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Polêmica: Células-tronco obtidas de embriões, pense pelos dois lados!
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Coleta de células-tronco do cordão umbilical
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biologueiras-blog · 7 years
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biologueiras-blog · 7 years
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o que são células-tronco
Células-tronco são as primeiras células que surgem na estruturação de um novo organismo. Sendo primordiais, são ainda completamente indiferenciadas, ou seja, têm plena capacidade de se diferenciarem em qualquer outro tipo de célula. As células-tronco são, de fato, extraordinárias: são as grandes precursoras que construirão as pontes entre o ovo fertilizado, que é a nossa origem, e a arquitetura complexa a qual nos tornamos. Dito de outra forma, as cerca de 75 trilhões de células que constroem o corpo humano derivam das células tronco e também, à medida que crescemos e envelhecemos, são elas que repõem os tecidos danificados ou enfermos. Graças a essa habilidade, atuam como um verdadeiro sistema reparador do corpo, fazendo a substituição de células ao longo de toda a vida de um organismo. É precisamente essa habilidade que a ciência, no presente, anseia por desvendar, para ter controle crescente sobre a atividade das células tronco. Através da pesquisa científica, o ser humano procura avidamente decifrar todos os detalhes dessa capacidade fantástica das células tronco de agir como células mãe ou mestras, determinando e controlando o processo de geração de aproximadamente 200 tipos celulares diferentes que formam os diversos órgãos e tecidos humanos. Tipo de células tronco. Os cientistas estabelecem as seguintes categorias de células-tronco: Totipotentes: São as primeiras células que resultam da fusão do óvulo com o espermatozoide, ou seja, as células que derivam das primeiras divisões do óvulo fertilizado e podem originar qualquer tipo de célula, sem exceção. Pluripotentes: são as descendentes das primeiras células totipotentes e também podem dar origem a qualquer tipo de célula, à exceção das próprias células totipotentes. Multipotentes: São capazes de produzir apenas as células de uma mesma família de células, por exemplo, células brancas e vermelhas do sangue e plaquetas. Unipotentes: Produzem apenas um topo de célula, mas têm a propriedade de se auto renovar, o que as distingue das células que não são células tronco. As células-tronco também são divididas pelos pesquisadores em categorias de acordo com a fonte de onde são obtidas: Cordão umbilical: são células que estão presentes no sangue da placenta e do cordão umbilical, logo após o nascimento. Desde 1988 essas células têm sido usadas para tratar muitos problemas, sobretudo em crianças com a doença de Gunther, as síndromes de Hunter, de Hurler e a leucemia linfocítica aguda. Esse uso se tornou tão comum que hoje existem muitos bancos de armazenamento de sangue de cordão umbilical. Adultas: apropriadamente, são chamadas também de células somáticas (do grego, que significa soma, corpo), porque não necessariamente são coletadas em um corpo adulto e podem vir de uma criança ou sangue do cordão umbilical. São encontradas no meio das células já diferenciadas de um tecido específico, mas são células indiferenciadas, sendo, a maioria dela, do tipo multipotente. Encontram-se presentes em todos os tecidos e parecem sobreviver a longos períodos de tempo em condições adversas. Já são usadas em tratamentos para diversas doenças e condições especiais. Embrionárias: para poder ser cultivadas, são extraídas de uma massa interna de células indiferenciadas que formam o embrião quando este ainda está em estágio muito precoce, ou seja, quando atingiu entre 50 e 150 células. Nesse estágio, o embrião é designado pelos cientistas de blastocisto. Muitos pesquisadores trabalham com a hipótese de que essas células-tronco embrionárias devem possuir um potencial de diferenciação muito maior do que as do tipo adulto. Nos estudos sobre as células embrionárias, entretanto, ainda predominam pesquisas básicas, pois muito pouco tempo se passou desde que foram isoladas pela primeira vez, em humanos, em 1988, enquanto as células adultas já vêm sendo estudadas desde a década de 1960
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biologueiras-blog · 7 years
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Onde são encontradas e onde são armazenadas
Onde as células-tronco são encontradas
As células-tronco embrionárias (totipotentes e pluripotentes) são encontradas apenas em embriões e muitas vezes podem ser retiradas de embriões descartados em processos de fertilização in vitro (processo que já causou polêmicas e discussões, já que não está estabelecido se esses embriões estão vivos). Já as células-tronco multipotentes podem ser retiradas de diversos tecidos do corpo. Veja as regiões mais comuns para cada subtipo dessas células: · Células mesenquimais podem ser retiradas do dente de leite, da parede do cordão umbilical ou tecido adiposo. · Células hematopoiéticas normalmente são retiradas da medula óssea ou do sangue do cordão umbilical.
