PURA BIOLOGIA! Autores: Alice Landi, Girão, Sara Quaiato, Luiza. Turma: 201
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Resumo sobre Mamíferos!!

Características gerais
Os mamíferos, assim como as aves, estão presentes em quase todos os ecossistemas. São endotérmicos, sobrevivendo em situações de frio extremo. Estão adaptados à vida nas copas das árvores, sob a terra, alguns voam e outros ainda vivem em ambientes aquáticos.
Muitos mamíferos estão ameaçados de extinção: ao todo 1,1 mil espécies e dessas, 74 ocorrem no Brasil. A maior ameaça é a transformação de ambientes naturais em áreas agropecuárias e urbanas, além da caça e da captura. Abaixo estão listadas as principais características dos mamíferos:
1. Presença de pelos que revestem o corpo;
2. Existência de glândulas mamárias capazes de produzir leite para amamentação;
3. Presença de outra glândulas com diferentes funções;
4. Cérebro muito desenvolvido;
5. Dentes com formas diferentes, de acordo com sua função;
6. Diafragma separando o tórax do abdome.
Estrutura e fisiologia corporal
Revestimento
A pele dos mamíferos é formada por duas camadas: as epiderme, mais externa e impermeabilizada por queratina, que conserva a umidade do corpo; e a derme, mais interna, que fica sobre uma camada de gordura, que ajuda como isolante térmica.
A pele tem importantes anexos, os pelos, formados por queratina, que formam a pelagem que cobre o corpo da maioria dos mamíferos. A pelagem, juntamente com a camada de gordura, impede que o corpo perca energia térmica gerada pelo metabolismo.
A queratina também forma outros anexos, como unhas, garras, cascos e cornos. A diferença entre cornos e chifres é que os primeiros são feitos com um revestimento de queratina sobre osso e são permanentes; enquanto os segundos são feitos de osso coberto por pele vascularizada, mas não são permanentes.
Outros anexos importantes são as glândulas: as mamárias, que produzem o leite; as sudoríparas, que produzem suor para regular a temperatura corporal; as sebáceas, que produzem uma secreção oleosa que evita que a pele e os pelos ressequem; e as odoríferas, que produzem substâncias com cheiro.
Sistema esquelético O esqueleto é constituído principalmente de osso, mas também de cartilagens, sobretudo nas articulações. Há um crânio e uma coluna vertebral. As costelas e o esterno formam uma espécie de “gaiola” que protege os órgãos vitais em seu interior.
Sistema digestório O sistema digestório começa na boca, com glândulas salivares, dentes e língua capaz de sentir o paladar dos alimentos, e continua pelo esôfago, pelo estômago até que chega ao intestino delgado, onde fígado e pâncreas lançam enzimas e outras substâncias e o intestino grosso que termina no ânus (nos monotremados termina na cloaca).
Circulação, respiração e excreção O coração dos mamíferos tem quatro cavidades e a circulação é fechada, dupla e completa. Isso torna o fornecimento de oxigênio mais eficiente e permite maior produção de energia. Assim os mamíferos podem se manter ativos mesmo em ambientes muito frios. A respiração é pulmonar em todas as espécies. O pulmão é formado por alvéolos pequenas câmaras que aumenta a superfície de absorção do oxigênio. O diafragma, que também auxilia na respiração, está presente somente nos mamíferos. A presença do palato duro permite que os mamíferos respirem enquanto estão com a boca cheia de alimento ou água. Os mamíferos secretam ureia. Dois rins filtram o sangue, e a urina segue até a bexiga e é eliminada pela uretra.
Sistema nevoso e órgãos sensoriais
O desenvolvimento de funções sensoriais e nervosas mais complexas nos mamíferos está associado ao desenvolvimento dos hemisférios cerebrais e ao cerebelo. O córtex-cerebral bem desenvolvido os confere maior inteligência, memória e capacidade de aprendizagem.
O olfato é importante para demarcar territórios e para defesa. A audição é importante pois há muitas espécies que a usam para comunicação, tendo ainda algumas espécies que utilizam da ecolocalização. A visão é bem desenvolvida em vários mamíferos.
A pele é um órgão tátil. Alguns mamíferos têm vibrissas, pelos nas faces que ajudam no tato, na orientação e consequentemente na movimentação do animal.
Reprodução
Muitos mamíferos apresentam comportamento de corte. A fecundação é interna. O macho tem dois testículos, dois epidídimos, dois canais deferentes e um pênis. Já a fêmea possui dois ovários, ovidutos, útero e vagina. A maioria é vivípara e amniota.
Há três tipos básicos de reprodução, que seguem abaixo:
Os monotremados são ovíparos e põem ovos parecidos com os de répteis e aves, que necessitam de incubação também. O desenvolvimento embrionário ocorre parcialmente para fora do corpo da mãe.
Os marsupiais são vivíparos. Em geral, após uma curta gestação no útero, o filhote se arrasta até o marsúpio, uma bolsa de pele onde se localizam as mamas e permanecem nele até completar seu desenvolvimento. Alguns não têm marsúpio, como a catita, nesse caso os filhotes ficam com a mãe em um ninho.
Os placentários são vivíparos e a gestação longa permite que os filhotes já nasçam formados. No útero o filhote é circundado pela placenta, membrana pela qual recebem da mãe nutrientes e oxigênio. A placenta, junto com o âmnio, o córion, o alantoide e a vesícula vitelínica, são anexos embrionários.
Em todos os três grupos, o filhote recém-nascido é amamentado pela mãe com o leite produzido pelas glândulas mamárias. Os cuidados parentais prolongados são muito mais característicos nos mamíferos que em outros vertebrados.
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Sistema circulatório: resuminhoo
Estrutura
O sistema cardiovascular compõe-se das seguintes estruturas:
a) coração;
b) vasos arteriais (sistema vascular arterial);
c) sistema tubular trocador (microcirculação);
d) vasos venosos (sistema vascular venoso);
e) vasos linfáticos (sistema vascular linfático).
O conjunto dos sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do organismo é denominado grande circulação, ou circulação sistêmica. A grande circulação conduz sangue arterial oxigenado do lado esquerdo do coração (Ventríulo Esquerdo), para todos os tecidos do organismo e, a partir destes, conduz sangue venoso desoxigenado e rico em gás carbônico para o lado direito do coração (Átrio Direito).
Circulação é o nome dado à movimentação do sangue pelos vasos sanguíneos, impulsionada pelas batidas do coração. Quando os músculos do coração se relaxam, falamos que ocorreu a diástole; e quando seus músculos se contraem, sístole. Na circulação sanguínea, o sangue rico em gás carbônico passa do coração para os pulmões, por meio das artérias pulmonares. Lá, ele se oxigena, e depois retorna ao coração dentro das veias pulmonares.
Depois, esse sangue já oxigenado vai do coração para as diversas partes do corpo. Ele leva oxigênio para as células, e retira delas o gás carbônico, retornando ao coração. Após esse momento, ele completa o ciclo, retornando novamente aos pulmões. O sangue que sai dos pulmões vai para outras regiões do corpo por meio das artérias. Estas estão ligadas aos capilares, que são vasos bem finos, responsáveis por levar oxigênio e nutrientes às células, recolhendo delas o gás carbônico e as substâncias tóxicas. Como os capilares estão conectados com as veias, o sangue rico em gás carbônico e substâncias tóxicas passam deles para as veias, indo para o coração – para depois serem direcionados aos pulmões.
Chamamos de pequena circulação, ou circulação pulmonar, quando o sangue, rico em gás carbônico, passa do coração para os pulmões, se oxigena, e depois retorna ao coração. A grande circulação, ou circulação sistêmica, caracteriza o trajeto do sangue, já oxigenado, do coração para as diversas partes do corpo, posteriormente retornando ao coração.
Dessa forma, podemos entender que:
- As artérias levam o sangue do coração para outras regiões do corpo;
- As veias levam o sangue de volta para o coração;
- Os vasos capilares unem as veias às artérias e transportam nutrientes e oxigênio às células, retirando dali gás carbônico e substâncias tóxicas.
Funcionamento do coração
O coração é um órgão muscular oco, localizado no interior da cavidade torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) que vem dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente. O coração é dividido em quatro câmaras. Sangue venoso e sangue arterial são separados por uma membrana vertical. Além dessas membranas, o coração tem válvulas que se encontram na saída de cada ventrículo: a válvula aórtica, ligando o órgão à artéria aorta, e a válvula do tronco pulmonar, permitindo o fluxo de sangue até os pulmões. As portas de entrada do sangue no coração são conhecidas como veia cava superior, responsável pelo fluxo proveniente da cabeça e membros superiores, e veia cava inferior, que traz o sangue do abdômen e dos membros inferiores.
As válvulas do corpo permitem que o sangue flua apenas em uma direção. Isso dá suporte aos dois ciclos observados na circulação humana: o de sangue arterial, que foi oxigenado pelos pulmões e será distribuído pelo corpo quando o coração bombeia, e o sangue venoso, que retorna ao coração desoxigenado e rico em gás carbônico. O sangue desoxigenado entra no coração pela veia cava superior e veia cava inferior, desaguando no átrio direito. O espaço é preenchido com o sangue venoso, sendo então encaminhado controladamente por um orifício ao ventrículo direito.
O ventrículo direito impulsiona o sangue aos pulmões. Uma vez restaurado e novamente rico em oxigênio, o sangue retorna ao lado esquerdo do coração pelas veias pulmonares. Primeiramente chega ao átrio esquerdo, seguindo por um orifício ao ventrículo esquerdo. Ele gera fortes contrações para bombear o sangue para todo o corpo pela porta de saída: a artéria aorta.
Embora seja um dos grandes responsáveis pela distribuição do oxigênio ao corpo, o coração também precisa receber oxigênio para que funcione corretamente. Dessa maneira, sua musculatura é nutrida por uma rede de artérias – as artérias coronárias – que se originam na aorta. Para bombear sangue adequadamente, o órgão depende de sinais elétricos enviados pelo nodo sinoatrial às células do coração. Como resposta, essas células produzem as contrações necessárias para impulsionar o sangue a todos os tecidos do corpo.
Doenças
A saúde do sistema circulatório pode ser comprometida por fatores de risco, que aumentam as chances de ocorrência de determinadas doenças. Se destacam: hipertensão arterial, colesterol alto, tabagismo, diabetes, sedentarismo, obesidade, fatores hereditários e estresse.
Hipertensão arterial: também conhecida como pressão alta. Ocorre quando alguém apresenta pressão sistólica de 140mmHg ou mais e pressão diastólica de 90mmHg ou mais. É uma das doenças mais comuns entre as que acometem o coração e os vasos sanguíneos. Ela aumenta o risco de um ataque cardíaco e de acidente vascular cerebral (AVC). A hipertensão pode ser controlada por meio de atividade física, dietas que evitem alimentos gordurosos e com alta concentração de sódio, além do uso regular de medicação.
Infarto do miocárdio: infarto é a morte de parte das células musculares do coração devido à interrupção do suprimento de sangue e, portanto, de gás oxigênio. O infarto pode resultar do entupimento das artérias coronárias.
Arteriosclerose: é o enrijecimento das artérias devido a perda da elasticidade de suas paredes, com consequentemente diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos. O tipo mais importante de arteriosclerose é a aterosclerose, afeta a parede das artérias, levando à formação de placas de gordura - ateromas - que podem comprometer o fluxo de sangue.
Circulação da linfa
Linfonodos: são pequenos vasos ovalados onde ocorre intensa fagocitose e produção de anticorpos
Timo (figura acima): glândula situada no tórax que tem como função produzir linfócitos
Circulação (figura abaixo): diferente do sangue, o coração não bombeia a linfa. Por isso, esta depende do movimento muscular comprimindo os vasos linfáticos. Nessas estruturas existem válvulas que impedem o refluxo da linfa.
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Resumo sobre Aves!!

