Tumgik
bah-che · 10 years
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Self-made, o cacete!
A contradição! A dialética! Coisas que vêm à cabeça quando te dizem algo que te faz pensar. Um dia desses, uma pessoa que provavelmente não me conhece tanto, decidiu me elogiar. Soltou um sorriso e disse “você é uma self-made woman”, com a espontaneidade de quem se sente muito bem (e quiçá superior) falando em inglês. Eu, com cara de paisagem, para dizer a verdade, levei uns segundos para perceber que era um elogio. E com toda a educação que a mamãe me deu, agradeci.
No entanto, de forma socrática (Viva, Sócrates!), fiz uma pergunta “ingênua” e aparentemente simples para ver onde ia dar. Dei-me de despercebida e questionei, “mas o que é ser self-made?”. Enquanto ela me explicava que era ser esforçado, conquistando o mundo com seu próprio mérito, independentemente da situação em que a pessoa se encontrava, aqui dentro da minha cabeça veio uma palavra (que nada tem de mágica) chamada alienação. A alienação do ‘self’, do ‘eu-mesmo’, do ‘eu-sozinho’, do ‘eu-na-bolha’, do eu que desconsidera a história, do que desumaniza o ser humano. Afinal, é sempre bom lembrar que, como dizia o estimado tio Marx, ser gente é ser social.
Prosseguindo no desdobramento do elogio, questionei aquela que me elogiou querendo saber de onde vinham as pessoas ‘self-made’. Afinal, a gente não brota no meio do campo e lá fica fazendo fotossíntese durante todo o nosso ciclo de vida! Como resposta veio uma pausa de alguns segundos e era isso que eu queria: indícios de que ela iria pensar sobre o que estava falando. Logo após, ela disse não ter entendido minha pergunta e, socraticamente, a refraseei para “como alguém se torna self-made?” e “todo mundo pode ser assim?”. A resposta não foi empolgante. Um blá blá blá de quem tem força de vontade e determinação consegue. Me senti ouvindo um audiobook (palavra imperialista para áudio-livro) do Lair Ribeiro. Mas tudo bem, já era hora de ir embora e tive que me despedir.
A caminho do metrô, me veio à cabeça o que eu pensava a respeito. Sutilmente como uma avalanche, pensei “self-made, o cacete!”. Não sou self-made! Sou ‘socially/historically made’ pra manter o inglês porque parece ser chique falar assim. Tenho 34 anos de história e nasci num mundo com sua própria longa e complexa história. O que me fez ser como sou não é nada simples! É uma conjunção de fatores sociais, econômicos, psicológicos e HISTÓRICOS que ocorreram dialeticamente a cada dia da minha vida. Vida essa que não é só minha! Toda e cada transformação aparentemente pessoal é uma cadeia de acontecimentos que se relacionam entre si e afetam o mundo onde vivo e as pessoas com as quais convivo, cruzo por aí ou aquelas que nunca vi.
           Sendo o mais sucinta possível, posso dizer que sou os momentos da minha infância que tive em casa com a minha família, as aulas nas escolas onde tive bolsa pra estudar, os trabalhos na faculdade pública que pude frequentar não só por minhas horas de estudo, mas também pelo meu acesso à educação básica e pelo encorajamento familiar e de amigos de que mulher pode ser o que ela quiser ser. Sou as crenças que nunca tive, mas também aquelas que escolhi ter. Sou filha do catolicismo que passou pelo hinduísmo, espiritismo, a umbanda e o judaísmo e desembocou num ser ateu (que sou com convicção!). Sou um complexo de pedaços de fatos políticos aliados à memória da história do mundo em que vivo, no qual optei por uma visão de esquerda de vida. Sou de esquerda... sou esquerda, que em italiano curiosamente se fala ‘sinistra’ e que em inglês é ‘left’, ou seja, o que sobrou.
