diversas coisas…de errado. - Eu sinto sobre o apelido, aliás. Digo…Foi a primeira coisa que pareceu convincente, afinal, uma garota com você ouvir um apelido idiota como esse de alguém como eu e não retrucar, fazia o que você contou parecer mais verídico. - disse simplesmente, dando de ombros, apesar de ter ficado um pouco nervoso após a reclamação.
Hunter era menos babaca e estúpido do que pensava. Na realidade, esperto por conseguir ler o que a maioria ou não tinha habilidade de fazê-lo ou então simplesmente ignorava e era condescendente com suas ações naquele lugar. Também era corajoso por ousar chegar à conclusão de que ela não devia ser verdadeira, apesar de ter escolhido suas palavras tão bem. Ele era um estudante de jornalismo, afinal, sabia como usá-las. Isso a fez pensar melhor no que deveria respondê-lo. Após o incidente, esperava que cada um seguisse seu caminho sem mais perguntas, mas a petulante curiosidade dele estranhamente lhe deixara um pouco nervosa e mais ressabiada sobre o que ele era capaz de fazer. A sobrancelha arqueada dele a fez arquear a própria também, um pequeno sorriso. “Ora, Hunter...” Começou, levando as mãos para trás do corpo e juntando-as, como se tudo o que haviam passado fosse algo completamente normal. “Eu acho que nunca conheci nenhuma pessoa que nunca mentiu na vida. Todos nós fazemos isso, seja para o nosso bem ou o bem de quem nos importamos. Não que isso deva virar um costume, e seria péssimo que uma estudante de direito dissesse o contrário pra você,” A morena riu brevemente, aproximando-se. “mas talvez seja exatamente por isso que eu tenha essa habilidade de mentir tão bem.”
“Mas eu agradeço o... Elogio? Aparentemente estou sendo verdadeira, não acha?” E dessa forma, April James sempre desconversava e levava a conversa pra onde queria. “Apesar disso, o apelido te entregou também. E agora eu acho que você é um péssimo mentiroso.” Concluiu, encostando-se na parede ao lado dele com o ombro, de frente para o garoto. “Me conta. É assim que você chama as suas namoradas?” Provocou, numa distância pouco segura, no intuito de encurralá-lo sem que ele percebesse ser de propósito.
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xmasonx:
A cozinha, por algum milagre, encontrava-se deserta. Se não fosse pela presença dele e de April ali, aquele cômodo pareceria ser inexistente para a casa. Se perguntou se o dono da festa havia colocado uma regra muito explícita sobre o local e agora ambos estavam ali quebrando a tal regra, e quebrando feio, afinal, até colocar April sentar no balcão ele já havia feito. Tentava abster quaisquer pensamentos maldosos sobre a garota de sua cabeça, era claro que salvar April James de uma tamanha vergonha não estava em sua lista de prioridades, mas aquela não era a primeira vez que ele agia antes de pensar, havia puxado aquilo de seu pai. Deuses, ele nunca vira alguém demorar tanto tempo para beber uma água, porém, se ouvir as baboseiras proferidas por ela fosse o preço a pagar, ele estava disposto. As informações dadas por ela só serviram para confirmar as suspeitas de que ela estava ali apenas para causar ciúmes a Kit, o ex-namorado. “Eu achei que você era melhor do que isso, April. É óbvio que você é bem mais bonita que as duas e o idiota é o Daugherty.”, ele deu de ombros, percebendo em seguida que talvez tivesse sido sincero demais naquelas palavras, passando a impressão errada a ela e principalmente, correndo o risco de quebrar sua imagem de mal moço. Pigarreou antes de voltar a encará-la. “Eu acho que a dança vou passar e a bebida não cabe mais dentro desse seu corpo, não quero levar ninguém até o banheiro.”, deu de ombros, em seguida estendendo a mão para ela. “Mas a piscina eu aceito.”, ele não tinha ideia do porque estava aceitando o convite, mas talvez diverti-la e fazê-la esquecer do então amigo fosse ser o seu highlight da noite e com certeza seria mais divertido do que apenas encostar num canto e observar o movimento, que era o que ele costumava fazer. Assim que ela aceitou a mão, começou a caminhar com ela em direção à piscina. “Só não vá tirar a ideia errada disso daqui, ok?”, impôs. Aquele tipo de garota tinha a incrível mania de se apaixonar rápido demais e essa era a última coisa que ele queria.
