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b-monty · 4 years
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serwphine‌:
@b-monty​​ ; domingo, 11h43 a.m. / montgomery’s house.
Seraphine despertou após sentir o corpo sendo levemente apertado, e tampouco havia aberto os olhos quando precisou fechá-los novamente, assim que encarou a luz do sol que entrava pelas cortinas entreabertas da janela. Levou as mãos até o rosto e coçou os olhos, aqueles primeiros segundos do despertar servindo para que ela percebesse o ambiente em volta e logo concluísse que não estava em seu quarto. Girou o corpo na cama, para dar as costas a luz, e logo percebeu de onde vinha o aperto que a acordara, já que ficou ciente dos braços que abraçavam sua cintura. Assim que virou-se sobre o colchão e abriu as pálpebras novamente, deu de cara com Beau, e uma rápida sequência de flashes da noite anterior passaram rapidamente pela mente da Hwang. Não eram lembranças muito sólidas, mas eram o suficiente para que ela se recordasse de como havia ido parar ali. Phys riu baixinho para si mesma, e aproveitou para aproximar-se ainda mais do Montgomery, apoiando-se contra o peito dele para que conseguisse pegar o rosto alheio entre as mãos, e assim, passasse a distribuir vários beijos estalados e seguidos contra diferentes pontos do rosto dele, no intuito de o acordar também. “Good morning, babe.” Murmurou, deixando que o apelido que havia caído em desuso por poucos dias voltasse a deslizar para fora de seus lábios, assim que notou os primeiros sinais de que Beau já havia despertado.
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Beau dormia tranquilamente, quando começou a sentir beijos sutis por seu rosto, a medida que percebia o que estava acontecendo, um suspiro aliviado escapou por seus lábios, com os olhos ainda fechados. A noite passada tivera sido uma louca jornada, que não fazia tanto sentido, pelo menos a última parte que ele tentava se recordar, se fosse pensar no passo a passo, desde o começo, ainda na festa de Halloween, ele já estava um pouco alterado, no entanto, totalmente consciente do que tivera feito, depois seguiam com os flash's de quando tivera chegado em casa e só então se deitado na cama, mas se tinha algo que ele tinha certeza era que em todos os momentos vivenciados, ele se recordava bem de um único detalhe: Seraphine estava presente em todos essas circunstâncias e ele estava muito feliz por isso. "Graças a Deus você se lembra..." Ele murmurou ainda com os olhos fechados ao ouvir o bom dia de Seraphine, aos poucos abria seus olhos, semicerrando-os e a primeira imagem que teve foi o rosto bonito da namorada. Namorada. Era bom e fazia sentido chamar a pequena Phys assim, deixava seu coração mais aquecido e seu sorriso maior. Com tal pensamento, subitamente trouxe o corpo da garota para mais perto do seu, como já estava por cima, abraçou-a firme pela cintura e depositou um selinho demorado nos lábios dela, depois outro breve beijo no topo dos cabelos escuros da garota. "Ainda bem que se lembra." Falou depositando mais um beijo, dessa vez mais demorado e deixando que finalmente seus olhos se abrissem por completo e focassem na garota que abraçava. "Morning, babe." Seu sorriso se estendeu por seus lábios, agora um tanto malicioso e então girou os corpos, prendendo-a contra seu corpo e a cama, mas tendo certeza que não a esmagava, afinal, ela ainda era muito delicada, não tinha certeza se poderia quebrar. "Eu poderia facilmente me acostumar a isso..." Sussurrou ainda com um radiante sorriso, sua voz ainda estava um pouco mais rouca que o normal, então pigarrou para que aliviasse a tensão matinal. Os olhos de Seraphine estavam lindos, como sempre, mas ele precisava comentar o quando ele era fascinado por eles. "Eu gosto dos seus olhos, pra caramba."
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b-monty · 4 years
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serwphine‌:
Apesar das circunstâncias, era bom finalmente estar tendo uma conversa onde poderia ser sincera sobre seus sentimentos. Talvez não fosse o momento ou a situação ideal, considerando que estavam no meio de uma festa, considerando que Seraphine já havia bebido mais do que havia o feito em toda a sua vida – o que não era lá muita coisa, mas ainda assim, bastante para ela –, mas talvez, se não fosse pelo álcool, ela não teria falado metade das coisas que queria. Porque era muito mais fácil para ela engolir seus sentimentos e fingir que estava tudo bem. Também era mais fácil conseguir encará-lo de frente e ouvir o que ele tinha a dizer, sem sentir o coração se apertar tanto como acontecia anteriormente. Tanto que, quando sentiu-o se aproximar e pegar seu rosto entre as mãos, não fez nenhum movimento para afastar-se, conseguindo fitar os olhos alheios enquanto as palavras do Montgomery chegavam até seus ouvidos. Franziu o cenho de início, até conseguir fazer a ligação que ele queria com aquela alegoria, e recordando-se, rapidamente, de como gostava da forma que ele arranjava para falar coisas simples, como quanto tecia elogios que passavam longe da forma genérica a Seraphine. Era impossível não sentir o coração vacilar e rapidamente acelerar-se, tal qual era sua reação habitual a qualquer contato que se concretizava entre os dois, já que, podiam não estar mais juntos, e mesmo que sua mente soubesse disso, o corpo de Phys não parecia muito disposto a apresentar qualquer resistência diante do toque das mãos alheias. Demorou algum tempo para digerir as palavras alheias, mantendo os lábios comprimidos em uma linha reta enquanto continuava a encará-lo, enquanto continuava a sentir o toque dos dígitos alheios em seu rosto, percebendo, por fim, que não queria mais afastá-lo. “Se eu te der outra chance…” Murmurou, depois de bons momentos em silêncio, frisando bem a primeira palavra de sua resposta. “Você tem que prometer que não vai fazer de novo. Nunca mais. Nada que chegue minimamente perto de colocar a gente numa situação parecida com essa.” Continuou, ainda sem afastar os olhos dos dele. “Porque eu gosto de você, Beau.” Aquela pequena confissão, que, na verdade, já era muito clara mesmo sem ser proferida em voz alta, saiu praticamente em um resmungo frustrado. Porque ainda gostava, apesar de qualquer coisa que tivesse acontecido, apesar de qualquer intervenção externa que havia se passado, era inegável que ainda gostava. Ao contrário, não seria o nome dele que rondaria sua mente em qualquer ocasião que se encontrasse vulnerável, seja nos minutos que rolava na cama antes de dormir, ou depois de exagerar nos copos de bebida ingeridos em uma festa de Halloween. “Gosto pra caramba, e dói pra caramba te perder também. Eu não quero entrar nessa de novo se for pra passar por isso duas vezes.” Completou, com um suspiro baixo, porque, colocando as coisas na balança, parecia muito mais difícil para Seraphine continuar sua rotina enquanto tentava esquecê-lo totalmente, do que parecia ser arriscar-se mais uma vez e dar a ele um novo voto de confiança. Sabia que não seria fácil, mas naquele momento, em especial, parecia que, pelo menos, podia valer a pena.