Como as células-tronco são armazenadas
Com tantas terapias em desenvolvimento, muitas pessoas têm armazenado células-tronco, para conservar o recurso no futuro. De modo geral, esse armazenamento é feito através do congelamento. As células são coletadas de sua região de origem (a coleta muda conforme a origem da célula) e levadas ao laboratório em um meio de cultura próprio, que impede que elas sejam contaminadas por bactérias. No laboratório as células-tronco são separadas, multiplicadas e então armazenadas em tanques com nitrogênio líquido à - 196 °C.
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biologueiras-blog · 7 years
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Importância do uso de células-tronco na Medicina
Na Medicina, as células-tronco apresentam grande utilidade, pois podem ser utilizadas para substituir as células doentes. Com essa técnica, conhecida como terapia celular, é possível tratar diferentes doenças. Diversos estudos têm mostrado a eficiência das células-tronco na reconstituição de tecido cardíaco após infarto e no tratamento de doenças neurológicas, por exemplo. Assim sendo, são fundamentais estudos na área para que se conheça melhor o funcionamento dos diferentes tipos de células-tronco e em que doenças elas são mais eficientes. É importante salientar que transplantes de células-tronco adultas são feitos desde a década de 1950 pela técnica de transplante de medula óssea. Essa técnica, consideravelmente eficiente, tem sido utilizada para tratar doenças que afetam o sistema hematopoiético, responsável pela produção de células sanguíneas. → Legislação brasileira a repeito das células-tronco A lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, regulamenta no Brasil as normas que regem os estudos com células-tronco. De acordo com essa lei, “é permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: sejam embriões inviáveis; ou sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.” Vale frisar que, em qualquer um dos casos, faz-se necessário o consentimento dos genitores
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biologueiras-blog · 7 years
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Em que são usadas células-tronco
As células-tronco são usadas atualmente em terapias celulares e também para criação de modelos de pesquisa, para entendimento de doenças e desenvolvimento de medicamentos.
Usos aprovados das células-tronco:
Transplante de células-tronco hematopoiéticas: Também conhecido como transplante de medula óssea, esse é o uso mais antigo das células-tronco. Quando o transplante é feito, a ideia é justamente substituir essas células-tronco, para que as novas células produzidas pela medula óssea sejam saudáveis. Esse tratamento é usado para doenças como leucemia aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia mielomonocítica crônica, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, Síndrome mielodisplásica hipocelular, imunodeficiência combinada severa, osteopetrose, mielofibrose primária em fase evolutiva, síndrome mielodisplásica em transformação, talassemia major, entre outras. Células-tronco são usadas no combate das rugas: As pesquisas com células-tronco, esperança de muitas revoluções na saúde, agora também voltam-se à beleza e aparecem como fonte de novidades no combate de rugas no pescoço, no rosto, nas mãos e no colo. Graças a essas células, os responsáveis pela fabricação de elastina e colágeno, os fibroblastos, podem ser renovados e multiplicados de forma que ocorra a interrupção do envelhecimento celular.