           ‘Self-made’, o cacete! Ver o mundo assim, de forma achatada, é dar valor à exceção. Aquele que conseguiu por esforço (ou milagre, para quem acredita!) desmerece todo o resto da humanidade que ‘tentou, mas não conseguiu’. Mas como? E conseguir o que? Um celular novo? Uma carreira que paga bem? O carro do ano? Uma viagem para o exterior? Não consigo conceber uma visão do mundo calcada no que uma minoria pode fazer. Quero a regra em que se pode, ou melhor, se tenha direito de ser e estar sem que o dinheiro seja uma condição essencial. Peço licença (poética) ao tio Marx para mudar a frase dele de forma que se leia “Self-made’ é o ópio da nação”. E ainda adiciono e repito o que disse a ele no cemitério onde está enterrado “Titio, você já sabia onde tudo isso ia dar”.
 ‘Self-made’, o cacete! Viva o materialismo-histórico! Viva a dialética!
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bah-che · 10 years
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Ode(o) ao Vermelho!
Eu gosto de vermelho Da cor, da intensidade, da ideologia Eu defendo o vermelho Gosto de cor, dos coloridos, dos transparentes Carrego uma estrela no peito  Uma estrela vermelha, por que não? As pontas das estrela podem não ser perfeitas. Mas o que mais é?  Fico triste quando tenho que sentir medo Medo do ódio alheio De sair na rua com a minha estrela vermelha E mesmo sabendo explicar porque a carrego Tem gente que não quer (e nunca quis) me escutar Se eu não posso vermelhar na rua Vermelho em casa, com os amigos, com a família Vermelho, nem que seja, sozinha Pois nunca vou deixar de criticamente vermelhar.
‪#‎ComDilma‬ ‪#‎MudaMais‬ ‪#‎DilmaisAmor‬
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bah-che · 10 years
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Aos pobres que se acham ricos
Aos assalariados que defendem os banqueiros Aos oprimidos que não enxergam sua opressão Aos escolarizados que conhecem a raiz quadrada Mas mesmo estudados, não aprenderam a pensar
Aos ‘ricos’ que se acham de bem Que ajudam a empregada, coitada, que não se esforçou...
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bah-che · 10 years
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Um brinde (aos aecistas, alckimistas etc.)
Aos pobres que se acham ricos
Aos assalariados que defendem os banqueiros Aos oprimidos que não enxergam sua opressão Aos escolarizados que conhecem a raiz quadrada Mas mesmo estudados, não aprenderam a pensar
Aos 'ricos' que se acham de bem Que ajudam a empregada, coitada, que não se esforçou pra enriquecer Que reclamam da empregada, folgada, quando faz coisa de pobre em casa de rico Que terceirizam os filhos às coitadas das empregadas Elas, pobres, que falam 'errado' e moram longe, se escondem Mas mesmo ricos, não lhes pagam seus direitos faltando-lhes vergonha na cara, e não dinheiro
Aos tolos que se acham espertos Que leem revista e acessam a Internet Que decoram a tabela periódica e sabem o que é 'seno e cosseno' Mas que na hora de defender uma ideia, gritam Pois a tabela periódica decorada não ajuda a argumentar
Aos executivos que têm muito poder Têm carro da empresa e cartão de crédito sem limite Falam 'bom dia' pro porteiro porque, afinal, ele também é gente Até seu patrão os mandar embora, como qualquer outro funcionário E se sentirem à mercê do Mercado, dantes venerado e agora seu fim
Um brinde a todos Que se esquecem da história E cujo mundo gira em torno do próprio umbigo  E que como os pobres, pretos e nordestinos, por muitos destratados Um dia também vão morrer.
Escrito por: Carla Cruz
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bah-che · 10 years
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O que a sua escola particular tem feito por você?
'Escola pública é ruim'
'Não se aprende em escola pública'
'Escola pública é sucateada'
Ok! Questionamentos válidos (e questionáveis)! Mas o que a sua escola particular tem feito por você?