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O silêncio de Seraphine, mais uma vez, deixava apreensão em todo o clima naquele quarto qualquer daquela mansão, Beau ainda segurava o rosto dela, pois precisava de respostas condizentes as sensações que encontrava nos olhos da outra, além disso, reservou tempo suficiente para analisar Phys de perto e, naquela distância, ela ainda era mais bonita do que ele se lembrava, tudo nela lhe atraía, até o visual bêbado rebelde que ela insistia em interpretar naquela noite era estreitamente convidativo. Em suas próprias conclusões, nunca se cansaria de ver o quão bonita ela era e queria ter a oportunidade de vê-la todos os dias e talvez até todos os momentos, mesmo que ela viesse a se cansar da sua presença. Ouviu tudo que ela propôs atentamente, sem dúvidas aquela era uma oportunidade que Beau não deixaria escapar, confirmava com a cabeça todas as objeções propostas, era o mínimo que ele poderia fazer para ela... E para um jogador de futebol de elite como Beau, o mínimo jamais seria a melhor escolha, ele iria dar o seu máximo de uma vez por todas. "Oh, babe..." Sua voz suavizou a medida que ela falou que gostava dele, seu coração provavelmente se derreteu com a confissão, ou melhor, batia mais forte a cada palavra dita por ela. "Você não irá me perder nunca mais, assim como não vai precisar doer novamente, vamos nos concentrar nas partes boas que vivemos, eu sei que eu fiz merda, mas eu desejo compensar em uma segunda chance... Pois eu também gosto de você." Se tivesse um sentimento para expressar o que ele sentia naquele momento, seria um misto de êxtase e gratidão, por saber que não estava jogando sozinho aquela partida. "Na verdade, eu gosto pra caramba." Ele repetiu a frase da outra, divertindo-se por tal expressão, certamente se lembraria em outros momentos, antes de aproximar seus lábios da testa da garota e dar um beijo estalado, como se agradecesse pelas palavras anteriores que saíram da boca dela, em um movimento rápido, suas mãos foram para pouco abaixo da cintura leva, levantando-a o suficiente para que estivessem da mesma altura, também o suficiente para que ela entrelaçasse sua cintura, caso desejasse. "Babe, eu espero que esteja sóbria o suficiente para se lembrar disso amanhã, mas você não me deu outra escolha se não agora... Seraphine Hwang, você aceita namorar comigo?" Ele perguntou, sentindo que seu sorriso lentamente se estendia por seus lábios, tinha total consciência do que estava fazendo e precisava que a garota também tivesse, não queria enganar o seu coração.   
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b-monty · 4 years
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serwphine‌:
Não foi por falta de tentativas de tentar esquecer, ela respondeu mentalmente, embora não tivesse permitido que a boca se abrisse para soltar qualquer palavra minimamente parecida com aquela. Cruzou os braços sobre o peito enquanto escutava-o falar, tentando focar completamente nas palavras do outro, e não permitir que a mente vagasse para muito longe, como estava acontecendo com facilidade naquela noite. De primeiro, sua expressão era fechada e os lábios comprimidos em uma dura linha reta, mas conforto Beau falava, ela relaxa aos poucos a postura. Fixou o olhar em um ponto próximo ao rosto dele, mas não diretamente em seus olhos, pois era mais fácil assim do que encará-lo diretamente. Ao fim de tudo, um suspiro baixinho fora solto por Seraphine. “É claro que eu pensei. Foi tudo em o que eu pensei nas últimas semanas.” Admitiu, deixando que os braços caíssem ao lado do corpo. Ele havia sido sincero, então decidiu que também seria sincera com ele. “Mas não é assim tão simples, Beau. Eu nunca me abro desse jeito pras pessoas.” Seu tom de voz era mais brando que soava anteriormente, deixando para trás a carranca rígida que portava quando estava na defensiva. “Porque, no final das contas, não foi só sobre você ir embora. Foi sobre eu não sendo o suficiente pra você ficar, e droga, não ser o suficiente é o maior medo que eu tenho na vida!” Admitiu, com os dentes levemente trincados. Era difícil admitir aquilo em voz alta, por tratar-se de inseguranças que ela não tinha o hábito de revirar, e era ainda mais árduo precisar fazer aquilo na presença dele. “E eu não estou jogando esse peso pra cima de você, é um problema meu, eu sei que é, mas faz parte de todo o conjunto que estar comigo envolve.” Suspirou baixinho, encarando-o por mais alguns segundos antes de baixar os olhos, levando as mãos até a saia do vestido e cutucando insistentemente o tecido, numa tentativa de aliviar o nervosismo o mínimo que fosse. “Eu já te perdoei, juro que já, mas isso não quer dizer que eu não continue estando magoada e… Insegura. I’m sorry.”
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Beau ouviu tudo o que Seraphine falou com o coração apertado, como tivera feito algo assim para alguém? Principalmente saber que tivera sido com alguém como Phys, uma das criaturas mais bonitas, não diria nem fisicamente - apesar da mesma ainda possuir tal qualidade - mas, ele se referia a algo mais profundo, o sentimento bondoso e altruísta que só ela conseguia, afinal, não era atoa que era a presidente do comitê de serviços voluntários. Engoliu em seco, com a última parte, foi instintivo, ele logo se aproximou da garota e envolveu o rosto dela com ambas as mãos. "Você é a única pessoa suficiente aqui e eu sou só mais um idiota no mundo que magoa a garota que ele gosta..." Ele tomou uma respiração profunda e fechou levemente os olhos, sabia que aquela conversa traria dor, como no dia em que resolveram terminar, não sabia se ter aquela conversa bêbados iria adiantar algo, mas ele só queria conversar com ela e talvez resolver tudo. "Eu nunca irei me perdoar por ter feito algo assim para você, babe... Você é provavelmente a melhor alma que eu conheço, ou a melhor cerejeira..." Ele ponderou a última resposta, pois não sabia se ela iria entender sua referência, então prontamente começou seu novo raciocínio, cerejeiras e bebidas, provavelmente confundiriam a mente de qualquer um. "Eu sou como o inverno e você é como uma pétala de uma cerejeira, encantadora, pura e o verdadeiro sinônimo de que a vida poderia ser linda, mas plenamente inalcançável para alguém como eu, pois mesmo que uma cerejeira floresça no inverno, seria efêmera..." Ele puxou mais uma respiração e levantou o rosto dela, para poder ver seus magníficos olhos, mesmo que não gostasse do que diria a seguir. "E eu não queria ser egoísta em fazer você cair como a própria pétala, mas mesmo assim eu sou e eu preciso que você saiba que assim como o inverno, as flores ainda são seu melhor espetáculo e ainda pertencem a essa estação..." Falou com sinceridade a melhor analogia que tivera concluído quando o assunto era Seraphine. Seus olhos brilhavam em determinação, ele tivera decidido, ou melhor, seu coração tivera feito, pouco tempo depois do término, onde a única solução plausível era pedir mais uma chance para a garota a sua frente, afinal, as palpitações e o frio na barriga eram sempre por conta de Phys e ele tivera sido um tolo tentando mascarar algo grande e bonito daquele tipo. "E, obviamente você não me pertence ou nada desse gênero, mas eu desejo que você seja feliz e eu gostaria de outra chance para tentar algo assim... Se você aceitar, claro." Um pequeno sorriso lateral brotou em seus lábios, pois sentiu que finalmente tivera dito tudo que seu coração mandava.
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b-monty · 4 years
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bcrbiegirl·:
Sacada da escada da mansão Dragomir, 12:29 a.m.