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biologueiras-blog · 7 years
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Pesquisas utilizando células-tronco
Células-tronco para tratar enfisema pulmonar: Um estudo, desenvolvido no interior de São Paulo, apresentou resultados satisfatórios no uso de células-tronco para o tratamento do enfisema pulmonar, doença que atinge os pulmões e causa perda da capacidade respiratória por conta da dilatação excessiva dos alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas. A pesquisa, realizada pelo Instituto de Moléstia Cardiovasculares, em São José do Rio Preto, e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Assis, testou a eficiência das células-tronco em animais e, após os resultados mostrarem-se positivos, o teste foi aplicado em adultos. Três pessoas com enfisema pulmonar tiveram células-tronco retiradas da medula óssea e injetadas numa veia do braço. Os resultados mostraram que mais da metade das células rumou diretamente aos pulmões e os pacientes apresentaram melhoras de saúde. “O paciente passa a ter a possibilidade de usar as suas próprias células para se recuperar de uma doença, sem que haja rejeição alguma. Isso traz inúmeras chances de recuperação no tratamento de diversas patologias.
Medicamentos usando células-tronco: Já existem alguns medicamentos que usam as células-tronco em terapias celulares. O primeiro a ser aprovado para comercialização no mundo foi o Prochymal® (remestemcel-L), já aprovado no Canadá, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Japão e em processo de avaliação nos Estados Unidos. Ele tem potencial para ser usado no tratamento de algumas doenças, como doença de Crohn, infarto agudo do miocárdio, DPOC e diabetes, entre outras, com estudos ainda em fase inicial.
Reconstrução óssea em fissura labiopalatina: Cientistas do Hospital Sírio-Libanês (em São Paulo), em parceria com o Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, têm conduzido uma pesquisa em que usam células-tronco do dente de leite para reconstrução óssea em crianças com fissura labiopalatina (conhecida popularmente como lábio leporino). Quando a fissura compromete o osso na região alveolar e/ou palato (céu da boca), normalmente é preciso fazer um enxerto com o osso do quadril, o que causa dores no pós-operatório. No entanto, a pesquisa usa as células-tronco para estimular a renovação do osso no local. Além disso, eles estimulam essas células com aplicações de laser, o que torna o processo ainda mais rápido.
Entendimento dos transtornos do espectro autista: Pesquisas brasileiras também estudam os transtornos do espectro autista com o auxílio das células-tronco. Nesse caso, o intuito não é utilizá-las para tratamento em si, mas ajudar os especialistas a entenderem melhor como funcionam os neurônios dos autistas. Para tanto, eles fazem a reprogramação celular de células da polpa de dente ou células do sangue de pessoas com autismo, transformando-as novamente em células pluripotentes (células pluripotentes induzidas). Depois,essas células são induzidas a se tornarem neurônios. Com isso, é possível reproduzir exatamente como são os neurônios de crianças com e sem autismo.
Tratamento do diabetes tipo 1: Pesquisadores norte-americanos estão testando como usar as células-tronco para ajudarem o pâncreas a recuperar sua função de produzir insulina, habilidade perdida por pessoas com diabetes tipo 1. Para tanto, eles estão injetando células-tronco em cápsulas que são colocadas no pâncreas e desempenham as funções das células-beta desse órgão sem serem atacadas pelo sistema imunológico. Os testes já foram realizados com sucesso em camundongos e agora está sendo testado em humanos. Tratamento da degeneração macular: Estudos recentes conduzidos nos Estados Unidos têm tratado pacientes que haviam perdido a visão com a degeneração macular ou doença de Stargardt. Nele, os cientistas diferenciaram células-tronco em células do epitélio pigmentar da retina e as aplicaram nos pacientes, que apresentaram melhoras significativas, mesmo em casos mais avançados. Atualmente esse tratamento já se mostrou seguro e está em testes com grupos maiores de pacientes. Tratamento do câncer: Alguns estudos no Reino Unido têm buscado formas de transformar as células-tronco em potenciais destruidoras de tumores de câncer. Para tanto, cientistas ativam o gene TRAIL nessas células, o que as torna semelhantes às células imunes. Essas células acabam sendo atraídas pelos tumores e fazem com que as células tumorais "se suicidem”. Por enquanto essa terapia só foi estudada em ratos, mas conseguiu curar alguns deles completamente do câncer de pulmão. Criação de órgãos para transplante: Muitos cientistas estudam como criar órgãos inteiros, direcionando células-tronco para se diferenciarem formando tecidos para órgãos específicos. Se forem usadas células do próprio paciente, não há risco de rejeição deste novo órgão. No entanto, o desafio dessa linha de pesquisa é fazer com que as células se diferenciem para os diferentes tecidos que podem compor um mesmo órgão, já que eles são estruturas complexas.