Características gerais
As aves estão presentes em praticamente todos os ecossistemas do mundo, exceto as profundezas marinhas e as zonais centrais da Antártida. Possuem papel importante na polinização e algumas espécies apresentam grande importância para a economia e alimentação humana, como a galinha. A seguir vão algumas características das aves:
Presença de penas, únicas ao grupo;
Sistema nervoso bem desenvolvido;
Presença de bico e moela em vez de dentes;
Presença de ossos ocos (pneumáticos);
Sistema de saco aéreos.
Estrutura fisiológica e corporal
Revestimento A pele das aves apresenta estruturas anexas: as escamas, nos pés e pernas, e as penas, que revestem o corpo. As penas são feitas de queratina, servindo como isolante térmico, além de serem levem e darem uma forma aerodinâmica às aves. As penas são gastas com o tempo e substituídas nas mudas. O bom estado das penas é essencial, por isso, as aves estão sempre arrumando as penas. Na pele das aves não há glândulas para lubrificação, exceto pela glândula uropigiana, que secreta um tipo de óleo, utilizado pelas aves para passar sobre as penas e torná-las impermeáveis.
Sistema esquelético O esqueleto das aves é marcado pelas mudanças relacionadas ao voo. A mudança mais gritante é a estrutura dos membros anteriores, transformados em asas. Além disso, os dedos foram reduzidos durante a evolução. Todos os ossos são leves e finos. Os mais longos são pneumáticos, ou seja, seu interior é oco e neles existem hastes de sustentação. Também há a fusão de vários ossos: a cintura escapular e pélvica soldaram-se a coluna vertebral, e as vértebras se fundiram em uma estrutura curta. O osso externo, que une as costelas na região ventral, tem forma de lâmina fina, denominada quilha, onde estão presos os músculos peitorais, responsáveis pelo batimento das asas. A quilha está muito relacionada à capacidade de voo.
Sistema digestório Após passar pela cavidade bucal, o alimento passa pelo esôfago, que apresenta um alargamento onde o alimento fica estocado, o papo. O estômago é dividido em estômago químico, que faz a digestão por enzimas e ácidos, e a moela, que executa a maceração com a ajuda de pequenas pedras ingeridas pela ave. Seguem-se o intestino delgado e o grosso, que acaba na cloaca.
Circulação, respiração e excreção A circulação é dupla, fechada e completa. O coração das aves apresenta quatro cavidades, o que faz com que sangue rico em gás carbônico e sangue rico em oxigênio não se misturem. O sistema respiratório é complexo: o ar entra pelas narinas e vai para os pulmões e para os sacos aéreos, que são uma espécie de balões com paredes finas que se enchem de ar. Esses sacos armazenam ar e servem para uma respiração mais eficiente: quando o ar sai dos pulmões é substituído pelo ar dos sacos aéreos, de modo que a ave recebe ar novo nas duas fases da respiração. Cantos e chamados são emitidos por meio da siringe, estrutura muscular na base da traqueia. Nas aves, os rins removem os resíduos nitrogenados do sangue e os transformam em ácido úrico, que segue pelos ureteres até a cloaca e é expelido com as fezes. O fato de as aves expelirem ácido úrico é uma adaptação à vida embrionária, pois o ácido úrico é menos tóxico que as outras excretas nitrogenadas. Além disso, o ácido úrico dispensa a ingestão de água para a diluição das excretas, fazendo com que as avem não precisem armazenar urina, facilitando o voo.
Sistema nervoso e órgãos sensoriais As aves possuem um sistema nervoso muito desenvolvido. Naturalmente, os sentidos mais importantes para o voo, audição e visão, são mais desenvolvidos, enquanto os demais são menos desenvolvidos.
Reprodução As aves apresentam sexos separados e, em alguns casos, há dimorfismo sexual, além da presença de comportamentos de corte, visando a atração de parceiros sexuais. O macho tem dois testículos, ligados a cloaca por canais deferentes, ocorrendo, em alguns casos, estruturas semelhantes a pênis. Na fêmea, há um ovário e um oviduto, que se abre na cloaca. A fecundação é interna. Na cópula, o macho monta sobre a fêmea e as cloacas se encostam, ocorrendo a transferencia de gametas. Todas as aves são ovíparas, e os ovos precisam ser encubados, ou seja, ficar sempre em uma temperatura adequada ao desenvolvimento embrionário.
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Classificação dos Répteis!!
Testudíneos