          Apertando o braço de Luke ligeiramente, a loira sentia a ansiedade crescer no próprio peito, como se estivesse prestes a subir no palco. E, de certa forma, era semelhante. não? O vestido rosado que trajava era um reflexo da imagem que os estudantes tinham dela: a garota bondosa e doce. Como a Sandy, Barbie desejava libertar-se das amarras que eram as expectativas alheias sobre si. Esboçando um sorriso, ela girou enquanto desabotoava o vestido — tendo este sido desenhado por alguns dos melhores figurinistas da cidade para aquele exato momento, saindo com facilidade e sendo jogado no canto — para revelar as roupas de couro. 
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Beau observava de longe quando Barbie tivera surgido com Luke, ela parecia feliz e isso foi o que aqueceu seu coração e fez com que aumentasse seu sorriso. Depois de todos os momentos passados que tiveram passados e resolvido a situação, pelo menos em sua mente era exatamente o que se passava. E então veio uma troca de roupas, logo já não tinha o visual inocente de antes, roupas de couro tomavam as curvas da cheerleader, Beau não negaria que couro ficava bem em Barbara, ele tinha um sorriso nos lábios quando se aproximou aplaudindo para cumprimentar a amiga. "Eu só precisava vir dizer que foi um bonito show! Você está linda, Barbie..." Ele comentou, aproximando-se com um sorriso gentil nos lábios, não queria que a outra pensasse que ele não havia resolvido sua situação, afinal, ainda eram melhores amigos e Beau sentia quando não estavam bem.
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b-monty · 4 years
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serwphine·:
Desviou o olhar tão logo quanto escutou-o começar a falar. Podia estar bêbada, mas certamente, não bêbada o suficiente para conseguir escutá-lo dizer aquele tipo de coisa com a mesma indiferença que tentava manter para todo o resto da conversa. Tampouco queria demonstrar que as palavras a afetavam, então, por não confiar em nada que fosse sair da sua boca se decidisse rebater aquele comentário em específico, Seraphine ficou quieta. “A gente terminou. Eu não tenho nem mais o direito de ter ciúmes de você.” Murmurou em resposta, alto o suficiente apenas para que ele a escutasse por cima da música alta. É claro que não imaginava que, dando as costas pra ele, encerraria aquela conversa tão fácil quanto queria que acontecesse. Sabia que ele viria atrás de si, mas aquilo era ridículo. O cenho da morena franziu-se rigidamente ao senti-lo suspendendo o seu corpo daquele jeito, quando ela havia acabado de subir o quinto ou sexto degrau da escada. “O que você pensa que est-Beau Montgomery! Me coloca no chão agora!” A pergunta rapidamente fora substituída pela repreensão, ao que ela tentava se libertar das mãos dele – claramente, em vão. Ainda assim, não deixou de tentar, debatendo-se durante todo o caminho que fizeram até o quarto, e arrependendo-se daquilo logo em seguida, por ter sentido o estômago revirar um pouco. Afastou-se bons passos quando finalmente fora colocada no chão, ajeitando seu vestido e estreitando o olhar na direção dele ao que o rapaz disse que também participaria do jogo, mas resolvendo não comentar nada quanto aquilo. “Esse não é o tópico um.” Rebateu, muito mais por pura teimosia de não dar o braço a torcer e deixá-lo guiar aquela conversa do que qualquer outra coisa. “Tópico um: Como já se resolveu com a Barbara?”
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"Pelo menos você ainda lembra do meu nome." Falou, com uma pequena risada enquanto subia os degraus, ficou feliz em saber que ela já não havia esquecido do seu nome. Era divertido ver como ela tentava sair do seu aperto, não que fosse divertido fazer algo que ela não quisesse, mas como ambos estavam bêbados, poderiam ter uma conversa séria sem tamanha formalidade e sentimentos adjacentes, além da óbvia repreensão desses. Extremamente teimosa, ele apenas revirou os olhos e então veio a pergunta que ele esperava que ela fizesse, estava reagindo e isso era um bom sinal. Não demorou para responder, falando tudo que veio a sua mente. "Sim, e não temos nada, Barbara é como uma irmã para mim, aquele beijo e todos os acontecimentos posteriores, digo, quando a gente deu um tempo, me mostrou que eu ainda a vejo como minha irmã... E eu estava destruído o suficiente para não pensar em Barbara de outra forma, eu não consegui comer, dormir, jogar e até tomar banho, porque sempre meus pensamentos voltavam para você..." Ele passou os dedos entre os fios de cabelo, bagunçando ainda mais o visual zumbi esverdeado que usava. "Esse é o ponto, Seraphine, passei todos esses dias para descobrir o óbvio, mesmo que tivesse sido necessário para me fazer ter uma luz sobre o que eu sentia... Eu não consigo pensar ou fazer qualquer outra coisa sem pensar em como você está, se ainda está feliz ou se sequer ainda pensa em mim." Frisou a palavras tempo, pois um tempo não era propriamente um término, poderiam não ter oficializado, mas era claramente um namoro e ali havia sido apenas um tempo. "E então? Tópico dois: você pensou sobre a gente?" Perguntou se aproximando e cruzando os braços, esperando por uma resposta.
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b-monty · 4 years
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serwphine·:
Comprimiu os lábios em uma linha reta ao perceber que a risada de Montgomery ainda era um de seus sons favoritos, martirizando-se um pouco internamente por continuar sendo tão ingênua. Seraphine encarou-o enquanto ele falava, e com a mente dispersa como estava naquele momento por conta da bebida, a coisa que ela mais se fixava era no fato de que era muito mais fácil conversar com ele daquele jeito. Quase nem sentia mais seu coração apertar-se, e ao ouvir uma risada escapando de sua própria garganta antes mesmo que ela pudesse se deter, sabia que sua necessidade constante de coar suas próprias ações e palavras também tinha ido embora – não sabendo se aquilo era algo bom ou ruim. “Eu tenho certeza que há uma longa lista de garotas ansiosas para ocuparem o lugar de sua nova babe. Não vai precisar sentir falta de chamar alguém por esse apelido por muito tempo.” Resmungou, querendo de verdade que tivesse soado menos incomodada do que devia ter o feito na realidade, mas não podia exigir muito de si mesma naquele momento. Observou-o encher o copo mais uma vez a contragosto, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, lembrou-se que não só não tinha mais qualquer poder para falar qualquer coisa que fosse sobre aquilo, como também não servia de um exemplo muito bom naquele momento. Ergueu novamente o olhar para o rosto de Beau, arqueando as sobrancelhas enquanto ouvia-o dizer aquilo. “Ah, eu não posso?!” Repetiu, tentando entender se aquilo tratava-se de uma brincadeira, mas quando percebeu que ele falava sério, acabou soltando uma risadinha. “Watch me, bonitão.” Completou, esboçando um sorriso largo antes de dar as costas para ele no intuito de caminhar até a escada, para ir logo até o local onde aquele jogo idiota acontecia.