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biologueiras-blog · 7 years
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Doenças
DOENÇAS JÁ TRATADAS • Leucemias • – Linfóide aguda • – Mielóide aguda • – Bifenotípica aguda • – Aguda indiferenciada • – Linfocítica crônica • – Mielóide crônica • – Mielóide crônica juvenil • – Mielomonocítica juvenil • Síndromes mielodisplásicas • – Anemia refratária • – Anemia refratária com sideroblastos em anel • – Anemia refratária com excesso de blastos • – Anemia refratária com excesso de blastos em transformação • – Leucemia mielomonocítica crônica • Linfomas • – Linfoma de Hodgkin • – Linfoma não Hodgkin (linfoma de Burkitt) • Transplantes para desordens hereditárias do sistema imunológico e outros órgãos • – Hipoplasia de cartilagem (HCC) • – Porfiria eritropoética • – Síndrome de Hermansky-Pudlak • – Síndrome de Pearson • – Síndrome de Shwachman-Diamond • – Mastocitose sistêmica • Transplantes para doenças metabólicas hereditárias • – Síndrome de Hurler • – Síndrome de Scheie • – Síndrome de Hunter • – Síndrome de Sanfilippo • – Síndrome de Morquio • – Síndrome de Maroteaux-Lamy • – Síndrome de Sly • – Mucolipidose II • – Adrenoleucodistrofia • – Doença de Krabbe • – Leucodistrofia metacromática • – Doença de Pelizaeus-Merzbacher • – Doença de Niemann-Pick • – Doença de Sandhoff • – Doença de Wolman • – Síndrome de Lesch-Nyhan • – Osteopetrose • Outras desordens da proliferação das células do sangue • – Anemia aplástica • – Anemia de Fanconi • – Anemia diseritropoética congênita • – Hemoglobinúria paroxística noturna • – Anemia falciforme • – Beta talassemia major • – Anemia de Blackfan-Diamond • – Aplasia pura eritróide • – Trombocitopenia amegacariocítica • – Tromboastenia de Glanzmann • – Imunodeficiência severa combinada com deficiência de adenosina de aminase – Imunodeficiência severa combinada associada ao cromossoma X • – Imunodeficiência severa combinada com ausência de células T e B– Imunodeficiência severa combinada com ausência de células T, células B normais • – Síndrome de Omenn • – Síndrome de Kostmann • – Mioelocatexia • – Ataxia-telangiectasia • – Síndrome do linfócito bare • – Imunodeficiência variável comum • – Síndrome de DiGeorge • – Linfohistiocitose hemofagocítica • – Deficiência da adesão do leucócito • – Desordens linfoproliferativas • – Desordens linfoproliferativas ligada ao cromossoma X • – Síndrome de Wiskott-Aldrich • – Mielofibrose aguda • – Metaplasia mielóide agnogênica • – Policitemia vera • – Trombocitose essencial • – Síndrome de Chediak-Higashi • – Doença granulomatosa crônica • – Deficiência de actina no neutrófilo • – Disgenesia reticular • – Mieloma múltiplo • – Leucemia de células plasmáticas • – Macroglobulinemia de Waldenstrom • Tumores sólidos sem origem do sangue ou sistema imunológico • – Neuroblastoma • – Meduloblastoma • – Retinoblastoma •
TERAPIAS EM ENSAIOS CLÍNICOS (PESQUISAS EM ANDAMENTO)