O grupo dos testudíneos, ou quelônios, inclui os jabutis, as tartarugas e os cágados. Alguns podem medir poucos centímetros de comprimento, enquanto outros podem medir alguns metros. O crânio desses animais é anapsídio, ou seja, não possui aberturas temporais. Os membros desse grupo podem ser facilmente reconhecidos pela carapaça, sendo o ventre também coberto por uma estrutura resistente denominada plastrão. Esse conjunto é revestido por uma epiderme queratinizada. Os testudíneos podem ser carnívoros ou herbívoros, e suas maxilas apresentam placas córneas afiadas para a captura de alimento. Esses animais tão ovíparos com fecundação interna, e as fêmeas depositam seus ovos em ninhos escavados no solo.
Arcossauros

Os animais agrupados como membros do grupo arcossauros têm em comum o fato de possuírem um crânio diapsídio, ou seja, possuem duas aberturas temporais de cada lado. Podemos apresentar como representantes atuais desse grupo os crocodilianos, onde estão incluídos os aligátores, os jacarés e os gaviais. Esses répteis apresentam o teto da boca totalmente fechado, o que os possibilita respirar enquanto estão com a boca cheia de alimento ou água. Os crocodilianos habitam zonas alagadiças e alimentam-se de peixes e outros vertebrados aquáticos, mas podem atacar mamíferos que se aproximem das margens para beber água. Esses répteis são ovíparos e a fêmea deposita seus ovos em ninhos feitos de folhas, permanecendo junto ao ninho para proteção.
Lepidossauros

Esse grupo abriga mais de 95% das espécies de répteis atuais. Esses répteis apresentam crânio diapsídio, como os arcossauros. O grupo se caracteriza pela presença de pele coberta por escamas, que são substituídas regularmente, e pela grande mobilidade da mandíbula, o que confere uma mordida mais forte. As serpentes, representantes desse grupo, são totalmente desprovidas de membros não apresentando cintura pélvica ou escapular, exceto pelas sucuris e jiboias, que apresentam vestígios de cintura pélvica, os esporões. Esses répteis, no geral, têm visão deficiente, utilizando o olfato bem desenvolvido. No teto da boca há o órgão de Jacobson, um par de ranhuras forradas por epitélio olfativo. A língua é estendida e capta partículas de substâncias odoríficas, e quando esta é retraída, encosta no órgão, permitindo a identificação das substâncias químicas. Há a presença, em alguns casos, de um órgão sensorial exclusivo do grupo: a fosseta loreal. Que são cavidades que orientam o animal por meio da captação de sinais infravermelhos. Há espécies que se enrolam em suas presas, matando-as por asfixia, e outras que possuem dentes inoculadores de veneno, como a cascavel. A ação tóxica da peçonha das serpentes pode ser combatida com soros antiofídicos, mas são de extrema importância medidas preventivas, como andar de botas de cano alto em locais de ocorrência de serpentes.
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Resumo sobre Répteis!!