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Beau bufou com o comentário da garota, isso não era verdade, nenhuma das suposições. "Não seja boba, não importa quantas garotas eu conheça, nenhuma vai ser boa o suficiente para te substituir, pelo simples motivo de não ser você." Ele falava com seriedade e um sorriso genuíno nos lábios, apesar da frase clichê era a mais pura verdade e então ele soltou uma leve risada. "Por acaso você está com ciúmes de mim?" A ideia dela está sim com ciúmes era algo que aquecia seu bêbado coração e ele gostou disso. E então veio a próxima frase como um desafio, ela realmente deveria estar muito bêbada para propor um desafio daquele tipo para um jogador altamente empolgado com a vitória, sem falar no 7 minutes in heaven, nunca passaria por sua mente que a outra aderiria a jogos desse tipo, ele a conhecia o suficiente para saber disso. Deixou o copo em cima da mesa e alongou rapidamente o pescoço. "A sua sorte, babe, é que eu vim de jogador de futebol americano zumbi, eu consigo segurar tudo." Ele falou enquanto pseudamente corria até a escada que ela subia, subiu um degrau a mais e se virou para ela, impedindo-a de subir e dobrando o corpo o suficiente para encaixar o quadril dela em seu ombro, olhou de relance, apenas certificando-se que não mostrava nada que não deveria, então voltou a subir as escadas, não em direção ao jogo, mas para algum outro cômodo vazio. "Se você vai participar, eu também vou... Mas você precisar estar sóbria para isso." Comentou, enquanto abria uma das portas e ao perceber que estava vazio, adentrou o local e logo colocou a garota no chão. "Vamos conversar até que ficar sóbrios... Tópico um: você pensou sobre a gente? Porque eu sim."
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b-monty · 4 years
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serwphine·:
Se alguém visse Seraphine ali, mal perceberia que apenas alguns dias antes da festa ela estava considerando até mesmo não comparecer ao evento. Talvez fosse a fantasia que havia ganhado de presente da amiga, de um de seus filmes favoritos de todos os tempos, ou talvez fosse apenas o fato dela já ter bebido muito mais do que já tinha feito em qualquer festa antes – o que não era muito, mas para ela, já era demais. Phys não conseguia ficar por muito tempo em nenhum grupo ao certo, estando sempre migrando de um para outro, e em uma dessas voltas, acabou por esbarrar com uma figura bem conhecida por si. Engoliu em seco rapidamente ao que levantou o rosto para visualizar o semblante de Beau, distraindo-se por alguns segundos com o sorriso estupidamente bonito que ele tinha nos lábios. “Ei! Você não pode mais me chamar assim.” Murmurou, depois de alguns momentos em silêncio e, com certeza, sem qualquer autoridade em sua voz. Segurou o copo que lhe fora dado, franzindo o cenho rapidamente mas não protestando de qualquer forma. Depois do ponche ser servido, Phys levantou o copo, levando-o até seus lábios e dando um longo gole, seguido de uma careta, antes de devolvê-lo ao Montgomery. “Isso está muito forte e muito ruim… Eu te arranjaria uma coisa mais gostosa, mas já estou atrasada pra participar do jogo.”
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Beau soltou uma pequena gargalhada com o comentário dela, sobre não poder a chamar assim e então ele se deu conta que haviam terminado. Ok, um ponto para ela. Mas isso não quer dizer que seu cérebro aceitaria tal informação, ele apenas soltou um suspiro e revirou os olhos. "Não é porque terminamos que você não seja mais minha babe... Não é como se existisse uma ex-babe." Beau comentou despretensioso, com absoluta certeza do que estava falando, como se fosse um fato constatado. "E, só para você saber, você sempre será minha babe... Assim como eu também acho que ainda vamos voltar, porque você foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano." Com absoluta certeza o álcool tivera invadido o seu cérebro com muito gosto, pois nunca em sã consciência ele falaria algo do tipo, ou sequer pensaria algo assim, ele era confiante, mas quando se tratava de Phys e todos os acontecidos, não era tanto assim. Ele viu a garota bebendo um longo gole e o surpreendeu, nunca tivera a visto beber tanto tão rápido. O que estava acontecendo ali? Ele recebeu o copo e bebeu o restante do conteúdo, enchendo-o mais uma vez, dessa vez por conta própria enquanto a ouvia falar. "Atrasada pra participar do jogo." Ele repetiu a mesma frase e uma sobrancelha foi arqueada, aquela era algum tipo de brincadeira? Uma de mau gosto, afinal, não queria ouvir da namorada, ou melhor, ex-namorada, que participaria do 7 minutes in heaven. "Como é? Você está plenamente consciente sobre isso? Quer saber, não, você não pode participar de algo assim depois de ter bebido tudo isso e sabe-se lá mais o que."
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b-monty · 4 years
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Sua fantasia de 'jogador de futebol americano zumbi', tivera sido por conta de um maldito jogo de video game chamado 'Plants vs Zombies', particularmente muito viciante, mas nunca esperou que a mesma fosse tão quente, por tal motivo começou bebendo o tal ponche de sangue com olhos, era doce e ele conseguia diferenciar levemente o gosto de álcool no final de cada gole. Não soube ao certo o quanto já havia ingerido, mas sentiu que seu sorriso já estava mais leve e seu corpo bem mais relaxado, tentava ignorar seu mundo girando, mas isso era apenas um detalhe. Ao caminhar para encher mais um copo, sentiu que quase tropeçava em um pequeno corpo, olhando para baixo e deixando que seu sorriso se estendesse ainda mais por seus lábios ao olhar para @serwphine​. "Wow, babe... You're stunning... Like an angel." Ele falou acenando com a cabeça, entregando seu copo para ela. "Pode segurar isso? Não sei se estou com coordenação motora o suficiente para fazer ambas as coisas." Falou enquanto mexia mais uma vez o ponche, colocando o líquido na concha e se preparando para colocar no copo.
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b-monty · 4 years
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               𝐁𝐞𝐚𝐮 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐠𝐨𝐦𝐞𝐫𝐲 𝐚𝐬 𝐳𝐨𝐦𝐛𝐢𝐞 𝐟𝐨𝐨𝐭𝐛𝐚𝐥𝐥 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐞𝐫
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b-monty · 4 years
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serwphine·:
Ver Seraphine pelos corredores do colégio estava sendo algo quase impossível nos últimos dias, já que ela sempre estava enfiada em alguma das salas de suas extracurriculares, e quando não isso, encaminhava-se para a biblioteca, tudo em prol de manter-se tão ocupada quanto era possível para que a mente também se mantivesse assim. Naquele final de tarde na Armstrong, havia acabado de arrumar alguns últimos documentos do voluntariado e estava pronta para ir para seu carro, quando, ao caminhar para a saída da sala, acabou por notar quem havia acabado de entrar nela. Phys paralisou por um momento. Não via Beau desde a última conversa que tiveram, que, bem, era justamente a lembrança que ela tentava afastar de sua mente aumentando tanto seu fluxo de atividades. Notara bem quando o antigo apelido quase escorregara para fora dos lábios alheios, o que a fez engolir em seco, mas preferiu fingir que não tinha percebido. “Hey.” Respondeu, depois de alguns segundos em silêncio, forçando a si mesma a exibir um pequeno sorriso na direção dele. Sua mente era tão barulhenta quanto seu coração naquele momento, então, era difícil decifrar o que estava sentindo ao certo, mas podia jurar que as pernas fraquejaram por alguns segundos quando ouviu a explicação para ele estar ali. “V-Você… Serviço voluntário?” Gaguejou, replicando as palavras do outro enquanto arqueava as sobrancelhas levemente. Era algum tipo de piada de mau gosto? Encarou-o por mais alguns momentos, para ter a certeza de que ele realmente falava sério, o que a fez comprimir os lábios por um momento. Bem, não havia realmente um motivo palpável para ela tentar barrar aquilo, até porque, um coração partido que iria doer de ter que olhar para ele todos os dias não parecia uma desculpa aceitável para negar alguém que queria ajudar causas sociais. “Claro.” Murmurou, por fim, enquanto dava meia volta. Caminhou até a mesa que usava para as reuniões, abrindo a primeira gaveta e puxando dali um papel rapidamente, antes de caminhar novamente até o Motgomery. “Você só precisa trazer isso preenchido e assinado. É para o registro. Eu vou entregar para a secretaria, para que eles possam dar ciência e… Sabe, incluir o voluntariado no seu histórico escolar, e tudo isso.” Explicou, enquanto estendia o papel em direção a Beau, mantendo o olhar baixo para não encará-lo diretamente nos olhos. “Quer que eu te explique como funciona a nossa logística?”