As redes sociais têm sido para mim mais uma metáfora de que todo o dinheiro gasto nas mensalidades escolares tem ido ralo a baixo. Em posts e comentários vejo uma grande parcela de filhos da escola particular se expressando sem qualquer coerência. Aprendeu-se de tudo na escola paga, menos a pensar! Argumento? É difícil quando ele aparece, afinal é mais fácil gritar que argumentar. 
Você (assim como eu) teve aulas, muitas aulas, muitas matérias, muitos livros de leitura obrigatória. Seus pais gastaram muito dinheiro, muito mesmo! Com tudo o que se aprendeu, você passou no vestibular e PUFT o 'aprendizado' se foi.
E agora, depois de todos esses anos e de todo o dinheiro gasto, tudo o que lhe sobra é reproduzir o que se fala por aí... sem pensar, sem questionar, sem construir sua própria opinião. E você nunca parou pra pensar nisso porque a sua escola particular não te ensinou a questionar!!!
Aí você entra no Facebook ou no Twitter e fala/vomita que 'educação na rede pública é uma merda'. (?)
...
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bah-che · 10 years
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A (i)lógica do Vagão Rosa - E se fosse o Vagão Azul?
Vamos pensar na criação de um 'vagão azul' no qual apenas homens possam transitar.Lá, eles estariam protegidos dos assédios das mulheres safadas que não sabem se controlar quando vêem um machão gostoso pela frente. Como??? Aquele braço musculoso que o rapaz deixou propositadamente de fora é seguramente um pedido de "Vem, me come!". Ele está pedindo! Mulher NENHUMA conseguiria controlar seu ímpeto sexual, seu instinto animal, e com certeza correria pra perto dele pra tirar uma lasquinha.
OK! Tem mulher que vai preferir ficar encarando o sujeito gostosão. O medindo de cima a baixo. Vai falar palavras obscenas até ele se sentir acuado. Vai fazer 'psiu', dar uma piscada, vai seguir o cara dentro e fora do vagão ... afinal, ele está pedindo!
Ai do homem que não usar o vagão azul! Se ele se atrever a usar qualquer outro... vai estar pedindo! Vai ser assediado, estuprado e violentado porque estava no lugar errado! Lugar de homem é no vagão azul! E se ele for prestar queixa do abuso na delegacia, o delegado vai rir e dizer "Fio, vc estava no vagão errado! Bem feito! Que culpa a mulher tem se vc fica sensualizando (com seu braço de fora!!!) na frente dela?".
Machão gostozão, o Estado de SP está pensando em vc! Ele quer proteger vc das pobres mulheres que somente estão exercendo seu direito de reagir a seus ímpetos sexuais.
Machão, a culpa é sua! Põe uma manga comprida! Anda no vagão certo! Não provoca assédio, não? 
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bah-che · 10 years
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Greve!!! Bem no dia do aniversário da minha mãe!?!
É verdade! Hoje é o aniversário da minha mãe. E hoje também teve greve dos metroviários.  E eu, aqui na minha bolha, posso me perguntar ‘Poxa, mas não podia ser em outro dia? Não vou poder dar uma passada na casa dela’.
Na sua bolha, você também pode se perguntar ou afirmar:
'Mas e a reunião que vou perder?'
'Que horas vou chegar em casa? Não é sacanagem com a população que sempre se ferra?'
 'Só fazem isso porque são funcionários públicos!'
...
Mas acho saudável sair da bolha de vez em quando. Se colocar no lugar do outro e fazer perguntas que talvez você nunca tenha se feito antes. Lembrando que não estamos sozinhos no mundo e que o nosso círculo de amizades ou amigos do trabalho não representam a sociedade, o mundo, como um todo, gostaria de convidá-lo a fazer esse exercício comigo para que, quem sabe, você possa experimentar sair da sua bolha também.
  Pergunte-se:
1)      Por que existem greves?
2)      O que está acontecendo na vida dos metroviários que os levaram a tomar tal atitude?
3)      Com quem estão dialogando?
4)      Incomoda a população? Por quê?