Características gerais:
Cobertura corporal
O corpo dos répteis é revestido por uma pele seca, impermeável e resistente, que os proteje contra agressões. A presença de células pigmentares é responsável pelo padrão colorido de lagartos e serpentes.
A camada mais interna é mais espessa e bem desenvolvida, enquanto a mais externa é mais simples, sendo formada por escamas de queratina. Essas, ao longo da vida, são substituídas nos processos de muda. Há espécies de lagartos e crocodilos que não realizam as mudas, mas suas escamas crescem conforme são desgastadas.
Sistema respiratório
Como a pele dos répteis é impermeável, a respiração cutânea se torna inviável. Assim, os répteis apresentam pulmões bem desenvolvidos, e estes são, normalmente, as únicas estruturas respiratórias. Diferentemente dos anfíbios os répteis aspiram o ar ao invés de forçá-lo para dentro dos pulmões.
Sistemas circulatório e excretor O coração dos répteis é formado por três câmaras: dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido por um septo. Porém, nos crocodilianos, esse septo é mais desenvolvido e separa os dois ventrículos. Assim como os anfíbios, os répteis possuem circulação dupla. Os rins são ligado a um canal, o uréter, que drena a urina para a cloaca. Algumas espécies apresentam bexiga urinária. A urina semissólida, formada por ácido úrico, resulta em economia de água. Muitas espécies marinha estão presentes glândulas de sal, responsáveis por eliminar o excesso de sal ingerido com os alimentos.
Nutrição e digestão A maioria das espécies é carnívora, apresentando sistema digestório similar aos anfíbios adultos. As maxilas apresentam muita força, facilitando a apreensão do alimento e sua trituração. O intestino das espécies herbívoras é mais longo, pois abriga colônias de bactérias responsáveis pela digestão da celulose.
Sistema nervoso e sensorial O sistema nervoso e os órgãos sensoriais são bem desenvolvidos, com excessão da audição. O cérebro é maior que o dos anfíbios e, nos crocodilianos é observada a formação de um córtex cerebral.
Reprodução As principais adaptações dos répteis à vida terrestre são observadas na reprodução. A maioria das espécies tem órgão copulatório e a fecundação é interna. Além disso, o desenvolvimento é direto, sem estágio larval. Os ovos dos répteis são amnióticos, apresentando casca coriácea e três membranas que formam bolsas. O embrião se desenvolve no âmnio, uma bolsa repleta de líquido. A vesícula vitelínica armazena os nutrientes, o alantoide recebe os resíduos nitrogenados, e o cório, bolsa membranosa, reveste internamente a casca. Tanto o alantoide quanto o cório permitem trocas gasosas entre o ovo e o ambiente. Ao completar seu desenvolvimento, o filhote nasce, respirando por pulmões, sem depender diretamente da água.
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Resumo sobre Peixes!!!
Os peixes, organismos que habitam o planeta terra há mais de 500 milhões de anos, podem ser encontrados nos mais variados habitats, tanto em lagoas, até mesmo temporárias, quando nos oceanos, inclusive em profundidades abissais. Estes cortados possuem características que os auxiliam à adaptação no meio aquático, como a presença de nadadeiras, flutuabilidade, respiração aquática, entre outras. Os peixes estão divididos em dois grandes grupos: os agnatos, aqueles sem maxilas, e os gnatostomados, aqueles com maxilas, sendo que estes últimos se subdividem em osteítes e condrictes.
Agnatos viventes
Suas características mais marcantes são: corpo alongado, boca circular e pele sem escamas. Possuem esqueleto cartilaginoso e, em geral, não possuem vértebras. Apresentam dimorfismo sexual e a fecundação é externa.
Um dos representantes dos agnatos é a feiticeira, ou peixe-bruxa, pouco conhecidos pela biologia. O que se sabe é que são quase cegos, localizando o alimentos por meio do olfato e do tato, mais desenvolvidos. Possuem dentes que retiram os pedaços de carne a serem ingeridos.
Outro representante do grupo é a lampreia, que tem como característica marcante seu hábito parasita, prendendo-se a um organismo usando a boca similar a uma ventosa, fazendo um ferimento por onde o peixe suga os fluidos corporais.
Gnatostomados viventes

Os gnatostomados sofreram diversas modificações ao longo do tempo. Neles não formaram-se apenas as maxilas, mas também evoluíram as nadadeiras pares, uma de cada lado do corpo do peixe; além de vértebras. Essas novas características que possibilitaram aos animais desse grupo uma maior movimentação e maior diversidade alimentar.
Classe dos condrictes
Os condrictes são peixes que possuem maxilas e esqueleto cartilaginoso. Estão no planeta há mais de 400 milhões de anos, habitando tanto ambientes da água doce quanto de água salgada. Dentre seus representantes estão os tubarões, as arraias e as quimeras.
Características gerais:
Boca na posição ventral e olhos na lateral da cabeça;
Fendas braquiais;
Presença de nadadeira caudal e/ou anal;
Pele resistente e coriácea dotada de escamas placoides.
Anatomia interna

Órgãos sensoriais
Os tubarões têm olfato muito apurado.
Além disso, possuem a linha lateral, formada por órgãos receptores de vibrações. Essa linha é composta por pequenos orifícios que se comunicam com um canal, onde se encontram células sensoriais.
A percepção a curta distância é feita pela visão e pela captação de sinais elétricos.
Reprodução:
Os crondrictes possuem sexos separados e a fecundação é interna. Tubarões e arraias possuem órgãos adaptados para a copulação, denominados clásperes. Muitas espécies são ovíparas e depositam seus ovos em cápsulas de cor escura dotada de prolongamentos que se enrolam em algum objeto.
O desenvolvimento embrionário é lento, podendo variar de seis a nove meses ou mais dependendo da espécie. Da cápsula eclode um animal jovem semelhante ao adulto.
Nas espécies ovovivíparas as embriões são alimentados pelo vitelo do ovo; nas espécies vivíparas as embriões recebem nutrição deu uma estrutura semelhante a placenta.
Classe dos osteíctes