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Beau engoliu em seco ao ouvir o gaguejo da garota ao lhe perguntar se ele estava mesmo fazendo parte do trabalho voluntário, sentiu uma parte do seu coração ser levemente esmagada, ou por ela não o conhecer o suficiente para saber que ele não era um cara ruim como a maioria do time de futebol e que até gostava de ajudar as pessoas ou por não o querer ali, ou sequer o ver de qualquer forma. Beau, coçou levemente a cabeça, antes de baixar o olhar para seus pés. "Você está bem comigo aqui?" Foi praticamente um sussurro, ele não ficaria se causasse um mal maior, agora talvez sua ideia não passasse de um lapso de estupidez, mas ele não deveria pensar assim, certo? Ergueu novamente o olhar quando ouviu o murmúrio de Seraphine, seria aquilo uma pequena abertura? Talvez seus olhos estivessem brilhando apenas por pensar naquela possibilidade, Montgomery levaria como algo positivo, afinal, apesar dos pesares, ele ainda era uma pessoa positiva e altamente contagiante. Ele quase deixou escapar novamente o apelido, como agradecimento, mas apenas se contentou em deixar que seu sorriso se estendesse por seus lábios, talvez estivesse expondo todos os dentes e provavelmente seria uma visão estranha, mas ele não se importava, estava feliz o suficiente para mostrar todos os seus dentes, algo que não estava por todo o período depois do "acontecimento". "Obrigado." Falou agradecido, ao receber os papeis, ele folheou rapidamente, vendo apenas informações básicas para a secretaria, não que ele precisasse que fosse incluso no seu histórico escolar, iria para Harvard com uma bolsa para o futebol americano, além de ter seus pais fazendo doações milionárias todos os anos, não atoa, mas para garantir sua vaga na instituição. No entanto, nenhuma dessas informações seriam pronunciadas, ele continuaria muitíssimo agradecido por estar fazendo mais uma atividade extracurricular. "Tem uma caneta aí, babe? ... Seraphine." Ele congelou por 2 segundos quando falou o apelido, mas pigarrou mais uma vez, mudando-o para o nome da moça e procurando por si só a bendita caneta, encontrando-a em uma das mesas e se curvando, começando a preencher a papelada. "Absolutamente!" Ele levantou os olhos do papel e falou rapidamente após a pergunta sobre a explicação da logística, que ele nem mesmo estava interessado em entender, mas se aquilo significasse alguns minutos a mais com ela, ele aceitaria, faria até perguntas se seu tempo se estendesse. "Você vai fazer algo agora? Porque eu tenho o dia inteiro." Hoje ele teria treino, mas havia falado para o treinador que resolveria sua vida e o outro só o mandou retornar quando a resolvesse, então ali estava ele, procurando uma cadeira, caminhando até ela e se sentando, batendo na outra ao seu lado levemente com uma das mãos, como se sinalizasse para Seraphine se sentar. 
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b-monty · 4 years
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Ao abrir a porta do comitê do serviço voluntário, ele deu de cara com @serwphine​, sua primeira reação foi sorrir de orelha a orelha, já havia passado algum tempo desde "o acontecido", como ele mesmo afirmava, noites mal dormidas e pensamentos inquietos o fizeram entrar no comitê, pois ele havia tomado sua decisão, seu coração, propriamente havia tomado tal decisão e ele estava ali justamente para seguir o que a própria Selena Gomez dizia na estação de rádio, 'the heart wants what it wants', e no seu caso, com um "happy ending", afinal seu coração talvez sempre tivera sido da garota parada a sua frente, nunca iria entender tal fato. Então se deu conta, que estava parado na porta, com o mesmo sorriso bobo nos lábios, pigarrou, como se voltasse a realidade. "Hey, ba-" Ele engoliu em seco rapidamente e tratou de concertar suas palavras, afinal, ainda não sabia como estava a percepção da garota ou sentimentos com a sua pessoa, não se surpreenderia se ainda o odiasse. "Hey, Seraphine." Foi praticamente um mental breakdown chamar a outra de uma forma que não fosse "babe", mas ele faria uma anotação mental para a adaptação, depois voltaria "Tudo bem, eu vim em paz, na verdade fazer parte do... Comitê de serviços voluntários... E você é a presidente." Ele falou como se estivesse se defendendo, claro que Beau gostava de atividades voluntárias, mas o futebol sempre tivera sido o seu único foco, agora, digamos que ele estava incentivado... Não da forma mais altruísta possível, talvez pela presidente altruísta, mas ele negaria essa informação até a morte.
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b-monty · 4 years
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bcrbiegirl‌:
Sala vazia, 4:49 p.m.
          Barbara sentia as mãos ligeiramente trêmulas ao decidir procurar pelo Montgomery. Parte de si se questionava se deveria de fato fazê-lo  — provavelmente não, considerando como acabara de destruir o relacionamento do melhor amigo —, mas no fundo tinha ciência de que deviam conversar. Os olhos ainda estavam um pouco avermelhados pelo choro e o brincar com o tecido da blusa era um indício de seu desconforto. Mas as pessoas ao seu redor eram gentis o suficiente para fingir não notar — ou simplesmente não se importavam, não que Barbie sequer tivesse cogitado tal possibilidade. A loira estava em seu caminho ao campo de futebol, onde provavelmente encontraria Beau no treino, quando o viu passar pelo corredor. O coração da garota apertou-se ao vê-lo tão cabisbaixo, os olhos marejando-se no mesmo instante. Era tudo culpa sua. Antes que a coragem se esvaísse, a Hardy aproximou-se do rapaz e tocou seu braço com certo receio, chamando-o para a primeira sala que encontrara vazia. Seu nervosismo era tamanho que sequer recordava-se o que havia dito, mas, por sorte, ele parecera entender e a acompanhou ao local indicado. “— Beau…” — Seu tom soou suave, um tanto hesitante. “— Eu… Vim pedir desculpas. Eu não sabia… Eu não achei que vocês estavam assim… Eu não queria magoa-los. Por favor, me perdoa.” — A voz feminina vacilou, as lágrimas voltando a banhar-lhe o rosto.