Sentada no balcão, tudo o que April fez depois de beber a água que ele lhe ajudara a tomar foi alcançar um copo de bebida qualquer de cima do mesmo, de forma gatuna virando-o mais uma vez como afronta ao Gerritsen. O homem nada tinha feito para receber algo do tipo, mas era como se fosse uma criança respondona que queria mostrar do que era capaz de fazer. April James não era uma garota fraca. Não a garota fraca que Mason estava pensando que ela era, como queria insinuar com suas palavras sobre seu ex-namorado traidor. A forma como o entendia a protegia do elogio que parcialmente a consolava, porque não queria sentir que ele estava fazendo algo bom por ela. Isso a deixava sensível, e isso era inadmissível em um momento como aquele. O jogador de futebol realmente pensava daquela forma? Ou só estava tentando fazê-la parar de dar problema? “Pensei que você ia defender o seu amigo, Mason. Ele te disse por que terminou comigo?” O sorriso trêmulo da garota bêbada mostrava-se estável, escondendo o medo da rejeição. Se ele sabia, então ele também pensava o mesmo que Christopher? Que ela era uma cretina trapaceira? Ou o que ouvia de algumas zetas mais novas, será que o Gerritsen pensava que ela era uma vaca manipuladora e insuportável? Porque tinha medo de já ter se perdido no personagem. Não queria mais pensar naquilo. Não queria pensar em Kit, não queria pensar no desrespeito velado das zetas, ou sobre sua reputação antes intacta no momento sendo questionada por alguns. Ela queria esquecer e se divertir. A resposta de Mason viera apenas para consolidar o fato do que precisava fazer: qualquer coisa que a entretesse de seus problemas diários e, se não fosse o álcool a fazer isso, seria o Gerritsen. Aceitou a mão dele para descer do balcão, abraçando-o pelo pescoço logo depois propositalmente com o intuito de se equilibrar. “Acho que eu não sou tão detestável assim, né?” Sorriu, arrastando os lábios no queixo dele até os lábios, selando-os rapidamente antes de soltá-lo e puxá-lo pela mão até a parte externa do jardim. Estava particularmente frio, então não havia muitas pessoas fora da casa, o que por vez era culpa do esquecimento sobre a piscina aquecida. “Que ideia errada eu tiraria disso, Gerritsen?” Perguntou com a voz arrastada, querendo saber onde aquilo ia dar. Soltando a mão grande, estendera os braços para os lados enquanto dançava a música que soava em um volume aceitável de dentro da casa, confortável para que conversassem e mesmo assim escutassem o som. Deu alguns passos para trás por ter rodado muito, tonta e um pouco enjoada, mas o encarou, sorrindo. “Acho que quem tá tirando alguma ideia errada disso é você.” Devolveu, começando a tirar a roupa, até ficar apenas com a lingerie. Ora, ela não iria pular na piscina com as peças impecáveis que usava, certo? “Você vai vir ou vai ficar olhando?”
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👄 + mason
Vocês são bem curiosos sobre o que eu penso do Gerritsen, certo? Aqui, é tudo o que posso dizer sobre ele.
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SATIN: what is your most favorite article of clothing?
Eu sou apaixonada por blazers, saias xadrez e cardigans, porque são confortável e combinam com muitas peças, assim como os oxfords com salto. No verão, eu uso muito vestidos e saltos anabela que combinem com eles. Jeans, baby looks e regatas com uma cor apenas (como branco, ou rosa) também são bem recorrentes no meu guarda roupa. É provavelmente a época do ano em que eu mais gasto dinheiro, inclusive. No mais, eu amo o uniforme das cheerios e o nosso famoso tênis branco. Não são lindos?
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“ maybe someday we will be two people meeting again for the first time . ” (mason)
Mais uma briga. Tinha certeza de que se ambos fossem pessoas com gênios e visões sobre a vida diferentes, aquele tipo de coisa não aconteceria. Conhecia Mason há pouco tempo, mas sua relação com ele já era tão intensa que por vezes se perdia sobre qual bandeira realmente levantava ao discutir com ele. Ele nunca fora um exemplo a seguir, apesar do coração que tinha certeza que deveria esconder, por mais que ele não deixasse ninguém saber. Ela, pelo contrário, sempre fora um exemplo a ser seguido, apesar de que não tinha nada dentro dentro que fizesse jus à admiração dos outros, e ele sabia disso. Sabia, e por isso, a distância e o estranhamento sempre venciam a polaridade negativa e positiva que se atraíam. E isso, estranhamente, lhe incomodava profundamente. “O hoje acaba com você saindo por essa porta, não é? Porque é o que a gente faz, a gente foge.” Respondeu, antes que ele, de fato, saísse. “Tudo bem, Mason. Amanhã você checa se uma nova versão minha surgiu magicamente na sua frente, já que essa não é uma que você gosta.”