• Desordens neurológicas • – Autismo • – Paralisia cerebral • – Perda auditiva • – Encefalopatia hipóxico-isquêmica • – Lesão da coluna vertebral • Doenças autoimunes • – Esclerose lateral amiotrófica • – Doença de Crohn • – Diabetes tipo 1 • – Doença do enxerto contra hospedeiro • – Transplante de célula-tronco para doença renal • – Lupus • – Esclerose múltipla • – Artrite reumatóide • – Esclerodermia • Doenças cardiovasculares • – Cirurgia de peito aberto para várias cirurgias • – Síndrome hipoplásica do coração esquerdo • – Enxerto para crescimento vascular • – Isquemia límbica crítica • – Síndrome compartimental • – AVC isquêmico • – Doença isquêmica cardíaca • – Infarto do miocárdio • – Cardiomiopatia • Terapia gênica para desordens hereditárias • – Adrenoleucodistrofia • – Doença granolumatosa crônica • – Anemia de Fanconi • – HIV (AIDS) • – Leucodistrofia metacromática • – Imunodeficiência severa combinada • – Anemia falciforme • – Talassemia • – Síndrome de Wiskott-Aldrich • Ortopedia • – Reparo da fissura palatina alveolar • – Reparo da cartilagem do joelho • Estudos clínicos com célula-tronco do tecido do cordão • – Doença de Alzheimer • – Anemia aplástica • – Ataxia hereditária • – Autismo • – Cardiomiopatia • – Paralisia cerebral • – Diabetes tipo 1 • – Doença do enxerto contra hospedeiro • – Encefalopatia hipóxico-isquêmica • – Cirrose hepática • – Lupus • – Esclerose múltipla • – Artrite reumatoide • – Trauma da medula espinhal • – Traumatismo crânio-encefálic
Referência: cryopraxis.com.br/doencas-tratadas-com-celulas-tronco-do-sangue-de-cordao-umbilic..
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biologueiras-blog · 7 years
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Áreas da saúde em que as células tronco atuam:
· Câncer (reconstrução de tecidos e entendimento da divisão anormal de células). · Doenças Cardíacas (renovação do tecido). · Degeneração macular (reposição de células ou tecido da retina). · Diabetes (injeção de células produtoras de insulina). · Doenças autoimunes (reposição de células do sangue). · Doença pulmonar (crescimento de novo tecido). · Esclerose múltipla (reposição de células cerebrais). · Lesões na medula (reposição de células neurais). · Mal de Parkinson (reposição de células cerebrais). · Mal de Alzheimer (reposição das células cerebrais). · Osteoartrite (reconstrução do tecido) e Osteoporose (reposição de células).
Na estética Para proporcionar o rejuvenescimento cutâneo. Este tratamento utiliza a tecnologia das células-tronco. As células-tronco têm a capacidade de aumentar a quantidade de fibroblastos, que são células presentes na derme, e são responsáveis pela produção de colágeno e elastina. Desta forma, o tratamento com implante de fibroblastos possibilita o aumento também da produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico no organismo. Isso faz com que a pele fique mais firme, espessa e hidratada, combatendo, então, as rugas e a flacidez. As células-tronco podem ser encontradas na região do epitélio, no sistema nervoso e na medula óssea, porém, para utilização estética são usadas apenas as do epitélio. O tratamento utiliza células-tronco adultas retiradas do próprio paciente, que são, posteriormente, reprogramadas geneticamente em laboratório. O processo consiste na coleta da um fragmento de pele através de uma biópsia, tudo seguindo as normas da ANVISA. A retirada deve ser realizada preferencialmente de uma área do corpo que não tenha sido muito exposta ao sol, como o couro cabeludo da região atrás da cabeça. Este material é enviado ao laboratório, onde os fibroblastos são separados das outras células da pele e tratados com fatores de crescimento que estimulam a sua multiplicação. Depois de algumas semanas, os fibroblastos cultivados são acondicionados em seringas, prontas para aplicação.