Beau nunca tivera sido suspenso de um treino de futebol, principalmente por 'estar aéreo no jogo' ou, melhor dizendo, nas palavras do treinar "Saia do treino e resolva sua vida, não se pode jogar quando não se tem foco." Talvez ele estivesse certo, Montgomery era sempre conhecido por ter um único foco: jogar futebol. Nada além daquele tópico o afetava, por mais sentimental e entusiasmado que ele fosse, Beau não deixava que outras preocupações afetassem seu desempenho na única coisa que ele julgava ser genuinamente bom, no entanto, após os últimos acontecimentos, sua habilidade genuína tivera sido posta à prova. Seus olhos estavam focados em seus passos, sua cabeça martelava, seu desejo atual era só sair daquele estado deplorável em que se encontrava, ir para casa, tomar um banho relaxante e dormir por toda a tarde, se pudesse por toda a eternidade, quando seus pensamentos foram guiados para uma mão tocando o seu braço. Beau levou seus olhos para Barbara com olhos marejados e um suspiro cansado saiu por seus lábios, mais uma vez uma garota chorando na sua frente e tudo por sua culpa, seguiu para uma sala vazia e encostou suas costas na parede, cruzando os braços junto ao peito e ouviu o que ela tentava, hesitantemente, dizer. Ele balançou a cabeça em negação, baixando seus olhos mais uma vez para seus pés, não conseguiria encarar mais lágrimas em tão pouco tempo. "Olha, Barbara, não foi sua culpa... Eu não tenho que perdoar algo que não foi sua culpa." Ele falou em tom baixo, mas consciente que estava sendo sincero. "Se tem alguém que precisa pedir perdão, esse alguém sou eu... Perdão à Seraphine, por não lhe ter devolvido fidelidade... E perdão à você por ter correspondido, enquanto você não sabia o que estava acontecendo... Eu não sabia que reagiria daquela forma, hm... Eu apenas sinto muito que você esteja chorando por minha conta." Beau olhou com pesar para Barbara, ele não queria a ver chorando, mais um suspiro saiu por seus lábios e então, automaticamente, seus olhos já estavam suaves ao fitar o rosto bonito coberto de lágrimas da loira. "I feel sad when you're sad, remember?" Ele falou como um fio doloroso de voz, estendendo uma das mãos para que ela pegasse, Barbie ainda era sua melhor amiga e não importa a situação ou o sentimento, ele sempre estaria ali para ela.
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b-monty · 4 years
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bcrbiegirl‌:
b-monty‌:
O toque em seu rosto parecia apenas um ato que Barbara faria, por conta da longa amizade, tivera sido um gesto bastante comum, mas então os lábios dela tocaram o seu, o choque instantâneo fez com que Beau quase sobressaltasse e quase se afastasse. Quase. Pois ele fez exatamente o oposto, seus braços abraçaram a cintura fina da loira e a ergueu, para que as pernas dele fossem para sua cintura, enquanto entreabria os lábios com os dela, deixando que sua língua penetrasse calmamente a boca alheia, depois aumentando o ritmo o suficiente para o deixar inebriado com o perfume da outra. Montgomery não sabia quanto tempo tivera passado naquela situação, estivera envolvido demais para contar qualquer número, mas então a visão de uma outra garota surgiu em sua mente. Seraphine. Ela não merecia alguém idiota o suficiente para a trair, mesmo que ele ainda não tivesse proposto um relacionamento sério… Ele era esse tipo de idiota e também era um idiota por ter beijado sua melhor amiga e gostado de ter feito isso. Um hipócrita que nunca tivera pensado que aconteceria consigo. “Holy. Fucking. Shit.” Ele exclamou as três palavras pausadamente ao abrir os olhos e encarar o rosto da loira. Holy cow. O que diabos tinha acontecido com ele? Barbara estava colada na sua cintura e ele havia retribuído o beijo, estaria tudo bem se ele não estivesse com outra garota ou que aquela segura em sua cintura não fosse sua melhor amiga. Ele gentilmente, afastou o corpo da garota do seu e no automático olhou para os olhos dela, o garoto não produziu nenhum som, mas dor provavelmente era refletido em seus olhos cinzentos, como se também estivesse pedindo desculpas. Alguns passos recuando e depois girando em seus calcanhares o fizeram sair dali depressa, deixando a outra garota sozinha. Ele não poderia fazer isso com ambas, além de precisar explicar o que tivera acontecido para a outra que aparecia em seus pensamentos.
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          O coração feminino martelava ruidosamente, a ansiedade percorrendo suas veias ao tocá-lo tão delicadamente. Ela esperava pela reação de Beau, qualquer que fosse. E alguns cenários cruzaram sua mente, inclusive uma remota possibilidade de ele retribuir o gesto, mas jamais imaginara que seria daquela forma. Barbara sequer teve tempo para pensar ao ter a cintura envolvida de maneira tão carinhosa, seu corpo reagindo ao dele automaticamente com o enlaçar de seu tronco. O que era apenas um beijo doce tornou-se necessitado, ambas mãos femininas firmando-se no rosto do amigo ao livrar-se de parte de suas dúvidas no processo. Naquele instante, não importava a pequena plateia que os observava, tampouco a possibilidade de que seu pai descobrisse sobre o contato tão caloroso, a única coisa que importava era ele. Eles. O nervosismo deu espaço a um alívio, o sorriso voltando a pincelar seus lábios enquanto continuava a expressar sentimentos tão conflitantes em meio ao beijo. Uma coisa era certa, porém, havia um carinho singular em cada gesto da loira. Quando enfim a necessidade de ar os separou minimamente, Barbie ainda ousou roubar um selinho, uma expressão divertida em seu semblante antes de encontrar o olhar do melhor amigo. E foi nesse instante que percebeu o tamanho do erro que havia cometido. Suas palavras a penetraram profundamente, preenchendo-a com apreensão. Fora assim tão ruim? Era possível que ela tivesse gostado tanto e ele repudiado a ponto de estar xingando? Não era comum que ele praguejasse. “— Rainbeau…” — Tentou chamá-lo por seu apelido, a voz falhando no processo. E a dor nas iris do rapaz terminou de parti-la em milhares de pedaços. Os olhos da Hardy marejaram-se, por um segundo ela parecendo esquecer-se de como respirar. Ela queria dizer algo. Se desculpar até — mesmo que não soubesse exatamente porque, afinal, não poderia dizer que estava completamente arrependida de tê-lo beijado. Mas sim, lamentava ter-lhe causado aquela angústia, uma que agora também crescia no peito da cheerleader. E quando o Montgomery deu-lhe as costas, uma lágrima escorreu por seu rosto. Havia estrago tudo.
ENCERRADO.