Os osteítes são peixes que possuem esqueleto ósseo, e representam certa de 95% das espécies de peixes viventes. Dentre alguns exemplares, podemos citar algumas, como salmão, cavalo-marinho, enguia, peixe-elétrico, dourada, sardinha, piranha, moreia, entre outras.
Na pele desses animais podemos encontrar glândulas produtoras de muco e escamas dérmicas que se sobrepõem umas sobre as outras. O bagre é um exemplo de peixe ósseo que não possui escamas. Os osteíctes também possuem linha lateral.
Esses animais possuem nadadeiras mais flexíveis quando comparadas às nadadeiras dos condrictes. Essa flexibilidade auxilia na mudança de direção e permite ao animal realizar manobras mais rápidas.
Os peixes osteíctes possuem de quatro a cinco pares de brânquias protegidos pelo opérculo, que se movimenta, aumentando a circulação de água e, consequentemente, a troca de gases respiratórios pelas brânquias.
A maioria dos peixes ósseos possui bexiga natatória, bolsa cheia de gás que se localiza na parte dorsal do corpo do animal. A bexiga natatória auxilia na flutuação do animal, permitindo que ele se mantenha em equilíbrio em diferentes profundidades sem gastar muita energia.
Os osteíctes possuem sistema circulatório fechado, com o coração composto de um átrio e um ventrículo. Esses animais fazem a excreção através de rins que se localizam acima da bexiga natatória, sendo a ureia o seu principal excreta. Seu sistema digestório é completo, apresentando pâncreas, fígado bem desenvolvido (participa ativamente da digestão) e intestino sem válvula espiral, que finaliza no ânus (não há cloaca).
Com o sistema nervoso bem desenvolvido, os osteíctes possuem olfato e paladar localizados nas narinas, na boca e outras partes do corpo. São animais dioicos, e em sua maioria ovíparos, com fecundação externa.
Os osteíctes se dividem em duas subclasses: Sarcopterígeos e Actinopterígeos.
Os Sarcopterígeos possuem pulmão primitivo e são representados por espécies como o celacanto. São muito importantes na cadeia evolutiva, pois se acredita que os anfíbios surgiram a partir desses animais.
Os Actinopterígeos são os representantes da maioria dos peixes ósseos dotados de bexiga natatória.
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Resumo sobre Anfíbios!!!

Os anfíbios (sapos, rãs, salamandras, etc) representam a transição dos organismos de hábitos estritamente aquáticos para organismos capazes de sobreviver na terra. Para isso, foram desenvolvidas diversas adaptações, como perda das brânquias e a mudança na estrutura esquelética, que serão melhor abordadas a seguir.
Abaixo, serão explicitadas algumas características importantes dos anfíbios, tendo pôs base os sapos e as rãs, membros mais conhecidos.
Cobertura Corporal
Pele formada pela epiderme, mais externa, e pela derme. A derme é ligada aos músculos de forma mais frouxa e nela podem haver cromatóforos, ou seja, células de pigmento. Já a epiderme possui células que secretam queratina, que ajuda a controlar a perda de água, glândulas mucosas, que ajudam a manter a pele umedecida e glândulas serosas, capazes de produzir toxinas.
Esqueleto
O esqueleto dos anfíbios tem a função de sustentar os músculos e servir de proteção para o sistema nervoso e as vísceras. Nos sapos, a coluna vertebral é mais rígida, diferentemente das salamandras e cobras-cegas, onde este é mais flexível. O crânio é leve e tem orifícios para os olhos e narinas, assim como apresenta, em alguns casos, pequenos dentes.
Respiração e circulação
Na respiração, os sapos enchem o papo de ar e forçam o ar para dentro dos pulmões e, durante o estado de relaxamento, esses órgãos esvaziam. Os pulmões dos anfíbios são pouco desenvolvidos, sendo que a pele e a boca consistem em importantes meios para a realização das trocas gasosas.
Os anfíbios possuem um coração com 2 átrios e 1 ventrículo, e a circulação é dupla, ou seja, o sangue circula por dois circuitos: o pulmonar e o sistêmico.
Nutrição e excreção
A maioria dos anfíbios adultos é carnívora, alimentando-se de pequenos invertebrados. Os pequenos dentes, quando presentes, ajudam a não deixar a presa “escapar” e a língua é coberta de uma substância pegajosa que, ao ser projetada, gruda na presa e a leva para a boca. As formas larvas são, geralmente, herbívoras.
A excreção é feita por um par de rins, que produzem a urina rica em ureia.
Sistema nervoso e sensorial
Os anfíbios possuem encéfalo e modula espinal, de onde partes os nervos para a cabeça e para o restante do corpo, respectivamente.
A visão dos anfíbios é sensível, e há a presença de glândulas lacrimais e pálpebras para ajudar na lubrificação dos olhos. Além disso, o tato, o olfato e o paladar são bem desenvolvidos, além da audição, que é importante, inclusive para a atração de parceiros sexuais.
As formas larvas têm linha lateral como os peixes.
Reprodução
Todas as espécies possuem sexos separados e, em sua maioria, apresentam fecundação externa. Em muitas espécies existe uma fase larval, como os girinos, que passam por metamorfose. Porém, há outras espécies que apresentam desenvolvimento direto, ou seja, não há metamorfose.
Classificação dos anfíbios
APODA - O corpo dos apodas é cilíndrico, alongado e liso. - Possuem pernas atrofiadas. - A fecundação é interna. - O corpo dos apodas possui aspecto de um grande verme. - Possuem tentáculos olfativos. - Absorvem oxigênio através da boca e da pele. A respiração é pulmonar. Exemplos de apodas: cobras-cegas. URODELA - Os urodelos, também conhecidos como caudados, possuem quatro pernas curtas. - Corpo com presença de cauda alongada. - Possuem a capacidade de regenerar a cauda ou membros do corpo, quando cortados. - Durante o inverno, muitas espécies de urodelos entram em fase de hibernação. - Vivem em regiões de clima úmido ou próximos a rios e lagos. Necessitam da umidade, pois sua pele é muito sensível ao clima seco. Exemplos de urodelos: tritões, proteus e salamandras. ANURA - O corpo dos anuros não possui cauda. - Os anuros possuem quatro pernas (tetrápodes). As posteriores são alongadas. - Possuem olhos protuberantes. - A grande maioria das espécies de anuros apresenta metamorfose completa. Exemplos de anuros: sapos, rãs, pererecas.
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Resumo sobre Nematoides!
Características gerais
Corpo alongado e cilíndrico;
Simetria bilateral;
Corpo recoberto por cutícula;
Musculatura formada apenas por fibras longitudinais;
Pseudocelomados;
Triblásticos;
Tubo digestório completo.
Sustentação e locomoção
O pseudoceloma é o espaço compreendido entre a camada muscular e o tubo digestório. É preenchido por líquidos corporais, onde se alojam órgãos. A parede corporal e o pseudoceloma formam o esqueleto hidrostático, que, pelo efeito da contração muscular e da resistência da cutícula, é responsável pela sustentação do corpo. A locomoção ocorre pela contração alternada de parte da musculatura, desde que no meio haja partículas para apoiar os movimentos.
Nutrição e digestão
Espécies de vida livre podem se alimentar de fungos, algas, bactérias, etc. Já os parasitas se alimentam da seiva das plantas vasculares ou de conteúdos intestinais e fluidos corporais dos seus hospedeiros. Há a adaptação da boca desses animais aos hábitos alimentares, na forma de dentículos córneos. As porções anteriores do tubo digestório secretam enzimas, enquanto as partes posteriores realizam a absorção. Há digestão intra e extracelular.
Circulação, excreção e trocas gasosas
A respiração, nos nematoides, ocorre pela cutícula, por difusão. Os sistemas excretores são muito diversificados. Células excretaras retiram toxinas e excesso de água do fluido corporal e esses resíduos são eliminados pelo poro excretor ventral.
Reprodução
A maioria dos nematoides apresenta dimorfismo sexual e fecundação interna. Após a fecundação, os ovos são eliminados pelo poro genital da fêmea.
Sistemas nervoso e sensorial
O sistema nervoso da maioria dos nematoides consiste em um anel que circunda o esôfago, apresentando também nervos longitudinais que comunicam esse anel com os órgãos da cabeção e da extremidade posterior. Os órgãos sensoriais incluem receptores táteis e químicos, além de ocelos, em algumas espécies de vida livre.
Nematoides e doenças