A utilização de células-tronco pela medicina estética data de 1995. Os tratamentos que se utilizam desta tecnologia são o reparo dérmico e subcutâneo, preenchimento facial de rugas e linhas de expressão e melhoria na qualidade e flacidez da pele. No pré-operatório é necessário que o paciente realize uma pequena biópsia da pele ou retire 70 ml de gordura, para servir de matriz à retirada, isolamento e multiplicação dos fibroblastos. Cerca de 40 dias após a coleta do material, o laboratório enviará uma quantidade de biomaterial suficiente para realizar três aplicações. Como o procedimento é autólogo (do próprio paciente) o corpo não rejeita as células-tronco, de modo que o risco de rejeição ou alergias é praticamente inexistente, tornando-se um processo bastante seguro e eficaz.
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biologueiras-blog · 7 years
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Polêmica: Clones para salvar vidas
A criação de clones de embriões humanos para extrair células-tronco surge como esperança de tratamento para doenças como Parkinson, Alzheimer e diabetes. Mas também desperta o temor de que o método possa ser usado para a clonagem de indivíduos Um feito histórico divulgado na semana passada surpreendeu os cientistas no mundo todo. Pesquisadores do Centro de Terapia Celular da Universidade de Oregon (EUA) anunciaram ter conseguido clonar embriões humanos dos quais foi possível retirar células-tronco embrionárias, capazes de gerar qualquer tecido do organismo. “É um passo importante para o desenvolvimento da medicina regenerativa”, disse Shoukhrat Mitalipov, coordenador do trabalho. O artigo descrevendo o experimento foi publicado na revista científica “Cell”, uma das mais importantes da área. No meio científico, existem razões para o otimismo. Há dois tipos de células-tronco: as adultas e as embrionárias. As primeiras podem ser extraídas de várias partes do corpo, como a medula óssea. No entanto, não se transformam em todos os tecidos, ao contrário das embrionárias. Por isso, estas últimas são a principal esperança da medicina. Com elas poderão ser criadas terapias para doenças como Alzheimer e Parkinson, diabetes, cardíacas e ósseas. Elas serão usadas para substituir ou auxiliar o funcionamento de células atingidas por essas enfermidades e para a construção de órgãos inteiros. Investigações sobre sua eficácia estão sendo feitas no mundo. Até a divulgação da pesquisa americana, havia duas fontes de células-tronco embrionárias. Elas podem ser extraídas de embriões doados para pesquisa ou descartados pelas clínicas de reprodução assistida. Nesse caso, porém, os tecidos criados a partir delas apresentam o risco de ser rejeitados pelo receptor, já que não possuem o mesmo material genético. Em 2006, o pesquisador japonês Shinya Yamanaka criou um método segundo o qual é possível reprogramar células da pele para que adquiram as mesmas características de uma célula-tronco embrionária. A técnica lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina do ano passado. No Brasil, o procedimento já está sendo testado em animais, com sucesso. “Pela manipulação de quatro genes, conseguimos fazer essa reprogramação sem riscos”, explica o pesquisador Bruno Solano, do Centro de Biotecnologia do Hospital São Rafael, em Salvador.