5)      Qual o papel dos sindicatos?
6)      Sindicatos? Como surgiram? De onde vêm? E o que são no contexto atual?
7)      Por que greves não são comuns na esfera privada?
8)       Por que eu ‘não posso’ fazer greve?
9)      Não posso?!? Quem disse que não posso?
10)   Quem dita as regras de que sou obrigada a aceitar quaisquer imposições porque estou no setor privado?
11)   Quem ganha com isso?
  Fiz e faço esse tipo de reflexão constantemente e acho que todo e qualquer evento histórico merece ser considerado, pois queira ou não, um dia ele vai chegar até você...
sua bolha vai estourar...
 e quando você olhar para o lado, vai se ver sozinho, e seu vizinho também! Cada um na sua bolha, uma camada ideológica muito fina que não precisa de muito para se romper.
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bah-che · 10 years
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Uma pedra no sapato de quem?
Ele está sempre lá, perto da padaria, com a roupa rasgada andando de um lado pro outro. Há dias em que me pede um cigarro e eu dou. Em outros, pede comida. Eu dou também. Um dia não tinha nem comida, nem cigarro e ele disse com um sorriso desajeitado, “Fica pra próxima!”.  
Hoje a história foi diferente. Eu estava na padaria quando duas mulheres chamaram o gerente dizendo “Dá pra tirar aquele rapaz dali da calçada pra gente passar?”. Estiquei o pescoço pra ver de quem estavam falando e vi que era ele, lá sentado na calçada, tremendo de frio pedindo a qualquer um algo que lhe desse conforto. O gerente foi lá, enxotou o rapaz do mesmo jeito que faria se houvesse um cachorro ‘incomodando’. As ‘donas’ ficaram felizes e seguiram seu caminho a pé até, provavelmente, uma casa confortável, uma cama quente e uma TV pra entretê-las.
Eu saí em seguida e ele tinha mudado de calçada. Acenou, me deu boa noite e não me pediu nada. Eu me aproximei dele e falei sorrindo “hoje eu tenho pão e um maço de cigarro. Que tal?”. Ele sorriu um sorriso trêmulo, com as mãos e o corpo trêmulos e disse “Opa!”.  Virou as costas e se foi.
Eu fui pra casa com alguns questionamentos na cabeça:
1)      Se ele fosse branco ou uma mulher com uma criança de colo, isso teria acontecido?
2)      Se estivesse bem vestido, teria sido igual?
3)      Se ele tivesse para onde ir, estaria lá sempre pedindo?
4)      Se não passasse fome e frio, como seria a vida dele?
5)      Se as mulheres não tivessem pedido que ele fosse tirado do meio do caminho, o que teria acontecido? Ele as teria agredido? Roubado?
6) O que vai acontecer com ele? Quais as suas perspectivas de vida?
Antes de você pensar “tá com dó de bandido, leva pra casa” ou “quero ver quando você for roubada ou estuprada”, saiba que como pedestre na cidade de SP, também sinto medo de andar na rua em algumas situações. Quando me sinto ameaçada, mudo de calçada, altero o meu caminho, entro em algum estabelecimento movimentado, não uso o celular em qualquer lugar público... sou uma paulistana que sabe que mora numa cidade violenta. Mas jamais me imagino numa situação em que o que me ‘ameaça’ deva ser tirado da minha frente e que um tapete vermelho seja desenrolado para eu passar, pois eu ‘sou uma pessoa melhor’. Prefiro observar, ficar atenta, ser mais humana, me colocar no lugar do outro na medida do possível (afinal ninguém sabe de fato o que o outro vive!).
E, acima de tudo, questiono, quais as circunstâncias sociais que contribuíram para alguém agir como age (aqui falo tanto das mulheres como do rapaz)? O que pode ser feito?
O dia de hoje, coincidentemente ou não, tem muito a ver com esse texto aqui que li hoje à tarde. Leia... reflita!
https://medium.com/opinioes-em-portugues/a7ba54318515
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bah-che · 10 years
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O Brasil não é o seu umbigo
-Mariazinha: O Brasil é um caos. Só regrediu. Só piorou.