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b-monty · 4 years
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serwphine‌:
O coração de Seraphine era acelerado contra seu peito, infelizmente, não da forma boa como costumava acontecer quando estava perto do Montgomery. Era ansioso e, principalmente, inseguro. Ela tentava ao máximo controlar-se para não chorar, para que assim pudesse ser o mais racional possível naquela situação, mas todo o seu esforço pareceu ir por água abaixo quando ouviu o apelido escapando na voz de Beau. Fechou os olhos de imediato e encolheu-se, baixando o rosto quando a mão alheia encontrara seu braço. Ela sentiu as primeiras lágrimas lhe escaparem dos olhos, e manteve o olhar no chão pelo tempo que conseguiu, para tentar esconder aquilo do outro. Era difícil concentrar-se para ouvir o que ele dizia com atenção, já que muita coisa passava pela sua cabeça naquele momento. “ Eu não acho que seja o único que importa. ” Murmurou, quase atropelando as palavras do outro. Elevou ambas as mãos até o próprio rosto, para limpar com as costas destas o choro e, respirando fundo, finalmente ergueu o olhar novamente até o do Montgomery. Encarou-o por mais alguns segundos em silêncio, enquanto tentava organizar o que queria dizer de uma forma que fosse funcional para que ele a entendesse. “ Acho que se você gostasse de mim como pensa que gosta, ou… Ou como eu queria que gostasse, você não teria vontade de beijar a Barbara… Ou qualquer outra pessoa. ” Disse, pausadamente, precisando parar de tempos em tempos para puxar mais ar para os pulmões, ou para segurar o choro novamente. Não havia acusação ou raiva em sua voz, era apenas triste. Triste por perceber que talvez as palavras compartilhadas no convite para o baile, ou na noite do baile em si, ou na praia em Los Angeles pudessem ter sido mal medidas pelo outro, mesmo que de forma desintencional. Sabia que qualquer outra em seu lugar poderia estar fazendo um escândalo, gritando e o ofendendo, mas Seraphine não era assim. Se sentisse raiva de Beau, seria mais fácil. Porque raiva era mais fácil de aguentar do que um coração partido. Novamente, ela perdeu o controle das próprias emoções ao ouvir a pergunta dele, e ao notar que voltaria a chorar, baixou novamente o olhar, escondendo o rosto com as mãos. “ Você não pode fazer isso. ” Negou com a cabeça, veementemente. Respirou fundo mais uma vez, colocando algumas mechas do cabelo que lhe caíam no rosto atrás das orelhas, e limpando mais uma vez as próprias lágrimas antes de baixar os dedos. “ Não pode jogar algo assim em cima de mim e esperar que eu responda se você estragou tudo, porque eu não sei. O que acontece se eu falar que não? Voltamos a fazer planos, você volta a falar de mim para a sua mãe, até a próxima vez que acontecer uma grande confusão e você ficar com outra pessoa de novo? ”
E o coração dele estava ainda mais partido - se é que isso fosse possível ou sequer existisse - quando viu o rosto com lágrimas sendo limpo pelas pequenas mãos da garota, as mãos que ele insistia em segurar a todos os momentos. Provavelmente essa era a cena mais triste que se lembrava de ter visto em muito tempo. Um pequeno gemido de dor saiu pelos lábios do rapaz, não era sua intenção, mas ele não conseguiu controlar, assim como seus olhos ardiam, sabia que não tinha direito algum para derramar qualquer lágrima, mas ele tivera sido o culpado por ambas as dores e isso era um mártir para sua alma, ver Seraphine chorando era a única coisa que o fazia sentir aquele tipo de dor naquele momento. Ele gostava dos olhos dela mais que quaisquer outros e eles estavam brilhando, obviamente não de alegria, mas sim da mais pura tristeza, a única capaz de desolar qualquer emoção que Beau pudesse sentir. Engoliu em seco quando as palavras dele atingiram seu cérebro, a codificação neuronal não tivera ajudado, pois suas palavras doeram como o mais forte soco que já tivera recebido. "Eu sinto muito..." Sussurrou novamente, tão baixo que não percebeu se havia realmente dito algo. Seus olhos ainda estavam no chão, parecia melhor encarar aquele piso sem graça que as lágrimas salgadas da outra garota. "Eu nunca senti vontade de beijar a Barbara antes..." Sua resposta foi como um outro sussurro, não queria piorar as coisas, mas já havia feito isso e precisava explicar que o que tivera acontecido era recente, não era algo que ela tivesse que se preocupar no passado. "A única coisa que eu peço é que não subestime qualquer sentimento que eu tive em relação a você, Seraphine... Meu coração palpita todas as vezes que você me encara ou reage bem quando você toca minha nuca com seu toque agradável, quando você sorri é como se todo o meu mundo fosse iluminado por raios de sol, na verdade, iluminando meu caminho e me mostrando a melhor estrada, sem ressentimentos, medos e anseios...." Ele falou de uma vez, fitando-a com carinho e puxando ar em seus pulmões - que nem sabia que precisava respirar novamente - e então ele voltou seus olhos para o chão. E então mais lágrimas saíram dos olhos bonitos da garota, Beau não se sentia menos que um lixo. Ele havia causado aquilo, ele tivera começado aquilo e toda essa culpa o maltratava como um espinho. Montgomery não queria que Phys sofresse mais por algo que ele havia a feito passar, talvez ele tivesse sido o problema durante todo aquele tempo. "Eu não sei se posso fazer isso com você novamente..." Ele murmurou com sinceridade e com um fio de voz, dando um passo para trás ao ouvir as últimas palavras da garota, deixando que seu braço se afastasse de Seraphine, como se fosse uma pétala de uma flor de cerejeira caindo na primavera, ele não poderia deixar que ela sofresse mais uma vez por sua maldita culpa. Mais um passo relutante para trás, como se ao se afastar fosse a única maneira dele pensar racionalmente e não causar mais nenhum sofrimento a outra. Seus olhos não focavam em nenhum lugar, não sabia se conseguiria focar nos dela. "Eu não sei se serei bom o suficiente para você... E eu preciso que você seja feliz." E floresça mais que as flores de cerejeira no inverno. Completou mentalmente, lembrando-se da lenda japonesa em que as flores das cerejeiras duram pouco tempo, fazendo com que as pessoas sentissem o quanto a vida podia ser linda, porém efêmera. E Seraphine merecia bem mais que qualquer efemeridade, ela possuía sua própria luz, mas Beau tivera feito esse brilho se apagar, como assim ele pensava. Ele queria que ela pensasse sobre eles, ele queria pensar sobre eles. "Eu preciso que você tenha certeza do que quer, para eu assim poder ter certeza do que eu quero." E agora Beau só tinha uma coroa quebrada, nunca seria o mesmo príncipe de antes, estava sem o seu coração e sem sua maior inspiração, mas ele não seria egoísta ao ponto de a deixar opaca, como uma refém, apenas por querer manter seu brilho somente para si. 
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b-monty · 4 years
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serwphine·:
A morena estava pronta para ir embora quando recebeu a mensagem de Beau em seu celular, fazendo-a involuntariamente sorrir consigo mesma no caminho até seu carro, onde fora apenas para deixar seus livros e sua bolsa antes de dar meia volta e ir até onde ele havia pedido-a para o encontrar. Guardou o celular em seu bolso traseiro, e não demorou muito até notar a silhueta do Montgomery, abrindo mais seu sorriso conforme se aproximava. Quando seus olhos se encontraram, porém, o cenho de Phys vincou-se rapidamente e o sorriso abandonou seus lábios, ao notar a expressão do outro. “ Babe, o que foi? Você está bem? ” Perguntou, preocupada, mil hipóteses já passando pela sua cabeça. Considerou que talvez ele tivesse se machucado de novo, e já estava preparando-se para ajudá-lo quando o Montgomery revelou o motivo da sua angústia. Seraphine sentiu o corpo gelar por dentro. Encarou-o por alguns segundos em silêncio, uma parte remota dentro de si chegando a esperar que ele revelasse que tratava-se apenas de uma brincadeira de mal gosto, mas quando aquilo não aconteceu, a morena engoliu em seco, tentando engolir junto o nó que sentiu-se formar em sua garganta – sem sucesso. Estava tão estagnada que só voltou a se mexer quando, em um movimento instintivo, ela dera um passo para trás ao vê-lo se aproximar, com medo de Beau tocá-la, porque tinha certeza que acabaria chorando se ele a tocasse, e não queria chorar na frente dele. “ Q-Quando foi que aconteceu? ” Perguntou, depois de um tempo considerável em silêncio, a voz soando rouca repentinamente, possivelmente pela força que ela fazia para tentar conter suas próprias emoções.