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Resumo sobre Moluscos!
A origem dos moluscos é muito antiga. Alguns fósseis tem idade estimada de mais de 500 milhões de anos, existem representantes marinhos nas águas tropicais e polares.
O tamanho é diversificado, alguns são milimétricos, enquanto outros atingem tamanhos consideráveis.
Os moluscos são triblásticos e celomados, apresentando simetria bilateral e cefalização, o corpo da maioria pode ser dividido em três partes fundamentais:
- Cabeça
- Pé
- Massa visceral
O manto é o tecido que produz a concha, que serve de proteção contra predadores e contra a desidratação. A concha apresenta várias camadas e em alguns moluscos, como nas lulas, a concha é interna e formada por um material semelhante a cartilagem.
-> Os moluscos tendem a ser herbívoros, predadores ou filtradores.
-> Quanto a respiração, eles tem o sistema circulatório aberto, ou seja, o sangue que circula pelo corpo do animal nem sempre está contido em vasos. Nos moluscos aquáticos, as trocas gasosas ocorrem através de brânquias. O sistema nervoso dos molucos é constituído por um conjunto de glanglios nervosos na região da cabeça. O pé deles é bastante musculoso, ele promove o deslocamento do animal mediante ondas de contração, as lulas são excelentes nadadoras, tidas como os invertebrados aquáticos mais velozes.
-> Os moluscos podem ser hermafroditas ou apresentar sexos separados, a fecundação pode ser externa ou interna.
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A Origem dos Metazoa
Segue abaixo um texto elaborado pelo grupo acerca das teorias que abordam a origem dos Metazoa. Importantíssima leitura, aproveitem!





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RESUMO GERAL
Olá!! Abaixo segue uma tabela, de autoria do grupo, feita para melhor compreensão e observação dos diferentes filas estudados! Aproveitem!

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ATIVIDADE PRÁTICA (29/07/17)
Olá! Tivemos no sábado, 29 de julho, a oportunidade de realizar mais uma atividade prática no Parque Farroupilha (Redenção), em Porto Alegre-RS.
Orientados pelo professor Antonio Paim, pudemos tirar várias fotos incríveis, com o foco no Filo Arthropoda! Abaixo seguem algumas dessas fotos, aproveitem!