Ética
O método de Yamanaka supera dois obstáculos: não há risco de rejeição, já que a célula usada é do próprio paciente, e não é necessário recorrer a embriões nem à clonagem. Por isso, há cientistas que acreditam ser esse o método que mais rapidamente chegará aos hospitais. “Nos próximos três anos, começaremos a ver os primeiros testes em humanos”, diz o pesquisador Ricardo Ribeiro dos Santos, da Fundação Oswaldo Cruz. “A pesquisa dos americanos tem sua importância, mas o uso de embriões é uma questão muito complicada”, ressalva. De fato, o trabalho esbarra em questões éticas. Há críticas em relação à criação de embriões apenas para deles extrair células-tronco. O experimento também reacendeu o temor de que a técnica da clonagem – semelhante à utilizada para criar a ovelha Dolly, em 1996 – possa ser um dia usada para clonar seres humanos. “A clonagem é um atentado à vida e à liberdade”, diz Hermes Rodrigues Nery, do Departamento de Bioética da PUC-RJ. “Não podemos criar um outro ser humano unicamente para nos servir.” Os cientistas asseguram, entretanto, que a técnica servirá somente para a criação de células-tronco embrionárias para serem aproveitadas com fins terapêuticos. “Nosso único objetivo é combater doenças”, defende Mitalipov. “A clonagem humana não é nosso foco, nem acreditamos que nossa pesquisa será usada para esse fim”, argumenta.
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biologueiras-blog · 7 years
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Curiosidades
Pele por demanda Outra área de pesquisa com células-tronco tem a ver com sua utilização para crescer “camadas” inteiras de epiderme em laboratório, apenas sem pelos ou glândulas sudoríparas. Esta “pele criada” pode ser utilizada como enxerto para pacientes com queimaduras graves. Alguns anos atrás, pesquisadores inventaram uma “pistola” que funciona usando células-tronco saudáveis da pele do próprio paciente, misturadas com uma solução que possibilita um efeito de spray. Esse spray ajuda a regenerar o local danificado. O dispositivo tratou com sucesso mais de uma dezena de vítimas de queimaduras. Outros estudos também conseguiram provar que células-tronco podem ajudar a recuperar a visão. A Universidade de Oxford (Reino Unido) usou o transplante de células estaminais em desenvolvimento nos olhos de ratos cegos, ajudando-os a formar novamente uma camada sensível à luz na retina e, portanto, enxergar de novo. Transplantes salvadores Nos últimos 20 anos, mais de 20.000 pacientes receberam transplantes de sangue do cordão umbilical, em sua maior parte para tratar distúrbios do sangue, como leucemia, em crianças. As terapias na área estão ficando cada vez melhores, e se provando cada vez mais eficazes. Há pouco tempo, pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) desenvolveram uma nova técnica para a obtenção de células-tronco a partir do próprio sangue dos pacientes. Consideradas uma das maiores promessas da medicina regenerativa, já que podem ser convertidas em qualquer tipo de célula existente no organismo, as células-tronco são potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes mellitus do tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas diversas, traumas na medula espinhal, etc. Elas são encontradas em células embrionárias, na placenta, no líquido amniótico, no cordão umbilical e em vários locais do corpo, como na medula óssea, no sangue e no fígado. No passado, as principais questões levantadas pela sua utilização se relacionavam com o fato de que algumas de suas fontes de obtenção (como embriões humanos) são consideradas controversas do ponto de vista ético. Também, como a fonte provém de outro organismo, o material obtido está sujeito à rejeição, de forma análoga ao que pode ocorrer com o transplante de órgãos. A nova técnica promete resolver ambas essas questões: além de possibilitar que células-tronco sejam obtidas diretamente do sangue do paciente, sem a necessidade da utilização de embriões humanos, diminui o risco de rejeição, já que o material vem do próprio organismo do beneficiado. O estudo de células-troncos em transplantes continua a todo vapor. A ideia é que, em poucos anos, a terapia celular seja amplamente utilizada como tratamento padrão nos hospitais de todo o mundo. https://hypescience.com/5-fatos-sobre-celulas-tronco/ Para doar http://redome.inca.gov.br/hemocentros/hemoba/
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