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Alegria por não ter postado mais nada aqui, e muita coisa mudou, e parte de mim cresceu desses textos, mas parte jamais vai crescer, e aí tá a beleza disso tudo
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Eu tenho um pouco de medo de falar tudo que tem na minha cabeça pra uma psicóloga, e ela me recomendar uma avaliação psiquiátrica.
Tomar remédio me é tão estranho, parece uma batalha perdida, parece uma falta de esperança. "Sua realidade é doente, faz seu cérebro não conseguir produzir as substâncias que deveria, vai ter que tomar remédio, afinal, não dá pra mudar o resto, então vamo botar essa cabeça pra funcionar nesse mundo desgraçado".
(considerando que não há uma pré disposição biológica pra esse defeito)
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Do mesmo jeito que se deve tomar cuidado pra não cair em um sistema de crenças (cristãs normalmente, o que acaba sendo fácil pra mim em alguns casos), deve-se também se manter fora do niilismo, sendo este o outro extremo que queremos evitar. Retirar totalmente o valor ou sentido da vida é equivalente ao oposto extremo de dar a nós um significado tão confortável (e possivelmente falso) como o cristão. Em ambos os sistemas há o conforto da certeza, de um lado a certeza do sim, do outro a certeza do nada, por conta dessa convicção plena, tais sistemas tornam-se menos confiáveis respectivamente.
*É claro que a questão cristã é um pouco maior que o que trago, quando levada pra uma certa construção da moral, e tudo mais. Mas aqui, me refiro apenas a questão de crenças metafísicas, mais associadas a algum valor inerente ao universo (incluindo a existência de Deus), e não as regras de convivência baseadas nesses tais valores cristãos dados.
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Se eu sonho, me entristeço Se eu deixo de sonhar, Me torno obsoleto, vazio ...Mas
A tristeza precisa ser ruim? Não é o sofrimento O que achamos que nos derruba Não é este que nos fortalece?
“Não sendo posta a prova Em situações de suposto desgaste De extremos e conflitos Nossa couraça não se robustece”
Ah, metáforas palpáveis Seriam realmente úteis? Para problemas mais internos Que suas próprias entranhas
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Antes de ir dormir, passei no quarto de minha mãe para dar boa noite. Depois do que aconteceu, passando a mão pelos cabelos dela, estes que começavam a branquear, começavam também a ser ressignificados, não ainda o suficiente para que eu mude meu jeito, mas o suficiente para eu perceber como o tempo tem passado, como as coisas tem mudado e eu tenho tentado desde muito tempo atrás a manter as coisas como são, coisas que na realidade são transitórias, coisas que sempre foram, e sempre serão efêmeras, não só para mim, mas para todos, e por elas mesmas.
Há coisas na vida que não posso controlar, você também não, ninguém pode. Especialmente o tempo. Pode-se até gerenciá-lo, mas tentar controlá-lo ou fugir dele, é uma receita perfeita para uma vida muito boa no início, para que, com o passar do tempo, e a percepção de sua passagem, o mundo a sua volta e sua própria consciência venham a tona em um processo de compreensão da realidade, fazendo-o pagar pelo tempo perdido interna e externamente.
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Cansaço
Sinto-me a me envenenar Aos poucos Como se o gosto ácido na boca Fosse ficando cada vez pior E um vácuo Crescente no peito.
Sinto uma toxidade ardente Nas relações mais próximas. As que deveria cultivar, Estou jogando sal
E sem ao menos procurar Algum outro refúgio, Me fecho Me nego E junto ao cansaço Reina a apatia
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Passion is a bittersweet intense sparkle of our ephemerality // Paixão é um agridoce lampejo intenso de nossa efemeridade
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Mais uma noite que fujo do sono Mais precisamente, que fujo do sonho
Seria isso causado pelo ceticismo? Que deixando de ser metodológico, Passa a ser Patológico... É algo presente, Mas não é o fator dominante
O abandono do mundo onírico Por desgosto? Não Por gosto demais.
A realização do desejo Em um plano irreal Só torna mais angustiante O despertar pela manhã
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De que vale o poder da Razão Sem o poder da Ação? De que vale o discernir Se continuas inerte?
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Inconsistência No que sinto No que falo Em minhas ações
Falsas promessas internas De desejos não concretizados E a falta de compromisso Consigo e com o resto Vai progredindo, pouco a pouco
Quando será a queda final?
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Algum dia o ser humano, no chamado "progresso tecnológico", matará a própria alma, começará a se mesurar em terabytes, e deixará de ir para Terabítia?
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Angústia
Caindo lentamente no escuro vazio Sem controle nenhum sobre si Apenas a mercê da gravidade Me afogando. Há consciência total Mas há escolha? Será que posso subir? Poderia simplesmente por querer Levitar e voltar a luz? Difícil com a âncora do ceticismo Segurando em mãos firmes Claramente posso soltá-la, Mas seguro fortemente Enquanto me afundo na escuridão
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As vezes sinto vontade De ser além do que já se foi antes E nem isso, algo novo é E pelo que alguns dizem é isso Que mantém o ser humano Em processo de desenvolvimento
É um sentimento de impotência Tão grande, pois nem sobre Minha vontade posso ser único, Especial. Mas de que importa ser especial? Senão apenas alimentar um ego, Inutilmente
Ah, a finitude humana. Tão besta, que quase não vale Algumas letras. Já me canso de pensar sobre. Algo tão ínfimo ao universo Que já me ira gastar o pensar E o tempo com isso
Bem, mas afinal de contas Com o que mais eu gasto Tempo? O que mais um homem pode Além de desperdiçá-lo com Tolices?
Veem aqui um ser Sem grandes vontades de viver Sem grandes sonhos E de baixa pulsão pela vida Paixão, talvez, mas não pulsão
Ah, a senciência mais a cognição! Seria bênção, maldição? Não houvesse a finitude Maldição seria, certamente
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I was blind She gave me all the signs But I was so blinded by the love I didn't realize I was losing her Oh, she got me by surprise How could I expect? I was blind How could I be such a fool?
We were such a team We both knew that Oh, how could I? How could I let this happen? It was so long time ago And I still let my mind wander In this dark place of my memories Repeatedly asking myself If I could do something different
Now the post midnight darkest hours Have a good reason to force me To stay away from my dreams So I keep my eyes open Distracting myself so I don't fall asleep Scared of dreaming of you
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