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[ TIED ] your muse tying my muse down. (mason)
A meia luz do quarto dentro da Kappa era provinda da janela, a lua iluminando parcialmente a cama onde os dois corpos se encontravam enquanto o vento espalhava as cortinas claras. Ela permanecia por cima do corpo masculino, tocando-o, experimentando-o entre beijos e provocações contra seu pescoço e o peito largo, no qual arrastava delicadamente as unhas compridas até as laterais de seu corpo propositalmente até a borda da boxer, a qual puxara apenas para afrontá-lo. Mason tinha um perfume marcante e intenso que a inebriava, que a fazia suspirar contra a pele quente e a impelia a fazê-lo sentir o mesmo a cada selar necessitado. Ela gemia baixinho a cada toque mais ousado feito pelas mãos experientes do Gerritsen no corpo curvilíneo, mas assim que homem mencionara tomar o controle com as mesmas, a corda pronta do lado da cama fora apanhada em um movimento ágil, enquanto o distraía para buscar os punhos e prendê-los na cabeceira da cama do rapaz, amarrando-os com propriedade. Com sua surpresa, a James lhe presenteara com um sorriso de canto, como fazia em toda afronta muda entre ambos. “Se me obedecer hoje, prometo que não vai se arrepender.” Murmurou, num último selar intenso e demorado antes de descer os lábios peito e abdômen abaixo, entre os toques e arranhões. Abrira os olhos repentinamente, apesar disso.
Estava chegando com a cabeça próxima à virilha de Mason quando acordara, em um pulo. Olhara para os lados, ajeitando os cabelos completamente desconcertada pela peça que sua mente acabara de lhe pregar, como se Jasmyne e Callisto pudessem julgá-la mesmo sem saber o que se passava dentro dela enquanto dormiam na paz de Deus no quarto. Com as mãos tocando o rosto quente, estava chocada com o que seu subconsciente andava trabalhando. Logo ela, que o julgava tanto. Logo ele, que era tão insuportável para ela. Deus, precisava de um banho. Já era sete da manhã e tinha que ir para o treino da equipe de corrida. Quem sabe assim, dispersaria um pouco de todo aquele absurdo. Pff. Mason Gerritsen. Deus, que vergonha.
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Fmk
Vou participar pela graça, porque não é muito do meu costume começar com essas listinhas bobas.
f: @texflxres; @tomgxrcia; @kaikaibalao, @millsxphil (esses três últimos, me pergunto se me atraio por nerds. O primeiro não vou me dar o trabalho de responder, não me entendo). m: provavelmente vocês sabem quem, mas além dele, @runningbackalex (um futuro promissor, não?) e @xfrancescox (afinal, ele parece ter um pouco mais de classe que o resto dos meninos).
k: @control-alt-del-rp; @xmasonx; sem remorso.
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👄 mason
Eu não sei muita coisa do Gerritsen. Quer dizer, ele é um Kappa, do tipo bad boy mas que vira e mexe faz freelance de fiscal de bebida em certas festas por aí, então é meio difícil entender qual é a dele. Provavelmente gosta de colocar fogo nas coisas e é bastante irritante quando quer, mas... Não sei. É difícil ver o que há por dentro de uma pessoa que age da forma que ele age. Às vezes ele parece meio louco, às vezes parece o tipo de cara legal demais pra se envolver com certas coisas no campus, e isso é bem... Interessante. Tirando a parte de ele conseguir me tirar do sério na maioria das vezes e provavelmente ter a capacidade de infernizar a vida de alguém, talvez eu deva ficar atenta aos próximos passos desse cara. Sabe como é, pra observá-lo e não correr nenhum risco. Sim. Talvez eu mantenha os meus olhos nele.
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"Are you sure about this?" (dave)
April respirou fundo, alisando o body preto na cintura e ajeitando a borda da legging reluzente de mesma cor no abdômen. Olhando-se no espelho ao checar os cachos e o penteado dos anos sessenta caprichosamente feito, virou-se para Dave com toda a certeza e confiança do mundo inteiro. “Você quer o papel?” Indagou, caminhando até ele para ajeitar-lhe o topete recém feito, assim como desamassar a camiseta preta. no corpo bem desenhado “Então temos que tirar a melhor vibração de um clássico. É o número perfeito.” Não fora fácil convencê-lo, mas sempre contava com a sede inesgotável do rapaz por ganhar. Nesse ponto, eles eram a dupla perfeita, e que química mais especial dos musicais batia Olivia Newton-John e John Travolta em Grease? “Entramos em dez, O’Connor. Eu te prometo, a gente vai esmagar todos os outros.” Começando o aquecimento vocal incomum de ambos, com diversos “prrrr!!!” e “vruu vrruu vruu” e “yahm yahm yahm”, April e David entraram como se o palco da audição para a primeira peça do ano do clube de teatro fosse apenas deles.
#EU NÃO TINHA OUTRO GIF KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MAS SÓ IMAGINA ELES ENTRANDO COM YOU'RE THE ONE THAT I WANT KKKKKK#dearlina#A CHAR PAGE E O RYAN
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