- Eu: Piorou... pra quem?
- Mariazinha: Pra todo mundo.
- Eu: Então você se relaciona com pessoas de todos os estratos sociais e de todas a regiões do país?
- Mariazinha: Não todo mundo. Mas as notícias mostram.
- Eu: Que notícias? De qual veículo.
- Mariazinha: Da Internet.
- Eu: Mas quem são os autores das notícias que você lê?
- Mariazinha: Os jornalistas
Eu pacientemente respirei fundo, contei até três e...
- Eu: Se eu fosse você, questionaria quem são esses jornalistas, o que escrevem, por que e para quem. Lembra as aulas de interpretação de texto da escola? É preciso interpretar tudo e todos... Ah! Vou te contar um segredo, o Brasil é muito maior do que a parte rica da Zona Sul de São Paulo e o país pode não ter melhorado para você, mas sim para uma grande parcela de quem estaVA em situação muito muito pior.
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bah-che · 10 years
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Novidade!?! Veja e Aécio
O editor da Veja assume a campanha do Aécio, conforme as notícias de hoje. Assume? Achei que já tinha assumido faz tempo! 
A direita patrocinando a Veja e a Veja vendendo a direita desde o início dos tempos! :)
Mas a resistência continua forte: Dilma Bolada recebe oferta de compra do PSDB e... NÃO ACEITA!
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bah-che · 10 years
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E enquanto isso, na selva de pedra...
- Joãozinho: Os EUA são superiores ao Brasil!
- Eu: Explique-se! Em que?
- Joãozinho - Na educação. Todos tem acesso.
- Eu: O acesso é igual a todos? O que se ensina? Eles ensinam o cidadão a pensar ou a reproduzir ideias?
- Joãozinho: Ah, não sei! Mas a estrutura lá é boa.
- Eu: Que estrutura? A saúde pública, que chega a inexistir? O incentivo à cultura do consumo? A estrutura bélica para conquistar países pobres e explorá-los?
- Joãozinho: Não sei da saúde. E eles consomem mesmo... isso quer dizer que têm dinheiro.
-Eu: Têm dinheiro ou crédito? Lembra da bolha imobiliária? E das enormes dívidas internacionais?
- Joãozinho: Mas eles são mais organizados.
- Eu: Podem até ser! Mas com que fim? Organizados para que e por quê?
- Joãozinho: Não sei.
- Eu: E a que preço tornaram-se supostamente ricos? Às custas da miséria de quantos outros?
- Joãozinho: Não sei.
- Eu: Por isso acho complicado falar de superioridade. Os alemães da época de Hitler fizeram o que fizeram em nome da superioridade! Prefiro acreditar que todos os países tem seus pontos positivos e negativos. E, pra falar a verdade, os EUA são bons mesmo em marketing próprio :) dentre outras coisinhas bastante sórdidas.
E Joãozinho foi para casa com cara de interrogação.... e deve estar pensando até agora.
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bah-che · 10 years
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A escrita
- Maria, a revolucionária! : Pronto, terminei uma das propostas de pesquisa mais revolucionárias que já vi!
- Maria, a acadêmica.: Humm... dá uma olhada no segundo parágrafo. Cadê a coesão?
- A revolucionária! : Putz... é verdade! Essas ideias estão muito soltas. Vou reescrevê-las já!
Duas horas depois
- A revolucionária! : Agora sim! Quer dizer... NÃO! O texto inteiro está uma porcaria. Ah, eu não sei mesmo escrever!
- A acadêmica.: Dá um tempo e volta para o seu texto. Reorganiza as suas leituras e refaça fichamentos que não ficaram legais. Monta uma estratégia e reescreve.
- A revolucionária! : (engolindo o choro e sorrindo ao mesmo tempo) Ah, como eu amo a dialética da escrita!