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PLATELMINTOS!
O filo dos platelmintos é formado por mais de 20 mil espécies de corpo mole e alongado, denominados vermiformes. Apresentam simetria bilateral e tendência à cefalização. São denominados triblásticos por possuírem três folhetos embrionários bem definidos. A mesoderme origina no adulto um tecido de preenchimento chamado parênquima, que resulta em um corpo maciço e, portanto, acelomado.
Ø Características gerais:
· Sistema digestório composto por uma única abertura, a boca, que é usada tanto na ingestão de alimentos quanto na eliminação de alimentos não digeridos. Por não existir ânus, o tubo digestório é incompleto. A digestão é feita extra e intracelularmente.
· Sistema excretor formado por um conjunto de túbulos ramificados com uma extremidade fechada, onde se encontram estruturas em forma de bulbo dotadas de um tufo de flagelos, denominadas bulbos-flama. A agitação desses flagelos auxilia a eliminação das excretas através dos poros.
· Sistema nervoso, com tendência à cefalização, composto por um par de gânglios cerebrais, de onde se origina um cordão nervoso longitudinal. Os órgãos sensoriais incluem um grupo de células, denominadas ocelos, que detectam a direção e a intensidade da luz. Nas planárias, observam-se aurículas, nas quais as células sensoriais se concentram.
Ø Classificação:
· Os turbelários têm como representante mais conhecido as planárias. Seu corpo achatado é recoberto por uma epiderme ciliada rica em células glandulares que produzem muco. A locomoção pode ocorrer por natação ou rastejamento. Não apresentam sistema circulatório, mas, por difusão, as ramificações do intestino fazem com que os nutrientes cheguem a todas as células do corpo. Os turbelários são hermafroditas e podem se reproduzir tanto sexuada quanto assexuadamente.
· Os trematódeos são todos parasitas e a maioria vive no interior do corpo de vertebrados. Possuem um ciclo de vida que envolve dois hospedeiros, o hospedeiro intermediário e o hospedeiro definitivo. Em alguns estágios larvais, as larvas podem se multiplicar assexuadamente, originando um grande números de descendentes.
· Os cestódeos, conhecidos como tênias ou solitárias, não têm tubo digestório, devido ao modo de vida parasitário, e seus órgãos sensoriais são reduzidos. O ciclo de vida dos cestódeos, em geral, apresenta dois hospedeiros: no caso da Taenia saginata e da T. solium, o ser humano é o hospedeiro definitivo e os bovinos e suínos são os hospedeiros intermediários.
Esquema de ciclo de vida da Taenia solium e da Taenia saginata. Imagem: Internet.
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Exercícios sobre Artrópode (parte I)
Olá! Aqui estão os exercícios resolvidos do livro Biologia 2 da coleção Ser Protagonista (PNLD).
4.
a) O que possibilita a existência de articulações no exoesqueleto é o fato de a cutícula formar lâminas finas e flexíveis entre os segmentos corporais e dos apêndices. b) Os apêndices dos artrópodes são utilizados para recepção de estímulos sensoriais (antenas), para nadar, andar, manipular alimentos (peças bucais dos mosquitos), etc.
5.
a) Os subfilos dos artrópodes são: os crustáceos, os quelicerados, os hexápodes e os miriápodes. b) Crustáceos -> Divisão em cefalotórax e abdome, e presença de uma carapaça rígida sobre o corpo da maioria das 67 mil espécies descritas. Ex: camarões, lagostas, cracas, etc. Quelicerados -> Seis pares de apêndices (entre esses queliceras e pedipalpos), não possuem mandíbulas nem antenas. Ex: aranhas, ácaros, límulos, etc. Hexápodes -> Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, um par de antenas, um par de olhos compostos e frequentemente três ocelos. Ex: formiga, gafanhoto, borboleta, etc. Miriápodes -> Apresentam apenas dois tagmas (a cabeça e um tronco com vários segmentos), podem ter um ou dois pares de apêndices locomoveres por segmento. Ex: centopéia, lacraia, etc.
6.
Nessas espécies, as trocas gasosas ocorrem em qualquer região do corpo em que a cutícula seja mais fina e permeável, permitindo assim as trocas gasosas por difusão.
7.
A: abdome; B: cefalotórax; C: olho composto; D: 2ª antena; E: apêndices maxilares; F: apêndices torácicos; G: urópodes; H: apêndices abdominais. Subfilo dos crustáceos. O urópodes.
8.
a) A teia é feita de seda. b) A seda é produzida por glândulas localizadas no abdome. c) Aprisionamento e imobilização das presas, revestimento de tocas, construção de abrigos ou pontes.
9.
As aranhas possuem cefalotórax e abdome, porém este não é segmentado; escorpiões apresentam também cefalotórax, mas esse é dotado de segmentos e acaba em um agulhão onde se localizam glândulas de veneno; e os ácaros apresentam o cefalotórax fundido ao abdome, ou seja, avançaram ao máximo grau de fundição dos segmentos corporais.
10.
Na reprodução, o macho deposita uma gota de esperma na teia e o armazena em uma cavidade do pedipalpo. No acasalamento, os espermatozóides são transferidos aos receptáculos seminais femininos pelos pedipalpos. As fêmeas possuem ovários, que se comunicam com os receptáculos. A fertilização ocorre durante a postura dos ovos, que são envolvidos por uma bolsa de seda, ooteca, que é transportada pela fêmea ou aderida à teia.
11.
Espiráculo é uma abertura na superfície corporal com um tubo maior que se ramifica por dentro, formando uma extensa rede de túbulos, que, através de suas paredes finas, estão relacionados às trocas gasosas.
12.
Ametábulos: ovos eclodem e originam formas juvenis semelhantes aos adultos, só necessitando de algumas ecdises para crescer e atingir a capacidade reprodutora (ex: traças); Hemimetábulos:
13.
a) A: antenas; B: olho composto; C: cabeça; D: tórax; E: abdome; F: ovopositor: G: espiráculo; H: pernas; I: asas. b) As asas. c) As vantagens são a rapidez na locomoção, inclusive para evitar ataques de predadores e a melhor exploração de ambientes terrestres.
14.
Élitros são estruturas formadas pelo primeiro par de asas dos besouros que cobre o tórax e o abdome quando em repouso, como uma espécie de capa protetora. Já balancins são estruturas em forma de halter que funcionam para dar maior estabilidade ao voo.
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Exercício sobre Anelídeos!!!
Olá! As questões que serão respondidas a seguir estão na página 173 do livro Biologia 2 da coleção Ser Protagonista (PNLD).
1.
a) Poliquetos (Phyllodoce rosea e Phyllodoce lineata); Oligoquetos (minhcoas e minhocuçus); Hirudíneos (sanguessugas em geral). b) Poliquetos (muitas cerdas pelo corpo); Oligoquetos (parede corporal formada por cutícula fina que, muitas vezes, produz muco); Hirudíneos (presença de ventosas). c) Poliquetos (nadam livremente ou rastejam); Oligoquetos (rastejam para escavar as galerias); Hirudíneos (utiliza as ventosas para se locomover).
2.
a) As estruturas envolvidas nas trocas gasosas são: a própria cutícula e brânquias. b) Como todos os grupos de anelídeos procuram evitar lugares secos, muitas vezes vivendo sempre na água, faz todo o sentido a presença de estruturas próprias para respiração na água ou em ambientes úmidos.
3. A segmentação corporal se manifesta externamente pela forma de divisão do corpo em anéis, já internamente, o celoma é subdividido em compartimentos separados uns dos outros.
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Resumo sobre Anelídeos!!!
Características gerais:
Triblásticos;
Celomados;
Simetria bilateral;
Tubo digestório completo;
Sistema circulatório fechado.
Organização corporal:
O corpo dos anelídeos, na maioria das espécies, apresenta cerdas (estruturas pontiagudas e duras nas laterais do corpo). A boca se localiza na extremidade anterior e o ânus no último segmento. O corpo também apresenta um revestimento de cutícula, e camadas de músculos longitudinais e circulares, separadas do tubo digestório e do celoma. Observe a imagem abaixo. Não é a toa que alguns cientistas se referem ao corpo dos anelídeos como “um tubo dentro de um tubo”. A metameria se torna evidente ao constatarmos a presença de segmentos bem definidos ao longo do corpo. O esqueleto é o tipo hidrostático: a força muscular age em todos os segmentos corporais individualmente, possibilitando uma movimentação mais coordenada, facilitando o rastejamento e a escavação.