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Sua garganta instintivamente se fechou quando ela recuou a possibilidade dele a tocar, seu coração sem dúvidas teria parado naquele momento. "Babe..." O apelido não saiu melhor que um gemido de pura dor, parecia exagero mas o rapaz sentiu que seu coração definitivamente tivera parado ou perdido o ritmo sinusal. "Por favor, Seraphine..." Seu tom era tão baixo que nem mesmo sabia se havia saído, engoliu em seco mais uma vez, dando um passo na direção ela, até seus dedos encontrassem o braço da garota. "Hm, há alguns minutos atrás..." Ele falou ainda, com o tom muito baixo, olhando para os olhos da outra. A ideia dela descobrir por outra pessoa era ainda mais angustiante, ele puxou uma leve respiração e observou os olhos dela. "Por favor, me perdoe... Eu sou o idiota completo que não conseguiu deixar de partir o único coração que me importava." O seu também estava partido, mas o de Seraphine era o mais importante para ele e para a situação. "Barbara é minha melhor amiga, de repente ela estava dizendo que eu era o seu tipo ideal... E então houve o que houve... Uma grande confusão." Ele falou dolorido de ter que explicar aquilo em voz alta, sem mencionar os sentimentos ou quem havia feito o primeiro movimento. Barbara também não tivera culpa, ela não sabia que Beau e Phys estavam romanticamente envolvidos, pelo menos era o que ele achava. O único culpado era ele e todos sabiam disso. "Eu estraguei tudo?" Temor era audível em sua voz, talvez aquela fosse a pergunta mais difícil de se fazer naquele momento, mas ele precisava ouvir a resposta. Queria uma reação de Seraphine, que ela gritasse com ele ou até mesmo o batesse, ele não se importava, apenas queria uma resposta. Talvez ela nunca mais quisesse olhar na sua cara e isso iria doer por algumas eternidades.
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b-monty · 4 years
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Beau passava os dedos furiosamente entre os fios de seu cabelo, sua mente girava ainda pelo acontecido minutos atrás, seus passos pelo salão também refletiam esse tipo de preocupação. O rapaz tivera mandado uma mensagem para que @serwphine​ o encontrasse, ele não conseguia fazer qualquer outra coisa antes que contasse sobre isso para ela, naquele momento - ou em todos os outros - Seraphine era sua maior preocupação. Ao ver que a garota finalmente tivera chegado, sua primeira reação foi um misto de alívio - por ela ainda não ter descoberto sobre o acontecido - e preocupação - exatamente por ela não ter descoberto ainda -. "Seraphine..." Ele começou como um suspiro doloroso, seus olhos estavam fechados fortemente, não gostaria de fitar os olhos da outra, pois poderia ver exatamente o que não desejava. "E-Eu sinto muito." Deixou escapar, levantando o olhar para o dela, suplicando perdão. "Somente aconteceu... Hm, eu e Barbara nos beijamos." Falou como um murmúrio, ele nunca tiraria a culpa de si, pois tivera correspondido ao beijo, mesmo que não tivesse começado o ato. "Eu não desejava que isso tivesse acontecido desse jeito... Comigo, com você... E com ela. Por favor, me perdoe." Ele caminhou até ela, com ambas as mãos juntas, como se estivesse pedindo, ou melhor, implorado, por perdão, mesmo sendo isso exatamente o que ele fazia.
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b-monty · 4 years
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bcrbiegirl·:
          Barbara não tivera a intenção de dizer tudo aquilo com o olhar preso ao dele. Ou mesmo que suas palavras o descrevessem de maneira tão impecável. Claro, em suas brincadeiras Beau era sempre o príncipe a salvá-la, mas como poderia imaginar que, anos mais tarde, de fato encontraria verdade naquelas palavras? Seria possível que seu cavaleiro de armadura reluzente estivesse todo esse tempo ao seu lado? Os momentos do baile ainda voltavam-lhe a mente e, mesmo que tivesse despertado ainda abraçada a Nash, era no melhor amigo que vinha pensando com mais frequência. Na forma como seus lábios haviam se curvado quando ele a segurou, no calor de seus corpos ao ser aninhada próximo ao peito dele, na doçura de suas palavras ao elogiá-la. O rubor tomou-lhe as feições ao ser indagada daquela maneira nada sutil, seu coração martelando ruidosamente. O que poderia responder? Nem ela sabia exatamente o que eram aquelas coisas em seu peito. Uma sensação ao mesmo tempo angustiante e… De que agora tudo fazia sentido. “— E-eu…” — O medo ameaçava tomá-la. E se estragasse tudo? Não suportaria perdê-lo, não poderia. Por outro lado… Sabia que se arrependeria se não tentasse. E o Monty valia o risco. Sem saber o que dizer, a loira ficou na ponta dos pés, levando uma mão ao rosto dele, acariciando suas bochechas suavemente. Seu toque era um tanto trêmulo quando encontrou as iris masculinas e sem dizer nada tocou seus lábios nos dele. 
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O toque em seu rosto parecia apenas um ato que Barbara faria, por conta da longa amizade, tivera sido um gesto bastante comum, mas então os lábios dela tocaram o seu, o choque instantâneo fez com que Beau quase sobressaltasse e quase se afastasse. Quase. Pois ele fez exatamente o oposto, seus braços abraçaram a cintura fina da loira e a ergueu, para que as pernas dele fossem para sua cintura, enquanto entreabria os lábios com os dela, deixando que sua língua penetrasse calmamente a boca alheia, depois aumentando o ritmo o suficiente para o deixar inebriado com o perfume da outra. Montgomery não sabia quanto tempo tivera passado naquela situação, estivera envolvido demais para contar qualquer número, mas então a visão de uma outra garota surgiu em sua mente. Seraphine. Ela não merecia alguém idiota o suficiente para a trair, mesmo que ele ainda não tivesse proposto um relacionamento sério... Ele era esse tipo de idiota e também era um idiota por ter beijado sua melhor amiga e gostado de ter feito isso. Um hipócrita que nunca tivera pensado que aconteceria consigo. "Holy. Fucking. Shit." Ele exclamou as três palavras pausadamente ao abrir os olhos e encarar o rosto da loira. Holy cow. O que diabos tinha acontecido com ele? Barbara estava colada na sua cintura e ele havia retribuído o beijo, estaria tudo bem se ele não estivesse com outra garota ou que aquela segura em sua cintura não fosse sua melhor amiga. Ele gentilmente, afastou o corpo da garota do seu e no automático olhou para os olhos dela, o garoto não produziu nenhum som, mas dor provavelmente era refletido em seus olhos cinzentos, como se também estivesse pedindo desculpas. Alguns passos recuando e depois girando em seus calcanhares o fizeram sair dali depressa, deixando a outra garota sozinha. Ele não poderia fazer isso com ambas, além de precisar explicar o que tivera acontecido para a outra que aparecia em seus pensamentos.
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