E a revolucionária voltou a escrever com a paixão inicial que sentiu por sua proposta revolucionária e continuará contando com a acadêmica questionadora que também nunca desiste, jamás!
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bah-che · 10 years
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Ah, Joãozinho! Aécio não, né?
Em resposta a Joãozinho que me interrompeu para dizer “Aécio Neves, excelente candidato para o futuro do país.”
Basta um pouco de Jornal Nacional com uma pitada de Veja (a revista) para argumentar mal e sair falando abobrinha. Sim, a afirmação entre aspas acima foi dita a mim por um sujeito que até MBA tem! Imagina se não tivesse?
Com o intuito de iluminar esse ser que proferiu palavras tão… bizarras, fiz uma coleta de (des)feitos de Aécio, um Collor destrambelhado.
Gaste dez minutos do seu dia nos links abaixo. Diversão garantida!
Era uma vez um governador de Minas Gerais que se envolveu com uma certa terceirização ilícita…
http://www.hojeemdia.com.br/minas/governo-de-mg-e-condenado-por-terceirizac-o-ilicita-em-presidio-privado-de-ribeir-o-das-neves-1.231915
E como diz o ditado chinês, quem tem c*, tem medo! Ele até entrou na justiça pra censurar as verdades que andam falando sobre ele por aí …
http://www.revistaforum.com.br/digital/130/aecio-faz-uso-de-segredo-de-justica-ao-tentar-censurar-google/
Mas a justiça tem um pouco de juízo de vez em quando e não deixa isso acontecer, não!
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/03/justica-impede-aecio-de-censurar-internet.html
Para completar um currículo político majestoso, com 3 anos e 4 meses no senado, o Aécio não aprovou NADA! Nem um projetinho coxinha chinfrim.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=403767189765553&set=a.333079293501010.1073741834.329170453891894&type=1&ref=nf
Mas também, como é que vai propor e aprovar projeto se nem ir ao trabalho ele quer…
http://www.divinews.com/minasgerais/geral/15275-aecio-neves-psdb-entre-os-senadores-mineiros-foi-quem-mais-faltou-as-sessoes-plenarias-em-2012.html
 E pra limpar a sujeira, contratou uns caras aí pra manipular a informação em mídia social … uns caras que (pra melhorar a piada) escorregaram feio no português
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=748831078490435&set=a.566363910070487.1073741830.560315850675293&type=1&relevant_count=1
Te dou 43 bilhões de razões para achar Aécio uma piada. Uma piada séria sobre acusação por desvio na saúde.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/aecio-neves-sera-julgado-por-desvio-de-r43-bilhoes-da-saude-2.html
E nem vou falar das baladas com muita droga ilícita que ele ‘supostamente’ frequentou… pois isso não é nada perto dos (des)feitos listados acima e de muitos outros que circulam por aí.
Pois é, amigo? Aécio é bom pro futuro de quem mesmo???
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bah-che · 10 years
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Joãozinho sentou-se ao meu lado e resolveu puxar papo.
- Joãozinho: Vc viu? Esse Lula é um safado! E tem gnt burra que ainda vota nele.
- Eu (angelicalmente sarcástica): qual a sua fonte?
- Joãozinho: olha aqui ( disse apontando pra sua Veja digital)
- Eu: Vc viu essa entrevista na íntegra?
- Joãozinho: não.
- Eu: então. .. Sou professora e me sinto no dever de sempre educar (sarcasmo level hard). Uma lição de casa pra vc: veja a entrevista, compare com o artigo da Veja e me diga o que acha. E se der, leia outras fontes também.
Dica pra vc. ..houve uma pequena distorção do que foi dito ( just in case he doesn't get it)
- Joãozinho: ... (silêncio)
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bah-che · 10 years
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E numa entrevista de emprego em um café em SP...
- Entrevistadora: O que você gosta de ler? (já presumindo que a Mariazinha gosta de ler!!!)
- Mariazinha: Eu leio a Internet
THE END
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