Classe dos poliquetos:
Os representantes dessa classe são principalmente marinhos e vivem enterrados na areia, em conchas abandonadas ou em tubos construídos com grãos de areia ou outros sedimentos. Por isso não são muito familiares aos seres humanos. Os poliquetos se caracterizam pela presença da muitas cerdas ao longo de seus corpos. Apresentam cabeça com órgãos sensoriais e um cérebro, de onde partem os cordões nervosos ventrais. Os poliquetos podem ser predadores, capturando pequenos invertebrados; filtradores, apresentando, muitas vezes, tentáculos em volta à boca; ou detritívoros, ingerindo matéria orgânica do substrato. Em muitas espécies, as trocas gasosas ocorrem pela superfície do corpo, mas há espécies que possuem brânquias. O sistema circulatório é formado por um vaso dorsal e um ventral, estes são interligados por redes circulatórias laterais. Também há a presença, em alguns casos, de pigmentos respiratórios. A maioria dos poliquetos possui sexos separados, sendo que a fecundação é externa e o desenvolvimento é indireto, ou sejam há a fase larval (trocófora).
Classe dos clitelados:
Os clitelados se caracterizam por apresentar sistemas reprodutores permanentes e clitelo, região formada por segmentos mais espessos na região anterior do corpo. Nesse grupo, as cerdas estão reduzidas ou ausentes.
Subclasse dos oligoquetos

O nome se refere à escassez de cerdas na superfície corporal. Esse grupo compreende as minhocas e minhocuçus. A maioria das espécies é terrestre ou de água doce.
A parede corporal é revestida por uma pequena camada de cutícula, mas podem haver também muco. Assim como os poliquetos, os órgãos sensoriais são receptores químicos, tácteis e há, em alguns casos, ocelos, pois os oligoquetos evitam a luz.
O sistema excretor é composto por metanefrídeos. Cada um é um tubo que se abre em um funil ciliado em um segmentos que continua pelo próximo segmento. A extremidade oposta ao funil se abre no poro lateral. O fluido celomático é captado pelo funil e diversas substâncias são reabsorvidas. Aquelas que não são reabsorvidas, são excretadas pelo poro excretor.
Nos oligoquetos existe a moela, que ajuda a triturar os alimentos. Eles ingerem o solo ou sedimentos enquanto escavam as galerias, e suas excretas contribuem para a fertilização dos solos. A circulação é fechada, apresentando vaso longitudinais dorsal e ventral. O sangue é impulsionados por vasos contráteis laterais, denominados corações.
As trocas gasosas são feitas ao longo da superfície corpórea, que é húmida.
Os oligoquetos sã hermafroditas. Os gavetas são liberados por poros genitais que se abrem na superfície corporal. Há também bolsas, denominadas espermatecas, que recebem os espermatozoides do parceiro. Na cópula, os indivíduos se posicionam para que cada um possa fecundar o outro. Uma vez com os espermatozoides nas espermatecas, o clitelo produz uma camada de muco que desliza pelo corpo, unindo os espermatozoides aos óvulos e provocando a fecundação. Quando essa camada de muco percorre todo o corpo, ela fica no solo como uma bolsa de ovos, esperando a eclosão dos mesmos.
Subclasse dos hitudíneos

Os hirudíneos, ou sanguessugas (imagem ao lado), são predominantemente encontrados em água doce, mas também há espécies marinhas ou de vida terrestre. As cerdas são reduzidas ou mesmo ausentes. O corpo é achatado e apresenta uma ventosa em cada extremidade, que são utilizadas tanto para locomoção quanto para fixação ao hospedeiro. Podem ser predadores, alimentando-se de larvas de insetos e de pequenos invertebrados, ou ectoparasitas hematófagas, que se alimentam do sangue de animais. Nesse último caso, na boca há estruturas cortantes na boca, usadas para perfurar a pele, por onde o sangue é sugado. Além disso, na boca desses animais há substâncias anestésicas e anticoagulantes. As trocas gasosas, em geral, ocorrem pela superfície corporal, mas há espécies que têm brânquias. O sistema circulatório é similar ao dos oligoquetos, mas há casos onde não há vasos sanguíneos, e o fluido corporal circula por cavidades em meio ao celoma. As sanguessugas são hermafroditas, e secretam uma cápsula de ovos no ambiente, sendo que o desenvolvimento é direto.
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Resumo sobre Poríferos!

O filo dos poríferos é constituído pelos animais vulgarmente chamados de esponjas, sendo que a maioria vive no fundo dos mares, apoiadas sobre o fundo rochoso ou arenoso. São o grupo de animais mais antigos, com evidências que apontam seu surgimento há cerca de 600 milhões de anos ou mais.
Características gerais:
Quanto à estrutura corporal
Todas as esponjas têm uma cavidade interna denominada átrio, que se comunica com o ambiente através de uma abertura denominada ósculo. Além disso, na parede corporal desses animais há diversos poros e eles não apresentam folhetos embrionários. Podemos classificar as esponjas em três tipos básicos: - Asconoide, em que a esponja se assemelha a um vaso e seus poros atravessam a parede, chegando ao átrio. - Siconoide, em que a parede corporal forma dobras sobre si mesma e essas delimitam uma pequena câmera. - Leuconoide, em que há um padrão de dobras mais complexo, com inúmeras câmeras interligadas por canais.
Apesar de não apresentarem tecidos verdadeiros, as esponjas apresentam vários tipos de células: - Porócitos: células de formato cilíndrico com um orifício que a atravessa e forma um canal para o interior da esponja. - Amebócitos: células capazes de se diferenciar em outros tipos celulares. - Pinacócitos: células achatadas que revestem externamente o corpo das esponjas. - Coanócitos: células dotadas de flagelos que mantêm o fluxo de água no interior da esponja.
Quanto à sustentação corporal
As esponjas têm espículas minerais e filamentos de proteínas que auxiliam na sustentação corporal. O colágeno forma no mesoílo (camada entre os pinacócitos e os coanócitos composta por substânias amorfas) uma rede denominada espongina. O conjunto de espículas forma um esqueleto mineral.
Quanto à circulação de água
A água penetra no corpo do animal através dos poros, onde se movimenta pelo batimento dos flagelos dos coanócitos ao chegar no átrio e é impelida para fora do corpo da esponja, saindo pelo ósculo.
Quanto à nutrição e excreção
A água que circula no interior do corpo das esponjas traz partículas nutritivas das quais se alimenta por filtração. Os coanócitos fagocitam essas partículas, ocorrendo, portanto, uma digestão intracelular.
Quanto à reprodução
- Reprodução assexuada: as esponjas são capazes de produzir gêmulas, agregados celulares que contêm grande quantidade de reservas nutritivas. As gêmulas são resistentes e se formam quando as condições ambientais são desfavoráveis e se diferenciam para formar um novo animal quando o ambiente se torna favorável novamente. - Reprodução sexuada: a maioria das espécies de esponjas produzem tanto o espermatozoide quanto o óvulo. Dessa maneira, a reprodução sexuada ocorre quando os gametas maduros são liberados para o ambiente através do ósculo e a fecundação ocorre na água. Em outros casos, os gametas masculinos penetram pelos poros de indivíduos que apresentam óvulos e, portanto, a fecundação será interna.
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